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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

O fim das desculpas esfarrapadas para fazer o L - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Cada dia que passa fica mais difícil a vida de quem fez o L para justificar algo tão estúpido. 
Vamos refrescar a memória e elencar as razões oferecidas: salvar a democracia, combater o "desgoverno" das rachadinhas e recolocar o Brasil no papel de país respeitado pelo mundo. [vale lembrar que foi no apogeu dos fazedores do L, que as rachadinhas no gabinete do Alcolumbre foram conveniente esquecidas.]


A "democracia" salva é aquela do bajulador de ditaduras como Cuba, Venezuela e Nicarágua. O lulismo prega a frente "amplíssima" no Congresso, o que quer dizer negociatas, lembrando quem foi responsável pelo Mensalão ou Petrolão.

Os ministérios técnicos de Bolsonaro deram lugar aos velhos feudos partidários. A "democracia" está salva com inúmeras raposas encalacradas na Justiça e por um presidente que enaltece regimes autoritários. Tudo que resta a essa turma é usar o 8 de janeiro como "prova" de que estavam certos sobre as tais ameaças, mas curiosamente nenhum deles quer uma investigação a fundo sobre as invasões e o vandalismo. Bolsonaro não era golpista, não houve qualquer golpe, eis o fato.

Já questões éticas chegam a produzir gargalhadas. Ficamos os quatro anos de Bolsonaro sem escândalos de corrupção, a ponto da velha imprensa, com ajuda de figuras impolutas como Renan Calheiros e Omar Aziz, ter de produzir falsos escândalos numa CPI circense de compras que sequer ocorreram.

Lula atacava a suposta rachadinha de Flavio Bolsonaro, e agora escolheu para cargo político o petista André Ciciliano, que era o primeiro da lista do Coaf em movimentações suspeitas. 
Isso que é indignação seletiva! 
A movimentação de Flávio era de R$ 1,2 milhão, enquanto a do petista chegava a R$ 50 milhões! 
Os "jornalistas" que só falavam de rachadinha antes parece que esqueceram totalmente o tema...


Já sobre o Brasil resgatar o respeito pelo mundo, como se fosse mesmo um pária com Bolsonaro (batia recordes de exportações, inclusive para a China), vale só dizer que os globalistas como Macron estão muito contentes sim, mas porque Lula representa os seus interesses, não os do Brasil.

E a ida aos Estados Unidos para encontrar Biden foi pura vergonha alheia, com direito a fotos com os mais radicais socialistas do Partido Democrata, gafes de Janja e total desconhecimento da passagem do presidente brasileiro pela mídia local, até porque do encontro não saiu absolutamente nada relevante.

Quem fez o L para
"salvar a democracia, combater malfeitos e recolocar o Brasil como agente de respeito pelo planeta" não tinha qualquer motivo concreto para isso, mas agora, com pouco mais de um mês de desgoverno petista, ficou realmente impossível justificar a besteira com base nesses "argumentos".

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 19 de outubro de 2021

Emparedados, senadores do G7 temem reação de Renan e A responsabilidade da CPI - O Globo

O Globo -  Amanda Almeida

CONGRESSO

Para senadores do G7, Renan Calheiros vazou trechos do seu relatório final, em torno do qual ainda há muita divergência a ser vencida, com a finalidade de emparedá-los. Nos cálculos desses parlamentares, o relator os expôs à opinião pública como forma de pressioná-los a não abrandar a peça final da CPI da Covid. [senadores que tinham o relator Calheiros como herói, agora estão com medinho = amarelaram com medo do alagoano.]

LEIA MAIS: Vazamento de relatório final isola Renan na CPI

Um dos temas polêmicos é o indiciamento de Bolsonaro por genocídio. Omar Aziz já se manifestou contrário, mas mesmo senadores de oposição entendem que a tipificação é precária. Por isso, queriam mais tempo para, internamente, vencer as diferenças.

Agora, com pontos cruciais do relatório divulgados, entendem que será difícil retirar trechos de que discordam sem passar a imagem para a população de que estão aliviando as responsabilidades dos citados, como o próprio presidente da República. O péssimo clima criado interrompeu as discussões e muitas das conversas entre os integrantes do colegiado.

Por outro lado, senadores entendem que, caso haja uma acerto da maioria para modificar partes sensíveis do relatório, um Renan contrariado pode tomar o gesto extremo de abandonar o posto e deixar a comissão. [Calheiros tivesse adotado o que agora chamam de gesto extremo, antes do Circo Covidão iniciar os trabalhos, a desmoralização de agora seria menor.] Exatamente como fez dois anos atrás quando, sentindo que perderia a eleição à Presidência do Senado para Davi Alcolumbre, abandonou a disputa e se retirou do plenário.

LEIA TAMBÉM: 'Estou aberto para aceitar o ponto de vista da maioria', diz Renan sobre divergências na CPI da Covid

Lauro Jardim, colunista - O Globo

O senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid, fez uma jogada política em benefício próprio ao liberar pontos importantes do que seria seu relatório final. Conseguiu ser o centro do grande assunto dos últimos dias a decisão de indiciar o presidente Bolsonaro por genocídio de indígenas e homicídio.

Outras decisões polêmicas como indiciar o ministro da Defesa, general Braga Netto, por sua atuação quando era chefe do Gabinete Civil, também causaram rebuliço entre seus pares. Por isso o presidente da Comissão, Omar Aziz, agiu certo ao retardar a divulgação do relatório oficial. Quer divulgar “o relatório da CPI, não o relatório do Renan”.

Os integrantes da CPI, principalmente os do grupo G7, senadores de oposição ou independentes que fazem a maioria do plenário, ficaram irritados com Renan porque temem que, além da questão política, o relator esteja indo além das suas pernas, querendo imputar a Bolsonaro crimes difíceis de apurar e de transformar em acusação de peso jurídico incontestável.

Deve-se criticar o governo pelo atraso das providências e pela falta de prioridade no atendimento aos indígenas,[a vida de um indígena,  vale tanto quanto a de um brasileiro branco, de um quilombola, de um afrodescendente; pesando contra os índigenas o fato de que se ficassem - morassem - em suas reservas (terra para moradia não falta aos índios) não seriam contaminados.] mas é incontestável que, depois de uma pressão da opinião pública, o governo Bolsonaro mandou auxílio e vacinas para os territórios, descaracterizando assim o genocídio indígena.

Também não se pode acusar que Bolsonaro teve intenção de matar, embora seja inqualificável a aposta numa “imunidade de rebanho” que até hoje seu filho Flávio defende em lugar da vacinação em massa. [imunidade de rebanho = imunidade coletiva - que aos poucos começa a ser reconhecida por grande parte da mídia, ainda que a contragosto,  como um dos fatores para controle da pandemia.] Bolsonaro foi culpado pela desorganização de seu governo no combate à pandemia e há suspeitas de que tenha atrasado a compra de vacinas aguardando a tal imunidade coletiva, que permitiria que a economia não parasse.

