Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
O presidente Jair Bolsonaro concedeuum aumento salarial de mais de 33% ao piso nacional dos professores, em acordo com o que diz a Lei do Piso, de 2008, que determina um reajuste anual com base nos critérios do Fundeb. Mas os prefeitos não gostaram. A Confederação Nacional dos Municípios disse que isso vai acrescentar R$ 35 bilhões à folha de pagamento. Só que isso não é gasto. Isso é o maior investimento que uma nação pode fazer com seu povo: ensino.
E olha que esse aumento de 33% é pouquíssimo ainda. O piso dos professores passará a ser de R$ 3.845, uma vergonha!
Um país que paga um salário mínimo desse ao professor está condenando o seu futuro.
Uma
que tem que estimular as pessoas a serem professores e a se formarem
muito bem. Tem que investir na formação e na atualização dos
professores, para que eles possam dar boas aulas sobre letras, números e
ciências.
Rosa Weber derruba pensão vitalícia Parece
que ninguém tira férias no Supremo Tribunal Federal (STF), todo mundo
trabalha nas férias. A ministra Rosa Weber, por exemplo, atendeu a um
pedido do governo do Maranhão para extinguir a pensão vitalícia dos ex-governadores Edson Lobão e José Reinaldo.Isso está por toda parte. Ex-governador
fica ganhando aposentadoria mesmo tendo trabalhado só quatro anos. Isso
não é emprego para ter aposentadoria, mas aqui no Brasil é assim.
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), por exemplo, está na Guatemala para a posse da nova presidente daquele país e aí vai toda uma assessoria junto.
E somos nós que estamos pagando essa conta, é dinheiro dos nossos
impostos. E tanta gente agora vai pagar dia 31 o , principalmente,
pessoa jurídica, e não é pouco.
É mania do brasileiro, todo mundo mamando. Na Lei Rouanet, na Petrobras, pegando cargo de conselheiro de estatal... Um dia muda! Pouco
a pouco, mas tem que mudar. A gente tem que pegar o dinheiro do imposto
para a saúde, educação, segurança pública, infraestrutura, para
estimular o crescimento e enriquecer os brasileiros.
Estudo de remédios contra Covid nos EUA Nos Estados Unidos, um grupo de hospitais está começando uma pesquisa e aceitando voluntários, acham que vai começar com cerca de 15 mil voluntários. Eles irão testar para o tratamento da Covid-19 remédios aprovados pela FDA, que é a Anvisa de lá.
É
um remédio contra asma, outro contra depressão e outro contra
parasitas,esse último um remédio muito popular aqui no Brasil. Para o
teste, a pessoa tem que estar com Covid, ter mais de 30 anos, ser
voluntário e ficar em observação durante 90 dias. Depois disso eles vão
levantar os resultados.
Aqui, no Brasil, fica no
disse-que-disse, no dogma, nas questões de fé, naquelas histórias que o
relator da CPI que quer investigar sobre Covid, na hora que vem dois
estudiosos para falar sobre o tratamento, ele se retira, não quer ouvir.
Porque aqui não está se tratando cientificamente o assunto, essa é a
questão.
Como se fosse uma questão de fé, de religião, e não uma questão
puramente racional.
[Nossa opinião e algumas perguntas: sobre a vacina contra a covid-19 até que esse vale não vale, mata não mata, é aceitável.
Transformar em dogma é um absurdo.
As primeiras imunizações ocorrem em dezembro/2020, salvo engano, no Reino Unido. A dúvida é: qual o percentual daqueles vacinados (vamos considerar os imunizados nos primeiros 30 dias ) que contraíram a covid-19, após receberem a primeira dose?
Quantos sobreviveram e quantos morreram vitimados pela covid-19?
Existe algum estudo que possa apontar o grau de imunização, daqueles felizardos, após seis meses da primeira dose?
O desagradável é que nada que os especialistas produzem é digno de nota, visto que o que hoje apresentam como a mãe de todas as verdades, amanhã se transforma em a mãe de todas as mentiras.
