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domingo, 15 de janeiro de 2023

“Campos de concentração digitais” - Percival Puggina

Em nome do amor vencendo o ódio, estamos assistindo a mais odiosa caçada a adversários políticos desde 1978, já lá vai, portanto, quase meio século. É um longo tempo, cujos eventos se contiveram no espaço de vida intelectual ativa de pessoas com menos de 60 anos, atentas aos fatos nacionais. Em outras palavras, apenas os idosos (15% da população brasileira) tiveram experiências em tempos de liberdades restritas. Autoritarismo político em pleno funcionamento está sendo visto e vivido pela primeira vez por 85% dos brasileiros. 

Não deveriam estar protestando contra isso? Sempre viveram e conviveram com governos e suas oposições. Sabem que o PT nunca deu moleza a seus adversários. 
Sempre puderam observar, também, que o PT, se perde uma eleição, seja presidencial, estadual ou municipal, desenrola a campanha padrão do “Fora fulano”, contra o sujeito sentado na cadeira que os petistas ambicionavam. Sempre puderam assistir a maledicência e a destruição moral dos adversários, (muito bem retratados no livro “Assassinato de reputações”, best seller de Romeu Tuma Jr.).

Nunca, porém, essa geração mais jovem assistiu algo como essa sanha acusatória, essa caça às bruxas, essas ameaças públicas, essa criminalização da oposição, essa judicialização total da política, essas declarações de guerra, essas ações concretas de censura e restrição de direitos (inclusive de defesa), essa aplicação cruel de sanções severíssimas contra cidadãos acusados de pretender contra o Estado aquilo que o Estado, objetivamente, está a fazer. Nunca autoritarismo tão explicito foi usado contra um presidente enquanto o acusavam de pretensões ditatoriais...

Perceberam, leitores, que hoje não restam senão uns poucos bons comunicadores de perfil conservador e/ou liberal, em atividade no país? Os demais estão silenciados! Punidos! Investigados! No exílio! Contas bancárias bloqueadas! Demitidos de suas empresas! 
Tamanho foi o constrangimento que alguns desistiram e mudaram de ramo para viver em paz. 
As poucas empresas de mídia que não aplaudem de pé o jogo sinistro do topo do poder estão medindo palavras. Escolhendo assuntos.
 
Os que atuam de modo individual nas redes sociais confinam-se no que alguns, com muita propriedade, têm chamado “campos de concentração digitais”. 
Tal expressão define de modo adequado esses espaços patrulhados, sem privacidade, farejados por uma polícia digital de cães caçadores de palavras e temas proibidos que atuam para dar recheio aos infindáveis e inescrutáveis inquéritos abertos. 
Subsistem controlados em “primeira instância” pelas próprias plataformas que usam para expor seu pensamento. Também elas estão alinhadas com as causas e pautas do poder instalado e cuidam de controlar a propagação daquilo que produzem os comunicadores que ainda insistem em usar esses retalhos de liberdade tolerados pela patrulha dos campos de concentração digitais.
 
Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
 

sábado, 6 de junho de 2015

Fora PT: O PRÓXIMO DA LISTA É O LULA O CHEFÃO E JACQUES WAGNER

O PRÓXIMO DA LISTA É O LULA O CHEFÃO E JACQUES WAGNER: FORA PT: Gilberto Carvalho é alvo de panelaço e apitaço em BH

Vídeo: Gilberto Carvalho é alvo de panelaço e apitaço em faculdade de BH. “Quem matou Celso Daniel?”

