O PRÓXIMO DA LISTA É O LULA O CHEFÃO E JACQUES WAGNER: FORA PT: Gilberto Carvalho é alvo de panelaço e apitaço em BH
Vídeo: Gilberto Carvalho é alvo de panelaço e apitaço em faculdade de BH. “Quem matou Celso Daniel?”
Gilberto Carvalho foi alvo de panelaço e apitaço na Faculdade Jesuíta de
Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte.
O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República é mais um
petista a arcar em local público com os protestos da população, que
recentemente se manifestou contra o prefeito de São Paulo, Fernando
Haddad, em um teatro, os também ex-ministros Guido Mantega (Fazenda), em um hospital e durante um jantar, e Alexandre Padilha (Saúde), atual secretário municipal de Relações Governamentais, em um restaurante, além de Lula e Dilma Rousseff no casamento do cardiologista Roberto Kalil Filho.
VÍDEO: Gilberto Carvalho é alvo de apitaço e panelaço em BH
Carvalho participava, acredite, da mesa redonda “O compromisso do
cristão na sociedade: para construir o mundo novo”, uma realização do
grupo “Fé e Política”, que afirma – sob a “inspiração” da Campanha da
Fraternidade deste ano – a intenção de “promover o diálogo e a reflexão,
envolvendo cristãos engajados na sociedade”. Cristãos? O ex-ministro petista disse no ano passado à revista Caros
Amigos: “Essa visão dos padres operários e da Teologia da Libertação
marcou muito a minha vida”. Claro.
Disseminada no Brasil há mais de 40 anos, a Teologia da Libertação é a
politização total, integral e sistemática da Igreja Católica, que
consiste em dar a cada frase do Evangelho um sentido político de “luta
de classes” para favorecer a revolução comunista.
Perverter a fé e instrumentalizar a Igreja em favor do projeto
comuno-petista foram exatamente as tarefas em que Gilberto Carvalho
esteve “engajado” dentro das CEB’s (Comunidades Eclesiais de
Base), quando ainda era seminarista; depois, atuando na Pastoral
Operária, e como ministro no governo Lula e no primeiro mandato de Dilma
Rousseff, sobretudo nas relações com a CNBB e com movimentos
disfarçados de “sociais”, como o grupo de guerrilha do MST.
Assim como a PUC-Goiás, a Faculdade Jesuíta de BH participou ativamente
das campanhas da CNBB pela reforma política desejada pelo PT para
fortalecer e maquiar seu projeto de poder. Assim como Marco Rossi no seminário de Daniel Seidel,
estudantes católicos desmascaram a farsa do “excomungado” Gilberto
Carvalho e um deles, que segurava o cartaz “Quem matou Celso Daniel?”,
aproveitou para chamá-lo de cúmplice do assassinato do ex-prefeito de
Santo André. Vale lembrar que sete
outras pessoas ligadas ao caso também morreram, inclusive o legista que
atestara que o prefeito fora barbaramente torturado antes de ser
assassinado.
Relembro o trecho do programa Roda Viva em
que, a pedido de Ricardo Setti, aqui da VEJA Online, o ex-Secretário
Nacional de Segurança do governo Lula, Romeu Tuma Jr., autor do
best-seller “Assassinato de Reputações”, narrou a confissão que ouviu do
então ministro Gilberto Carvalho de que ele levava a propina do esquema
de Caixa 2 da Prefeitura de Santo André para o mensaleiro José Dirceu:
TUMA: Quando
aconteceu aquilo de eu falar pra ele [Gilberto Carvalho] “Foi a sua
turma que matou o cara” [o prefeito Celso Daniel, em 2002], ali mudaram
as coisas dentro do governo e eu comecei a ver que, ao invés de me
defender, eles começaram a minar a imprensa, a vazar coisas de dentro do
Planalto contra mim. E a imprensa, ao invés de falar “Não, [es]pera um
pouquinho, vocês estão vazando o negócio, mas nós já investigamos o
Tuma. Não tem nada contra ele, esse assunto está encerrado”… Eles
começaram a falar pra Polícia Federal: “Instaura outro inquérito.” Então
(…) eram quatro inquéritos pra investigar a mesma coisa, e nunca deu em
nada. Eu nunca fui indiciado! Aí chega essa conversa, onde (…) eu
começo a chorar e falo: “Pô, eu sou vítima.” Eu dei um murro na mesa e
comecei a chorar, pô. De dor e de quem tem vergonha na cara! De quem
está sendo vítima! Aí ele chora e fala aquilo que tá no livro.
ENTREVISTADORES: O quê? O que é que ele fala?
TUMA: Isso.
Ele falava exatamente aquilo: “Pô, eu sei o que é ser vítima. Eu também
fui vítima da imprensa. Veja o que eu fiz, de coração. Eu fui falar com
a família do Celso, dizer que o Celso não roubava, que ele não era
ladrão, que ele nunca pegou dinheiro para pôr no bolso, que tudo que a
gente arrecadava era pro partido.”
SETTI: “Tudo que A GENTE arrecadava”!?
TUMA: É… “Que eu fui levar o dinheiro pra dar pro Zé Dirceu pra dar pro partido.”
SETTI: Ele mesmo [fala isso]?…
TUMA: É. Ele fala de uma forma que, na hora, eu até fiquei com pena… Eu o senti vítima…
SETTI (ironizando): Coitado, né…
O trecho acima, narrado de memória por Tuma, está na página 489 de seu
best seller, na qual ele completa a confissão de Carvalho: “Falei aquilo
para confortar a família, para testemunhar que o Celso era honesto, e
não é que os irmãos dele depois passaram o que lhe contei para a
imprensa! Por isso sei o que é uma injustiça, sei o que você está
passando.” No livro, Tuma chama isto de “prova testemunhal irrefutável”,
“a última peça que faltava no meu quebra-cabeça” sobre o caso Celso
Daniel.
O ex-delegado disse ainda no Roda Viva ter feito fotos do cadáver do
prefeito, mostrando que havia marcas nas costas que sinalizavam tortura,
e também que conseguira desvendar o crime e até fizera um acordo de
delação premiada com o assassino, mas que no dia seguinte ele foi morto
na cadeia, antes de prestar depoimento: “Depois disso, fui afastado do
caso, sob alegação de que o inquérito seria conduzido por uma delegacia
especializada.”
Não é mesmo maravilhoso viver no Brasil petista?
FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/06/04/video-gilberto-carvalho-e-alvo-de-panelaco-e-apitaco-em-faculdade-de-bh-quem-matou-celso-daniel/#.VXFAxYZzP68.facebook
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