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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Ele reclamou que a filha foi estuprada na escola e acabou preso por transfobia - Madeleine Lacsko


Gazeta do Povo - VOZES
 

Patrulha Identitária

Escola da Virginia, nos Estados Unidos, escondeu um caso de estupro e conseguiu a prisão do pai que denunciou. Um rapaz usando saia foi indiciado agora, ele é reincidente.

Dias atrás, um vídeo mostrou o desfecho mais grotesco de reunião de pais e mestres que já vi. E olhem que eu sou escolada, pouca coisa me surpreende nesses encontros. Na pacata Loudoun, no estado da Virgínia, um pai foi retirado da escola algemado pela polícia e o vídeo viralizou. O que um pai pode ter feito para sair desse jeito de lá? Era o debate sobre a política das escolas da região para transgêneros.

Bom, é um Estado conservador, talvez o homem fosse preconceituoso demais. Mas o que teria de fazer para sair algemado? Ele denunciou que a filha foi estuprada no banheiro da escola por um rapaz que usa saia. 
Descobriu-se agora que ela nem foi a primeira, ele já era investigado por estuprar outra menina em um banheiro escolar feminino. Preso até agora só o pai, acusado de transfobia por uma militante feminista que vociferou não acreditar na filha dele, teria mentido sobre o estupro.
 
Transfobia existe? Existe, infelizmente. Há pessoas que matam transexuais pela sua condição. 
O problema da militância é também chamar de transfobia toda vez que se contraria as vontades de alguém autointitulado representante dos transexuais. 
Na maioria das vezes são pessoas heterossexuais e cis, adeptas de um gosto peculiar para cores de cabelo e parte de um grupo que precisa provar toda hora que é muito melhor que os outros. Experimente contrariar um desses, já apontam a pessoa como transfóbica.

Obviamente todos sabem que a pena para transfobia imaginária, como reclamar que sua filha foi estuprada no banheiro da escola, é acabar com a vida da pessoa, mas fazendo pior que cadeira elétrica. Scott Smith foi difamado pela Associação Nacional de Conselhos escolares como "terrorista doméstico". O terrorismo que ele cometeu foi perder as estribeiras e começar a gritar com uma militante de esquerda usando uma camiseta de arco-íris de coração. Ela gritou primeiro, dizendo que a filha de 14 anos de Scott mentiu sobre o estupro.

Criar regras de uso de banheiros para pessoas trans é um desafio enorme porque abre brechas a serem usadas por criminosos, não pelas pessoas trans. Já houve um caso incendiário nos Estados Unidos em que um homem condenado por estuprar crianças em banheiros alegou ser trans depois de sair da cadeia e reincidiu. Por outro lado, pense se daria certo mandar a Roberta Close usar um banheiro masculino. Também correria riscos. Como fazer? Não sei, só sei que no grito não resolve.

Como sair da distopia em que nos metemos? 
Pensando seriamente no conceito de inclusão. Vários grupos progressistas entendem que inclusão é proteger de qualquer eventual ofensa grupos que sejam considerados oprimidos pela sociedade. 
Caso os sentimentos de pessoas desse grupo possam eventualmente ter sido feridos por alguma fala, é preciso destruir a vida do autor. 
Isso não chama inclusão e, se eu fosse de esquerda, chamaria de fascismo sem dó. Chamo, no entanto, de Zen-Fascismo.

Você já viu o novo especial de Dave Chapelle na Netflix? Até pensei em fazer um artigo ou um vídeo sobre ele. Mas seria completamente desonesto porque sou fã demais. Minto para os amigos e brigo dizendo que são bons até os esquetes mais sem noção do extinto programa de TV do Dave Chapelle. Trouxe um trecho de reflexão para a gente pensar.

O rapper DaBaby era recordista em streaming e queridinho no showbusiness até dias atrás, quando fez uma fala completamente fora de esquadro sobre homossexuais e HIV. Eu não disse que foi uma piada, como ele tem alegado, porque não tem nada de engraçado e não dá nem para entender onde ele quer chegar. Aliás, o próprio Dave Chapelle achou excessivo. DaBaby foi canceladíssimo pela fala
É certo? É ponderado? Foi pura agressão verbal mesmo.
 
