Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Capacidade de mediação do Brasil é zero - A menos que exerça pressão incisiva que leve Maduro a simplesmente voltar atrás
[A capacidade do petista Lula, em qualquer área, em qualquer estudo sério, representa a expressão mais completa da insignificância, cabendo ser redundante e sua importância como estadista ou em qualquer atividade é o insignificante da insignificância.]
Vamos imaginar que o governo brasileiro decidisse convocar um plebiscito para saber se a população apoia a anexação do Uruguai. Há precedente histórico. O Uruguai era a Província Cisplatina do Império do Brasil até 1825.
O Uruguai não tem petróleo, mas tem pecuária avançada, produção de
vinhos melhores que os nossos, uma economia equilibrada.
Supondo uma
votação livre, difícil saber a escolha dos brasileiros.
Digamos que seja
“sim”. E que o governo brasileiro inclua a Cisplatina no nosso mapa,
nomeie um dirigente do PT como interventor, substituindo o governo de
centro-direita deles, e Fernando Dinizconvoque Luis Suárez para a Seleção Brasileira(seria, aliás, nossa maior conquista).
Nem precisaria haver movimentação de
tropas, jatos voando sobre o território uruguaio, digo, da Cisplatina.
O
plebiscito já seria um ato de agressão.
O que faria o Uruguai?Chamaria os Estados Unidos, claro, já que brigar com o Brasil estaria fora de cogitação.
Agora, a Venezuela.
Um plebiscito fajuto, e Maduro declara que a região do Essequibo é
território venezuelano e que vai anexá-la.
Sim, há precedentes, lá de
trás, de disputa da região.
Cavando na História, até as Coroas espanhola
e britânica, dá para arranjar qualquer argumento.
Só que a situação
está pacificada há tempos. A Guiana tornou-se independente, formou uma
nação de ampla diversidade, ocupou Essequibo com sua população, estava
quieta no seu canto.
A Venezuela é a agressora. A Guiana, a vítima.
O modo de dizer importa muito em diplomacia. Falar em conflito entre os
dois países é dar um desconto para Maduro. Do mesmo modo, o presidente Lula
tergiversa quando diz não querer “confusão” na América do Sul. Deveria
dizer diretamente a Maduro que ele precisa ficar nos seus limites em vez
de agredir o vizinho.
Lula é amigo de Maduro.Quando assumiu a presidência temporária do
Mercosul, em julho deste ano, disse que era seu objetivo trazer de volta
a Venezuela, suspensa por descumprimento das regras democráticas. Para
ele, não tem ditadura na Venezuela.
O presidente da Guiana, Irfaan Ali, declarou confiar na liderança e na
maturidade do Brasil. Diplomático. Ele sabe que Lula tem lado.
Por isso
chamou os Estados Unidos, que enviaram caças para sobrevoar o Essequibo.
Porta-voz da Casa Branca advertiu a Venezuela.
Nos meios políticos e diplomáticos de Brasília, ouviram-se comentários
negativos: a Guiana trouxe os Estados Unidos para nossa América do Sul. E
isso traria para cá o conflito Estados Unidos x Rússia. Ora, quem trouxe a Rússia para cá, há muito tempo, foi a Venezuela,
armada com jatos russos de primeira linha, além de farto material
militar terrestre. Aliás, Maduro acaba de marcar reunião com Putin.
A Guiana não tem jatos. Confiaria na Força Aérea Brasileira?
Falemos francamente: a capacidade de mediação do governo brasileiro é
zero. A menos que exerça pressão incisiva que leve Maduro a simplesmente
voltar atrás. Sim, voltar atrás, anular o plebiscito fajuto e conversar
nas Cortes internacionais. Lula não deu sinais de que pensa nisso. Ao
contrário, parece se encaminhar naquela direção de considerar igualmente
responsáveis o agressor e o agredido. Venezuela é Rússia, Guiana é
Ucrânia.
Só falta botar a culpa de tudo nos Estados Unidos. Falta?
Lula dedicou seu primeiro ano a buscar protagonismo internacional.
[com resultado 3 x 0 = ZERO.] Meteu-se na questão da Ucrânia, no Oriente Médio, apresentou-se como
líder do combate ao aquecimento global.
Falou muito, colecionou nada.Atuação zero nas guerras. Teve de pedir
aos Estados Unidos e ao Catar para tirar brasileiros de Gaza.