Eu mesmo já escrevi aqui, impactado pelas revelações da CPI e por depoimentos trágicos como os do médico da Prevent Senior ou de parentes de vitimas da Covid-19, que a acusação de genocídio já deixara de ser retórica política e passava a se basear em fatos. No entanto não creio que os mais veementes indícios e provas testemunhais sejam suficientes para conseguir uma condenação jurídica.

A consequência dessa fixação absurda com a economia, na tentativa de não prejudicar sua campanha pela reeleição, foram mortes evitáveis, devido à inação de seu governo, mas daí a acusá-lo de homicídio é um passo muito largo. Os senadores da CPI estão discutindo muito, porque temem que o procurador-geral da República Augusto Aras possa arquivar o relatório diante de acusações polêmicas e difíceis de comprovar.

Politicamente é muito bom para Renan Calheiros, que disputa espaço com Arthur Lira em Alagoas, acusar Bolsonaro de homicídio ou genocídio. Mas o mais provável é que não traga as consequências jurídicas que os casos revelados [ops... Merval, você esqueceu do termo provados - a frase correta é
casos revelados e provados] pela CPI deveriam merecer. É preciso mesmo um pente-fino no relatório, para chegar a uma decisão mais aceitável do ponto de vista jurídico, como quer o presidente da CPI, senador Omar Aziz.

Merval Pereira, colunista - O Globo


sábado, 21 de agosto de 2021

Zambelli escancara abuso de autoridade de Aziz, após justiça anular prisão de ex-servidor pela CPI

A deputada federal Carla Zambelli comemorou a decisão da Justiça que anulou a prisão do ex-servidor publico do ministério da Saúde, Roberto Dias, bem como todos os seus efeitos.
A decisão de anular o arroubo autoritário de Omar Aziz na condução da CPI circense, foi tomada pelo juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara da Justiça Federal, que atendeu a um pedido dos advogados do ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Dias. Segundo os defensores do ex-servidor, houve abuso de autoridade por parte de Aziz, além de inexistência de justa causa para a detenção.

A prisão em flagrante de Dias foi determinada no final da audiência da CPI da Pandemia, no dia 7 de julho, durante depoimento do ex-servidor, após o presidente do colegiado, senador Omar Aziz, ter se irritado e o acusado de mentir sobre supostas negociações de vacinas com indícios de corrupção e superfaturamento, mesmo sem provas materiais da própria acusação.

Na época, a ordem do parlamentar amazonense veio de forma teatral e seguida de ameaças, configurando não só o abuso do senador, como também a óbvia finalidade política da CPI, criada para perseguir e investigar o governo federal.

“Ele está preso por mentir, por perjúrio e se eu tiver tendo abuso de autoridade, que advogada dele ou qualquer outro senador me processe, mas ele vai estar detido agora pelo Brasil… E todo depoente que estiver aqui, que achar que pode brincar, terá o mesmo destino dele. Ele que recorra na justiça, mas ele está preso e a sessão está encerrada”.

Desde então, a CPI não conseguiu qualquer prova contra Roberto Dias (exatamente como acontece nas inúmeras acusações infundadas contra o poder executivo), que ainda terá o dinheiro da fiança, pago no dia seguinte ao da prisão, devolvido. [é senador Aziz o descrédito do senhor e dos demais 'donos' da CPI Covidão, só aumenta; imagine quando a CPI encerrar o espetáculo e não ter descoberto NADA, absolutamente NADA, contra o presidente Bolsonaro - cuja derrubada foi a razão maior da criação da CPI que vocês comandam.]

Enquanto isso, a Polícia Federal realiza buscas, apreensões e mandados de prisão por todo o país, apresentando inúmeros casos de corrupção com verbas que deveriam ser destinadas ao combate do vírus.

Rota 2014 - Transcrito 

 

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Gangues do Amazonas - Revista Oeste

Silvio Navarro

Denúncias de corrupção, respiradores comprados em adega de vinhos, políticos presos. Por que tudo acontece no Amazonas? 
 
No fim de junho, quando a CPI da Covid pressionava pela prorrogação do seu funcionamento por mais três meses, o tal G7, grupo majoritário que dá as cartas na comissão, resolveu tomar uma decisão: um dos seus integrantes deveria ser cancelado. Era o amazonense Eduardo Braga (MDB). O motivo: seu conterrâneo Omar Aziz (PSD), que preside a CPI, não confiava nele e ambos sabem muito sobre o que fizeram no passado. Imediatamente, o comissariado criou um novo grupo no WhatsApp para se comunicar reservadamente batizado de G6. Começava ali uma confusão que tem tudo para não acabar bem. Oeste vai contar quem são os personagens da política amazonense.

[sugestão de segurança: a maioria dessa turma do Amazonas, alguns mostrados na foto,é perigosa. Assim, por questões de segurança dos nossos dois leitores - 'ninguém' e 'todo mundo' - sugerimos que não ingressem na sala com carteira, celular, relógios Rolex e coisa do tipo.]

A briga regional se tornou pública em 29 de junho durante uma sessão da CPI convocada para ouvir o deputado estadual Fausto Junior (MDB), que foi relator de uma comissão similar na Assembleia Legislativa do Amazonas. Visivelmente irritado, Aziz acusou o deputado de ter protegido o governador Wilson Lima (PSC), contra quem a Polícia Federal chegou a expedir um mandado de prisão por desvios de recursos no combate à pandemia — o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido
O deputado reagiu e citou uma denúncia que marcou o governo e até hoje persegue Aziz: “Vossa Excelência e sua família são acusados de desviar R$ 260 milhões da Saúde. Por isso está me atacando. Fale a verdade, senador, o senhor não tem moral para falar”.

A partir daí, a coisa só piorou. Aziz resolveu acusar a mãe do deputado, que é servidora do Tribunal de Contas do Estado. Mostrou fotos de dois terrenos da família em condomínios que, segundo ele, foram adquiridos de maneira não republicana — leia-se: a mãe do parlamentar poderia ser laranja do governador Wilson Lima.

O senador está acostumado a atacar mulheres. Minha mãe não está aqui!
— Só estou querendo provar por que Fausto Junior não indiciou o governador.
O fato de minha mãe ter terreno não quer dizer que ela teve algum benefício. O senhor está expondo coisas pessoais.

