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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

PAVLOV E A PANDEMIA - Dagoberto Lima Godoy

O que está acontecendo conosco, os habitantes da Mãe-Terra?

Pessoas aturdidas pelos vaivéns dos protocolos impostos pelas autoridades, as oscilantes orientações da Organização Mundial da Saúde e as opiniões contraditórias nas redes sociais, tudo amplificado pela mídia eufórica: usa e não usa (máscaras), fica e não fica (em casa), fecha e abre (o comércio); faz e não faz (tratamento precoce); proíbe e não proíbe (festas, espetáculos, formaturas) ... 
Quando parecia que a coisa estava melhorando, veio a nova polêmica da exigência do “passaporte de vacinação”, levando a protestos de multidões e até greves de caminhoneiros.

Com tamanha confusão somada ao ambiente de terror realimentado constantemente pelos meios de comunicação e pela politização da pandemia, além de suspeitas de interesses ocultos por trás da desgraça toda, não é de estranhar o importante aumento registrado nos distúrbios de comportamento e neuroses, em geral. E isso já seria outro motivo para a preocupação de todo mundo.

Mas, e se não fosse só isso? E se houvesse mais que uma pandemia como tantas outras que ocorreram na história da humanidade? Fique calmo e acompanhe meu raciocínio.

Você de certo sabe bem da técnica de “lavagem cerebral” utilizada para obter confissões e até conversões dos inimigos de ditaduras ou, segundo alguns, por certas seitas religiosas ou místicas para obter conversões e curas milagrosas. Pois bem, o mesmo famoso Ivan Pavlov que descobriu os reflexos condicionados utilizados na “lavagem”, desvendou também os efeitos da “estimulação incoerente”: a mudança de comportamento não se deveria ao conteúdo político ou religioso da doutrinação, mas sim ao efeito acumulado de estimulações contraditórias, aplicadas com   fluxo cuidadosamente planejado.

Depois de Pavlov, outros pesquisadores foram adiante até concluírem que, para reduzir um homem a uma obediência canina, não seriam necessários discursos gritados (como os de Hitler ou Mussolini) ou quilométricos (como os de Fidel), nem de torturas físicas ou mentais. Bastaria regular o fluxo de informações contraditórias para levar o sujeito à mutação súbita de suas convicções, especialmente se as informações fossem ministradas de forma silenciosa e discreta, de preferência, subliminarmente -- a vítima nem perceberia. E, ainda mais, os resultados seriam mais rápidos se a técnica fosse aplicada coletivamente, em situações em que as pessoas sentissem cortadas as suas raízes sociais e afetivas!

Então, já percebeu a relação (que estou sugerindo) com o que está acontecendo, no mundo todo, desde o surgimento da Covid-19?

O autor é engenheiro civil, mestre em Direito, empresário e escritor.


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Lula – O rato que ruge (e ainda Bolsonaro)

Conclui meu último artigo (“Bolsonaro, Lula e a mídia”), indagando: “E quanto ao Lula, o rato que ruge, réu condenado e arauto do PT, o partido dos trambiques?”

No histórico, Lula sempre foi um predador ágil, famélico, disseminador de pragas as mais diversas. Contudo,  basta observar, desde o desencadear da operação Lava-Jato, o velho guru das esquerdas tornou-se um rato irado e rabugento – o rato que ruge!
Por exemplo: em data recente, o perigoso chefão, diante da sede da Petrobras-Rio (que ele ajudou, como nenhum outro, a saquear), vociferou para orquestrados companheiros petistas: “O Lula não é o Lula. O Lula é uma idéia. O Lula é uma idéia assumida por milhões”.

Acertou na mosca! Hoje Lula configurade fato e de direito uma ideia letal: a ideia de que impôs a criminalidade sistemática como forma de governo. A humanidade conheceu inúmeras figuras representativas do Mal, entre elas, Átila, o Flagelo de Deus; Peter Kurten, o Vampiro de Dusseldorf ou Joseph Stalin, o Pai dos Povos. Mas o Lula, em circuito interno, tem luz própria: é o “cara” que afogou o País num imenso charco de corrupção, engodo e cinismo. Seus acólitos e esquerdopatas em geral vibram com tal performance.

No palanque que armou defronte à Petrobras, Lula, como de hábito, mentiu (sobretudo, para si próprio) adoidado. Possesso, rugiu em frenesi  sobre seus feitos no terreno da saúde, do emprego, educação e cultura. Finalizou garantindo que iria voltar à Presidência e estabelecer no País o reino da fortuna e da felicidade. Levou os presentes (uns dois mil terceirizados, se tanto) ao delírio.

