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terça-feira, 8 de novembro de 2022

Um desastre histórico! - Percival Puggina

Em fevereiro de 1977 estava em pleno vigor o AI-5. Na Câmara de Vereadores de Porto Alegre iniciava uma nova legislatura com a posse dos eleitos em 1976. Na abertura da 1ª sessão, o vereador Glênio Peres, líder do MDB, subiu à tribuna e proferiu um discurso com contundentes críticas ao governo federal. Foi cassado pelo presidente Geisel. Logo após a cassação, outro vereador repetiu a cena e o discurso, conclamando os colegas a que fizessem idêntico protesto. Também foi cassado e, é claro, cessaram as críticas ao regime.       

Se concordo com esses métodos de dissuasão? Não, claro que não. Lembrei-me deles ao tomar conhecimento do que aconteceu com o Dr. Marcos Cintra após publicar uma nota em sua conta do Twitter – a mesma plataforma, aliás, em que o ministro Alexandre de Moraes divulga com total liberdade suas próprias opiniões.

O Dr. Marcos Cintra não é terrorista nem criminoso. Para quem não o conhece, ele tem quatro títulos de nível superior em Economia, obtidos em Harvard, do bacharelado ao doutorado. Foi deputado federal, vereador em São Paulo, Secretário de Ciência e Tecnologia em SP, presidente da Finep, Secretário Especial da Receita Federal. Há 25 anos é vice-presidente da FGV. Tem várias obras escritas sobre Economia.

Li na CNN a nota que ele divulgou no Twitter. O que escreveu é irretocável e reflete, com honestidade, o mesmo déficit de informação comum a todos os eleitores brasileiros sobre a eleição de 2022. 
Uns se bastam com o que lhes é contado. 
Outros, porque não impedem o cérebro de pensar, querem perguntar e saber mais, fazem ilações e suas mentes operam mesmo com o pouco que lhes é dado saber. 
A curiosidade, porém, rendeu-lhe um bate-papo com a Polícia Federal e a suspensão de seu perfil por ordem do ministro Alexandre de Moraes.

Eu pretendia transcrever aqui a nota do Dr. Cintra para corroborar o que estou a dizer. Lembrei-me, porém, dos dois vereadores do MDB de Porto Alegre em 1977...

Vivemos um desastre histórico! Passados 47 anos, observo a liberdade de expressão e opinião sujeita a práticas semelhantes àquela. Vejo censura, repressão, ataques a prerrogativas de parlamentares, medidas restritivas de direitos e garantias individuais. [Em nossa OPINIÃO, não temos o AI-5, mas vivemos sob a Constituição do Xandequistão.]

Proponho duas indagações:

1 – Quem criticava a supressão de liberdades que vigeu quando os presidentes eram militares pode agir de modo análogo quando exerce o poder civil?

2 – Se nos é possível interrogar a Deus, discordar de Suas palavras, negá-lO e, até mesmo, agir contra Ele, com que lente de aumento se veem pessoas que se conduzem como temos visto acontecer entre nós?

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


sexta-feira, 24 de abril de 2020

Bolsonaro exonera Maurício Valeixo do comando da Polícia Federal

Segundo o decreto publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (24/4), a exoneração de Valeixo ocorreu a pedido 
O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Leite Valeixo, foi exonerado do cargo nesta sexta-feira (24/4). A exoneração é assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, e publicada no Diário Oficial da União de hoje. Segundo o texto do decreto, a saída de Valeixo foi "a pedido".

