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domingo, 1 de setembro de 2019

A próxima crise contratada pelo governo Bolsonaro - Blog do Noblat - Veja

Agora, com a Igreja Católica



A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), que se nega a ser reconhecida como o Serviço Secreto do governo, mas que é o que é, espiona padres, bispos e cardeais que preparam o Sínodo da Amazônia convocado pelo Papa Francisco e a realizar-se em Roma a partir da primeira semana de outubro próximo.  Foi Jair Bolsonaro que, ontem, confirmou a informação publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo em fevereiro último e desmentida à época pelo Gabinete de Segurança Institucional da presidência da República. Bolsonaro não falou em “espionagem”. Preferiu usar o termo “monitorar”, que significa vigiar, acompanhar.  “Tem muita influência política lá, sim”, afirmou Bolsonaro em almoço com jornalistas no quartel-general do Exército, em Brasília. Quando lhe perguntaram sobre o monitoramento da Abin, respondeu que a agência monitora “todos os grandes grupos”. Quando lhe perguntaram se o Papa é de esquerda, esquivou-se:
Não vou arrumar confusão com os católicos. Só posso dizer que o Papa é argentino.

[o Sínodo da Amazônia é um assunto extremamente complexo,  por envolver a Igreja Católica e parte dos opositores do presidente da República Federativa do Brasil vão tentar criar uma área de conflito.
Com certeza fracassarão, visto que Sua Santidade, Papa Francisco, saberá distinguir os assuntos materiais dos espirituais, visto o que consta do Evangelho de Marcos,
Mc 12,13-17,: 
DAÍ A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR E A DEUS O QUE É DE DEUS. 

A propósito, o link acima leva direto a uma Homilia sobre o assunto.]

O Sínodo reunirá padres, bispos, arcebispos e cardeais dos nove países por onde se estende a Amazônia e deverá ser presidido pelo próprio Papa. Em discussão, mudanças climáticas, situação dos povos indígenas e desmatamento, temas considerados de esquerda pelo governo Bolsonaro e pelas Forças Armadas brasileiras.  Escolhido pelo Papa, o relator do Sínodo será o cardeal brasileiro dom Cláudio Hummes. Foi ele o único cardeal a aparecer na foto que marcou a primeira aparição pública de Francisco como Papa no balcão da Basílica de São Pedro, no Vaticano. O dois são amigos desde que o Papa era arcebispo de Buenos Aires.
Na única entrevista que concedeu depois de ter sido nomeado relator e representante pessoal do Papa no Sínodo, dom Hummes disse que Francisco quer “pressionar” os governos da região a agirem para preservar o meio ambiente na Amazônia e cuidar melhor dos povos que vivem ali. Foi por encomenda de dom Humes que a Igreja Católica divulgou uma carta na última sexta-feira onde afirma que os bispos envolvidos na organização do Sínodo estão sendo “criminalizados” e tratados como “inimigos da Pátria”. A Igreja nega que o Sínodo represente alguma ameaça “à soberania nacional”.

Essa será a próxima encrenca que o governo Bolsonaro irá enfrentar. Em 17 de setembro próximo, Bolsonaro discursará na abertura de mais uma assembleia anual da ONU, em Nova Iorque. Ativistas ambientais de diversos países preparam uma recepção à altura do presidente que apontam como inimigo da natureza.


Blog do Noblat - Ricardo Noblat, jornalista - Veja



domingo, 4 de março de 2018

Quartel-general das Forças Armadas no Rio sofre com falta de verbas



Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) não tem o firewall atualizado desde 2015, podendo sofrer até ataques cibernéticos


O interventor federal do Rio, Walter Souza Braga Netto, terá que começar seu trabalho arrumando o próprio bunker. O general elegeu o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, como quartel-general das tropas federais que estão no comando da segurança do Rio, mas o espaço está decadente — parte de seu projeto ficou no meio do caminho por falta de recursos — e até mesmo vulnerável a hackers. Inaugurado em 2013, o centro foi utilizado em todos os grandes eventos dos últimos anos, mas, desde 2015, por exemplo, não atualiza seu firewall, sistema que oferece defesa contra ataques cibernéticos. 




Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, foi eleito o quartel-general das tropas federais 27/02/2018 - Gabriel Paiva / Gabriel Paiva
 
O projeto original do CICC, que tem gasto anual de R$ 48 milhões, consumiu R$ 104,5 milhões de investimentos. Mas a obra, que teve pelo menos dois aditivos, além de ter atrasado dois anos, deixou pelo caminho alguns recursos considerados muito importantes. Faltam manutenção para o sistema de tecnologia da informação (TI) e equipe para monitorar as 6.200 câmeras que transmitem dados para o local. Sem pessoal, esses “olhos”, que são fundamentais para o combate ao crime, têm seu raio de alcance limitado.


De acordo com militares ouvidos pelo GLOBO, Braga Netto está insatisfeito com a estrutura atual do CICC. Não foi à toa que ele ordenou um pente-fino nos investimentos na segurança pública do estado nos últimos anos, seguindo o rastro do dinheiro para saber como ele foi gasto. O Exército, que possui um Comando de Defesa Cibernética, foi surpreendido ao constatar que o centro, que deveria ser inexpugnável, não está protegido. Quando um computador está conectado à internet, ele se comunica com o resto da rede através de “portas”. Há milhares de portas. Um firewall é um software que monitora todas elas dentro de uma rede e impõe um determinado regime de segurança — explica Lucas Teixeira, diretor de Tecnologia da Coding Rights, consultoria em TI. — Se essa “porta corta-fogo” está desatualizada, abre-se margem para vários tipos de ataques à rede. Um agressor pode, por exemplo, tentar acessar sistemas internos através de programas usados para explorar uma falha de segurança de algum software e ganhar acesso remoto às máquinas.

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui