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sexta-feira, 14 de julho de 2017

INsegurança Pública no DF - proporcionalmente, o DF é mais violento que o Rio

Duas pessoas morrem a cada três dias vítimas de arma de fogo no DF

Levantamento inédito do Samu, a pedido do Correio, mostra que os hospitais do DF receberam 276 vítimas de arma de fogo em 2016, contra 250 no ano anterior, o que representa um aumento de 10,4%

Após um ano em queda, os números de vítimas de arma de fogo voltaram a subir no Distrito Federal. No ano passado, os hospitais públicos da capital receberam 276 pessoas com perfuração provocada por tiro. Em 2015, foram 250. Em comparação, o aumento é de 10,4%. As mortes à bala cresceram 5,5% de um ano para o outro, passando de 486 para 513. A discrepância entre internações e óbitos se deve ao fato de a maioria das vítimas de disparo morrerem antes de receber atendimento médico. Os dados foram levantados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a pedido do Correio.

A tendência de alta continua em 2017. Só no primeiro quadrimestre do ano — balanço mais recente —, o Samu socorreu 170 pessoas alvos de arma de fogo. O índice representa 61% do total registrado em 2016. De janeiro a abril último, 138 morreram baleados. Com base nos casos anotados pelas equipes do Samu, entre 2014 e 2016, 894 necessitaram de socorro de emergência após serem baleados. No mesmo período, 1.630 pessoas morreram após serem alvejadas na capital federal. Só no ano passado, foram 513. Isso significa que, a cada um dia e meio, um brasiliense perdeu a vida vítima de arma de fogo. Ou seja, duas vítimas a cada três dias.

A violência permanece assombrando os brasilienses. Ao menos três crimes com armas de fogo ocorreram nas últimas duas semanas, em pontos diferentes do DF. O DJ Yago Sik, 23 anos, morreu com dois tiros após uma festa no Conic. Johangel Sckully Ferreira, 20, foi assassinada com um tiro no rosto, na porta de casa, em São Sebastião. O empresário Lessandro Vilela Borba, 38, não resistiu ao disparo na nuca, no Recanto das Emas.

Familiares de Johangel se reuniram no Cemitério Campo da Esperança, terça-feira, para sepultar a jovem, morta domingo. Valdeci Santos, 52 anos, um agiota conhecido na região, é apontado pelos investigadores como autor do tiro fatal. Ao chegar à casa da vítima, ele a chamou pelo nome e, quando ela abriu o portão, disparou à queima-roupa. Ela morreu na hora. “Essa violência desenfreada tem que acabar. Um parente nosso se tornar alvo de arma de fogo é uma tragédia. Onde estão as autoridades de segurança, cadê a compaixão?”, desabafou uma parente de Johangel, que pediu para não ser identificada.

Desde o crime, pouca é a movimentação na casa onde a jovem morava, na Quadra 11 do Morro Azul, em São Sebastião. “Ainda estamos assustados. Não sabemos direito o que teria motivado essa crueldade”, completou a parente. A família é resistente à entrevista e o contato até mesmo com vizinhos está ligeiro. “Queremos evitar comentários. Estamos com medo”, ponderou a mulher. Johangel deixou uma filha de 5 meses.

Subestimados
Integrante do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de Brasília (UnB), Maria Stela Grossi Porto alerta para a onda de violência. Ela diz haver falhas na falta de combate ao mercado paralelo de armas e na ausência de diálogo, que deu lugar a situações extremas para resolver conflitos. “Já houve pesquisa e estatística suficientes para mostrar esses problemas, que parecem não preocupar as autoridades públicas”, critica a especialista.

Maria Stela diz que o poder público não avançou após a criação do Estatuto do Desarmamento, sancionado há 14 anos. “Esses índices, embora sejam preocupantes, não têm feito com que a sociedade se mobilize ou passe a exigir um maior controle das armas, que o estatuto do desarmamento seja respeitado. Ao lado dessa discussão, temos outra perspectiva, a defesa de algumas autoridades ao uso desregrado de armas de fogo”, comenta.

A Secretaria de Saúde admite a possibilidade de uma subnotificação dos casos. Isso acontece porque, no banco de dados da pasta, o preenchimento de códigos, como para arma de fogo, não é obrigatório no Prontuário Eletrônico. Esse tipo de identificação é secundária ou associada, ressalta a secretaria, por meio de nota. Além da falha nos cadastros da Secretaria de Saúde, a Secretaria de Segurança Pública e o Corpo de Bombeiros não contabilizam os casos.  A Secretaria de Saúde não soube precisar o custo desses atendimentos e os impactos no orçamento. “As internações em enfermarias e prontos-socorros têm um custo universal, não sendo detalhado por especialidade. Deste modo, não temos o dado filtrado”, alegou, também por meio da assessoria de comunicação.

Armas recolhidas
Ninguém do Executivo local quis dar entrevista. A Secretaria de Segurança informou apenas, por meio de nota, que as polícias retiraram das ruas do DF, nos últimos três anos, 6,6 mil armas de fogo. Neste ano, até junho, os agentes de segurança apreenderam 1.076 armas — 50,8% do total recolhido em 2016, quando houve 2.116 apreensões.


Para saber mais

Números de guerra
Um levantamento das secretarias estadual e municipal de Saúde do Rio de Janeiro mostra que, de janeiro a março deste ano, 1.198 pessoas foram socorridas nos hospitais públicos da capital carioca com esse tipo de ferimento. O número representa 33% dos 3.729 casos de 2016. Em média, são atendidas 13 pessoas baleadas por dia.
O Brasil ocupa a 10ª posição no ranking dos países que mais matam com armas de fogo, de acordo com o Mapa da Violência 2016. Pesquisa da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) afirma que o país teve 44.861 mortes dessa modalidade em 2014, um pouco mais que os acidentes de trânsito (44.823) e quatro vezes mais que as mortes em decorrência da aids (12.534).
 
Fonte: Correio Braziliense
 
 

sábado, 6 de agosto de 2016

Cárcere privado - Mãe trancafiou menina de 8 anos por suspeitar de possessão demoníaca

Segundo a PMDF, a criança foi hospitalizada por causa de uma anemia aguda

Duas mulheres foram presas nesta sexta-feira (5/8) acusadas de manter uma menina de 7 anos em cárcere privado, em Ceilândia. Segundo a Polícia Militar, a criança teve que ser encaminhada para o Hospital Regional de Ceilândia para receber transfusão de sangue por causa de uma anemia aguda. A suspeita é que a vítima tenha permanecido por mais de um mês sem se alimentar direito. Por isso, ficou anêmica. Para chegar até o cárcere, a Polícia Militar contou com a ajuda de uma denúncia anônima.

Uma das mulheres presas é a mãe da menina, 44 anos, e a outra é a pastora da igreja, 45 anos. A PMDF informou que a mãe havia sido alertada pela pastora que a criança estava possuída pelo demônio e que, para melhorar, deveria ficar trancafiada no quarto. Segundo a Polícia Civil, as duas estão presas pelo crime de tortura. Após as providências legais, elas serão encaminhadas para a penitenciária feminina, onde permanecerão à disposição da Justiça.

 O cárcere desmontado pela polícia não tinha condições de higiene e de acomodação. Quando a polícia desmontou o cativeiro, a criança estava deitada sobre o chão gelado do quarto, com completa escuridão e sem forças para se locomover. A vítima estava desnutrida, desidratada e reclamava de dores. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado para o transporte da criança até o hospital. 

A 23ª Delegacia de Polícia (P Sul) investiga o caso. 

