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sexta-feira, 17 de junho de 2016

Choque de delações podem enfraquecer credibilidade da Lava Jata; provocar choq será função atribuída a Sérgio Machado pelo PT?

Delação de Machado põe em xeque colaboração da Camargo Corrêa

Executivos correm risco de perder benefícios, se ficar comprovado que esconderam fatos

A Procuradoria-Geral da República poderá chamar alguns empreiteiros que fizeram delação premiada e nada disseram sobre o envolvimento das empresas administradas por eles com pagamentos de propinas citados pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Caso fique comprovado que eles mentiram ou omitiram informações relevantes para proteger determinados políticos, poderão perder em parte ou todos os benefícios obtidos a partir das delações.

O Ministério Público Federal deverá deliberar sobre o assunto antes de definir os pedidos de inquéritos que serão enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF) com base nas denúncias apresentadas por Machado. Na delação, ele citou os nomes da Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Odebrecht como empresas que desviaram dinheiro de contratos com a Transpetro para pagar propinas a políticos.

Entre os executivos que podem ser atingidos pela delação de Machado estão Dalton Avancini e Eduardo Leite, respectivamente ex-presidente e ex-vice-presidente da Camargo.

Em depoimentos ao Ministério Público Federal ainda na primeira fase da Operação Lava-Jato, Avancini e Leite reconheceram crimes atribuídos a eles pelos investigadores, e falaram sobre desvios na Eletronuclear e na usina de Belo Monte. Porém, deixaram de fora os dutos da propina da Transpetro.

Segundo Machado, a Camargo atendeu a vários pedidos dele para repassar dinheiro de origem ilegal para políticos, incluindo o senador Aécio Neves (PSDB-MG), a ex-ministra Ideli Salvatti (PT-SC) e o ex-deputado Cândido Vacarezza (PT-SP).  Machado disse que, a partir de transações intermediadas por ele, a Camargo repassou R$ 500 mil a Vacarezza em 2012 e R$ 500 mil a Ideli em 2010. Disse também que a Camargo contribuiu com R$ 350 mil para financiar o projeto de Aécio de eleger pelo menos 50 deputados nas eleições de 1998 e, com isso, garantir-lhe apoio a na Câmara. “A Camargo ajudava fortemente e sempre foi um grande doador nas campanhas tucanas”, disse Machado. Nas delações de Avancini e Leite não fariam referência aos fatos relatados por Machado.

MARCELO ODEBRECHT NEGOCIA DELAÇÃO
Em outro depoimento, Machado disse que a Lumina Resíduos, ligada à Odebrecht, pagou R$ 500 mil ao senador Valdir Raupp (PMDB) em 2012. O dinheiro também teria como origem contratos entre a empresa e a Transpetro. Machado ainda listou repasses da Queiroz Galvão e Galvão Engenharia para políticos de diversos partidos, a seu pedido. Na lista de Machado, a Queiroz Galvão surge como uma das maiores fontes de propinas a políticos.


Executivos da Queiroz Galvão já teriam iniciado negociação para um acordo de delação. Mas não está claro se houve avanço nessa negociação. O ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht e outros executivos da empresa estão em processo de delação.

Machado citou outras empresas com menos visibilidade na Lava-Jato, mas que agora podem ser levadas ao centro das investigações. Entre elas, está a JBS que, segundo o ex-presidente da Transpetro, teria repassado R$ 40 milhões ao PMDB, a partir de um pedido do PT.
A revisão de eventuais delações não seria uma novidade na Lava-Jato. O lobista Júlio Camargo precisou refazer depoimentos para detalhar pagamento de propina ao deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Num primeiro momento, Camargo confessou a prática de vários crimes, mas nada disse sobre Cunha. Quando foi descoberta a omissão, ele voltou a depor e detalhou repasses que resultaram na abertura de processo e afastamento de Cunha da presidência da Câmara.

Fonte: O Globo


terça-feira, 23 de junho de 2015

OEA escolhe Ideli Salvatti, abortista convicta, para secretaria de Direitos Humanos

Professor lamenta escolha da Organização dos Estados Americanos

Abortista, Ideli Salvatti é escolhida secretária de direitos humanos da OEA
Abortista é escolhida secretária de direitos humanos
Ex-ministra da Pesca do governo Dilma, a brasileira Ideli Salvatti foi escolhida titular da recém-criada Secretaria de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). Ideli é conhecida por sua defesa pública da legalização o aborto.