É justamente esse o ponto que tomou conta dos bastidores da CPI: “coisas pessoais”. Na noite do mesmo dia, Aziz apresentou 41 requerimentos de convocações e quebras de sigilo envolvendo seus adversários no Estado. Incomodado com a escalada amazônica, entrou em cena o também integrante da comissão e ex-governador Eduardo Braga — de quem Aziz, aliás, foi vice e herdou o governo em 2010. “Precisamos conhecer o mérito e a fundamentação de 41 requerimentos que foram adicionados à pauta”, [mérito e  fundamentação, três detalhes que o trio, segundo Bolsonaro, formado por  "três p ...",  não costuma considerar necessário. Se faz a denúncia, se convoca a vítima, ops ... investigado ou testemunha, Calheiros dá o primeiro aperto, depois se reveza com senadores, antes delegados de polícia,  que esquecem que estão senadores. Em virtude do conveniente esquecimento querem tratar as vítimas... ops, de novo....como bandidos que prendiam em um passado não muito distante.] disse, acusando o conterrâneo de usar a CPI para conseguir informações sigilosas de rivais locais. Houve troca de farpas nos microfones e alguns assessores cochicharam ao pé do ouvido lembrando o básico: se o tiroteio enveredasse por ali, não restaria nenhum dos dois em pé. Os requerimentos voltaram para a cartucheira e não se falou mais nisso.

Apesar de ser citado frequentemente por supostos desvios na área da saúde e por pagamentos de indenizações suspeitos, são outros dois casos que tiram Aziz do eixo. O primeiro é a lembrança da prisão de sua mulher e de seus três irmãos — Murad, Amim e Mansour
Há dois anos, a Polícia Federal revirou sua casa e levou Nejmi Aziz presa. Trata-se daqueles esquemas de corrupção com indícios de entrega de dinheiro vivo. As operações foram batizadas de Maus Caminhos e Vertex — nessa última, o nome do senador é citado 256 vezes no relatório. Quando renunciou ao mandato, em 2014, para disputar o Senado, seu sucessor, José Melo, também foi preso e só retirou a tornozeleira eletrônica recentemente.

Outro fantasma na vida pública de Aziz foi a acusação de prática de pedofilia. Em 2005, quando era vice de Braga, seu nome foi incluído no parecer da então relatora da CPI da exploração infantil, a ex-senadora Patrícia Saboya (CE), mas na última hora foi retirado por um voto — do ex-senador Ney Suassuna (PB). Saboya chegou a afirmar em entrevista que “houve enorme pressão da bancada do Amazonas” e que ocorreram “situações constrangedoras” no Congresso.

Já Eduardo Braga teve pesadelos quando a Lava Jato bateu à porta do seu gabinete. Um executivo da Odebrecht afirmou que ele recebeu propina na construção da ponte do Rio Negro. Também foi citado em outra investigação de repasse de R$ 40 milhões da JBS para políticos do MDB. Os casos, contudo, pouco avançaram ao longo dos anos no Supremo Tribunal Federal (STF).

Turma do fundão
Quando a CPI da Covid entrou em férias na semana passada, a manchete que inundou a imprensa foi a aprovação de um fundão eleitoral de quase R$ 6 bilhões num daqueles “jabutis”, segundo o jargão do Congresso Nacional, incluído na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O presidente Jair Bolsonaro acusou o deputado amazonense Marcelo Ramos (PL) de patrocinar a votação, já que ele comandava a sessão.“O deputado responsável por aprovar isso aí é o Marcelo Ramos, lá do Amazonas, viu presidente [refere-se a Arthur Lira]? Ele é que fez isso tudo. Se tivesse destacado, talvez o resultado tivesse sido diferente”, disse.

Em resposta, Ramos solicitou à direção da Câmara cópias dos processos de impeachment protocolados contra Bolsonaro, o que alvoroçou a esquerda, com quem mantém laços históricos: foi dirigente da União da Juventude Socialista, militou no PCdoB e trabalhou no ministério de Orlando Silva durante o governo Lula. “Se depender do Bolsonaro, ele não é responsável por nenhuma das mais de 530 mil pessoas mortas na pandemia”, afirmou.

Sempre em Manaus
Não bastasse essa enorme lista de absurdos envolvendo os principais políticos do Amazonas, o Estado ainda apareceu no noticiário político-policial durante a pandemia por crimes envolvendo a compra de respiradores sem licitação e com sobrepreço de 300% — R$ 3 milhões foram parar numa loja de vinhos. Pior: os aparelhos eram inadequados para o tratamento de pacientes com covid porque não são aptos para a ventilação em UTIs, mas sim para socorro ou deslocamentos rápidos dentro de hospitais.

No próximo ano, 2,5 milhões de pessoas poderão votar no Amazonas — quase dois terços na capital. Talvez seja hora — já passou da hora — de se libertar dessa gangue.

Em tempo: os advogados de todos os políticos citados na reportagem negam as acusações.

Leia também “O triunfo dos bandidos”

Revista Oeste

 


quarta-feira, 21 de julho de 2021

Bolsonaro: "O G7 da CPI quer a volta da impunidade e da corrupção no Brasil"

CPI da covid

No último dia 19, Bolsonaro voltou a ofender membros da CPI que investiga as responsabilidades pela disseminação da covid-19 no país. Ele chamou o presidente do colegiado, Omar Aziz, de "anta amazônica". Além disso, caracterizou o parlamentar e os senadores Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros como "três otários"

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 nesta quarta-feira (21/07). O mandatário afirmou que o chamado G7 quer a volta da impunidade  da corrupção no país e ironizou o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), o vice, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o relator Renan Calheiros (MDB-AL), dizendo que os mesmos formam "uma trinca para não botar defeito".

"Batem o tempo todo. Em especial o G7 da CPI quer a volta da impunidade e da corrupção no Brasil. Basta você ver as três figuras mais importantes da CPI: Renan Calheiros, Omar Aziz e Randolfe Rodrigues. Realmente é uma trinca para não botar defeito, né?", disse rindo em entrevista à Jovem Pan de Itapetininga.

No último dia 19, Bolsonaro voltou a ofender membros da CPI. Ele chamou Aziz de "anta amazônica" e caracterizou ainda Randolfe, Renan e Aziz como "três otários".

Já no dia 12, se referiu a eles como os "três patetas". O chefe do Executivo ainda minimizou o suposto esquema de propina no Ministério da Saúde, denunciado pelo deputado Luis Miranda, que chamou de "propininha".

[a ilustre repórter se  preocupou tanto em destacar pontos que podem - dependendo do narrador - parecer contrários ao nosso presidente, que esqueceu de citar um fato: o deputado Miranda e seu irmãozinho querido 'esqueceram' de gravar os diálogos que a CPI dos 'três...' está usando como provas para  caluniar inocentes.]

Correio Braziliense

 





 

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Voz de prisão - Omar Aziz dá seu show na CPI, e comete abuso de autoridade

Presidente da CPI, Omar Aziz, é cercado por colegas da comissão após dar voz de prisão a depoente que estaria mentindo.

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), mandou prender o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, que prestava depoimento, nesta quarta-feira (7). Quanta ironia né? Porque de prisão Aziz entende bem, já que a mulher dele foi presa duas vezes e os três irmãos dele também foram presos.  Antes, o senador já tinha mandado apreender o passaporte do empresário Carlos Wizard e ele próprio, Aziz, também já teve seu passaporte apreendido por estar respondendo a processo lá no Amazonas.