Pela agressão verbal que pode ter ferido homossexuais, transexuais e portadores do vírus HIV, DaBaby até agora praticamente foi banido do showbussiness. Canceladíssimo. E Dave Chapelle faz um questionamento interessante. Anos atrás, o mesmo rapper matou a tiros uma pessoa dentro do Walmart. Ficou dançando algemado quando foi preso. Isso dá cadeia, mas não é grave o suficiente para um cancelamento.

Por que a reação a um assassinato é mais leve que a reação a uma declaração? O autor é a mesma pessoa. Matar pode, mas falar absurdo não, é isso? Não é tão simples. Há pessoas que hoje se recusam a viver no mundo real. Na realidade paralela, pouco importam consequências ou justiça, importa poder. Atacar os outros xingando de transfóbico, racista ou homofóbico dá poder dentro de grupos. Pode até inventar, dá poder e a imprensa geralmente embarca.

A política de permissão de uso de banheiros não é para pessoas trans, é para qualquer um que confirme verbalmente ser trans. Há inúmeros casos de estupradores, principalmente de crianças, que aproveitam essa brecha. A reunião do Conselho Escolar tentava dizer que a política é acertada porque não havia casos de estupro. Ocorre que havia e a escola omitiu.

A Stone Bridge High School optou por averiguar apenas internamente, sem interferência da polícia, o caso do rapaz vestindo uma saia que entrou no banheiro feminino dia 28 de maio. Ao Conselho Escolar da região nada foi informado. A reunião era para dizer que ataques do gênero são paranoia ou preconceito dos pais conservadores. Quando Scott Smith reclamou do silêncio e falta de providências sobre o estupro de sua filha, foi imediatamente silenciado.

Somente semana passada foi feito o registro policial do estupro da menina de 15 anos. No dia do incidente, a escola chamou o pai dizendo que a filha havia brigado com outra moça no banheiro. Ele é quem levou a filha ao hospital para atendimento e exames pós-estupro. O processo registra relação sexual forçada oral, vaginal e anal. Não é o único. As progressistas dizem que sempre se deve acreditar na mulher, mas não nesse caso. Por quê?

No dia da reunião do Conselho Escolar, mais de 250 pais inscreveram-se para falar. Quase totalidade é contrária à política de permitir que qualquer um dizendo ser mulher entre nos banheiros escolares
Não se trata de permitir uso dos banheiros femininos por mulheres trans, a regra não é essa. 
Permite-se o uso a qualquer pessoa que diga ser mulher e ponto final. Tem alguma chance de dar certo? Claro que não. Ocorre que estupro não parece ser grave o suficiente para um cancelamento.  
Já reclamar do estupro é transfobia, dá até cadeia.

A pergunta sobre os grupos é uma só: respeitam a dignidade humana como inerente à condição humana ou ela é relativizada e atrelada às vontades do grupo? Neste caso, estamos claramente na segunda situação. Ah, mas era uma luta em defesa dos oprimidos. Tudo bem. O psicólogo Jonathan Heidt diz que o maior aprendizado da vida é saber que as personalidades sádicas, psicopatas, narcisistas e maquiavélicas sempre encontram uma justificativa moral para praticar perversidades. Sempre arrumarão seguidores.

 Madeleine Lacsko, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

STF tem desrespeitado a Constituição repetidamente - Alexandre Garcia

 A Constituição é feminina como a República. Temos que exigir para ela o tratamento em que não é não, para evitar que seja violentada. Ela já foi estuprada mais de uma vez

