Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
A
deputada federal Carla Zambelli comemorou a decisão da Justiça que
anulou a prisão do ex-servidor publico do ministério da Saúde, Roberto
Dias, bem como todos os seus efeitos.
A
decisão de anular o arroubo autoritário de Omar Aziz na condução da CPI
circense, foi tomada pelo juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara da
Justiça Federal, que atendeu a um pedido dos advogados do ex-diretor de
logística do Ministério da Saúde Roberto Dias. Segundo os defensores do
ex-servidor, houve abuso de autoridade por parte de Aziz, além de
inexistência de justa causa para a detenção.
A
prisão em flagrante de Dias foi determinada no final da audiência da CPI da Pandemia, no dia 7 de julho, durante depoimento do ex-servidor,
após o presidente do colegiado, senador Omar Aziz, ter se irritado e o
acusado de mentir sobre supostas negociações de vacinas com indícios de
corrupção e superfaturamento, mesmo sem provas materiais da própria
acusação.
Na época, a ordem do
parlamentar amazonense veio de forma teatral e seguida de ameaças,configurando não só o abuso do senador, como também a óbvia finalidade
política da CPI, criada para perseguir e investigar o governo federal.
“Ele
está preso por mentir, por perjúrio e se eu tiver tendo abuso de
autoridade, que advogada dele ou qualquer outro senador me processe, mas
ele vai estar detido agora pelo Brasil… E todo depoente que estiver
aqui, que achar que pode brincar, terá o mesmo destino dele. Ele que
recorra na justiça, mas ele está preso e a sessão está encerrada”.
Desde
então, a CPI não conseguiu qualquer prova contra Roberto Dias
(exatamente como acontece nas inúmeras acusações infundadas contra o
poder executivo),que ainda terá o dinheiro da fiança, pago no dia
seguinte ao da prisão, devolvido. [é senador Aziz o descrédito do senhor e dos demais 'donos' da CPI Covidão, só aumenta; imagine quando a CPI encerrar o espetáculo e não ter descoberto NADA, absolutamente NADA, contra o presidente Bolsonaro - cuja derrubada foi a razão maior da criação da CPI que vocês comandam.]
Enquanto
isso, a Polícia Federal realiza buscas, apreensões e mandados de prisão
por todo o país, apresentando inúmeros casos de corrupção com verbas
que deveriam ser destinadas ao combate do vírus.
'Não temos intenção de proteger ninguém à margem da lei', diz chefe [comandante] da Aeronáutica sobre [suspeita de] corrupção entre militares
Para o comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Almeida Baptista Junior, dura nota conjunta das Forças Armadas ao presidente da CPI foi"defesa institucional" e não ameaça de golpe: "Homem armado não ameaça. Não vamos ficar aqui ameaçando"- 'Não somos lenientes com
desvios e não temos qualquer intenção de proteger ninguém que está à
margem da lei'.
Militares são, tradicionalmente, avessos a entrevistas. O recente embate entre as Forças Armadas e o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), porém, fez com que o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, decidisse falar.
Em entrevista exclusiva ao GLOBO, o brigadeiro Baptista diz que os militares estão incomodados com o que descreve como uma tentativa de associação, por parte da CPI, entre a corporação e as suspeitas de corrupção apuradas pelos senadores.
Critica o tratamento dispensado a colegas que estão na mira das investigações, como o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o ex-secretário-executivo da pasta Elcio Franco. [o tratamento por si é despeitoso, baseado em meras suspeitas, e se tornam também ofensivos, por partirem de quem partem.] Mas afirma que as Forças não vão tolerar casos comprovados em seus quadros. “Não somos lenientes com desvios e não temos qualquer intenção de proteger ninguém que está à margem da lei.”.
O comandante da Aeronáutica diz que os militares se mantêm “dentro das linhas da Constituição”. E trata como um “alerta às instituições” a nota divulgada anteontem, na qual ele e os demais comandantes militares dizem que as “Forças Armadas não aceitarão ataques levianos”. Sobre as especulações de que poderiam embarcar numa aventura golpista, afirma: “Homem armado não ameaça”.
As Forças reagiram de forma dura à CPI com a nota divulgada anteontem?
Nós sabemos que a nota foi dura, como nós achamos que devia ser.[dura,necessária e oportuna - tanto quanto o twitter do General Vilas Boas em 2018.]É um alerta às instituições. A defesa é das instituições, como falamos no final. Cada instituição do país tem a obrigação de se preocupar com a democracia e o respeito às instituições. E nós, instituição militar, não abriremos mão disso.
A nota foi uma resposta ao presidente da CPI? A nota foi voltada pessoalmente a ele, não foi um agravo à CPI ou ao Poder Legislativo. Mas uma resposta aos ataques à instituição militar. Foi resposta ao presidente da CPI, porque ele colocou isso de uma forma que nos parece generalizada. E esta observação dele ontem (anteontem) já se repetiu em algumas outras oportunidades, particularmente em relação ao general (Eduardo) Pazuello (ex-ministro da Saúde), ao Elcio (Franco, ex-secretário executivo da Saúde). A CPI acontece para levantar os fatos e as possíveis responsabilidades, mas a gente precisa saber que é um inquérito, é uma fase investigativa. Aquilo lá é investigação? O povo tem de responder.