LEIA TAMBÉM: CPI está negando o direito de resposta de Ricardo Barros

Pois bem, Aziz deu voz de prisão para o depoente que fora afastado do seu cargo no Ministério da Saúde diante da denúncia de corrupção feita pelo cabo da PM de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti Pereira. O presidente da CPI tentou explicar o ato de prisão dizendo o seguinte: “Agora ninguém mais vai querer brincar aqui”. Ele estava sentindo que precisava pegar um "boi de piranha", tinha que prender alguém para chamar a atenção. A CPI está cada vez mais caindo no desprestígio. Acho que a audiência hoje é só de jornalistas. [caindo no desprestígio = perdendo prestígio; a Covidão não pode perder prestígio =  não se perde o que não se tem. 
O que diminui velozmente na CPI é a curiosidade que despertou nos seus primeiros dias, por apresentar um certo ar circense, afinal uma CPI relatada por um senador que responde a vários processos por corrupção - semana passada, no auge circense, o relator Calheiros foi indiciado em mais um processo - presidida por outro senador com notória experiência em conviver com parentes presos = suspeita de corrupção, crime que o 'circo parlamentar de inquérito' se propôs a investigar. Na vice-presidência  um senador famoso por arranjar encrencas e sempre perder. Tem também o apoio de um senador vulgo 'drácula' e do senador Barbalho, pioneiro no uso de algemas - ele preso por elas.]

Quem acompanha a CPI sabe muito bem que essa ordem de prisão não se justifica. Esse cabo da PM que se meteu a negociador da AstraZeneca foi desautorizado pelo próprio laboratório. A AstraZeneca disse que não tem nada a ver com Dominguetti e que ele e nem ninguém está autorizado a vender lotes comerciais de vacina. A empresa disse que só negocia com governos e com a Covax Facility — o consórcio da Organização Mundial de Saúde que visa entregar vacinas para países pobres.

Ou seja, zero vacinas, tanto que o negócio não saiu. O sujeito, como disse o depoente Roberto Dias, é um picareta que estava querendo ver se ganhava dinheiro. O sujeito teve o desplante de declarar à CPI que o ex-diretor da Saúde tinha pedido US$ 1,00 por dose em uma compra de 400 milhões de doses, o que dá US$ 400 milhões ou mais de R$ 2 bilhões em propina. Isso nunca se viu, tem que ir para o livro Guiness.

O próprio senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) diz que se trata de um absurdo, algo inverossímil. Mas a CPI fingiu acreditar, e aí o policial disse que tinha marcado um jantar com Roberto Dias. O ex-diretor de Logística diz que não marcou jantar nenhum, que o sujeito foi lá e apareceu de repente. Isso faz sentido, porque o cabo declarou, quando esteve na CPI, que estava no hotel e alguém ligou para ele dizendo: “vai lá para o restaurante tal, que o fulano está lá”. E aí ele apareceu.

Dias declarou à CPI que foi um encontro acidental, repentino. E aí foi que Omar Aziz deu voz de prisão dizendo que ele estava mentindo, porque tinha no celular de Dominguetti um áudio dele próprio dizendo para um outro amigo: “olha já falei com fulano e tal”. Ou seja, não tem nenhuma materialidade, não houve nada. E um jurista me disse que se fosse a advogada do depoente já estaria nesta quinta-feira (8) entrando no Supremo Tribunal Federal com uma ação contra o presidente da CPI por abuso de autoridade.

Roberto Dias vai para a Polícia Federal levado pela Polícia Legislativa, assina um termo, estabelece uma fiança simbólica e vai embora. Essa prisão foi para jogar para a plateia. “Eu tenho que dar uma satisfação, porque já estão mais me respeitando. Tenho que prender alguém, vou prender esse aqui”, pensou Aziz. Mas é difícil acreditar que o ex-diretor cometeu o crime de perjúrio. De repente, Aziz cometeu mesmo o crime de abuso de autoridade. A CPI está cada vez mais desesperada.
 

Deputados do Conselho de Ética desconhecem a Constituição
or 12 votos a 8, os deputados do Conselho de Ética da Câmara aprovaram relatório que sugere a suspensão por seis meses do mandato do Daniel Silveira (PSL-RJ), que representa 31.789 eleitores. Eles mostram desconhecer a Constituição que juraram cumprir. O artigo 53 diz que deputados e senadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos. Porque isso é do mandato, é respeito aos eleitores que o deputado ou senador representam.

Os eleitores dão o mandato para que o parlamentar tenha liberdade para falar em nome deles e emitir qualquer opinião. E a opinião dele foi: “tem que fechar esse Supremo, o AI-5 é que foi bom”, uma coisa assim. Mas é a opinião dele — crime de opinião não existe  mais no Brasil. E a Constituição garante a liberdade de opinião. Vamos ver agora o que vai dizer o plenário da Câmara. O fato é que tanto no abuso de autoridade de um senador quanto na ingenuidade de alguns deputados que estão abrindo mão de uma inviolabilidade que não é deles, é dos seus eleitores, eles estão cometendo um sério erro. E devo acrescentar ainda que deputados do Psol, PT, PSB e PSDB ainda queriam mais. [esse deputados não precisam de imunidade parlamentar, inviolabilidade de mandato = quando um deles vai preso, o próprio Supremo cuida paga que sejam libertados o mais rápido possível = tem o caso do  líder deles, o celerado Lula...] Queriam que fosse cassado o mandato de Silveira que é de 31 mil eleitores do Rio de Janeiro por crime de opinião.

Alexandre Garcia, colunista -  Gazeta do Povo - VOZES

 

 

 

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Forças Armadas do Brasil não aceitarão ataque leviano, diz Defesa a Omar Aziz - Radar/VEJA e O Globo

VEJA

[Omar Aziz manda prender Dias, pensa ser Putin, esquecendo que está apenas presidente da CPI Covidão  e ofende às Forças Armadas do Brasil]  

Forças Armadas não aceitarão ataque leviano, diz Defesa a Omar Aziz [Aziz já deu uma discreta  amarelada, ao dizer que sua fala foi pontual;
senador Omar, o senhor ficou envergonhado quando sua esposa e seus três irmãos foram presos sob acusação de corrupção na área da Saúde?]

Omar Aziz reage a Ministério da Defesa: 'Pode fazer 50 notas contra mim, só não me intimida'

Aziz disse nesta quarta que há 'membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo'

[senador Aziz: na "régua" de Vossa Excelência, seus parentes presos por envolvimento  com corrupção, estão do lado BOM ou do podre?]


Novos comandantes das Forças Armadas ao lado do ministro da Defesa, Walter Braga Netto -  Alexandre Manfrim/Divulgação

O ministro Walter Braga Netto e os comandantes das Forças Armadas divulgaram nota há pouco para repudiar declarações do presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz, sobre o envolvimento de militares em casos de corrupção no governo. “As Forças Armadas do Brasil, ciosas de se constituírem fator essencial da estabilidade do País, pautam-se pela fiel observância da Lei e, acima de tudo, pelo equilíbrio, ponderação e comprometidas, desde o início da pandemia Covid-19, em preservar e salvar vidas. As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”, diz a nota.

