Saber quando agir é
tão ou mais importante do que a ação em si. Identificar a hora certa, o onde e
o quando são fundamentais para que tenhamos sucesso. Seu erro, por outro lado,
é a garantia quase certa da derrota. Na arte da guerra, isso fica ainda mais
claro.
A história está repleta de
exemplos do quão importante foi a escolha da hora da ação. Da Batalha de Kadesh à eliminação de Bin Laden
podemos encontrar, ao longo da história, os sucessos e fracassos que a escolha
do momento determinou a povos, exércitos, nações ou mesmo civilizações
inteiras. Tão ou mais importante que o “como fazer” é o “quando e onde fazer”.
E hoje, estamos em um desses momentos.
O cenário que se desenha desde
pelo menos dez anos atrás, nos conduz para que cheguemos a uma reunião de
características que possibilitam, a um bom estrategista, a escolha do local e
da hora da ação. O cenário hoje é o seguinte: elevada tensão no Oriente Médio,
notadamente nos países islâmicos. Crise econômica europeia e a consolidação do
poder político dos partidos de esquerda no continente. Degradação moral no
ocidente, causada pela estratégia socialista, com o enfraquecimento do
cristianismo. Enfraquecimento do poderio dos EUA, cujo presidente é simpático
ao islamismo e adota a política da não intervenção.
Esses fatores nos levam a algumas
conclusões: as tensões no Oriente Médio faz com que ocorram deslocamentos de
grande contingente populacional das áreas afetadas. A crise europeia faz com
que a procura por mão de obra mais barata aumente, a fim de que se diminuam os
custos. Por consequência, a Europa busca nos imigrantes a solução para o
problema da mão de obra. É precisamente o que estão fazendo países como a
Alemanha, o Reino Unido, a França e os países nórdicos.
A crise moral do Ocidente e o
enfraquecimento do cristianismo faz com que setores da sociedade busquem a
retomada da moralidade europeia através de aliados improváveis como o Islã ou a
Rússia de Putin. A esquerda, internacionalista, busca incentivar a vinda de
imigrantes dando-lhes polpudos incentivos estatais, tolerância religiosa e a
possibilidade de que obtenham total cidadania. Enquanto isso, os EUA diminuem
seus esforços no combate ao terrorismo islâmico.
Em suma, o Ocidente jamais passou
por um momento tão vulnerável como agora. Em nenhum outro momento da história
tantos fatores se uniram para que seja justificada a ocorrência de um processo
de migração que pode vir a ser o maior da História. Em nenhum outro momento o
islamismo teve a oportunidade de entrar no seio do cristianismo e destruí-lo.
Porque é isso o que vai acontecer. Aliás, já está acontecendo.
No Reino Unido, França, Itália e
Alemanha, por exemplo, são inúmeros os protestos de muçulmanos contra a atuação
da polícia e contra as leis desses Estados por não seguirem a Sharia. Cristãos
são hostilizados de todas as formas e há verdadeiros enclaves teocráticos
islâmicos no território europeu. Em breve, com sua taxa de natalidade muito
maior do que a dos nativos europeus, o continente será parte do Califado. A
imigração em massa apenas acelerará o processo.
Estamos, enfim, no momento ideal
para que a Europa seja tomada de assalto pelo islamismo. A inércia dos EUA, a
eficiência da esquerda em destruir as identidades nacionais e o fanatismo
religioso dos muçulmanos selará o seu destino. Para o islã, o momento do ataque
é ideal. E este ataque está ocorrendo sem o disparo de um único tiro entre
forças armadas europeias e islâmicas.
Resta esperarmos pela reação do
Ocidente a essa verdadeira invasão bárbara que ocorre em pleno século XXI...
Mas parece que, quando e se ela acontecer, o momento terá sido perdido.