Gilberto Carvalho foi alvo de panelaço e apitaço na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte.
O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República é mais um petista a arcar em local público com os protestos da população, que recentemente se manifestou contra o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, em um teatro, os também ex-ministros Guido Mantega (Fazenda), em um hospital e durante um jantar, e Alexandre Padilha (Saúde), atual secretário municipal de Relações Governamentais, em um restaurante, além de Lula e Dilma Rousseff no casamento do cardiologista Roberto Kalil Filho.
VÍDEO: Gilberto Carvalho é alvo de apitaço e panelaço em BH
Carvalho participava, acredite, da mesa redonda “O compromisso do cristão na sociedade: para construir o mundo novo”, uma realização do grupo “Fé e Política”, que afirma – sob a “inspiração” da Campanha da Fraternidade deste ano – a intenção de “promover o diálogo e a reflexão, envolvendo cristãos engajados na sociedade”. Cristãos? O ex-ministro petista disse no ano passado à revista Caros Amigos: “Essa visão dos padres operários e da Teologia da Libertação marcou muito a minha vida”. Claro.
Disseminada no Brasil há mais de 40 anos, a Teologia da Libertação é a politização total, integral e sistemática da Igreja Católica, que consiste em dar a cada frase do Evangelho um sentido político de “luta de classes para favorecer a revolução comunista.
Perverter a fé e instrumentalizar a Igreja em favor do projeto comuno-petista foram exatamente as tarefas em que Gilberto Carvalho esteve “engajado” dentro das CEB’s (Comunidades Eclesiais de Base), quando ainda era seminarista; depois, atuando na Pastoral Operária, e como ministro no governo Lula e no primeiro mandato de Dilma Rousseff, sobretudo nas relações com a CNBB e com movimentos disfarçados de “sociais”, como o grupo de guerrilha do MST.
Assim como a PUC-Goiás, a Faculdade Jesuíta de BH participou ativamente das campanhas da CNBB pela reforma política desejada pelo PT para fortalecer e maquiar seu projeto de poder. Assim como Marco Rossi no seminário de Daniel Seidel, estudantes católicos desmascaram a farsa do “excomungado” Gilberto Carvalho e um deles, que segurava o cartaz “Quem matou Celso Daniel?”, aproveitou para chamá-lo de cúmplice do assassinato do ex-prefeito de Santo André. Vale lembrar que sete outras pessoas ligadas ao caso também morreram, inclusive o legista que atestara que o prefeito fora barbaramente torturado antes de ser assassinado.
Relembro o trecho do programa Roda Viva em que, a pedido de Ricardo Setti, aqui da VEJA Online, o ex-Secretário Nacional de Segurança do governo Lula, Romeu Tuma Jr., autor do best-seller “Assassinato de Reputações”, narrou a confissão que ouviu do então ministro Gilberto Carvalho de que ele levava a propina do esquema de Caixa 2 da Prefeitura de Santo André para o mensaleiro José Dirceu:
TUMA: Quando aconteceu aquilo de eu falar pra ele [Gilberto Carvalho] “Foi a sua turma que matou o cara” [o prefeito Celso Daniel, em 2002], ali mudaram as coisas dentro do governo e eu comecei a ver que, ao invés de me defender, eles começaram a minar a imprensa, a vazar coisas de dentro do Planalto contra mim. E a imprensa, ao invés de falar “Não, [es]pera um pouquinho, vocês estão vazando o negócio, mas nós já investigamos o Tuma. Não tem nada contra ele, esse assunto está encerrado” Eles começaram a falar pra Polícia Federal: “Instaura outro inquérito.” Então (…) eram quatro inquéritos pra investigar a mesma coisa, e nunca deu em nada. Eu nunca fui indiciado! Aí chega essa conversa, onde (…) eu começo a chorar e falo: “Pô, eu sou vítima.” Eu dei um murro na mesa e comecei a chorar, pô. De dor e de quem tem vergonha na cara! De quem está sendo vítima! Aí ele chora e fala aquilo que tá no livro.
ENTREVISTADORES: O quê? O que é que ele fala?
TUMA: Isso. Ele falava exatamente aquilo: “Pô, eu sei o que é ser vítima. Eu também fui vítima da imprensa. Veja o que eu fiz, de coração. Eu fui falar com a família do Celso, dizer que o Celso não roubava, que ele não era ladrão, que ele nunca pegou dinheiro para pôr no bolso, que tudo que a gente arrecadava era pro partido.”
SETTI: “Tudo que A GENTE arrecadava”!?
TUMA: É… “Que eu fui levar o dinheiro pra dar pro Zé Dirceu pra dar pro partido.”
SETTI: Ele mesmo [fala isso]?…
TUMA: É. Ele fala de uma forma que, na hora, eu até fiquei com pena… Eu o senti vítima…
SETTI (ironizando): Coitado, né…
O trecho acima, narrado de memória por Tuma, está na página 489 de seu best seller, na qual ele completa a confissão de Carvalho: “Falei aquilo para confortar a família, para testemunhar que o Celso era honesto, e não é que os irmãos dele depois passaram o que lhe contei para a imprensa! Por isso sei o que é uma injustiça, sei o que você está passando.” No livro, Tuma chama isto de “prova testemunhal irrefutável”, “a última peça que faltava no meu quebra-cabeça” sobre o caso Celso Daniel.
O ex-delegado disse ainda no Roda Viva ter feito fotos do cadáver do prefeito, mostrando que havia marcas nas costas que sinalizavam tortura, e também que conseguira desvendar o crime e até fizera um acordo de delação premiada com o assassino, mas que no dia seguinte ele foi morto na cadeia, antes de prestar depoimento: “Depois disso, fui afastado do caso, sob alegação de que o inquérito seria conduzido por uma delegacia especializada.”
Não é mesmo maravilhoso viver no Brasil petista?


FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/06/04/video-gilberto-carvalho-e-alvo-de-panelaco-e-apitaco-em-faculdade-de-bh-quem-matou-celso-daniel/#.VXFAxYZzP68.facebook

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Hipocrisia do PT

Denúncia: as provas de que, no caso Petrolão, o PT reclama que fazem com ele que ele fez com o… PSDB!