Aziz disse nesta quarta que há “membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo”, e que os “bons” das Forças Armadas devem estar “muito envergonhados”.  “Você foi sargento da Aeronáutica? Conhece o coronel Guerra? Olha, eu vou dizer uma coisa, as Forças Armadas… os bons das Forças Armadas devem estar muito envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia, porque fazia muito tempo, fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo, fazia muitos anos”, declarou Aziz.

Leia a íntegra da nota

O Ministro de Estado da Defesa e os Comandantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira repudiam veementemente as declarações do Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Senador Omar Aziz, no dia 07 de julho de 2021, desrespeitando as Forças Armadas e generalizando esquemas de corrupção.

Essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável.

A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira são instituições pertencentes ao povo brasileiro e que gozam de elevada credibilidade junto à nossa sociedade conquistada ao longo dos séculos.

Por fim, as Forças Armadas do Brasil, ciosas de se constituírem fator essencial da estabilidade do País, pautam-se pela fiel observância da Lei e, acima de tudo, pelo equilíbrio, ponderação e comprometidas, desde o início da pandemia Covid-19, em preservar e salvar vidas.

As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro.

Walter Souza Braga Netto
Ministro de Estado da Defesa

Alte Esq Almir Garnier Santos
Comandante da Marinha

Gen Ex Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
Comandante do Exército

Ten Brig Ar Carlos de Almeida Baptista Junior
Comandante da Aeronáutica”

Radar - VEJA

Após o Ministério da Defesa e os comandantes das Forças Armadas divulgarem nota para repudiar a fala do presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), sobre o envolvimento de integrantes das Forças Armadas em casos suspeitos de irregularidades no Ministério na Saúde, o parlamentar reagiu dizendo que o ato é uma tentativa de intimidação ao Senado.O presidente da CPI argumentou que "sua fala foi pontual, não foi generalizada". Para ele, a nota é desproporcional e representa uma forma de intimidação.

Pode fazer 50 notas contra mim, só não me intimida. Porque, quando estão me intimidando, Vossa Excelência [Rodrigo Pacheco] não falou isso, estão intimidando esta Casa. Vossa excelência não se referiu à intimidação que foi feita — disse Aziz ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que manifestou respeito às Força Armadas.

Em nota, o Ministério da Defesa afirmou que “as Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro.” 

O texto foi compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro e é assinado pelo ministro Walter Braga Netto e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. Segundo o GLOBO apurou, a manifestação foi discutida nesta tarde no Palácio do Planalto entre o presidente e ministros militares.  “O Ministro de Estado da Defesa e os Comandantes da Marinha e do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira repudiam veemente as declarações do Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Senador Omar Aziz, no dia 07 de junho de 2021, desrespeitando as Forças Armadas e generalizando esquemas de corrupção”, diz trecho da nota. 

Durante o depoimento do ex-diretor do Departamento de Logística, Roberto Ferreira Dias, Omar Aziz disse que “os bons das Forças Armadas devem estar envergonhados” pelo envolvimento de militares nas suspeitas envolvendo processos do Ministério da Saúde: — Os bons das Forças Armadas devem estar muito envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia, porque fazia muito tempo, fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do Governo.

Brasil - O Globo


segunda-feira, 5 de julho de 2021

A CPI é um sucesso - Revista Oeste

Guilherme Fiuza

Os senadores Randolfe Rodrigues, Omar Aziz e Renan Calheiros
Os senadores Randolfe Rodrigues, Omar Aziz e Renan Calheiros [um deveria de há muito estar preso, o outro os detalhes de como é ser um prisioneiro já o alcançaram e o outro é questão de tempo ser preso.]
 

Nem tente negar o parágrafo acima. Será perda de tempo. O tribunal circense de Renan Calheiros venceu. Naturalmente, com a ajuda da imprensa marrom — que hoje é a maioria esmagadora. E isso não é papo de gueto, não é ladainha desses perseguidos profissionais que vivem se lamuriando para demarcar seu lote — igualzinho àqueles de quem se queixam. Este signatário sempre se recusou a criticar genericamente a imprensa. Ela é o oxigênio da liberdade. Era.

Imprensa que transforma Renan Calheiros em herói da ciência, da ética e da empatia é imprensa marrom. Fim de papo. Durmam com esse barulho. E com os faniquitos do Randolfe.  Mas, como já ressalvado, isto não é um manifesto choroso contra a decadência do jornalismo. Até porque ele já tinha decaído antes, desde o cerco conspiratório ao Palácio do Planalto em 2017, numa tentativa tosca de virada de mesa com a famigerada dupla Janoesley. Prezada e novíssima imprensa marrom: nem o Temer, que não tinha voto, que não tinha nada, você conseguiu derrubar. 
Mas conspirar e mentir é só começar. As fake news de grife vieram para ficar. E não é disso que vamos falar.

A seita do lockdown mental nunca teve uma ajuda tão valiosa

Vamos falar de um Brasil de audiência que consagrou a arapuca do Omar. Se é abjeto, desprezível e sórdido, por que vocês só falam disso? Ah, porque é abjeto, desprezível e sórdido. É mesmo? Então a armadilha deu certo. Os de boa-fé caíram como patinhos. O truque era colocar essa pegadinha no centro da política nacional. E deu certo. Graças aos picaretas e aos indignados.

Vamos repetir: essa constatação é irrefutável. A maioria dos brasileiros que têm propósitos sérios para o seu país só fala desse circo. Contando ninguém acredita. Ah, mas é para deplorar… E daí? Deplorando, xingando, discutindo, dando audiência vocês estão consagrando essa porcaria como o fato dominante da nação. Nem Rodrigo Maia, o rei da roda presa, teve uma conjuntura tão favorável para sentar em cima da agenda de reformas.

A seita do lockdown mental nunca teve uma ajuda tão valiosa no seu plano neurótico de deixar tudo parado: 

vocês, que detestam Renan Calheiros e só falam de Renan Calheiros. Como diria o Evandro da Blitz: ok, vocês venceram. 
Mas fica aqui o voto vencido para o que essa inacreditável CPI deveria merecer do país que não quer capitular no atoleiro: indiferença e polícia.

Não fiquem achando que isso é um problema para o Bolsonaro. Para ele (eleitoralmente) está ótimo. Ninguém pode ter uma campanha melhor do que ser diariamente atacado por Renan Calheiros. O mais esperto dos marqueteiros não sacaria uma estratégia dessas. Quem se arrebenta com um país hipnotizado por uma CPI circense é ele, o país.

Leia também “Reflequissões sobre uma çepeí”

Guilherme Fiuza, colunista - Revista Oeste 

 

sábado, 26 de junho de 2021

"Imbecil", "bunda gorda", "inútil", nomes usados por Carla Zambelli contra Omar Aziz, que a chama de "espanhola"

[vejam o nível a CPI do Covidão chegou.]