Agora complicado de entender é ser proibido, nos parece ser tipificado até como crime hediondo, levantar dúvidas sobre a real segurança das urnas eletrônicas.
Outra coisa estranha é que se a ministra Weber extinguiu pensão vitalícia de ex-governadores - que certamente foram concedidas com base em legislação (o fez, com amparo legal).
Por ser uma prática que, como bem diz o articulista, ocorre em toda parte, algo em âmbito nacional, e por cada estado ter uma lei específica para o caso, é de se pensar, até mesmo caso de exame obrigatório, que todas essas leis sejam contestadas e se erradas, tenham sua inconstitucionalidade declarada e extintas = afinal, por óbvio, temos uma única Constituição Federal para todo o Brasil.]
Em seu primeiro discurso como vice-presidente, Kamala Harris disse ao povo da Guatemala o que estava inserido nas políticas tão criticadas de Trump: 'Não venham para os EUA'
Em novembro do ano passado, logo após as eleições presidenciais norte-americanas, publiquei um artigo aqui na Oestemostrando quem era, de fato, a vice de Joe Biden. Kamala Harris, uma velha conhecida dos californianos, foi procuradora-geral da Califórnia e, mais tarde, senadora pelo Estado.
No caminho da histórica eleição de 2020, um pleito confuso e ainda com muitas perguntas sem resposta, ficou nítido que o único objetivo dos democratas era o poder da Casa Branca. Sem políticas nem propostas, o jeito foi esconder o candidato no porão e maquiar, de forma hollywoodiana, a vazia candidata a vice, que pelo menos atendia ao politicamente correto: mulher, negra, asiática, filha de imigrantes…, mas que carregava também um defeito difícil de ser escondido por muito tempo, a incompetência.
Diante de um crescimento significativo de votos de latinos no Partido Republicano desde a eleição de Donald Trump, em 2016, a mensagem da campanha presidencial dos democratas aos imigrantes ilegais, seguida logo após por uma ordem executiva do presidente eleito Joe Biden, sempre foi clara: as políticas de fronteira do ex-presidente Donald Trump seriam suspensas, a construção do muro entre o México e os Estados Unidos interrompida e a concessão de green cards a imigrantes ilegais expandida. Esse movimento gerou uma enxurrada desenfreada de imigrantes ilegais da América Central na fronteira e o país enfrenta hoje uma das maiores crises humanitárias e sanitárias de sua história.
Depois de passar a campanha presidencial escondido e ainda sem dar uma única entrevista coletiva aberta, Joe Biden decidiu colocar sua vice, Kamala Harris, à frente da crise migratória na fronteira sul. E o que era óbvio para milhões de californianos tornou-se evidente até para eleitores democratas. A cor de sua pele, sua etnia ou sua condição como mulher não lhe dão automaticamente a capacidade de liderar ou governar.
Há dois anos, ainda durante as primárias presidenciais democratas, Kamala Harris fez uma aparição no canal CNN para explicar sua posição na disputa. Naquele momento, ela havia acabado de ser humilhada em um debate por Tulsi Gabbard, outra candidata nas primárias, que expôs toda a incompetência da concorrente em sua vida pública na Califórnia. Harris tentava explicar o que havia acontecido, dizendo que era normal o embate porque ela era uma candidata de “primeira linha”.
Para quem acompanhou todo o processo eleitoral desde as primárias democratas, não foi difícil perceber que Kamala Harris nunca foi isso. Nem mesmo no dia em que realmente anunciou sua candidatura. No papel, ela parecia uma concorrente séria, era senadora pelo maior Estado do país, ex-procuradora com apoio quase universal entre os repórteres militantes de uma mídia que se tornou uma espécie de assessoria de imprensa do Partido Democrata. Por algum tempo, a receita enganou muita gente e parecia que o plano daria certo. O problema nunca foi a mídia de pompom, mas os eleitores reais que sempre a consideraram detestável e inepta. Quanto mais Kamala eles viam, mais enojados ficavam.
