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terça-feira, 2 de novembro de 2021

Varginha: polícia identifica corpos de suspeitos mortos em operação

Na ação conjunta da Polícia Militar de Minas (PMMG) e da Polícia Rodoviária Federal, foram mortos 26 pessoas, que, de acordo com a PM faziam parte de um grupo criminoso

A Polícia Civil informou, na noite de ontem, que identificou os corpos de três suspeitos mortos na operação contra o novo cangaço, realizada na madrugada de domingo em dois sítios, em Varginha, no Sul de Minas Gerais. São eles Nunis Azevedo Nascimento, de 33 anos; Gleisson Fernando da Silva Morais, 36; e Gerônimo da Silva Souza Filho, 28.

Na ação, que resultou em 26 suspeitos mortos, PM apreendeu armas e munições - (crédito: Polícia Militar (PM) e Polícia Rodoviária Federal (PRF))

[PARABÉNS !!! aos policiais da Polícia Militar de Minas Gerais e da Polícia Rodoviária Federal pelo abate dos 26 bandidos que certamente não mais cometerão crimes. 
A eficiente ação dos policiais comprova que POLÍCIA tem que estar bem equipada - tanto em poder de fogo, quanto em  equipamento de defesa  -  só policiais bem armados podem sempre VOLTAR PARA CASA, SÃOS E SALVOS , deixando os bandidos presos ou mortos.
Agora chega a ser revoltante o que uma senhora, integrante de uma dessas ONGs de direitos humanos, que  sempre privilegiam os DIREITOS DOS MANOS, tenho tido a falta de noção para declarar que os policiais não deveriam ter abatido os bandidos, deveriam apenas desarmá-los. 
Senhora, olhe o armamento - foto acima - que estava em poder dos bandidos = fuzis, uma .50, pistolas, granadas, explosivos, além de farto equipamento para defesa
A senhora acha que os marginais iriam atender aos apelos dos policiais para se render.  
Entenda de uma vez e pare de falar absurdos - não se pode facilitar com bandidos tipo os da matéria, um vacilo e eles matariam todos os policiais e civis inocentes que cruzassem seu caminho.
Por favor, ao ficar diante de uma câmera e de um microfone, fale alguma coisa de futuro ou saia fora.]

Na ação conjunta da Polícia Militar de Minas (PMMG) e da Polícia Rodoviária Federal, foram mortos 26 pessoas, que, de acordo com a PM faziam parte de um grupo criminoso que planeja assalto ao setor de tesouraria local do Banco do Brasil ou a transportadoras de valores. Nenhum policial foi ferido na ação que ocorreu em duas chácaras, onde os suspeitos foram surpreendidos.

Ao Estado de Minas, fontes policiais que atuaram no local onde ocorreram as mortes informaram que há mais sete corpos identificados: José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, de 37 anos; Dirceu Martins Neto, 24; Thalles Augusto Silva, 32; Júlio Cezar de Lira, 36; Francinaldo Araújo da Silva, 44; Arthur Fernando Ferreira Rodrigues, 37 e Itallo Dias Alves, 26. De acordo com as mesmas fontes, ao todo, oito suspeitas são de Uberaba, no Triângulo Mineiro.

Um dos identificados, Nunis Nascimento nasceu em Novo Arapuanã, no interior do Amazonas, mas portava documentos de Rondônia. Ele era investigado por participação na explosão de um caixa eletrônico, crime ligado ao novo cangaço, dentro da Assembleia Legislativa de Rondônia.

Em 2019, Nunis fugiu do Complexo Penitenciário Santa Izabel, no Pará. Ele também sequestrou um engenheiro da prefeitura de Porto Velho em 2015, além de ter sido identificado em outras ocorrências. Gleisson Fernando da Silva Morais nasceu em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Já Gerônimo da Silva Souza Filho é de Porto Velho.

A secretária-executiva da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a médica legista Tatiana Telles, informou que as amostras de DNA coletadas dos 26 corpos serão inseridas no Banco Nacional de Perfis Genéticos. A partir desse trabalho, serão identificadas as prováveis participações deles em outros crimes.

Segundo informações divulgadas pelo comandante do Bope (Batalhão de Operações Especiais), tenente-coronel Rodolfo César Morotti Fernandes, o grupo dos 26 mortos é suspeito de envolvimento em roubos cometidos neste ano contra instituições financeiras em Araçatuba (SP) e Criciúma (SC) e no assalto ao Banco do Brasil, em Uberaba, em junho de 2019.

Correio Braziliense - Especial para o Estado de Minas

 

terça-feira, 5 de junho de 2018

PCC ordena atentados simultâneos em RN e MG e põe outros Estados em alerta

Os ataques contra ônibus em Minas e no Rio Grande do Norte, além da execução de um policial militar em Parnamirim (RN), foram ordenados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Os atentados simultâneos – os primeiros da história da facção – acabaram determinados na semana passada e deveriam envolver ainda outros dois Estados, cujas forças de segurança estão de prontidão.

Em 24 horas, pelo menos 24 ônibus foram incendiados em 17 cidades mineiras. Um ônibus foi queimado em Natal e um PM acabou assassinado. Os ataques simultâneos em mais de um Estado foram decididos pelo “resumo dos Estados”, os bandidos responsáveis pela facção em cada unidade da Federação, depois de consulta feita à Sintonia dos Estados, setor do PCC que cuida da organização fora de São Paulo.  “O plano inicial era fazer uma manifestação pacífica em Natal contra o que os bandidos chamam de opressão no complexo prisional de Alcaçuz (em Nísia Floresta, na Grande Natal), afirmou um dos responsáveis pelas investigações contra o PCC. Mas a direção do “partido” no Rio Grande do Norte decidiu que a manifestação não teria o efeito desejado e decidiu atacar. A mesmo decisão se estendeu a Minas e a dois outros Estados que teriam problemas no sistema penitenciário.