[o decreto deixa oficial que a exoneração foi a pedido - o que pode ser atribuído a um gesto do Valeixo buscando deixar seu chefe imediato, Moro, à vontade, para eventual permanência no Ministério da Justiça.
Mais uma vez pedimos permissão ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, para lembrá-lo que demissões de subordinados devem ter como regra geral a discrição.
O presidente Geisel, é um excelente exemplo:
demitiu o ministro do Exército, Sylvio Frota, sem alarde, valendo destacar que a exoneração do general Frota,exigiu uma operação de cobertura para evitar a concretização da evidente intenção do demitido de resistir.
Infelizmente, está se tornando regra que eventuais demissões de  funcionários demissíveis 'ad nutum' se tornem alvo de questionamentos indevidos.
Estadão veicula matéria em que o deputado Orlando Silva, (PCdoB)  ex-ministro (não recordo qual pasta) mais conhecido como ministro da tapioca, diz que todos perderam.
Apesar do comentário do deputado Orlando Silva, ter sentido:
"Se Bolsonaro não tivesse força para demitir um subordinado do ministério, estaria desmoralizado. Por outro lado, a demissão de Valeixo revela medos profundos do presidente, o que o fragiliza. Se Moro ficar diante do ocorrido, vira um farrapo humano. Todos perdem", disse Silva.
Já o senador Randolph Rodrigues, especialista em críticas que ofendem o bom senso - projetos de interesse do Estado que representa não lhe despertam interesse - , expressa na mesma matéria seu entendimento absurdo que o presidente da República não deve usar sua autonomia de demitir um subordinado.]

exoneração ocorre em meio ao clima de instabilidade entre Bolsonaro e Moro. Na quinta, (23/4), o ministro da Justiça chegou a comunicar ao presidente que sairia do cargo caso a demissão de Valeixo se concretizasse. Um pronunciamento do ministro está previsto para acontecer às 11h desta sexta-feira. Entre interlocutores do governo, corre a informação de que a troca está ligada ao desconforto em relação a diligências que apuram uma rede de criação e disseminação de fake news contra desafetos do governo. 

O decreto de exoneração não traz o nome do substituto para a chefia da Polícia Federal. Valeixo foi superintendente da PF no Paraná durante a operação Lava Jato, quando Moro era juiz federal responsável pelos processos da operação na primeira instância. O ministro anunciou a escolha de Valeixo em novembro de 2018, antes mesmo da posse do governo Jair Bolsonaro.

Correio Braziliense



sexta-feira, 18 de maio de 2018

O "DOCUMENTO" DA CIA É ALGUMA COISA QUE BÓIA!

Caros amigos

Estamos diante de mais uma ridícula tentativa de demonizar o Regime Militar.
 
Desta feita surge a notícia de um "documento" da CIA, certamente oriundo de um "telegrama" da Embaixada dos EUA, em Brasília, dando conta de uma suposta REUNIÃO SECRETA entre o Presidente Geisel e três outros Generais da alta cúpula do sistema de inteligência brasileiro, realizada em março de 1974, na qual teria sido autorizada a eliminação terroristas subversores da ordem pública e da segurança interna do País.
 
RIDÍCULO, repito, porque, se uma reunião deste nível tivesse ocorrido de fato, para tratar de um assunto de tamanha gravidade, obviamente, todas as medidas de segurança teriam ter sido tomadas para que ninguém, além dos quatro citados, tivesse conhecimento dela e do seu conteúdo.
 
Qual deles teria sido a "fonte" que "vazou" o que está sendo tratado como informação e que não passa de especulação? 
 
Para que esse "documento" pudesse ser tratado com um mínimo de seriedade, deveria ter, pelo menos, uma avaliação de veracidade do conteúdo e de confiabilidade da fonte. Portanto, não passa, como já disse, de especulação de algum funcionário da Embaixada Americana, querendo mostrar serviço aos seus superiores.
Quem testemunhou os diálogos do encontro? 
Onde estava o agente americano? 
 Havia escutas da CIA na sala de reuniões do Palácio do Planalto usada para decidir sobre a "vida e a morte" de terroristas brasileiros?

A "descoberta" desse telegrama na Internet visa não mais do que dar assunto para antigos e novos atores do comunismo de sempre que, nas suas investidas sobre a soberania dos estados e sobre a liberdade dos cidadãos, promoveu e ainda promove, comprovadamente, em cem anos de horrores e trevas, mais de 100 milhões de mortes.
 
Não se trata de uma disputa para saber quem matou mais ou quem matou menos, mas de uma ridícula tentativa de reduzir a também comprovada confiança do povo nos militares brasileiros, a qual será posta à prova nas próximas eleições.
Finalizo este comentário com um pensamento bastante conveniente para o caso: "Os que se afogam acabam por agarrar-se a tudo que boia"!
Pensem nisso...


[SAIBA MAIS sobre o 'descobridor' do memorando da CIA; Clique em:  QUEM É Matias Spektor?]