A incapacidade política e diplomática de Harris gerou críticas até dentro do próprio partido
Para se ter ideia da repulsa que Harris despertava, em dezembro de 2019 ela estava perdendo em seu próprio Estado nas primárias democratas para o quase desconhecido Andrew Yang. Numa pesquisa do partido, a maioria dos democratas da Califórnia disse que queria que ela desistisse da corrida. Harris estava sendo esmagada até mesmo no pequeno Estado de Iowa, onde ela gastou praticamente todo o dinheiro arrecadado para a campanha. É surpreendente que, mesmo para a política, um meio famoso por recompensar a falsidade, Kamala Harris seja falsa demais para vencer.
Sua sorte é que, no atual raso e árido cenário político, pouco se discute sobre propostas, ideias ou soluções. No culto à cor da pele, ao gênero, à etnia, à sexualidade, e a toda a parafernália do politicamente correto, o que menos conta é a capacidade de governar. E Kamala, por preencher o checklist dos sinalizadores de virtude, foi a escolhida para ser o poste do poste da China. Sua primeira tarefa? A histórica crise migratória na fronteira sul. O que poderia dar errado? Tudo.
Harris fez sua primeira visita estrangeira à Guatemala e ao México nesta semana para abordar as “causas profundas” da migração da América Central para os Estados Unidos. Em seu primeiro discurso como vice-presidente, ela disse ao povo da Guatemala, sem rodeios, o que estava inserido nas políticas tão criticadas de Donald Trump: “Não venham para os EUA”, afirmou, antes da reiteração. “Não venham para os Estados Unidos. Os Estados Unidos continuarão a fazer cumprir nossas leis e a proteger nossa fronteira. Se vier para a nossa fronteira, você será mandado de volta.”Harris nazista, fascista, taxista, sambista, eletricista.
Biden, aparentemente, enviou Harris para “liderar esforços com o México e o Triângulo Norte com os países que vão precisar de ajuda para conter o movimento de tantas pessoas, impedindo a migração para nossa fronteira sul”. Ele também disse que ela era “a pessoa mais qualificada para isso”. Porém, depois dessa viagem, o óbvio ficou mais claro que a luz do dia. A incapacidade política e diplomática de Harris gerou críticas até dentro do próprio partido. Harris chamou a linguagem usada em seu discurso de imigração de “nova era” — o que vai contra a lei de asilo defendida pelo presidente Joe Biden em campanha, e a promessa de restaurar o sistema de processamento de asilo na fronteira, trazendo uma reforma de imigração há muito esperada.
Mas o desastre da vice não parou por aí. Em uma entrevista ao NBC Nightly News, Harris exibiu alguns de seus muitos talentos, que incluem uma inacreditável superficialidade e obstinada incapacidade de processar os relatórios que o Departamento de Estado envia a ela. Um dos momentos mais significativos deixaria nossa “presidenta” Dilma orgulhosa. Quando Lester Holt, da NBC, fez a Harris a pergunta mais óbvia que ela receberia sobre a crise da fronteira, a vice-presidente tentou desviar e rir da pergunta. “Por que não visitar a fronteira? Por que não ver o que os norte-americanos estão vendo nesta crise?”, Holt perguntou.
Harris, demonstrando absoluto descontrole, responde agitando os braços: “Em algum momento, você sabe, nós vamos para a fronteira. Estivemos na fronteira. Então, toda essa coisa… essa coisa… sobre a fronteira… Estivemos na fronteira. Estivemos na fronteira”. O repórter é incisivo: “VOCÊ não foi à fronteira”. Harris então responde com uma gargalhada nervosa: “E eu não fui para a Europa! Quer dizer… eu não estou entendendo o seu ponto”.
Kamala Harris está no comando de um dos problemas atuais mais graves nos Estados Unidos. E ri de uma pergunta sobre o motivo pelo qual ela não foi até a fronteira para entender melhor o que está acontecendo. O nervosismo, o aceno da mão, a risada inapropriada, as repetições semelhantes às de um robô danificado são humilhantes. O fato é que Harris não foi à fronteira. Nem Biden.