"Imbecil", "bunda gorda", nomes usados por Carla Zambelli contra  Omar Aziz que a chama de "espanhola" trocam ofensas

Já aquele senador do Amapá, chamado por Bolsonaro de 'pessoa alegre' diz que CPI apresentará notícia-crime contra o presidente

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), trocaram farpas nesta sexta-feira (25/6). 

Zambelli respondeu, chamando o senador de ‘bunda gorda’. “O dedinho mindinho do meu marido vale mais que o senhor. Então, pega essa bunda gorda sua que está na CPI sentada e vê se faz alguma coisa de útil e que preste para este país, ao invés de ficar falando merda das pessoas. Tá bom, seu inútil e imbecil?", disse a deputada, em vídeo publicado nas redes sociais.

O senador rebateu o ataque da deputada bolsonarista dedicando a música “Espanhola”, cantada pela banda 14 Bis. “Acabei de ser ofendido por uma deputada. Como sou diferente do chefe dela e não ofendo ou agrido mulheres, vou apenas oferecer uma música”, escreveu Aziz. [Aziz apenas compromete as mulheres, especialmente a dele - sua ilustre esposa foi presa por corrupção na área da Saúde, quando o senador era governador do Amazonas - também três irmãos do senador foram em cana na mesma ocasião e mesmo motivo.]

CPI apresentará notícia-crime contra Bolsonaro por prevaricação, diz Randolfe

"Nós temos os elementos necessários de um crime de prevaricação. Vamos comunicar ao Supremo e, se for o caso, também ao procurador-geral da República", declarou o senador

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) declarou na noite desta sexta-feira (25/6), durante tumultuada sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que a comissão apresentará uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo crime de prevaricação.
 
Ainda de acordo com o senador, a ideia é que na sessão da próxima quarta-feira (30/6) seja decidido sobre a ação. O parlamentar explicou que, segundo a Constituição, não é necessário haver uma denúncia por parte do Ministério Público Federal, neste caso. "As comissões parlamentares de inquérito, segundo o artigo 52, têm poderes próprios de autoridades judiciais e é um inquérito em curso."

O crime pelo qual os parlamentares estão acusando o presidente se deu por meio do depoimento do deputado Luis Miranda (DEM-DF), que revelou que Bolsonaro não agiu para investigar suposto esquema de corrupção no âmbito da contratação da Covaxin por envolver o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

"O senhor presidente da República recebeu a comunicação de um fato criminoso. Não tomou a devida providência para instaurar o inquérito. Não tomou a devida providência para deter o continuado delito. Mais grave que isso: o senhor presidente da República, através de representantes do seu governo, dias depois, quando os depoentes vêm a essa comissão parlamentar de inquérito, tenta intimidar as testemunhas que vão depor nesta CPI”, declarou Randolfe. [esse senador se destaca por tumultuar sessões do Senado da República, acusar sem provas e ser sem noção das coisas.
VEJAMOS:
"Prevaricação
Código Penal 

        Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

        Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa."

O ato de oficio que o ilustre senador entende ser a causa do crime de prevaricação = um funcionário do Ministério da Saúde, aproveitou alguns segundos em que os ouvidos do presidente da República ficaram ao seu alcance e cochichou  sobre suposto crime que estaria ocorrendo ou sendo tramado  no citado Ministério.                                                            No entender do senador Rodrigues o presidente retardou ou deixou de praticar ato de oficio e com isso prevaricou. Senador não use o tempo da imprensa - seja a militante ou a favorável ao Brasil - nem do sobrecarregado  STF para fazer denúncias sem sentido. O que motivou o funcionário a se valer do recurso cochicho e dizer segredinho ao presidente da República.

A obrigação do funcionário era apresentar denúncia formal, por escrito, as autoridades competentes - começando pelo seu chefe imediato - caso não confiasse nele, deveria denunciar ao chefe mediato. Chegando a desconfiança do funcionário ao próprio ministro da Saúde, procurasse a Policia Federal, o Ministério Público.
Presidente Bolsonaro seja mais seletivo quanto aos que tem acesso ao Senhor. Preserve sua audição de 'segredinhos' contados por funcionários, sobre supostos crimes em preparação - sem provas e que cuidam de pagamentos não efetuados, devido a não entrega do não comprado.]

Política - Correio Braziliense

segunda-feira, 7 de junho de 2021

Só no Brasil - Somos o único país no mundo onde há uma CPI 'para investigar a covid' na qual o presidente, um Omar Aziz, foi investigado pela PF por corrupção na área de saúde - Revista Oeste

J. R. Guzzo 

Somos o único país no mundo onde há uma CPI 'para investigar a covid' na qual o presidente, um Omar Aziz, foi investigado pela PF por corrupção XXXXL-plus na área de saúde 

 

No tempo em que o patriotismo ainda era um sentimento lícito, e o sujeito não precisava se esconder para dizer que gostava do Brasil e de ser brasileiro, ninguém achava nada de mais que um professor de ginásio recomendasse a leitura de algumas páginas de Porque Me Ufano do Meu País, do conde Afonso Celso. Hoje em dia, é claro, não passa pela cabeça de ninguém fazer algo parecido — principalmente numa dessas escolas que cobram mensalidades de R$ 10 mil, exigem a “inclusão social” e chamam alunos e alunas de “alunes”. O infeliz que citar um texto assim na sala de aula vai ser posto no olho da rua, sob o aplauso dos pais, acusado de vício fascista, direitista ou até bolsonarista. Já imaginaram? Melhor não imaginar nada. Tudo bem: mesmo naquela época de inocência, o texto já era visto como um belo exagero em matéria de ingenuidade. Nos dias de hoje, porém, o buraco é muitíssimo mais embaixo.

O problema não é só o risco de parecer bobo, ou de ser denunciado pela prática de crime ideológico. Com o país do jeito que está, até o patriota mais otimista não vê motivo para se orgulhar de nada — não em qualquer coisa que tenha algo a ver com a maior parte da vida pública nacional. Orgulhar-se de quê? Ao contrário. Onde se dizia que o Brasil era um lugar único no mundo, porque nosso céu tem mais estrelas, nossos bosques têm mais vida e nossa vida mais amores, hoje se diz: ”Só no Brasil é possível um negócio desses”. Você sabe muito bem o que significa esse “só no Brasil”, e que “negócios” são esses. Significa que o Brasil é o único país, entre outros mil (ou pelo menos os 200 e tantos que estão na ONU), onde acontece um certo tipo de aberração em modo extremo — tão extremo que não é possível, segundo a lógica comum, encontrar nada de equivalente em qualquer outro ponto do planeta.