Uma reunião entre o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, e advogados de envolvidos na Operação Lava Jato marcou um encontro a que chamam de mau lobby: nada transparente. O que foi tratado naquela reunião? Os representantes das empreiteiras, e o governo petista, querem fulminar as investigações do Ministério Público Federal. Pretendem dizer que o MPF, e seu cacique Janot, atropelaram o rito jurídico: e teriam ido ao exterior, investigar os trambiques da Petrobras, sem passar pelo departamento de recuperação de ativos, o DRCI.
Ministro Cardozo tenta ser no governo Dilma o que Thomaz Bastos foi no governo Lula e no MENSALÃO - PT = Advogado Geral de bandidos

Se o rito jurídico não for seguido à risca, a Petrobras destroi com dois palitos o que o MPF fez. O blog vai provar que o governo do PT não quer que façam com ele o mesmo que ele fez com o PSDB. Porque, quando o caso Alstom (que tisna os tucanos) explodiu sob o governo Lula, o aparato petista deixou acontecer toda a sorte de ilegalidades para queimar os tucanos. É o clássico caso de dois pesos e duas medidas.

A prova disso está no livro Assassinato de Reputações, que escrevi com Romeu Tuma Jr, ex-secretário de Justiça do presidente Lula. O mesmo órgão que denunciou as contas do HSBC na Suíça aponta o livro como seminal, numa lista dos EUA:
http://www.icij.org/blog/2012/11/icijs-investigative-reading-list

Há no livro um capítulo chamado: ““Dr. Tuma Jr: fulmine o Serra e os tucanos com o dossiê Alston”

O capítulo prova como o PT montou uma máquina de ilegalidades para destruir a oposição ao arrepio da lei.. É o que o PT tenta provar ( mas não consegue) que fazem com o partido hoje (mas não fazem).

Confira trechos de Romeu Tuma Jr no livro:
 "Vou explicar sucintamente o Caso Alstom, antes de entrar no  lance de como quiseram, no íntimo do PT, que eu fizesse uma ponta no espetáculo, enquanto secretário nacional de Justiça.
  O caso estourou no The Wall Street Journal e na revista alemã Der Spiegel. Era uma série de denúncias de pagamento de propina feita pela empresa francesa Alstom a vários políticos brasileiros  tucanos. A Alstom teria desembolsado US$ 6,8 milhões em propinas para conseguir obter um contrato de 45 milhões de dólares na expansão do metrô de paulista.
Entre 1998 e 2001  pelo menos 34 milhões de francos franceses teriam sido pagos em propinas a autoridades governamentais do governo do Estado de São Paulo e a políticos paulistas utilizando-se empresas offshore. Os pagamentos teriam sido feitos utilizando-se o esquema de contratos de ‘consultoria de fachada’. O valor das “comissões” supostamente pagas pela Alstom em troca da assinatura de contratos pelo governo do Estado de São Paulo chegaria a aproximadamente R$ 13,5 milhões. Segundo o Ministério Público da Suíça, pelo cruzamento de informações, esses trabalhos de “consultoria” foram considerados como sendo trabalhos fictícios.

O TCE (Tribunal de Contas do Estado) julgou irregular uma compra de 12 trens da Alstom, no valor de R$ 223,5 milhões, feita sem licitação pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), empresa do governo de São Paulo. O contrato foi assinado em 28 de dezembro de 2005, no governo de Geraldo Alckmin.
Segundo a Der Spiegel, a Alstom vinha sendo acusada pelo governo suíço de ter pago, em 1998, através da empresa panamenha Compañía de Asesores, propinas no valor de 200 milhões de dólares a integrantes do governo brasileiro para obter a concessão da Usina Hidrelétrica de Itá no Brasil num contrato de 1,4 bilhão de dólares.
 Documentos auditados na Suíça, pela empresa de auditoria KPMG Fides Peat, mostram que ultrapassa a US$ 31 milhões o montante destinado pela Alstom a contas offshore, localizadas em paraísos fiscais e que foram usadas para pagar suborno a políticos em quatro países, dos quais a maior parte foi destinada ao governo de São Paulo, na gestão Geraldo Alckmin, para obtenção de contratos com estatais. A multinacional também enviou parte desses dólares para Cingapura, Indonésia e Venezuela.


