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terça-feira, 29 de junho de 2021

Botucatu - Alon Feuerwerker

Análise Política

Os resultados da aplicação em massa da vacina Oxford/AstraZeneca em Botucatu (SP) foram um sucesso, como já tinha acontecido com a CoronaVac em Serrana (SP) (leia). Pouco a pouco, a vacinação em grande escala vai comprovando também aqui no Brasil, a exemplo do que vem acontecendo em outros países, a sua essencialidade no combate à pandemia da Covid-19.

Os dados colhidos das duas vacinas em ambas as cidades paulistas deveriam ser um estímulo ao protagonismo da racionalidade sobre as pendengas políticas. Mas esperar isso no Brasil de 2021 é ingenuidade, esse defeito que é um dos únicos imperdoáveis na política. 

Quem paga a conta da guerra eterna? A população. Verdade que a média móvel de óbitos entre nós parece estar contida, graças também à vacina. Mas há poucas dúvidas de que a situação poderia estar bem melhor caso tivéssemos seguido o princípio simples e objetivo de que quanto mais vacina, e mais rápido, melhor.

Há dúvidas sobre as vacinas? Claro, afinal estamos consertando o avião (a pandemia) em pleno voo. Mas mesmo em lugares onde se instalaram polêmicas sobre a eficácia delas, como no Uruguai, pouco a pouco os dados vão comprovando que vacinar é bem melhor que não vacinar (leia).

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político

 

terça-feira, 4 de maio de 2021

Recorde histórico na balança comercial. Que venham os empregos

Exportações

Nós, brasileiros, somos um povo muito especial. Com toda essa pandemia e campanha para puxar o país para baixo, nós batemos um recorde histórico em abril: a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 10,349 bilhões. É o melhor saldo para um mês em 33 anos, segundo o Ministério da Economia. Nós exportamos US$ 26,481 bilhões e também compramos muito do exterior, importando R$ 16,132 bilhões em bens e produtos. Isso significa que a atividade econômica está aquecida. Agora, é esperar a abertura de vagas de emprego e a melhoria da renda dos brasileiros.

Nós vendemos principalmente soja, algodão, café, petróleo e minério de ferro. E quem mais comprou? A China, claro. Os chineses precisam comprar da gente 
Não adiantou o pessoal do contra, que puxa para baixo, tentar vender a ideia de que haveria uma espécie de retaliação da China contra o Brasil. Isso não existe, porque a China também precisa da gente. E nós compramos fertilizantes, defensivos, produtos acabados…  porque a gente está precisando e a economia está andando.

Que coisa boa falar sobre isso, desse país resiliente, que não dá ouvidos para a “bolha”. Empresários, empreendedores, empregadores, todos aqueles que têm iniciativa, que estão no país real, estão tocando a vida, a despeito de tudo. Não tem outra solução.

Ativismo judicial ataca de novo
O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, ameaçou responsabilizar os administradores públicos que não aplicarem a segunda dose da vacina contra Covid-19 por improbidade administrativa. Foi em um despacho que atendeu um recurso da Defensoria Pública do Rio de Janeiro contra o uso da vacina reservada para segunda dose para imunizar policiais e professores. [nobre ministro: talvez o excesso de demandas sobre saúde que aportam à mesa que o senhor pilota, tenha levado a esquecer um fato: os acusadores precisam indicar nos autos, com documentos sérios, válidos, onde estão as vacinas que os administradores públicos precisam dispor para cumprir o supremo decreto de Vossa Excelência; e provar que estavam lá e os gestores públicos não quiseram aplicar.]

Mas pensem comigo: é preferível ficar com um estoque de vacina parado até vencer o prazo de dar a segunda dose ou vacinar logo quem ainda não recebeu nenhuma dose? [tendo em conta que a disponibilidade de vacinas depende de vários fatores - alguns dependem da vontade de nações independentes que ignoram olimpicamente os prazos determinados pela Suprema Corte do Brasil, entendemos ser bem bem mais sensato guardar parte para a segunda dose. Vai que por razões inúmeras, as doses faltantes não chegam e o Brasil fica sem completar, aplicando a segunda dose,  a imunização dos que receberam a primeira dose  e não tem para aplicar a primeira nos demais - e os prazos máximos admitidos entre a primeira e a segunda dose não são tão elásticos quando a interpretação de alguns buleiros, especialistas em nada, querem fazer crer.] .

E pelo menos vai ter a primeira dose, que já é metade da proteção. E logo vai chegar mais estoque para a segunda dose. Mas o ministro Lewandowski mandou parar tudo. É mais uma interferência do Supremo em assuntos administrativos do poder Executivo.  Por causa de situações como essa é que já há uma reação grande de parlamentares contra o ativismo judicial, conforme relata reportagem da Gazeta do Povo. Trata-se de uma ação de defesa da independência do Congresso Nacional.

Depois que o Supremo prendeu um deputado e deu ordem para abrir uma CPI, os parlamentares estão selecionando todos os projetos que estão lá para dar um jeito de frear esse ativismo judicial. [só que a covardia da maior parte desses parlamentares, faz com que um simples pigarro de um supremo ministro, ou uma olhada por baixo dos óculos, sejam mais que suficientes para o parlamentar esquecer que foi eleito para representar o povo e não para sempre apoiar decisões do STF.]   Cada vez o STF se mete mais na vida dos outros poderes. Passando por cima do segundo artigo da Constituição, que fala na Independência e harmonia entre os poderes; eles estão provocando é desarmonia.

 
Vacinação em massa gera expectativa
Houve uma experiência muito interessante na cidade paulista de Serrana, que fica perto de Ribeirão Preto. Foi feita uma vacinação em massa lá contra a Covid-19 com o uso da Coronavac. Começou no dia 17 de fevereiro e terminou no dia 11 de abril. Ao todo, 95,7% dos maiores de 18 anos de Serrana estão vacinados com as duas doses, o que dá 60% da população. Agora é esperar para observar os resultados.

Como todos sabemos, as vacinas ainda estão em fase experimental, e Serrana pode ser o primeiro caso a comprovar na prática a eficiência e a segurança da Coronavac. Os resultados devem aparecer agora, a partir de maio/junho, porque está todo mundo cadastrado para relatar tudo o que aconteceu no pós-vacinação.

Alexandre Garcia, colunista - VOZES - Gazeta do Povo