Fonte: Correio Braziliense


 

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Primeira providência: BLOQUEIO TOTAL – nada entra ou sai – o que inclui pessoas. Corte de água, gás e energia



Polícia Militar prepara plano para liberar St Peter Hotel de invasores
Autorizada pela Justiça para retirar famílias do Movimento Resistência Popular, a PM esteve ontem no local para definir estratégias. Manifestantes prometeram resistir
[a presença de crianças autoriza a PM a entrar a força após 24 horas e responsabilizar criminalmente, inclusive com prisão em flagrante, todos os maiores de 18 anos.
A Polícia Militar agindo com energia conseguirá êxito na desocupação do prédio; talvez ocorra de algum invasor ou policial sofrer lesões, faz parte e com certeza só a ação enérgica da PMDF vai desestimular os bandidos a realizarem novas invasões] 

Os sem-teto que há três dias ocupam o St Peter Hotel, no Setor Hoteleiro Sul, estão decididos a ficar no prédio, mesmo com a decisão judicial que determina a restituição da posse. A terça-feira ficou marcada por abastecimento de alimentos e água para os invasores — uma Land Rover entregou marmitas no estabelecimento —, além de manifestações de apoio de estudantes da Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel). Por volta das 12h, um grupo lançou dois coquetéis molotov da área da piscina, além de soltarem rojões e entoarem gritos de ordem.

Diante da insistência das cerca de 450 famílias do Movimento Resistência Popular (MRP) em permanecer no local, a Polícia Militar traça estratégias para liberar o prédio. PMs estiveram no endereço para estudar a planta do edifício, as rotas de entrada e saída e a organização da tropa. O plano de ação da corporação está pronto, mas a retirada dos manifestantes envolve a participação de outros órgãos do governo, inclusive o Conselho Tutelar, em razão da quantidade de crianças: 90.

Às 9h de ontem, uma reunião na Casa Militar do GDF serviu para discutir o planejamento da ação. Estavam presentes os advogados dos proprietários do hotel e representantes da Procuradoria-Geral do DF, da Secretaria de Relações Institucionais e da Polícia Militar. A expectativa é de que a operação ocorra hoje.

Durante a estadia no St Peter, as famílias aproveitam as instalações de luxo. Na varanda dos quartos, alguns tiram fotos com a imagem da Esplanada dos Ministérios ao fundo. Na copa, preparam o almoço. O Correio teve ontem acesso ao hall, onde há bitucas de cigarro e latas de suco espalhadas. Sofás e cadeiras são usados para descanso e cochilos. Há, ainda, bebidas e guloseimas. Segundo um dos coordenadores do movimento, Edson Silva, os alimentos são trazidos de fora, inclusive o gás para fazer a comida. Garantiu que as instalações são preservadas e disse desconhecer o coquetel molotov. À tarde, houve um incidente: uma mulher do MRP se machucou ao descer as escadas do hotel. Socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) a transportaram para o hospital.

 Fonte: Correio Braziliense


quinta-feira, 25 de junho de 2015

PM que atirou em dois suspeitos caídos no chão em SP é preso

Quem perdoa bandidos é Deus, nossa missão é promover o encontro


Um policial militar que atirou contra dois menores, acusados de roubar uma moto, durante uma perseguição na Zona Sul de São Paulo, foi preso nesta quarta-feira. A corporação vai apurar se houve excessos na ação, já que os disparos continuaram mesmo depois dos suspeitos estarem caídos no chão, com os braços erguidos.


(Foto: Reprodução / Record)

Os dois suspeitos, segundo informações da Polícia Militar, foram perseguidos da Avenida João Dias até a Avenida Maria Coelho Aguiar, no bairro Jardim São Luís.  O PM que fez a perseguição de moto faz parte da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam). Imagens feitas por cinegrafistas de TV em um helicóptero da TV Bandeirantes mostram que um dos suspeitos atirou um capacete em direção ao policial, que disparou em seguida.

A dupla perdeu o controle e a moto caiu no chão. Em seguida, o PM encosta, dispara quatro vezes, pega a arma do bandido e dispara mais duas vezes para o chão. Minutos depois, várias viaturas chegaram ao local.


Os feridos foram socorridos pelo Samu e levados a hospitais na região. A Polícia Civil também instaurou um inquérito. A vítima da dupla, um motoboy, contou que os dois menores estavam armados e foram violentos na hora do assalto. Um dos criminosos levou três tiros, dois deles nas pernas e um na região do quadril. Não há informações sobre o estado de saúde do outro menor.

VÍDEO: "Cidade Alerta" mostra execução de marginal ao vivo (23/06/2015)