A lista desses despropósitos é uma obra em aberto. Cada um pode fazer a sua, com quantos itens quiser — e a qualquer hora do dia ou da noite, mesmo fora do horário de expediente público, a relação dos tops de linha pode ser aumentada por uma alucinação novinha em folha. 
Feita essa ressalva, segue abaixo, com data de hoje, o pretinho básico, estritamente básico, em termos de “só no Brasil”.
O Brasil é o único país no mundo onde há uma CPI “para investigar a covid” na qual o presidente, um Omar Aziz, tem a seguinte anotação em sua folha corrida: foi investigado pela Polícia Federal por corrupção XXXXL-plus na área de saúde. (Não é piada; é o presidente mesmo.) Mais: sua mulher foi para a cadeia acusada de meter a mão em dinheiro público, também em questões de saúde. (Também não é piada; é a mulher dele mesmo, e foi mesmo para a cadeia.) Mais: além da mulher, nada menos do que três irmãos do homem foram presos nesse mesmo rapa e, mais uma vez, não é piada
Mais: dos 81 senadores que representam as 27 unidades da Federação, o escolhido para presidir as investigações vem, justamente, do Amazonas, o lugar onde mais se roubou no Brasil, e possivelmente no mundo, por conta das despesas públicas com a covid. 
A PF, por sinal, acaba de realizar busca e apreensão na casa e nos escritórios do atual governador do Estado, Wilson Lima, em mais uma operação para combater a ladroagem na compra de respiradores; um dos investigados, um dono de hospital a quem ele deu um contrato, recebeu a polícia à bala.

Como é possível que uma pessoa que jamais teve problemas com a Justiça seja interrogada por alguém com a ficha de Renan Calheiros?

Não gostou do presidente? Espere, então, pelo relator. Trata-se de ninguém menos que Renan Calheiros — o “Atleta” da lista de políticos corruptos registrados nos computadores do departamento de roubalheira da empreiteira Odebrecht, e um dos senadores mais encrencados com a Justiça criminal em todo o sistema solar. A presença de Renan nesse picadeiro é ainda mais inexplicável que a de Omar; do outro, pelo menos, ninguém tinha ouvido falar até a CPI. Mas o relator já está nessa vida há 30 anos. Como é possível que ele investigue alguma coisa? 

Como é possível que dezenas de pessoas que jamais tiveram o mínimo problema com a polícia, ou que jamais foram processadas por alguma coisa na Justiça penal, sejam interrogadas por alguém com a sua ficha? Renan, no papel misto de delegado de polícia, promotor e juiz, frequenta todos os dias as primeiras páginas e horários nobres da mídia como se fosse um Santo Tomás de Aquino, pelo menos. Mas ele é apenas o Renan Calheiros de sempre, que no momento responde a nove processos por corrupção. (Não são dez, nem onze, nem doze: as “agências de checagem de fake news” já fizeram questão de dizer que tudo isso é notícia falsa — são só nove processos penais no lombo, nem um a mais. Ah, bom. Ainda bem que avisaram.)

O Brasil é o único país no mundo onde o presidente da República é acusado de ser o responsável por quase 470 mil mortes causadas até agora pela covid, pelo que informam os atestados de óbito. No resto do mundo já morreram, até agora, cerca de 3,5 milhões de pessoas; segundo a oposição, os comunicadores e as classes intelectuais brasileiras, desses 3,5 milhões, por volta de 3,1 milhões não são culpa de ninguém. Só os mortos do Brasil são culpa do governo.

O Brasil é o único país no mundo onde uma campanha de vacinação que já aplicou perto de 70 milhões de doses em pouco mais de três meses é considerada um fracasso pelos cientistas de oposição — sim, porque no Brasil há tipos de ciência diferentes, a ciência boa e a ciência ruim, conforme a opinião política do cientista. Só três países, em todo o planeta, vacinaram mais que o Brasil. 

Dois deles são a China e a Índia, os maiores produtores de vacinas do mundo; além disso, a China tem 1,44 bilhão de habitantes, e a Índia, 1,38 bilhão. O outro são os Estados Unidos, país que tem um PIB de 21 trilhões de dólares, mais de dez vezes superior ao brasileiro, e também está entre os maiores exportadores; o “auxílio emergencial”, lá, equivale a mais de R$ 6 mil. Por que, então, o Brasil fracassou? 

“Vacinas para todos”, pede oficialmente a oposição. O país, na opinião da Frente Nacional Pró-Vírus, já deveria ter vacinado a população inteira, no mínimo — mesmo sem produzir aqui um único frasco de vacina, e depender 100% da importação de matéria-prima estrangeira. Os atrasos nas exportações de insumo por parte da China não são culpa da China — são culpa “do Bolsonaro”.

Há o argumento, também único, de que o Brasil vacinou apenas um terço da sua população total até agora — e a Inglaterra, ou Israel, já vacinou quase todo mundo. A Inglaterra tem um quarto da população do Brasil, além de ser um dos países que inventaram a vacina; Israel, então, não chega a ter 10 milhões de habitantes, e sua área é um pouco maior que a ocupada pelo território de Sergipe. Faça as suas contas.

∗ O Brasil é o único país no mundo onde o principal candidato da oposição, do centro moderado e dos defensores da democracia às eleições para presidente de 2022 é um ladrão condenado legalmente pela Justiça, em terceira e última instância, por nove juízes diferentes, por ter praticado os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A mídia, o mundo político e os institutos de “pesquisa de intenção de voto" também já decidiram que ele está eleito, quase um ano e meio antes da eleição —  escolhe-se, no momento, o seu ministério, e discute-se a sério qual o cargo que vai ser ocupado pela ex-presidente Dilma Rousseff, que foi, ela própria, despejada do Palácio do Planalto por fraude contábil cinco anos atrás.

O Brasil, como outros países, tem uma lei que proíbe réus condenados pela Justiça penal de ocupar cargos públicos
Mas só aqui se consegue manter uma lei em vigor e, ao mesmo tempo, permitir que os interessados não façam nada do que está escrito nela — a saída, outra solução estritamente nacional, é dizer que o réu foi julgado num lugar e deveria ter sido julgado em outro. 
Nem é preciso inventar que ele não cometeu os crimes pelos quais foi condenado, ou perder tempo com qualquer fato que envolva a discussão de culpa ou de inocência: basta dizer que erraram de “foro”.

O Brasil é o único país no mundo onde um ministro do Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte de Justiça da nação no caso, o ministro Antonio Dias Toffoli —, reúne em si próprio, e ao mesmo tempo, as seguintes condições:

Foi reprovado duas vezes — isso mesmo: duas vezes seguidas — no concurso público para juiz de direito, o que significa o seguinte, em português claro: 
ele não está autorizado a julgar nem uma ação de despejo na comarca de Arroio dos Ratos, por falta de habilitação profissional, mas pode dar sentença sobre qualquer coisa no tribunal máximo do Brasil.

• Recebia, e só parou de receber depois que descobriram, uma mesada de R$ 100 mil da própria mulher, que é advogada num escritório da capital federal com causas em julgamento no tribunal onde o marido dá expediente.

Teve reformas na sua casa em Brasília, no valor de R$ 15 mil, pagas por uma empreiteira de obras públicas, quando já era ministro do STF.