O Doutor Ulysses chamou a Carta Magna de 1988 de Constituição Cidadã. A intenção era de demonstrar o quanto a lei maior estava próxima do povo, fácil de entender, de cumprir e de seguir seus preceitos. Uma Constituição que não precisaria de intermediários, de intérpretes, de hermeneutas — a Cidadã de contato direto com o povo do qual emanou. Só que… o Supremo tem se mostrado como mais poderoso que a Constituição. [ocorrência amparada apenas no entendimento de alguns supremos ministros que, não por desconhecimento, dão ao adjetivo supremo um sentido divino e chegam a pensar que são deuses.] No julgamento de Dilma Rousseff, presidido pelo presidente do Supremo, ignorou-se o parágrafo do artigo 52 e a condenada não ficou inabilitada para cargo público. Na abertura do inquérito das fake news, ignorou-se o art. 127, que estabelece ser o Ministério Público essencial numa investigação. O Supremo decidiu que seu regimento interno é mais forte que a Constituição.

[o STF, enquanto instituição, tem sido apenas conivente com os estupros que vitimam a Constituição. Tais estupros são em sua maioria individuais, resultado do entendimento da maior parte dos supremos ministros que a 'constituição cidadã' , da qual são apenas guardiões, é propriedade deles, e existe para servi-los.

Sempre que o texto constitucional os desagrada, ou pode impedir que pratiquem alguma vontade, eles o violentam, adequando aos seus supremos desejos. Pode ser um advérbio que passa a ser exigido, uma vírgula que surge, ou desaparece, uma medida administrativa sem amparo legal, que é criada virtualmente e possibilita uma arbitrariedade maior, um não que passa a ser sim. E, quanto decidem submeter ao Plenário este, na maioria dos casos, referenda.]

Agora, quando o §4º do art. 57 proíbe claramente a reeleição das mesas da Câmara e do Senado, cinco dos 11 juízes ainda votaram contra a Constituição. Em algo tão evidente, em que o resultado deveria ser 11 a 0, foi quase empate. Assustador. [os 'supremos' que expressaram via  voto o entendimento de que a Constituição existe para satisfazer seus desejos de supremacia absoluta, contavam que seriam maioria e, mais uma vez, a Constituição seria fonte da satisfação de supremos desejos.]  O relator executivo da Constituição, Nelson Jobim, depois presidente do Supremo, se disse perplexo. O que diria o Doutor Ulysses? Mais uma vez, devemos a Roberto Jefferson, aquele que denunciou o Mensalão, tirou José Dirceu da linha sucessória, com o sacrifício do próprio mandato. Foi ele, à frente do PTB, que entrou com a ação de inconstitucionalidade. De contrário, seríamos surpreendidos com um fato consumado.

Todos os 11 do Supremo juraram cumprir a Constituição. Todos nós estamos submetidos à Constituição. É o que nos diferencia da barbárie. Sem a lei que estrutura uma nação, ela não é um estado democrático, mas um grupo primitivo. Mas cinco ministros disseram sim onde ela claramente diz não. A Constituição parece condenada a emendas, revogações, inversões. Parece que não se deram conta da gravidade disso. Ou parece que querem provocar um rompimento suicida da legalidade. Seria um ato extremo de provocação?

É assustador o que tem acontecido com o Supremo. A Constituição é feminina como a República. Temos que exigir para ela o tratamento em que não é não, para evitar que seja violentada. Ela já foi estuprada mais de uma vez. A responsabilidade de proteger a Cidadã é da cidadania — nós, brasileiros, em nome dos quais ela foi feita e por nós existe. Se não se respeita a lei maior, como serão respeitadas as demais leis?  
Ou será que o Supremo é um órgão supraconstitucional? [depende do ministro  questionado; 
outro hábito indicador da busca desnecessária - por protagonismo de alguns ministros da Corte Suprema - é o da emissão de opinião sobre matéria que poderá ser submetida ao seu julgamento.
Exemplos:
- foi a manifestação  fora dos autos - que, sobre o tema, inexistiam - de um ministro que alimentou a cômica guerra pela vacina que ainda não existe; 
- a opinião, fora dos autos - que também inexistem - de um ministro mostrou que o artigo 142 da CF não tem o sentido que sua redação deixa transparecer.] 

