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terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

PF diz a Bolsonaro que inquérito sobre atentado ainda não identificou terceiros

Até agora, não há evidência da participação de outras pessoas além de Adélio Bispo no atentado cometido contra o presidente em setembro

A PF explicou que o inquérito ainda está em andamento. Falta concluir a análise dos materiais apreendidos com um advogado do autor do ataque sofrido por Bolsonaro em setembro

 Adélio Bispo de Oliveira tem 40 anos e é de Montes Claros, no norte de Minas (foto: Guilherme Leite/Folhapress)

Em reunião realizada nesta segunda-feira, 25, a Polícia Federal informou ao presidente Jair Bolsonaro que, até agora, não há evidência da participação de outras pessoas além de Adélio Bispo no atentado cometido contra ele em setembro. A PF explicou que o inquérito ainda está em andamento. Falta concluir a análise dos materiais apreendidos com um advogado do autor do ataque sofrido por Bolsonaro em setembro do ano passado.

O encontro no Planalto foi realizado duas semanas após o presidente cobrar da Polícia Federal uma solução. Estavam presentes o delegado federal responsável pelo caso, Rodrigo Morais, o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o superintendente da PF em Minas Gerais, o delegado Cairo Costa Duarte.



Antes da reunião, Moro disse à imprensa que ainda não havia uma conclusão e que na ocasião o presidente seria informado do andamento. “O presidente é a vítima, então é interessado. Então, será apresentado a ele o resultado da investigação até o momento”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, após um seminário sobre segurança pública em Brasília.

Até o momento, a tese sobre a atuação isolada de Bispo é a que prevalece no segundo inquérito instaurado pela PF. No primeiro, que focou na apuração sobre quem era o autor da facada, a PF já havia concluído que os indícios levantados apontavam para a ausência de mandantes ou de incentivadores envolvidos com Bispo.

Entretanto, a PF instaurou esse segundo inquérito, no qual realizou uma devassa na vida de Bispo e de pessoas ligadas a ele. Um dos alvos dessa nova investigação foi o advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior, defensor de Bispo.

Em dezembro do ano passado a PF chegou a realizar uma busca e apreensão no escritório do advogado, para tentar angariar informações sobre quem financiou a defesa de Bispo. Outra linha de apuração seguida pela PF foi sobre o possível envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) no caso. As duas teses foram descartadas na investigação conduzida pelo delegado Rodrigo de Morais.

Histórico
Em setembro do ano passado, a PF havia concluído um primeiro inquérito instaurado logo após o atentando. Nessa primeira investigação, encerrada em 28 de setembro, a PF não encontrou indícios da participações de outras pessoas e concluiu que Bispo agiu por “inconformismo político”.

À época, o delegado do caso afirmou ao Estado que a análise do material permitiu afirmar que “a motivação foi o inconformismo político em relação ao candidato Jair Bolsonaro”. Bispo, afirmou o delegado, se disse adepto da ideologia política de esquerda enquanto Bolsonaro seria de extrema direita.  Ficou claro que havia essa discordância em relação aos projetos políticos do candidato. Dessa forma se configurou o crime contra a segurança nacional, explicou Morais.
Bispo foi indiciado no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional, que se refere a atentado a pessoas por inconformismo político.

CB e Veja

 

terça-feira, 24 de julho de 2018

Violência - Homem é morto com 70 tiros de fuzil dentro de carro blindado em SP

 Vítima fora condenada a 65 anos de prisão por roubo a banco em 2015 e estava foragida                                                                           

Atiradores deram mais de 70 disparos de fuzil para perfurar um carro de luxo blindado e matar o motorista, Cláudio Roberto Ferreira, na noite desta segunda-feira no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo. Conhecido como "Galo", a vítima era um foragido da Justiça e havia sido condenado a 65 anos de prisão por roubo a banco em 2015.      
 Homem é morto dentro de carro blindado com mais de 70 tiros de fuzil em São Paulo - Reprodução/TV Globo

Segundo testemunhas, por volta das 23h desta segunda-feira, Ferreira estacionou seu carro, um Audi blindado, na Rua Coronel Lisboa, no Tatuapé. Assim que parou, foi alcançado por outros dois carros, de onde desceram os atiradores. Depois de dar mais de 70 tiros, eles voltaram aos carros e fugiram. A vítima foi atingida nos braços, pernas e cabeça. Socorrido, Ferreira morreu a caminho do hospital.

Os peritos que estiveram no local recolheram ao menos 70 cápsulas. De acordo com a polícia, Ferreira estava com um documento falso no momento da execução. Em 2008, a vítima foi condenada por participar de um roubo a banco. Ferreira e outras seis pessoas roubaram R$ 102 mil de um banco em Guarulhos. Na fuga, a quadrilha roubou seis carros, invadiu uma casa e sequestrou três pessoas e trocou tiros com a polícia. Três pessoas morreram e 11 ficaram feridas.