É acusado de receber propinas no valor de R$ 4 milhões e, no julgamento que o STF fez do caso — sobre a validade da delação feita contra ele —, não achou nada de mais em julgar a si próprio. Também não achou nada de esquisito em declarar a delação inválida e, com isso, julgar-se inocente. 
Salvo o ministro Marco Aurélio, nenhum dos seus dez colegas de Corte Suprema imaginou que Toffoli deveria abster-se do julgamento. Ficamos assim, então. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pode ser investigado já.  
O presidente da República tem cinco dias para explicar por que não usa máscara
O governo tem três anos para resolver o problema das penitenciárias no Brasil — tudo por decisão do STF. E Toffoli? Nele é proibido mexer.
∗ O Brasil é o único país no mundo onde as pessoas existem ou deixam de existir, fisicamente, conforme a percepção visual, ética e política dos jornalistas. “Milhares saem às ruas contra Bolsonaro”, anunciaram alguns relatos sobre manifestações públicas no último fim de semana. Deveria ter sido noticiado, então, que “milhares saem às ruas a favor de Bolsonaro”, quando aconteceu a mesma coisa no fim de semana anterior, certo? Errado. Fotos, vídeos e testemunhos pessoais atestam a presença de gente nas duas ocasiões. 
Mas, segundo a mídia militante, há duas categorias de gente, como no caso dos cientistas — a gente que existe e a gente que não existe. A gente de quem você não gosta não existe.

Leia também “O bloqueio psicológico da imprensa”

J.  R. Guzzo, colunista - Revista Oeste


sexta-feira, 21 de maio de 2021

Nas redes bolsonaristas, Pazuello vira 'herói' do governo na CPI da Covid - Malu Gaspar

Se não convenceu boa parte do público, pode-se dizer que o depoimento de Eduardo Pazuello funcionou em pelo menos um universo: os grupos bolsonaristas no WhatsApp e no Telegram. Entre esses seguidores, a decisão de não usar o habeas corpus fornecido pelo STF para ficar calado e até confrontar os senadores em alguns momentos fez sucesso. 

Ao longo de todo o depoimento, as listas pró-Bolsonaro no WhatsApp foram inundadas com mensagens que indicavam a narrativa a ser reproduzida nas redes. “A primeira farsa dos opositores caiu hoje. Apostaram no silêncio, mas o ministro veio preparado e falou muito”, disse um dos textos disseminados nas redes. “O ex-ministro Pazuello está destruindo todas as narrativas fabricadas contra o governo federal naquele circo que está acontecendo no Senado”, diz outra mensagem. 


 

Solidários ao ex-ministro várias vezes chamado de "herói", muitas postagens diziam ter sido um ultraje até mesmo a convocação do general, que esteve à frente do Ministério da Saúde no período em que morreram mais da metade das 445 mil vítimas da Covid-19 no Brasil. “Humilhante para o general Pazuello, um homem sério, ser sabatinado por esses crápulas!”, desabafou um bolsonarista em um grupo do Telegram. “Quero deixar minha indignação aqui com essa CPI. Estão a todo o momento denegrindo (sic) a imagem do ministro Pazuello e do nosso presidente”, escreveu uma apoiadora.

[se impõe esclarecer que o FATO destruidor da Covidão foi ter sido inventada com um objetivo - destruir o governo Bolsonaro = prejudicar o Brasil e aos brasileiros  - e,  caminha para o fracasso total, cômico e humilhante;  
Claro que o presidente Bolsonaro tem liderado a implosão da CPI covid-19, mas quem está acabando com a Covidão são:
- a pretensão estúpida que acalentavam de conseguir transformar interpretações parciais em FATOS contra o presidente = nada foi encontrado, nem será,  contra o presidente da República; 
- a sucessão de escorregadas, confusões, contradições  que o relator Calheiros e aquele senador do Amapá causam e que tornam hilário o trabalho da dita CPI. Uns poucos exemplos: 
- ontem o relator Calheiros ficou andando de um lado para outro, mostrando algumas folhas de papel e dizendo que o general Pazuello tinha mentido várias vezes - andava sem rumo, sacudindo os papéis e ninguém lhe dava atenção = o ódio que o político alagoano tem contra Bolsonaro o cega e faz perder a noção, orientação e mesmo o senso do ...;
- um outro senador, não recordamos se foi o que sempre diz que foi médico ou o senador do Amapá = um deles criticou Pazuello, chamando-o de mentiroso, por declarar ter opinião contra a 'cloroquina' e defender o presidente da República quando este declara ser favorável ao uso do fármaco (medicamento que apesar de ser tão malhado, continua sendo vendido nas farmácias do Brasil,  mediante apresentação da receita médica). No brilhante entendimento do sábio crítico, se um cidadão não gosta de determinada prática (não criminosa) não pode concordar que outros cidadãos defendam o que ele não gosta. !!! 
- teve  outro integrante da CPI que ao  defender o ponto de vista de que a malsinada decisão do STF, abril 2020 - aquela que até o Supremo,  se  pudesse, voltaria no tempo e não a proferiria -  não cassou o direito ou o dever do Poder Executivo Federal atuar no combate à covid-19, se saiu com a frase: " O poder Executivo da União  pode tomar decisões em conjunto com os municípios e estados." Nada mais disse, omitindo o principal e que tem sido válido da data da suprema decisão até os dias atuais: havendo divergências nas medidas decretadas pelo Executivo federal, prevalecem as dos municípios e/ou dos estados.
Tem muitas outras, mas o modesto objetivo do Blog Prontidão Total não é publicar material voltado ao humor.]

O fato de Pazuello blindar completamente o presidente da República de qualquer responsabilidade pelo fracasso na pandemia também pesou a favor do ex-ministro nas redes. Para os seguidores, o general foi um “guerreiro”  que defendeu Bolsonaro de conspiradores. [o general agiu com 'HONRA e LEALDADE', valores que andam juntos e são caros as pessoas dignas.]

Dentre eles, o mais atacado foi o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), mas também sobrou para o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), e outros parlamentares. “General Pazuello, um oficial general extremamente bem preparado, conseguiu com sua exposição dos fatos, relacionados à sua atuação como Ministro da Saúde, provocar um golpe certeiro nas armações e manipulações de Renan Calheiros ao longo da CPI”, disse uma mensagem assinada por um suposto comandante militar. [só nos resta concordar que a as folhas ....ops .... curriculum do relator, presidente e familiares colaboram para que se destaquem.]



No Telegram, cada vez mais frequentado por bolsonaristas, uma lista de apoiadores de Eduardo Pazuello foi criada na tarde de quinta-feira, enquanto ele falava à CPI.  Setenta pessoas já aderiram e passaram a receber artes e cards com as inscrições #Somos Todos Pazuello e ilustrações já com visual de campanha eleitoral. Até o agravamento da pandemia sacá-lo do cargo, Pazuello cogitava concorrer ao governo de Roraima ou do Amazonas. O grupo também criou um perfil no Instagram para homenageá-lo.

Malu Gaspar, colunista - O Globo