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terça-feira, 24 de julho de 2018

Violência - Homem é morto com 70 tiros de fuzil dentro de carro blindado em SP

 Vítima fora condenada a 65 anos de prisão por roubo a banco em 2015 e estava foragida                                                                           

Atiradores deram mais de 70 disparos de fuzil para perfurar um carro de luxo blindado e matar o motorista, Cláudio Roberto Ferreira, na noite desta segunda-feira no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo. Conhecido como "Galo", a vítima era um foragido da Justiça e havia sido condenado a 65 anos de prisão por roubo a banco em 2015.      
 Homem é morto dentro de carro blindado com mais de 70 tiros de fuzil em São Paulo - Reprodução/TV Globo

Segundo testemunhas, por volta das 23h desta segunda-feira, Ferreira estacionou seu carro, um Audi blindado, na Rua Coronel Lisboa, no Tatuapé. Assim que parou, foi alcançado por outros dois carros, de onde desceram os atiradores. Depois de dar mais de 70 tiros, eles voltaram aos carros e fugiram. A vítima foi atingida nos braços, pernas e cabeça. Socorrido, Ferreira morreu a caminho do hospital.

Os peritos que estiveram no local recolheram ao menos 70 cápsulas. De acordo com a polícia, Ferreira estava com um documento falso no momento da execução. Em 2008, a vítima foi condenada por participar de um roubo a banco. Ferreira e outras seis pessoas roubaram R$ 102 mil de um banco em Guarulhos. Na fuga, a quadrilha roubou seis carros, invadiu uma casa e sequestrou três pessoas e trocou tiros com a polícia. Três pessoas morreram e 11 ficaram feridas.

Um dos mortos estava na garupa de uma moto e foi atingido por uma bala perdida. Outra vítima do tiroteio foi identificada como Carlos Antônio da Silva, o Balengo, tido como líder da facção criminal Primeiro Comando da Capital (PCC).  Em 2015, a Justiça condenou Ferreira a 65 anos. Ele foi preso em um camarote da Vila Belmiro, enquanto assistia a um jogo de futebol entre Santos e Corinthians. Ferreira tentou fugir pulando na arquibancada e se misturando com a torcida, mas não conseguiu. No ano seguinte, em 2016, ele se beneficiou de um habeas corpus, mas não se apresentou à polícia depois que a liberdade foi cassada.

O Globo
 

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