Um dos mortos estava na garupa de uma moto e foi atingido por uma bala perdida. Outra vítima do tiroteio foi identificada como Carlos Antônio da Silva, o Balengo, tido como líder da facção criminal Primeiro Comando da Capital (PCC).  Em 2015, a Justiça condenou Ferreira a 65 anos. Ele foi preso em um camarote da Vila Belmiro, enquanto assistia a um jogo de futebol entre Santos e Corinthians. Ferreira tentou fugir pulando na arquibancada e se misturando com a torcida, mas não conseguiu. No ano seguinte, em 2016, ele se beneficiou de um habeas corpus, mas não se apresentou à polícia depois que a liberdade foi cassada.

O Globo
 

terça-feira, 5 de junho de 2018

PCC ordena atentados simultâneos em RN e MG e põe outros Estados em alerta

Os ataques contra ônibus em Minas e no Rio Grande do Norte, além da execução de um policial militar em Parnamirim (RN), foram ordenados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Os atentados simultâneos – os primeiros da história da facção – acabaram determinados na semana passada e deveriam envolver ainda outros dois Estados, cujas forças de segurança estão de prontidão.

Em 24 horas, pelo menos 24 ônibus foram incendiados em 17 cidades mineiras. Um ônibus foi queimado em Natal e um PM acabou assassinado. Os ataques simultâneos em mais de um Estado foram decididos pelo “resumo dos Estados”, os bandidos responsáveis pela facção em cada unidade da Federação, depois de consulta feita à Sintonia dos Estados, setor do PCC que cuida da organização fora de São Paulo.  “O plano inicial era fazer uma manifestação pacífica em Natal contra o que os bandidos chamam de opressão no complexo prisional de Alcaçuz (em Nísia Floresta, na Grande Natal), afirmou um dos responsáveis pelas investigações contra o PCC. Mas a direção do “partido” no Rio Grande do Norte decidiu que a manifestação não teria o efeito desejado e decidiu atacar. A mesmo decisão se estendeu a Minas e a dois outros Estados que teriam problemas no sistema penitenciário.

“Os bandidos diziam que era para ir para cima de policiais e agentes prisionais e pôr fogo em ônibus. As forças de segurança desses Estados foram avisadas e estão de prontidão”, informou o investigador. Em Minas, a facção tem 1.432 filiados e no Rio Grande do Norte há 798 bandidos ligados ao grupo.

Detectado em São Paulo -, onde a facção não pretende atacar, conforme as informações interceptadas -, o plano foi confirmado por forças de segurança dos Estados.
Primeiramente, os bandidos agiram em Natal, no sábado, quando assassinaram o PM Kelves Freitas de Brito. Em outro caso, policiais mataram dois suspeitos que tentaram fugir. Na capital potiguar, os criminosos incendiaram um ônibus, o que fez as empresas do setor recolherem a frota.

Nesta segunda-feira, 4, foi a vez de Minas, onde os bandidos começaram os ataques durante a madrugada. Entre as cidades atingidas está Passos, onde bandidos atacaram a Câmara e atiraram na direção de um quartel da PM. Houve ainda ônibus incendiados em outras cidades do sul de Minas, como Alfenas, Varginha, Guaxupé e Pouso Alegre.  Em Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, também foram registrados atentados, assim como em Belo Horizonte. Em muitos casos, os bandidos agiram de modo parecido ao que aconteceu em Pouso Alegre na noite do Domingo (3) . Pararam o ônibus, pediram para todos descerem e atearam fogo ao veículo. “Eles prometem R$ 15 a cada moleque que participa da queima de ônibus. A ordem é mandar descer todo mundo e queimar o veículo”, disse um delegado da área da inteligência.
Há ocorrências, no entanto, que diferem um pouco desse padrão. Em Monte Santo de Minas, por exemplo, entraram na garagem da prefeitura com garrafas de álcool e incendiaram dois ônibus escolares. Não houve feridos nas ocorrências.

Detidos
Segundo a PM mineira, em todo o Estado, 40 pessoas haviam sido detidas até a publicação desta matéria – sendo oito autuadas em flagrante. Um adolescente também foi apreendido. Segundo a PM, áudios obtidos pela corporação mostram a responsabilidade da facção nos ataques.  Oficialmente, a polícia trata com cautela as informações. “Parece-nos que houve, em parte, a orquestração de facção criminosa, mas não podemos determinar isso. A investigação é que vai ditar se esses áudios correspondem aos ataques que foram efetivados”, informou o major Flávio Santiago, porta-voz da PM mineira. Ele afirma que as ocorrências “podem sim ter relação com demandas vindas de dentro dos presídios”. Segundo o oficial, tudo será apurado pelo setor de inteligência da Segurança Pública. O governo mineiro ainda afirma ter acionado a Polícia Federal para investigar os episódios. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.