Alexandre Garcia, jornalista - Correio Braziliense
 

Recomendamos: Votos de Fux e Barroso foram encarados pela ala derrotada do STF como uma "traição" e "decepção total"

- STF sai rachado de julgamento...........
..............  Na avaliação desse ministro, a presidência de Fux “já era”. Outro magistrado avalia que a palavra do presidente “não vale uma nota de R$ 3”. ....................
 
 

sábado, 13 de abril de 2019

Gentili e Bolsonaro no país da piada

Comediantes, crianças e índios

Se pouco lhe importa ser alvo de notícias e comentários negativos, o presidente Jair Bolsonaro conseguiu mais uma vez, e logo no dia em que comemorou com pompa os primeiros cem dias do seu governo.  A dizer qualquer coisa sobre a morte no Rio do músico Edvaldo Costa, 51 anos, fuzilado com 80 tiros disparados por nove militares, Bolsonaro preferiu o silêncio ignominioso que já dura cinco dias.

Entretanto, foi rápido no Twitter ao prestar solidariedade ao apresentador e comediante Danilo Gentili condenado à cadeia por ter ofendido a honra da deputada Maria do Rosário (PT-RS). Sim, a deputada é a mesma que Bolsonaro ameaçou bater na Câmara. Ao dizer também que, por ser feia, ela sequer merecia ser estuprada, Bolsonaro foi denunciado e está sendo processado. [Bolsonaro constatou um fato e o expôs de viva voz; 
já o Gentili apresentou sugestões inadequadas a serem executadas, ao livre arbítrio da parlamentar.]

Bolsonaro escreveu que Gentili apenas exerceu seu 'direito de expressão' e que  Bolsonaro, já foi objeto de piadas. Para o garoto Flávio, piadas “fazem parte do jogo democrático”. Gentili foi condenado porque publicou uma sequência de tweetes em que chamou a deputada de falsa” e “nojenta”. Maria do Rosário pediu por escrito que ele apagasse as mensagens.  Em resposta, Gentili gravou um vídeo em que aparece rasgando o documento, esfregando o papel nas partes íntimas e dizendo à deputada:
“Sendo assim, Maria do Rosário, chegando a minha cartinha, abre ela, sinta aquele cheirinho do meu saco e abra a bunda e enfie no meio dela tudo isso aí que estou mandando para você. Tchau”.

Ao sentenciar Gentili a seis meses e 28 dias de prisão, a juíza federal Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo, justificou:
“A ideia de gravar o deplorável vídeo doméstico teve caráter de resposta em retaliação contra a manifestação da vítima, não devendo jamais ser confundido como uma simples peça humorística espontaneamente criada independente do intuito de injuriar”.

Embora repudiem o que fez Gentili, comediantes o defenderam. Fábio Porchat considerou “autoritário” o fato de ele poder ser preso “só por ter mandado uma pessoa enfiar um papel no cu”.  A liberdade de expressão é direito assegurado na Constituição. Mas ela também sofre as restrições estipuladas em lei. Não fosse assim, os comediantes se juntariam às crianças e aos índios na categoria das pessoas inimputáveis, e tudo viraria uma grande piada.

Blog do Noblat - Veja
 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Fux suspende ações em que Jair Bolsonaro é réu no Supremo

Atual presidente responde a dois processos na Corte por ter dito, em 2014, que não estupraria deputada 

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu duas ações penais que tramitam na Corte contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e nas quais ele figura como réu. A decisão está relacionada ao entendimento do ministro de que, como presidente da República, Bolsonaro goza de “imunidade formal temporária” para casos que não digam respeito ao mandato.

Como é de conhecimento público, o réu foi empossado, em 1º de janeiro de 2019, no cargo de Presidente da República.
Em razão disso, aplicam-se as normas da Constituição Federal, relativas à imunidade formal temporária do Chefe de Estado e de Governo, a impedir, no curso do mandato, o processamento dos feitos de natureza criminal contra ele instaurados por fatos anteriores à assunção do cargo”,
escreveu. [talvez, agora, com esse despacho público de um ministro da Corte Suprema, os inconformados com a vitória arrasadora e incontestável de Bolsonaro, aceitem o fato de que JAIR BOLSONARO é o presidente da  República.]
 