A informação da criação da pasta e da escolha da abortista como titular confirmada durante a 45ª Assembleia Geral da entidade em Washington, EUA.

 Os grupos pró-vida presentes interpretaram a escolha como uma sinalização do que está por vir. “A ex-ministra nunca escondeu sua posição em defesa do aborto. Na condição de secretária de Direitos Humanos da OEA, Ideli certamente favorecerá a agenda de grupos abortistas que não representam a população brasileira, majoritariamente pró-vida” observou o professor Felipe Nery, presidente do Observatório Interamericano de Biopolítica.

O professor Felipe participou do evento em Washington com outros representantes da referida entidade, que se dedica a promover a defesa da vida e da família natural. “É lamentável que os brasileiros e os latino-americanos sejam representados por alguém que fará avançar a agenda do aborto, pois a maioria da população do Brasil e América Latina é pela vida”, completou.

Foro de São Paulo

A Assembleia Geral da OEA contou com várias mesas de discussão, cada qual abordando um eixo temático: democracia, direitos humanos, desenvolvimento, e seguridade.  Em cada uma delas, os grupos pró-vida expuseram questões delicadas do panorama político.  Na mesa que abrigou a discussão sobre democracia, por exemplo, os líderes das organizações pró-família levantaram a questão da corrupção e legitimidade das eleições na América Latina, assim como a ingerência do Foro de São Paulo no processo eleitoral.

A mesa que discutiu os direitos humanos foi marcada por um dissenso: os grupos pró-família entendem qualquer tratado sobre o tema deve ser ratificado, antes, pelas casas legislativas, em respeito ao princípio de soberania nacional;  

os grupos anti-família, contudo, queriam a aprovação de tratados sem ratificação, ignorando a soberania dos países da OEA.

Abortistas desacatam regulamento

Os grupos pró-vida também testemunharam um líder do movimento abortista em flagrante desrespeito aos regulamentos da OEA durante a Assembleia Geral.  “Foi um ato claramente antidemocrático: ele entregou seu crachá para um terceiro, tomou seu lugar na Assembleia da OEA, sem passar pelo devido processo de acreditação e documentação, um processo longo que é exigido da entidade civil que cada um representa”, disse a professora Fernanda Takitani, que também participou do Observatório da Biopolítica.
 
“É um fato que mostra que os líderes do movimento abortista não se importam com os processos legais, com as normas e regulamentos dentro e fora da OEA e usam de todos os mecanismos para ganhar força”, concluiu.
http://noticias.gospelprime.com.br/abortista-ideli-salvatti-direitos-humanos-oea/


terça-feira, 7 de abril de 2015

Cuidado com as orientações do Humaniza Redes – serviço inventado pela Dilma, cujo desgoverno tentou divulgar nas escolas o imoral “kit gay”



Programa do governo federal lançado hoje inclui campanha educativa online e nas escolas e canal direito para denúncias de crimes na web
[indiscutível que o acesso indiscriminado de crianças e adolescentes à internet pode ocasionar sérios danos aos mesmos.
Mas, podemos confiar no controle mantido por um governo que tentou – Dilma só recuou por medo de perder votos – distribuir gratuitamente, nas escolhas de alfabetização e primeiro grau o imoral ‘kit gay’?
Podemos confiar em um governo cuja ‘secretaria de direitos humanos’ publicou resolução autorizando crianças e adolescentes optarem por usar o banheiro que julgue conveniente? A imoral resolução permite que uma criança nascida do sexo masculino, com todos os ‘documentos’ inerentes àquele sexo, entre no banheiro das mulheres (utilizado por crianças e mocinhas do sexo feminino), abra a braguilha, “saque” seu órgão genital e urine na vista das legítimas usuárias do banheiro. (clique aqui e veja vídeo sobre o assunto).
Podemos confiar em um governo que defende a manutenção da maioridade penal em 18 anos (permitindo que milhares de marginais ‘di menor’ cometam crimes e permaneçam impunes) e ao mesmo tempo libera que crianças e adolescentes, sexo masculino e feminino, possam decidir – sem sequer consultar os pais – sobre qual sexo querem “ser/ter”  nas escolas?]