Um prato cheio para o PT de Lula, não?
Logo me avisaram: se tudo isso vazasse, ia pegar o Kassab e o PSDB na campanha. Isso foi na reeleição, quando o Kassab bateu a Marta, ou um pouco antes.
  Eles começaram a me pressionar para deixar vazar a informação e me neguei. O  ministro da Justiça Tarso Genro estava me pressionando pessoalmente…vinha à minha orelha como um grilo falante… aliás vinham também os deputados petistas, esperneantes, e com noções jurídicas e éticas muito vagas, estrilando  que era para deixar sair essa história toda na mídia… mas eles me conheciam, e sabiam que não sou um cara que dá muita corda pra dossiê…mas prosseguiam.
Para mim ninguém vinha oferecer propina porque senão eu metia o cara em cana, prendia em flagrante. Sabedores disso, eles chegavam em um tom, tentando dizer que na verdade estavam brincando: “Vamos tomar uma coisa aí…basta pegar esse cara de São Paulo. Aí, e esse negócio da Alston que o senhor está investigando…”

 São aquelas insinuações na brincadeira para testar…porque  não tinham peito de falar comigo de uma forma séria porque  sabiam que eu podia prendê-los.
 Começou a sair na imprensa que vinha informação da Alstom que envolvia os tucanos. Cobrei a Suíça através da embaixada… eles falaram que estavam de posse da informação, mas que não tinham tido  tempo de mandar. Já estavam começando a vazar, no Brasil, as informações que não tinham chegado nem para a minha Secretaria Nacional de Justiça.
  Falei ao Tarso Genro: “Ministro,  eles tinham que respeitar a autoridade central brasileira que é a Secretaria Nacional de Justiça”. Ficamos nesse rabo de foguete, mas eis que um dia a gente recebe o documento da Suíça, em nome da Secretaria. Falei para não mandarem para o Ministério Público ainda: “Lacrem o envelope, tragam para mim, e avisem ao ministro, porque chegou a bomba dos documentos da Alstom”, avisei.
O que tinha ali não vi. Mandei lacrar o envelope e pronto. O que falei aos meus subordinados foi: “Vamos testar quem é que vai vazar essa merda”. Tinha um feriado aqueles dia… falei para a diretora do departamento que não íamos abrir. Mas ela, é óbvio, já tinha lido o documento…passou o feriado, eu fiquei com o documento lacrado, por cinco dias, no gabinete.

 O Ministério Publico Federal me cobrou. Mandei-lhes o dossiê. Nós estávamos fazendo um teste para ver quando e se iria vazar isso. Mandamos para o Ministério Público de manhã. Quando é de tarde vai a Andrea Michael, da Folha de S. Paulo falar comigo. Perguntou se eu estava com o documento, falei que tinha ido direto para o Ministério Público. Logo depois foi ao meu gabinete a menina do Estadão, Sônia Filgueiras: “Secretário, sei que o senhor recebeu”. Respondi que não havia recebido e que desconfiava que a Suíça teria mandado para o MPF, o que era irregular. 

Como disse, eu havia mandado o documento para o Ministério Público logo de manhã. Diretamente para as mãos do Procurador Eugenio Aragão.  Eu queria pegar quem estava vazando. Quando eram umas dez da noite, me liga o ministro Tarso insinuando que eu teria vazado a história  para o Estadão..
 Respondi duro: “Eu, ministro? Não faço isso. Vou falar uma coisa para o senhor: sou responsável, não tenho interesse que isso vaze porque 70% dos meus casos estão na Suíça. Minha origem é a polícia, eu quero investigar, se eu vazar essa porra, a Suíça perde a confiança em nós e não vai mandar mais nada. Os caras que eu quero pegar vão embora e isso vai estragar a investigação, pô! Eu falei para o senhor na semana passada que os documentos já tinham chegado. Eles estão há seis dias comigo, eu mandei hoje para o Ministério Público e logo vem a notícia do vazamento. E arremato com muita franqueza: - Quem vazou está trabalhando muito bem para ajudar a esconder os verdadeiros ladrões da ALSTOM”.
O ministro devolveu: “Mas é que me ligou um diretor da  Folha  cobrando que a Andrea Michael lhe procurou, mas você preferiu passar para o Estadão”. O ministro  estava irado, mas argumentei que eu era policial, não político, e que jamais tornaria públicos documentos dessa natureza. 

O ministro me informou que iam dar a matéria já no outro dia. Então eu falei que ele tinha que ir em cima do Ministério Público, porque lacrei por seis dias, não vazei, e a Suíça nunca mais iria me dar informação, que tinha um compromisso, nosso acordo era que não podia vazar documento, etc, etc, etc.
O procurador Rodrigo de Grandis reclamou, com razão, do vazamento e disse que  mandaria instaurar inquérito. Eu é quem fazia questão do inquérito…ele achava que era eu que tinha vazado, cobrei dele a instauração, nós íamos descobrir. Ficou um clima muito ruim. Foi uma sacanagem.
Pena que não instauraram o inquérito. Ficou só na ameaça. Adivinha quem tinha vazado? A secretária do Procurador, ela era assistente do Eugenio Aragão,  Subprocurador Geral da República, para quem eu encaminhei os documentos reservados…
Leia também:

Fonte: Blog do Claudio Tognolli