Não se engane: a
instalação de banheiros unissex nas escolas e universidades não
representa nenhum avanço em favor das mulheres ou das minorias.
No Brasil moderno você pode
defender qualquer bizarrice desde que ela venha embalada em um discurso de “respeito às minorias” ou “combate
ao preconceito”.
Foi em
nome do “combate ao preconceito” que
o Conselho Nacional de Combate à Discriminação e
Promoções dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais” publicou, no dia 12 de março, no Diário
Oficial da União, a resolução que estabeleceu o seguinte: “As escolas e universidades, públicas e particulares,
devem garantir o uso de banheiros, vestiários e demais espaços segregados de
acordo com a identidade de gênero de cada sujeito”
[o desrespeito as leis, incluindo o principio constitucional de que “ninguém é obrigado a
fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei”, já começa
quando um conselho criado por obras e artes do demônio
– muito
provavelmente por um reles ato oriundo
de uma dessas secretarias que abundam, ou desbundam, no desgoverno Dilma (uma secretaria, ainda que com
‘status’ de ministério - não é que
secretaria tenha se elevado na escala de importância dos órgãos públicos e sim que
o status de ministério caiu muito abaixo do fundo do poço – não pode
ir além do decreto, desde que este tenha o aval do presidente da República;
caso contrário, tem que se
limitar mesmo a portarias, resoluções e outras legislações subalternas e uma
delas foi utilizada para criar o tal ‘conselho’. Nenhuma criação pode ser maior
do que seu criador, assim, se uma
secretaria não pode editar leis, um órgão
por ela expelido, no caso o tal conselho, pode menos ainda – assim, o
mandamento constitucional citado prevalece e invalida qualquer norma que
pretenda obrigar alguém a fazer ou deixar de fazer alguma coisa.
Resumo: a tal Resolução não pode impor nenhuma norma de conduta a
ninguém. Poderia, por vias transversas e derivadas, legislar sobre alguma coisa se a lei que a criou
lhe concedesse poderes específicos legislar criando órgãos e constasse que tais
criações poderiam criar outras.
O mais grave é que qualquer criança, adolescentes, tenha dez, doze,
quinze ou dezoito anos pode optar livremente por qual gênero quer usar e a
direção da escola tem que atender. A bizarra resolução do CNCDPDLGTT revogou a
maioridade penal para assuntos de gênero.]
Por tudo isso, o valor da Resolução editada pelo CNCDPDLGTT –
vejam a excrescência produzida – é exatamente igual ao valor que tem o papel
higiênico após utilizado nos tais banheiros.] Ou seja, a partir de agora, eu e minha barba podemos frequentar os banheiros femininos de escolas e
universidades. Para tal, basta que eu me “autoafirme” como um transgênero ou
qualquer outra categoria sexual inventada nos últimos 10 minutos.
É claro não há como impedir que
oportunistas frequentem o banheiro feminino mediante a alegação de que são
transexuais. Qualquer marmanjo que alegue que acordou se sentindo a Julia
Roberts poderá dividir o banheiro com as
mulheres.
Todos
estamos chocados com o caso da menina de
12 anos que foi estuprada no banheiro de uma escola da Zona Sul de
São Paulo. A garotinha foi abusada por três colegas (menores de idade), por quase uma hora, sem que nenhum funcionário
notasse. Dá pra
imaginar o quanto este cenário vai piorar quando os banheiros de todas as
escolas do Brasil forem transformados em locais de convívio entre meninos e
meninas – em nome, é claro, do combate ao preconceito. Banheiro por “identificação de gênero” é uma ficção vulgar. O que está sendo proposto é que escolas e universidades
tenham banheiros U-N-I-S-S-E-X.
Fachadas
Ideólogos disfarçados de jornalistas ou travestidos de pedagogos estão inundando as redes sociais com suas típicas frases-de-para-choque-de-caminhão que justificam o banheiro unissex a partir do “combate ao preconceito”.
A manipulação da linguagem não é um fenômeno moderno. Desde a Grécia Antiga os sofistas já sabiam que a retórica pode solapar a verdade no discurso público. É por isso que os militantes corrompem palavras e conceitos para defender suas teses perniciosas. “O ideólogo usa fachadas para esconder suas reais intenções. Ele nunca é sincero. Veja o caso, por exemplo, do banheiro unissex. É defendido a partir da ideia de direitos das mulheres. Na verdade, é um atentado contra as mulheres que agora terão que dividir o banheiro com qualquer homem que alega que se sente uma mulher”, explicou o professor Felipe Nery, presidente do Observatório Interamericano de Biopolítica
Ideólogos disfarçados de jornalistas ou travestidos de pedagogos estão inundando as redes sociais com suas típicas frases-de-para-choque-de-caminhão que justificam o banheiro unissex a partir do “combate ao preconceito”.
A manipulação da linguagem não é um fenômeno moderno. Desde a Grécia Antiga os sofistas já sabiam que a retórica pode solapar a verdade no discurso público. É por isso que os militantes corrompem palavras e conceitos para defender suas teses perniciosas. “O ideólogo usa fachadas para esconder suas reais intenções. Ele nunca é sincero. Veja o caso, por exemplo, do banheiro unissex. É defendido a partir da ideia de direitos das mulheres. Na verdade, é um atentado contra as mulheres que agora terão que dividir o banheiro com qualquer homem que alega que se sente uma mulher”, explicou o professor Felipe Nery, presidente do Observatório Interamericano de Biopolítica
INSERIR VÍDEO: Prof. Felipe Nery - Ideologia de Gênero e Plano Municipal da Educação
Relativismo
Felipe Nery também destaca uma nefasta característica da neutralidade de gênero: o relativismo que, gradualmente, nos levará ao vale-tudo da sexualidade. A pedofilia, lembrou, já começa a ser chamada por progressistas de “amor entre gerações”…
VÍDEO: Repúdio a Resolução dos Conselho de Gays, lésbicas e outras coisas
Felipe Nery também destaca uma nefasta característica da neutralidade de gênero: o relativismo que, gradualmente, nos levará ao vale-tudo da sexualidade. A pedofilia, lembrou, já começa a ser chamada por progressistas de “amor entre gerações”…
VÍDEO: Repúdio a Resolução dos Conselho de Gays, lésbicas e outras coisas
O gênero sexual é um dado da
natureza assim como a altura ou o peso. Negar que você é homem ou
mulher faz tanto sentido quanto negar que é alto ou magro. Até mesmo a moderna psicologia evolucionista – odiada pelos religiosos por sua natureza
darwinista – diz claramente que há diferenças
naturais (biológicas e
psicológicas) entre homens e mulheres e ri dos
acadêmicos que falam em “construção
social”.
Os
ideólogos, contudo, querem reduzir o
gênero sexual a uma mera invenção cultural da sociedade patriarcal que deve ser destruída em nome da liberdade e etc. Mas eu
aposto que os militantes de gênero sofrerão a
humilhação de enfrentar uma forte resistência das mulheres. Chegará o dia em que os “militantes da tolerância” serão desmascarados justamente por
aqueles que dizem representar.
Não serão os políticos que
derrotarão o lobby do gênero: serão as mulheres –
mães, esposas, filhas – que se levantarão contra esta bestialidade que (como tudo que começa na academia) foi parar no banheiro.
Leia também: Conselho de gays
Publicado
na Reaçonaria - http://reaconaria.org/
Thiago
Cortês é
jornalista.