A presidente Dilma Rousseff reconheceu que as redes sociais têm sido usadas como “palco” para publicações de mensagens de discriminação e preconceito e defendeu que haja tolerância e respeito entre os usuários. "Escondidas no anonimato que as redes sociais permitem ou o distanciamento que promovem algumas pessoas se sentem à vontade para expressar todo tipo de agressão e mentiras, de ferir a honra e a dignidade de outras pessoas”, afirmou durante o lançamento do Pacto Nacional de Enfrentamento às Violações de Direitos Humanos na Internet, o Humaniza Redes.

(...)

ATUALIZANDO: IDELI SALVATTI está desempregada.

O Pacto Nacional de Enfrentamento às Violações de Direitos Humanos na Internet é composto por três eixos de atuação: prevenção, recebimento de denúncias e educação. Além do portal de denúncias, será feita uma campanha em que serão divulgadas dicas de segurança aos usuários de internet. Somado a isso, a Secretaria de Direitos Humanos e o Ministério da Educação assinaram uma portaria interministerial com o objetivo de elaborar e fornecer material educativo para a rede de ensino, de forma a difundir boas práticas para a prevenção de violações de direitos humanos na web. [o grave é que a ‘secretaria de direitos humanos’  tem um conceito bem bizarro do que é proteger crianças dos males da internet.
Imaginem do que é capaz na real, no presencial, um órgão capaz de lançar uma resolução da natureza da mostradaneste vídeo] 

De acordo com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, se faz necessário proteger os brasileiros dos riscos no mundo online, uma vez que hoje é “inimaginável viver sem internet”. De acordo com ela, o Brasil é o 3º país no uso da rede e 51% da população tem acesso à web, mas ainda há lacunas na segurança, especialmente para crianças e adolescentes. "Construir esse grande Pacto Nacional de Enfrentamento às Violações de Direitos Humanos na internet é inovação, é ousadia", afirmou.

A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Direitos Humanos,
[os comentários acima tornam dispensável maiores apresentações sobre a moralidade e respeito da SDH] junto com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a Secretaria de Políticas para as Mulheres, [a ministra chefe da ‘secretaria de políticas para as mulheres’ é a Eleonora Menicucci, mais conhecida como ‘avó do aborto’, se orgulha dos abortos que praticou em si mesma, e tem ampla experiência em ministrar cursos de auto aborto em diversos países da América Latina.] o Ministério da Justiça, o Ministério da Educação, [o Ministério da Educação tentou distribuir nas escolas de primeiro grau o imundo kit gay e só desistiu da ideia pelo medo da Dilma de perder votos, devido o combate sem tréguas movido por pessoas do BEM e que ainda defendem a família, a moral, os bons costumes, especialmente entre as crianças.
Deve ser destacado entre os que combateram o famigerado kit gay o deputado federal Jair Bolsonaro.] o Ministério das Comunicações. Empresas provedoras de serviços online, como Google, Facebook e Twitter também apoiam a ação.



sábado, 10 de janeiro de 2015

Dilma, a ignorante e as primeiras trombadas do segundo mandato

As primeiras trombadas

Primeiros dias do segundo governo de Dilma Rousseff são marcados pela falta de sintonia entre integrantes do primeiro escalão

Os sorrisos e as gentilezas entre a equipe ministerial do segundo mandato de Dilma Rousseff só duraram o tempo da foto oficial do dia 1º de janeiro. Na primeira semana de trabalho, os ministros chamaram mais a atenção por brigas e divergências internas do que pela pauta de ações do novo governo. A falta de sintonia expôs o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, a um episódio constrangedor. No dia seguinte à posse, Barbosa havia convocado uma coletiva de imprensa para relatar temas próprios de sua área, entre eles, a definição da regra de correção do salário mínimo. É o Planejamento que elabora o Orçamento da União e o envia ao Congresso. Portanto, qualquer nova norma de reajuste do mínimo, em tese, deveria ser definida pelo ministro. Respondendo a um questionamento sobre a possibilidade de o governo alterar, em 2016, a lei que rege a atualização do salário, o ministro adiantou: “Nós vamos propor uma nova regra para 2016 a 2019 ao Congresso Nacional nos próximos meses.”