O ex-presidente Donald Trump e sua administração se opuseram veementemente à imigração ilegal e às caravanas de requerentes de asilo. Trump se concentrou na construção do muro na fronteira e impôs uma política de “Permanecer no México”, que obrigava a maioria dos requerentes de asilo da América Central a esperar no país vizinho enquanto os tribunais dos EUA revisavam suas reivindicações de perseguição. Em contraste, o governo Joe Biden encerrou a construção do muro e desmantelou a política de Trump. Em abril, entretanto, as detenções na fronteira sul atingiram mais de 178.000 migrantes ilegais — o maior número mensal em 21 anos, com milhares de menores desacompanhados.
Tommy Pigott, um dos diretores do Comitê Nacional Republicano, atesta que muitos norte-americanos que vivem em comunidades fronteiriças estão com medo de deixar sua casa e que contrabandistas vêm abandonando crianças de até 5 anos de idade na fronteira. Em comunicado à imprensa, Pigott disse que as apreensões de Fentanyl, um analgésico que se tornou uma das drogas que mais matam por overdose nos EUA, estão aumentando em todo o país. “Mesmo assim, Biden e Harris continuam decepcionando o povo norte-americano”, afirmou.
Há uma razão pela qual Kamala Harris nem mesmo chegou a Iowa no processo das primárias democratas, apesar de um lançamento espalhafatoso e do ímpeto baseado em identidade de gênero, etnia e cor da pele. Ela simplesmente não é boa em política. É inautêntica, tem instintos ruins, falta-lhe seriedade e irrita muita gente.
Mas não é apenas sua incapacidade que chama atenção. Diante da implacável realidade dos fatos, fora das supermaquiagens hollywoodianas para travestir farsantes em políticos, não há outra maneira de finalizar esse artigo a não ser com as palavras de um dos mais importantes personagens da história norte-americana. Em março de 1770, John Adams, um dos Pais Fundadores dos EUA, disse durante o julgamento dos soldados britânicos envolvidos no chamado Massacre de Boston: “Fatos são coisas teimosas. E, quaisquer que sejam nossos desejos, nossas inclinações ou os ditames de nossas paixões, eles não podem alterar o estado dos fatos e as evidências”.
Num
instante em que o chanceler brasileiro Ernesto Araújo ensinava a novos
diplomatas em Brasília que diplomacia se faz com "sangue nas veias",seus colegas do Grupo de Lima injetaram sangue-frio nas negociações para a
resolução pacífica da crise na Venezuela. A carta de Cuba entrou formalmente no
baralho. Pode resultar em nada. Entretanto, privar-se dessa aposta não seria
apenas um erro, mas uma burrice.
Produziu-se uma guinada.O grupo se descola momentaneamente de
Washington, onde estão os arqui-inimigos de Nicolás Maduro. Encosta-se em
Havana, onde se encontram os amigos mais fraternos do ditador. O objetivo é,
claramente, o de instalar no incêndio venezuelano uma porta de emergência.
Cruzando-a, Maduro seria conduzido em segurança para Cuba com seus familiares e
sequazes. Integram o Grupo de Lima: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia,
Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela
(representada por um preposto de Juan Guaidó, que lidera a oposição a Maduro).
Além de tentar atrair Cuba para a trincheira da solução diplomática, decidiu-se
solicitar uma reunião de emergência com o Grupo Internacional de Contatos da
Venezuela.
Criado há três meses por iniciativa da União Europeia, o 'Contatos' é
majoritariamente composto por países europeus: Alemanha, França, Itália,
Holanda, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido. Mas tem um puxadinho
latino-americano, pois inclui Bolívia, Equador, Uruguai e Costa Rica. O grupo
notabiliza-se por defender eleições livres como solução para a encrenca
venezuelana, sem especificar quem se encarregaria de organizar o pleito. A
reunião dos grupos pode ocorrer já no início da semana, na Costa Rica, país que
integra os dois colegiados. Ao embaralhar as cartas, incluindo no jogo Cuba e
os países do 'Contatos',o Grupo de Lima como que renova o ar no porão das
negociações em torno da Venezuela. Sai a bruma ideológica. Entra uma lufada de
pragmatismo.