Na decisão, Fux cita pareceres recentes do Supremo em que a Corte entendeu que o presidente pode ser investigado, mas não processado por fatos alheios ao mandato. Como Jair Bolsonaro já foi denunciado e a acusação já foi recebida, a fase de investigação se encerrou.
“Importa ressaltar que, recentemente, nos autos do inquérito 4462 (investigado o então presidente da República, Michel Temer), admitiu-se a possibilidade, unicamente, de investigação dos atos estranhos ao exercício do mandato” (mantido o grifo original).
O ministro também decidiu suspender os prazos de prescrição. Isto é, enquanto o processo estiver suspenso, esse prazo também pára de correr, permitindo que Bolsonaro volte a responder sobre a acusação quando deixar de ser presidente da República.

Maria do Rosário
Bolsonaro é réu por injúria, apologia e incitação ao crime de estupro por um discurso realizado no plenário da Câmara dos Deputados, em dezembro de 2014, quando disse que a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) “não merecia ser estuprada”. Ele estava relembrando uma briga que os dois haviam tido onze anos antes, quando a petista o chamou de estuprador e ouviu como resposta que ele não a estupraria “porque você não merece”.

No dia seguinte, Bolsonaro concedeu uma entrevista ao jornal Zero Hora reafirmando as declarações e dizendo que a petista “é muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria”.
Os fatos basearam uma denúncia formulada pela então vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, aceita pela Primeira Turma do STF em junho de 2016. Para Wiecko, ao condicionar o crime de estupro a “merecimento” ou a condições físicas da mulher, o presidente “instigou, com suas palavras, que um homem pode estuprar uma mulher que escolha e que ele entenda ser merecedora do estupro”. [estranho essa linha de raciocínio da "brilhante"  vice-procuradora ter prosperado no STF.]

Veja

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Mulheres todas unidas contra os Banheiro unissex: um atentado contra todas as mulheres



Não se engane: a instalação de banheiros unissex nas escolas e universidades não representa nenhum avanço em favor das mulheres ou das minorias.
No Brasil moderno você pode defender qualquer bizarrice desde que ela venha embalada em um discurso de “respeito às minorias” ou “combate ao preconceito”.

Foi em nome do “combate ao preconceito” que o Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoções dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuaispublicou, no dia 12 de março, no Diário Oficial da União, a resolução que estabeleceu o seguinte: “As escolas e universidades, públicas e particulares, devem garantir o uso de banheiros, vestiários e demais espaços segregados de acordo com a identidade de gênero de cada sujeito”

[o desrespeito as leis, incluindo o principio constitucional de que “ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei”, já começa quando um  conselho  criado por obras e artes do demônio – muito provavelmente por um reles ato  oriundo de uma dessas secretarias que abundam, ou desbundam,  no desgoverno Dilma (uma secretaria,  ainda que com ‘status’ de ministério  - não é que secretaria tenha se elevado na escala de importância dos órgãos públicos e sim que o status de ministério caiu muito abaixo do fundo do poço – não pode ir além do decreto, desde que este tenha o aval do presidente da República; 

caso contrário,  tem que se limitar mesmo a portarias, resoluções e outras legislações subalternas e uma delas foi utilizada para criar o tal ‘conselho’. Nenhuma criação pode ser maior do que seu  criador, assim, se uma secretaria não pode editar leis, um órgão  por ela expelido, no caso o tal conselho, pode menos ainda – assim, o mandamento constitucional citado prevalece e invalida qualquer norma que pretenda obrigar alguém a fazer ou deixar de fazer alguma coisa.

Resumo: a tal Resolução não pode impor nenhuma norma de conduta a ninguém. Poderia, por vias transversas e derivadas,  legislar sobre alguma coisa se a lei que a criou lhe concedesse poderes específicos legislar criando órgãos e constasse que tais criações poderiam criar outras.