O fato é que a Organização Mundial do Comércio (OMC), em data recente, detalhou em relatório que nos 13 anos da dupla Lula/Roussef, o Brasil cresceu menos que os países emergentes e até menos que as emperradas economias da América Latina. O crescimento nativo, em que pese a expansão mundial, foi pífio. No frigir dos ovos, manietados pela “nova matriz econômica” (inflação de dois dígitos mais juros exorbitantes), atingimos assustadores índices de desemprego, corrupção e muita violência – o que os gringos chamam de “tempestade perfeita”!  (Me ocorreu agora que Lula imita a rêmora, o peixe-piolho que parasita dia e noite nas costas da baleia, ao encravar suas ventosas insaciáveis na presa gigante – no caso, o Brasil).

No plano moral, Lula transcende o próprio conceito de imoralidade. Na sua vida pregressa, onde se apertar, sai pus. Irrefreável, segundo declarou, iniciou-se sexualmente entre cabras e galinhas. Já burro velho, na prisão do DOPS, segundo relato de César Benjamin (um dos fundadores do PT) publicado na Folha de S. Paulo, tentou violentar  o “garoto do MEP” (Movimento de Emancipação Proletária, dissidência do PCdoB) – sem resultados “satisfatórios”.

Na vida íntima do pai da socialização da gatunagem merece atenção o escândalo de Rosemary Noronha, chefe do gabinete da Presidência da República em S. Paulo, indiciada por formação de quadrilha, tráfico de influência e corrupção passiva. Mulher dispendiosa, Rose deitava e rolava em matéria de nepotismo, usufruto de mordomias, propinas e uso de cartões corporativos. A Polícia Federal, após  rastreamento, listou 13 viagens de Rose ao exterior, sempre ao lado do “amigo íntimo”, no aconchego da suíte presidencial do Aerolula – , sem registro de embarque, diga-se. (Reza o Código Penal que esses são casos típicos de prevaricação e abuso de poder).

Coisa notória, Lula se comporta como genuíno arauto da ignorância. Por exemplo: aprecia chamar  advogado de “adevogado”. Nunca foi a um teatro e se gaba de jamais ter aberto um livro – em que pese ser venerado pela chamada “classe intelectual”. No entanto, a bem da verdade,  frequentou por algum tempo cursilho político da Stasi, a KGB da Alemanha comunista, especializada em lavar cérebros de sindicalistas “promissores”.

Com efeito, amparado pela azeitada máquina ideológica composta por dezenas de Foros e milhares de ONGs, internacionalmente bem abastecidas, Lula e seus mentores representam uma grave ameaça ao que resta da cambaleante civilização brasileira.  Na prática, aparelhando o Estado e suas instituições com “ativistas da causa” empenhados em liquidar elementos e valores que formam as bases de sustentação da cultura tradicional, o chefão do PT e agentes da subversão querem estabelecer a hegemonia do caos e da destruição para impor, a partir de projeto do corcunda Antonio Gramsci, uma humanidade “voluntariamente servil”.

Neste caso, adeus conceitos de nação, pátria, família, cristianismo etc. Os ícones da grosseira  subversão são, hoje, a “ideologia de gênero”, a guerra racial, a Gaia (“Mãe-Terra”), o fascismo ecológico, o multiculturalismo (marxismo cultural) , enfim, a desestabilização revolucionária.

A nosso ver, o único ponto de inflexão desta guerra total desfechada pelos comunistas chama-se Jair Bolsonaro, quanto mais não seja para dar um chega pra lá no avanço totalitário vermelho. Bem, dirás, mas Bolsonaro não é o candidato ideal! E quem o é? O “rebelde a favor” Ciro Gomes, comunistóide várias vezes derrotado, reconhecido como o “língua de aluguel” do condenado Lula? Marina Silva, a Tigresa de Papel bengalinha dos magnatas do establishment ambientalista europeu? 
 Alckmin, o insosso picolé de chuchu? João Dória, o falso direitista comedor de verbas culturais sacadas da fome da população indigente? Ora, faça-me o favor!

PS – Sobre a integridade do caráter de Bolsonaro trato no próximo artigo.
Ipojuca Pontes, cineasta, jornalista, e autor de livros como ‘A Era Lula‘, ‘Cultura e Desenvolvimento‘ e ‘Politicamente Corretíssimos’, é um dos mais antigos colunistas do Mídia Sem Máscara. Também é conferencista e foi secretário Nacional da Cultura.