Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Jamaica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jamaica. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

OMS espera até 4 milhões de casos de Zika nas Américas; 1,5 milhão no Brasil



Segundo o órgão, o vírus se propaga de maneira explosiva no continente
A Organização Mundial da Saúde afirmou nesta quinta-feira (28) que o número de infectados pelo Zika vírus nas Américas pode ficar entre 3 milhões e 4 milhões, incluindo 1,5 milhão no Brasil. Segundo o órgão, o vírus se propaga de maneira explosiva no continente.

O temor da OMS se deve à rápida propagação da doença, segundo Marcos Espinal, chefe de doenças transmissíveis e saúde sanitária do escritório regional da organização nas Américas. "O vírus foi detectado ano passado na região das Américas, onde se propaga de maneira explosiva", afirmou a diretora da OMS, Margaret Chan, durante uma reunião de informações para os Estados-membros da OMS em Genebra. "Atualmente, casos foram notificados em 23 países e territórios na região. O nível de alerta é extremamente alto", acrescentou.

Frente à gravidade da situação, Chan decidiu convocar um comitê de emergência em 1º de fevereiro. Os especialistas vão decidir se a epidemia constitui "uma urgência de saúde pública de nível internacional", informou a OMS em comunicado.  A organização está particularmente preocupada com "uma potencial disseminação internacional".

A OMS também teme uma "associação provável da infecção com má formação congênita e síndromes neurológicas", mas também "a falta de imunidade entre a população nas regiões infectadas" e a "falta de vacinas, tratamentos específicos e testes de diagnóstico rápidos".

Segundo Chan, "a situação decorrente do El Niño (fenômeno climático particularmente poderoso desde 2015) deve fazer aumentar o número de mosquitos este ano".  Como a dengue e o chikungunya, o Zika, cujo nome vem de uma floresta de Uganda onde foi identificado pela primeira vez, em 1947, é transmitido através da picada do mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus (mosquito tigre).

Na América Latina, o país mais afetado pelo Zika é o Brasil.  Apesar de a ligação causal direta entre o vírus e complicações - como microcefalia - ainda não ter sido estabelecida, Colômbia, El Salvador, Equador, Brasil e Jamaica recomendam que as mulheres não engravidem neste momento.

Fonte: AFP


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

19 das 50 cidades mais violentas do mundo são brasileiras

A violência epidêmica está em disparada galopante. Isso ocorre desde 1980, quando tínhamos 11 mortos para cada 100 mil pessoas; em 2012, pulamos para 29 para cada 100 mil habitantes. Tanto os governantes (perdidos na corrupção endêmica, de que a Petrobras e o metrô de SP são repugnantes exemplos) como outras lideranças nacionais (com raras exceções, topeiras ideológicos de esquerda ou de direita, liberal ou conservador, que não conseguem enxergar nada além das suas contas bancárias), incluindo-se também a sociedade civil (insolidária e fortemente ignorante: ¾ são analfabetos funcionais), continuam com os olhos tapados para a cruenta realidade (que vem provocando êxodos imensos em vários bairros periféricos dos grandes centros urbanos). De uma peste leprosa (violência epidêmica) não se pode esperar boa coisa. A paciência do povo tem limite (ainda que se trate de um povo amedrontado, conformista e acovardado pelo ambiente hostil). Povo que parece estar se acostumando com a violência, como se fosse uma lei da natureza.

Em 2011, tínhamos 14 das 50 cidades mais violentas do planeta; esse número subiu para 15 em 2012 e 16 em 2013 (Maceió, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Salvador, Vitória, São Luís, Belém, Campina Grande, Goiânia, Cuiabá, Manaus, Recife, Macapá, Belo Horizonte e Aracaju). Em 2014 chegamos a 19 (por ordem crescente de homicídios): João Pessoa, Maceió, Fortaleza, São Luís, Natal, Vitória, Cuiabá, Salvador, Belém, Teresina, Goiânia, Recife, Campina Grande, Manaus, Porto Alegre, Aracaju, Belo Horizonte, Curitiba e Macapá. João Pessoa, agora, das grandes, é a cidade mais violenta do país. Como se vê, o termômetro da violência no Brasil e na América Latina está aumentando (conforme os números apresentados pela Organização da Sociedade Civil mexicana, chamada Consejo Ciudadano para la Seguridad Pública y la Justicia Penal, que divulgou, em janeiro de 2015, o ranking das 50 cidades mais violentas do planeta - cidades com mais de 300 mil habitantes).
 
A cidade hondurenha de San Pedro Sula ocupa, pelo quarto ano consecutivo, o primeiro lugar no ranking com taxa de 171,2 homicídios por cada grupo de 100 mil habitantes. Atrás dela, assim como em 2013, vêm Caracas (Venezuela) e Acapulco (México), com taxas de 115,98 e 104,16 homicídios por cada 100 mil habitantes, respectivamente. Em seguida aparece a primeira cidade brasileira (João Pessoa, com 79 assassinatos para cada 100 mil pessoas). Eis o ranking:
Saíram da lista de 2014 a seguintes cidades que apareciam em 2013: Santa Maria (Colômbia), San Juan (Puerto Rico), Maracaibo (Venezuela) e Puerto Príncipe (Haiti). Em contrapartida, entraram mais três cidades brasileiras: Teresina, Porto Alegre e Curitiba. A diminuição mais significativa (de 2013 para 2014) ocorreu na cidade mexicana de Torreón (uma redução de 49%, passando de 54,24 em 2013 para 27,81 em 2014). Os aumentos mais expressivos ocorreram na cidade norte-americana de St. Louis (46,27%) e na cidade salvadorenha de San Salvador (36,79%).

Das 50 cidades do ranking, 19 estão no Brasil (campeão mundial nesse item), 10 no México, 5 na Colômbia, 4 na Venezuela, 4 nos Estados Unidos, 3 na África do Sul e 2 em Honduras. Com uma cidade temos El Salvador, Guatemala e Jamaica. A grande maioria das 50 conglomerados urbanos mais violentos do planeta está no continente americano (47 cidades), particularmente na América Latina (43 cidades). Recorde-se que a América Latina foi colonizada pelos espanhois e portugueses dos séculos XVI-XVIII, dois povos (então) extremamente violentos (ambos saídos das guerras contra os mouros), corruptos, violadores sexuais, pouco afeitos ao trabalho, extrativistas, fiscalistas, patrimonialistas, teocráticos e autoritários-patriarcais.

Ler a íntegra, clique aqui