O mais grave é que qualquer criança, adolescentes, tenha dez, doze, quinze ou dezoito anos pode optar livremente por qual gênero quer usar e a direção da escola tem que atender. A bizarra resolução do CNCDPDLGTT revogou a maioridade penal para assuntos de gênero.]

Por tudo isso, o valor da Resolução editada pelo CNCDPDLGTT – vejam a excrescência produzida é exatamente igual ao valor que tem o papel higiênico após utilizado nos tais banheiros.]  Ou seja, a partir de agora, eu e minha barba podemos frequentar os banheiros femininos de escolas e universidades. Para tal, basta que eu me “autoafirme” como um transgênero ou qualquer outra categoria sexual inventada nos últimos 10 minutos.

É claro não há como impedir que oportunistas frequentem o banheiro feminino mediante a alegação de que são transexuais. Qualquer marmanjo que alegue que acordou se sentindo a Julia Roberts poderá dividir o banheiro com as mulheres.
Todos estamos chocados com o caso da menina de 12 anos que foi estuprada no banheiro  de uma escola da Zona Sul de São Paulo. A garotinha foi abusada por três colegas (menores de idade), por quase uma hora, sem que nenhum funcionário notasse.  Dá pra imaginar o quanto este cenário vai piorar quando os banheiros de todas as escolas do Brasil forem transformados em locais de convívio entre meninos e meninas em nome, é claro, do combate ao preconceito.  Banheiro por “identificação de gênero” é uma ficção vulgar. O que está sendo proposto é que escolas e universidades tenham banheiros U-N-I-S-S-E-X.

Fachadas
Ideólogos disfarçados de jornalistas ou travestidos de pedagogos estão inundando as redes sociais com suas típicas frases-de-para-choque-de-caminhão que justificam o banheiro unissex a partir do “combate ao preconceito”.

A manipulação da linguagem não é um fenômeno moderno. Desde a Grécia Antiga os sofistas já sabiam que a retórica pode solapar a verdade no discurso público. É por isso que os militantes corrompem palavras e conceitos para defender suas teses perniciosas.  “O ideólogo usa fachadas para esconder suas reais intenções. Ele nunca é sincero. Veja o caso, por exemplo, do banheiro unissex. É defendido a partir da ideia de direitos das mulheres. Na verdade, é um atentado contra as mulheres que agora terão que dividir o banheiro com qualquer homem que alega que se sente uma mulher”, explicou o professor
Felipe Nery, presidente do Observatório Interamericano de Biopolítica 

INSERIR VÍDEO: Prof. Felipe Nery - Ideologia de Gênero e Plano Municipal da Educação

Relativismo
Felipe Nery também destaca uma nefasta característica da neutralidade de gênero: o relativismo que, gradualmente, nos levará ao vale-tudo da sexualidade. A pedofilia, lembrou, já começa a ser chamada por progressistas de “amor entre gerações”…

VÍDEO: Repúdio a Resolução dos Conselho de Gays, lésbicas e outras coisas

O gênero sexual é um dado da natureza assim como a altura ou o peso. Negar que você é homem ou mulher faz tanto sentido quanto negar que é alto ou magro. Até mesmo a moderna psicologia evolucionista odiada pelos religiosos por sua natureza darwinista diz claramente que há diferenças naturais (biológicas e psicológicas) entre homens e mulheres e ri dos acadêmicos que falam em “construção social”.

Os ideólogos, contudo, querem reduzir o gênero sexual a uma mera invenção cultural da sociedade patriarcal que deve ser destruída em nome da liberdade e etc.  Mas eu aposto que os militantes de gênero sofrerão a humilhação de enfrentar uma forte resistência das mulheres. Chegará o dia em que os “militantes da tolerância” serão desmascarados justamente por aqueles que dizem representar.

Não serão os políticos que derrotarão o lobby do gênero: serão as mulheresmães, esposas, filhasque se levantarão contra esta bestialidade que (como tudo que começa na academia) foi parar no banheiro. 
Leia também: Conselho de gays




Thiago Cortês é jornalista.