Ironicamente,
as novas apostas reforçam o papel secundário desempenhado pelo Brasil. Sob Jair
Bolsonaro, Cuba vem sendo tratada com os pés desde o alvorecer do novo governo,
quando o capitão mandou embora os médicos cubanos do extinto programa Mais
Médicos. Quanto ao Grupo de 'Contatos com a Venezuela', o chanceler Ernesto Araújo
já afirmou que "não é uma iniciativa útil". Resta agora saber que
utilidade pretende ter o Brasil nos novos desdobramentos da crise. As
orientações recebidas por Araújo no início da semana, em sua visita a
Washington, estão com o prazo de validade vencido.De resto, vai-se descobrir nos próximos dias
qual é o tamanho da fenda que oposicionista Juan Guaidó diz ter aberto nas
forças armadas venezuelanas. Se a rachadura atingiu o alto comando, Maduro pode
se sentir tentado a incluir a carta de Cuba também no seu baralho. Se os
generais que sustentam o ditador enxergarem alguma perspectiva de manter os
privilégios e a impunidade, a crise continuará pendurada nas manchetes por mais
tempo.
Decisão de Bolsonaro sobre embaixada em Jerusalém é
derrota para Netanyahu
Benjamin Netanyahu, um dos mais hábeis e inteligentes políticos do
planeta, fracassou na sua tentativa de convencer Jair Bolsonaro a
transferira embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém. O
“escritório de negócios” é um mero prêmio de consolação. Claro, o
premier israelense não falará publicamente, mas deve ter ficado
decepcionado com o presidente brasileiro. Avaliava não ser muito difícil
convencer um líder populista de direita latino-americano apoiado por
evangélicos, ainda mais depois de Donald Trump, ídolo bolsonarista, ter
levado adiante a mudança da representação dos EUA.
O objetivo de Netanyahu era ter mais uma cartada na sua campanha
eleitoral e incendiar sua base religiosa e nacionalista. Buscaria
mostrar ser capaz de convencer uma nação emergente e grande como o
Brasil a transferir a embaixada. Não se trata da Guatemala, um país
pequeno e desconhecido para muitos israelenses. Trata-se do Brasil, uma
das maiores democracias do planeta e visto como uma nação neutra em
questões do Oriente Médio.
Os opositores do premier de Israel já ironizavam essa aproximação com
Bolsonaro, repudiado pela sociedade mais cosmopolita e progressista de
Tel Aviv por suas declarações consideradas homofóbicas e a favor da
ditadura.A magnífica metrópole israelense do Mediterrâneo sempre teve
orgulho de sua comunidade LGBTI, sendo inclusive considerada uma das
capitais gays do mundo. Yair Lapid, um dos líderes da coalizão liderada
pelo ex-comandante das Forças Armadas Benny Gantz, já indicou em
entrevista ao “New York Times” que, se a oposição chegar ao poder, eles
pretendem se distanciar de “líderes populistas de direita” como “Jair
Bolsonaro e Viktor Orbán”.
Apesar da provável insatisfação de Netanyahu, a decisão de Bolsonaro, no
fim, foi correta, embora não a ideal, já que acabou sendo condenada
pelos palestinos de qualquer maneira. O presidente foi ajudado pela ala
pragmática e pró-comércio de seu governo, incluindo sua ministra da
Agricultura e seu vice-presidente. Evitou ser convencido pela facção
ideológica e extremista anti-Palestina de seu chanceler, Ernesto Araújo,
e de seus filhos.
Uma alternativa, que propus no GLOBO tempos atrás, era seguir o conselho
do escritor israelense Amos Oz e fazer História, transferindo a
embaixada em Israel de Tel Aviv para Jerusalém Ocidental,mas também
levando a representação diplomática na Palestina de Ramallah para
Jerusalém Oriental,que tem maioria árabe cristã e muçulmana e é
reivindicada pelos palestinos como sua capital.
A parte Ocidental já é
na prática a capital de Israel, afinal é onde fica o Knesset, o Poder
Executivo do primeiro-ministro e a Suprema Corte.