“Os bandidos diziam que era para ir para cima de policiais e agentes prisionais e pôr fogo em ônibus. As forças de segurança desses Estados foram avisadas e estão de prontidão”, informou o investigador. Em Minas, a facção tem 1.432 filiados e no Rio Grande do Norte há 798 bandidos ligados ao grupo.

Detectado em São Paulo -, onde a facção não pretende atacar, conforme as informações interceptadas -, o plano foi confirmado por forças de segurança dos Estados.
Primeiramente, os bandidos agiram em Natal, no sábado, quando assassinaram o PM Kelves Freitas de Brito. Em outro caso, policiais mataram dois suspeitos que tentaram fugir. Na capital potiguar, os criminosos incendiaram um ônibus, o que fez as empresas do setor recolherem a frota.

Nesta segunda-feira, 4, foi a vez de Minas, onde os bandidos começaram os ataques durante a madrugada. Entre as cidades atingidas está Passos, onde bandidos atacaram a Câmara e atiraram na direção de um quartel da PM. Houve ainda ônibus incendiados em outras cidades do sul de Minas, como Alfenas, Varginha, Guaxupé e Pouso Alegre.  Em Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, também foram registrados atentados, assim como em Belo Horizonte. Em muitos casos, os bandidos agiram de modo parecido ao que aconteceu em Pouso Alegre na noite do Domingo (3) . Pararam o ônibus, pediram para todos descerem e atearam fogo ao veículo. “Eles prometem R$ 15 a cada moleque que participa da queima de ônibus. A ordem é mandar descer todo mundo e queimar o veículo”, disse um delegado da área da inteligência.
Há ocorrências, no entanto, que diferem um pouco desse padrão. Em Monte Santo de Minas, por exemplo, entraram na garagem da prefeitura com garrafas de álcool e incendiaram dois ônibus escolares. Não houve feridos nas ocorrências.

Detidos
Segundo a PM mineira, em todo o Estado, 40 pessoas haviam sido detidas até a publicação desta matéria – sendo oito autuadas em flagrante. Um adolescente também foi apreendido. Segundo a PM, áudios obtidos pela corporação mostram a responsabilidade da facção nos ataques.  Oficialmente, a polícia trata com cautela as informações. “Parece-nos que houve, em parte, a orquestração de facção criminosa, mas não podemos determinar isso. A investigação é que vai ditar se esses áudios correspondem aos ataques que foram efetivados”, informou o major Flávio Santiago, porta-voz da PM mineira. Ele afirma que as ocorrências “podem sim ter relação com demandas vindas de dentro dos presídios”. Segundo o oficial, tudo será apurado pelo setor de inteligência da Segurança Pública. O governo mineiro ainda afirma ter acionado a Polícia Federal para investigar os episódios. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



terça-feira, 4 de julho de 2017

Para Fachin, 42 reais valem mais que malas com meio milhão

O libertador de Rocha Loures negou o habeas corpus requerido por uma mulher presa por tentar furtar dois desodorantes e um punhado de chicletes 

 Em 7 de fevereiro deste ano, como informa a reportagem no site de VEJA, o ministro Edson Fachin negou o habeas corpus que libertaria uma mulher de 39 anos, na cadeia desde 2011. Motivo da prisão: ela tentou furtar, num estabelecimento comercial de Varginha, no interior de Minas Gerais, dois desodorantes e cinco frascos de chicletes que hoje custariam, somados, 42 reais. Fachin encampou o parecer do relator Ricardo Lewandowski, que se mostrou inconformado com o fato de a ré ser reincidente na tentativa de levar sem nada pagar meia dúzia de ninharias. “O contexto revela que a acusada, no caso, é pessoa que está habituada ao crime”, concordou o agora relator dos casos da Lava Jato no STF.

Quase cinco meses depois, Fachin resolveu mostrar que no peito de um ministro durão bate um coração que sabe ser compassivo. Na sexta-feira passada, 30 de junho, valendo-se do que o time da toga chama de decisão monocrática”, ele mandou soltar Rodrigo Rocha Loures, ex-deputado federal e ex-assessor do presidente Michel Temer, engaiolado em Brasília desde 3 de junho. Como sabem milhões de telespectadores, Rocha Loures foi filmado pela Polícia Federal ao sair de uma pizzaria de São Paulo carregando uma mala com 500 mil reais em dinheiro vivo, recebidos de um executivo da JBS. O flagrante cinematográfico é parte da meia delação premiadíssima de Joesley Batista.

Para encerrar a curtíssima temporada na cela do famoso “homem da mala”, Fachin explicou que a possibilidade de Rocha Loures cometer novos crimes foi aplacada ─ atenção para o supremês castiço “em face do transcurso de lapso temporal e das alterações do panorama processual”. Só Deus e Fachin sabem o que quis dizer com isso o doutor que esbanja severidade com quem afana chicletes e desodorantes. A mineira punida em fevereiro por tentar furtar em Varginha menos de 50 reais errou a cidade e a quantia. Se tivesse embolsado numa capital algo em torno de R$ 500 mil, não ficaria presa mais do que 27 dias.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes - VEJA