Na sua avaliação, a CPI está exorbitando? Não gostaria de entrar nessa avaliação da CPI. Não cabe às Forças Armadas opinar.
Quando falam na nota que não vão aceitar ataque leviano às Forças Armadas, o que quer dizer essa ameaça? É um alerta. Exatamente o que está escrito na nota. Nós não enviaremos 50 notas para ele (Omar Aziz). É apenas essa.
Mas o que pode acontecer? Nós temos mecanismos dentro da base legal para evitar isso. E aí nós precisamos preservar as instituições. Receio que o país entenda que apenas as Forças Armadas sejam responsáveis pela garantia institucional. Não, todas as instituições são responsáveis. Estou falando da instituição Parlamento brasileiro, da Presidência, dos tribunais, do STF (Supremo Tribunal Federal), da imprensa. Tem instituições que ainda não entenderam isso. Mas nós temos certeza da nossa responsabilidade.
Quando o senhor fala que existem mecanismos legais para responder ao presidente da CPI, o senhor fala em recorrer à Justiça ou Ministério Público? Na oposição há quem diga que vocês estão ameaçando com golpe. Não... Homem armado não ameaça. Não existe isso. Nós não vamos ficar aqui ameaçando. O presidente do Senado (Rodrigo Pacheco) foi bastante feliz na sua colocação. As autoridades precisam entender o que está por trás da autoridade. Nós precisamos entender que o ataque pessoal do senador (Omar Aziz) à instituição militar não é cabível a alguém que deseje ser tratado como Vossa Excelência. Porque nós somos autoridades. O comportamento de cada um de nós, das autoridades, exige ponderação e entendimento do todo. E essa disputa política do país é normal, mas sinto ser em tão baixo nível, em nível muito raso. Sinto que esta disputa deve ter como limite os riscos que ela pode trazer à institucionalidade do país. Essa disputa política não pode ultrapassar os limites da aceitabilidade, que começa pelo respeito às instituições, entre os Poderes. E aí estou falando em tese. Não estou dando recado para ninguém.
Os ataques incomodam? Estes ataques desnecessários, volto a dizer, não podem... Façam o devido processo legal, apurem as responsabilidades, doa a quem doer. Não temos qualquer intenção de proteger ninguém que está à margem da lei. O estado democrático de direito, que é uma unanimidade da sociedade, exige que os princípios legais sejam seguidos. E que ninguém seja julgado prematuramente. Mas, uma vez comprovado que agiu à margem da lei, que cada um pague na forma da lei.
as, reiterando, é que aquela última frase da nota das Forças Armadas, dizendo que não aceitarão ataques levianos, levou a algumas observações de que militares poderiam estar ameaçando com golpe? As Forças Armadas continuam com seu princípio legalista e de acatamento à Constituição.
O presidente participou da elaboração da nota? Ela foi redigida no Planalto? Negativo. Foi redigida dentro do Ministério da Defesa, com a participação do ministro (Braga Netto) e os três comandantes (Exército, Marinha e Aeronáutica).
A ideia foi de quem? Partiu de nós quatro. A maneira como o ataque foi percebido por nós foi muito ruim.
O senhor acha que há prejulgamentos? Aquele rapaz (Roberto Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde) que estava lá depondo ontem (anteontem), funcionário público concursado, ele(Omar Aziz)tratou como um militar da Força Aérea Brasileira. Ele era um sargento controlador (de voo) que pediu demissão da Força Aérea em 2009. Eu não estou dizendo que o rapaz tem ou não
(.......)
Como o senhor analisa as críticas sobre o fato de comandantes militares estarem se posicionando publicamente sobre diversos assuntos, inclusive em redes sociais? Tem muita gente que se desacostumou de ver os comandantes falarem, principalmente depois da criação do Ministério da Defesa. Outro dia, sofri uma representação de um deputado do PSOL por causa de um post no Twitter. Uma coisa é os comandantes não se meterem em política partidária, o que não está acontecendo. Outra coisa é imaginarem que um comandante de uma Força, com 70 mil ou 200 mil homens e mulheres que representam, uma parte importante da sociedade, sejam apolíticos, alienados da conjuntura do Brasil. Penso que nossa participação tem sido ponderada e responsável, evitando trazer discussões político-partidárias para dentro das organizações militares. Essa discussão toda na sociedade está muito esgarçada. O momento é de união. Já temos dificuldades demais. A polarização e o radicalismo têm prejudicado atingirmos o bem-estar social. Para isso, cada instituição deve cumprir sua missão dentro dos limites de autoridade que tem. Precisamos de maturidade e reflexão de todos. Brasil - O Globo