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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Por que não te calas? – só falas bobagens




"Novo pedido de impeachment é inconsistente", diz Luís Inácio Adams
Pedido deve ser entregue nesta terça-feira (20) a Eduardo Cunha

O novo pedido de impeachment da oposição à presidente Dilma Rousseff deverá ser entregue nesta terça-feira (20) ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O ministro da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, afirmou ao jornal Folha de S.Paulo, que o novo pedido é "muito inconsistente" e que pode ser "questionado e barrado no Supremo". [Adams estará fazendo um favor aos que defendem o impeachment da mandatária se patrocinar ação no STF contra o pedido de impeachment;
É notório que Adams possui grande experiência na defesa de ações judiciais que sempre são derrotadas.
O seu ‘brilhante’ e recente desempenho na defesa das contas da Dilma no TCU comprova o quanto o advogado-geral da União é eficiente na arte de perder.
Só consegue se superar quando atua em dupla com o Cardozo – os dois conseguem piorar o impiorável.]

A justificativa para a nova requisição de abertura de impeachment é baseada nas pedaladas fiscais de 2015, já que a comprovação da irresponsabilidade fiscal do ano passado não se refere ao mandato atual. Adams, no entanto, observa que a representação do Ministério Público de Conta não foi analisada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).  "O tribunal, ao analisar o que classificam de pedaladas do ano passado, não responsabilizou diretamente a presidente. Quanto menos agora, em 2015, quando não há decisão do TCU", disse Adams à Folha.

A oposição buscava acrescentar os argumentos nos pedidos que já tramitam na Câmara, mas o STF foi contrário ao "rito de impeachment" de Cunha, o que gerou o novo pedido de abertura, assinado pelos advogados Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Pascoal.

Na manhã desta terça-feira, Dilma declarou que "a ação do governo não vai ser inviabilizada pela oposição faça ela quantos pedidos de impeachment fizer". Cunha, que tem o poder de decidir pela abertura do processo, é alvo de investigação da Operação Lavo Jato, que identificou R$ 5 milhões não declarados à Justiça em contas do brasileiro na Suíça.

Fonte: Revista Época