DISSONÂNCIA - O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, foi desmentido
por Dilma depois de antecipar a nova regra para correção do salário mínimo
Barbosa, é sabido que a presidente prefere usar o dedo médio

A resposta foi interpretada como uma ameaça à conjuntura política. O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, interrompeu as férias da presidente na Base Naval de Aratu, na Bahia, e a alertou do incidente. Interpelado pela presidente, Barbosa teve que se desmentir. “A regra atual ainda vale para 2015, acabou de ser editado decreto com base na regra atual.” A desautorização obedeceu a uma leitura política. Dilma e Mercadante entendem que Nelson Barbosa antecipou um debate polêmico de maneira desnecessária. O tema espinhoso, no entanto, não poderá ser ignorado em 2015. A lei do reajuste do salário mínimo só vale até dezembro e o governo terá que enviar, até agosto, um projeto para o Congresso propondo a nova regra que valerá em janeiro de 2016. A intervenção de Dilma aliviou possível mobilização das centrais sindicais contra o governo logo no início do ano, mas a imagem de Barbosa junto às entidades ficou enfraquecida. “Ele é gestor de política pública, quem manda é a presidente”, afirmou Canindé Pegado, secretário da União Geral dos Trabalhadores (UGT).


O episódio parece ter insuflado o resto da equipe. Os novos ministros da Agricultura, Kátia Abreu, e do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, resolveram imprimir um tom ideológico ao discorrerem sobre as políticas e os objetivos de suas áreas e acabaram invadindo as atribuições da pasta coirmã. Estabeleceu-se a confusão. Os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário são órgãos com objetivos distintos. Um representa o setor produtivo. O outro trata da função social da terra. Em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, Kátia afirmou que o País não precisaria aprimorar políticas de distribuição de terras, ação que caberia ao Desenvolvimento Agrário de Patrus. “A reforma agrária tem de ser pontual, para os vocacionados. Latifúndio não existe mais.” A declaração despertou a fúria de representantes dos movimentos dos trabalhadores sem terra e, claro, de Patrus. O ministro não se esquivou do embate. Retrucou que o País usa os módulos rurais como unidade de medida para verificar o tamanho das propriedades. Em seguida, apoiou-se no conceito de função social da terra para defender a importância da reforma agrária. “Não basta derrubar a cerca do latifúndio, é preciso derrubar as cercas que nos limitam a uma visão individualista e excludente do processo social.”

A colisão frontal entre Kátia e Patrus se assemelha aos entrechoques verificados entre a Frente Parlamentar da Agricultura e os defensores da reforma agrária no Congresso. Mas os ministros, em tese, deveriam fazer parte de um mesmo projeto. Afinal, integram o mesmo governo. A reação desafinada indica que os próximos quatro anos de administração terão que passar pelo divã antes de os administradores construírem, juntos ou não, soluções para avançar na resolução dos problemas.

O loteamento de cargos entre partidos muitas vezes dotados de ideais distintos é uma das explicações para a composição de uma equipe de governo em permanente dissonância. Mas não é a única. Logo ao assumir o Turismo, Juca Ferreira, do PT, teve de justificar a aliados o motivo de sua antecessora, a senadora Marta Suplicy, do mesmo partido que o seu, ter feito críticas tão agressivas à sua indicação. Marta havia usado as redes sociais para censurar a escolha de Juca para o ministério que comandou de setembro de 2012 a novembro de 2014. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, também foi alvo de fogo amigo. A setorial de Direitos Humanos do PT rejeitou a recondução de Ideli ao cargo. As críticas foram feitas em carta aberta. “O governo Dilma está sendo atacado por colocar ministros completamente estranhos às suas pastas. Manter a atual ministra na pasta de Direitos Humanos é corroborar com isso. Colocar alguém não caracterizado com a militância em Direitos Humanos fez com que nenhuma política específica da pasta avançasse”, criticou a nota. Após tirar cinco dias de descanso na Base Naval de Aratu (BA), a presidente Dilma Rousseff retornou na terça-feira 6 irritada com os desencontros dos primeiros dias de governo. Aos ministros, transmitiu a ordem: as discussões entre integrantes do primeiro escalão devem ser travadas no âmbito do governo, de forma alguma publicamente. Tem razão, a presidente. Só que o exemplo precisa vir de cima.

Montagem sobre fotos de: Adriano Machado/Ag.Istoé; Sergio Lima/folhapress Fotos: Adrano Kakazu/Ag.Senado; Moacyr Lopes Junior/Folhapress 

Fonte: Revista IstoÉ