Aqui,
prometeu fechar o acordo Mercosul-União Europeia. Não conseguiu. Culpa
deles, claro.
Também não conseguiu reintegrar a Venezuela ao Mercosul. Os sócios não deixaram.
Foiliderar a COP28e voltou de lá com o Brasil integrante da Opep, aspirante a tornar-se um gigante da exploração de petróleo.
Enquanto isso, não faltaram problemas brasileiros que mereciam maior atenção do governo.
E mais uma palavrinha sobre Essequibo:não seria razoável perguntar a seus habitantes onde querem ficar?
Nos
últimos dias foi pauta no noticiário gaúcho e, inclusive, nacional,
discussão acerca da votação do projeto da PEC 295/2023 na Assembleia
Legislativa Gaúcha, a qual versa sobre a possibilidade de alteração ou
não do Hino Gaúcho e dos demais símbolos do Estado.
A
polêmica começou há anos, na tomada de posse da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, quando determinado grupo (desnecessário nominá-lo)
negou-se a levantar e cantar o hino, fato com direito a reprise na posse
da Assembleia Legislativa, dois anos após, sob a desculpa de a letra do
hino conter verso com cunho racista. À época, um Deputado dizia que
entraria com Projeto de Lei para alterar o verso e tal possibilidade,
nunca concretizada, levou outros Deputados a apresentarem a PEC em
discussão.
Na época
escrevi uma crônica, perdida por conta da alteração do portal da Tribuna
Diária, em cujo texto me perguntava se a acusação seria fruto de
“analfabetismo funcional” ou de método da guerra cultural que vivemos no
Brasil, em uma espécie de neo iconoclastia.
Reapresento o texto, pois seus argumentos podem servir de reflexão
sobre a tentativa de mudança não só de nossos símbolos, mas, de nossa
história:
“A REFORMA DA LETRA DO HINO – PURO MÉTODO"
‘Daqui a
pouco, a nossa história não terá datas nem nomes, nem batalhas, nem
episódios. Só terá ideologia – a rígida ideologia totalitária que os
comunistas querem impor à juventude’. Sandra Cavalcanti.
“Causou
grande celeuma o episódio da posse da Câmara de Vereadores de Porto
Alegre, quando alguns edis, que assumiam, negaram-se a cantar o hino
riograndense, pois seria racista por conter o verso “povo que não tem
virtude acaba por ser escravo” e, poucos dias depois, segundo notícias,
um Deputado – do PT é lógico, alguém surpreso? - entrou com projeto de lei para alterar a letra do hino.
“Confesso que
pensei, inicialmente, em nosso patrono da educação, cujo sistema para
alfabetizar não passava de “suposto método milagroso de alfabetização
cantado em prosa e verso para justificar a utilização de processos
revolucionários e subversivos junto aos adultos analfabetos”
e que, sabidamente, embora aprendam a ler, não conseguem interpretar
corretamente os textos, fato já constatado quando foi exportado e
aplicado em alguns países da África: “dentre os 26.000 alunos envolvidos
no processo de alfabetização, não se podia contar com nenhum a ser
considerado como ‘funcionalmente alfabetizado”, pois quando eram
“questionados sobre o que eles estavam lendo e escrevendo, a compreensão
era nula: eles não podiam entender nada (aqui, págs. 207/209)”.
“Não é
necessário ir muito longe, pois os resultados desastrosos do Brasil no
PISA comprovam, sendo que no último exame: “apenas 2% dos jovens brasileiros
alcançaram níveis altíssimos de compreensão em leitura, no qual são
capazes de entender textos mais longos e ideias contraintuitivas ou
abstratas”. Ou seja, a grande maioria dos estudantes brasileiros não
consegue interpretar, corretamente, um texto...
Consequência lógica da
utilização, por décadas,desse método que visa politizar e ideologizar,
não educar.
“O pensamento
me ocorreu, porque há grosseiro erro de interpretação, o hino fala em
povos, não em raça, e é “necessário conhecer a História para entender
que muitos povos virtuosos foram escravizados, à força, ao longo dela:
Judeus, Eslavos, Africanos e outros. Muito triste. Mas é ela que nos
mostra também que o povo que abdicar das virtudes, que for submisso, que
aceitar o fim das Liberdades sem reclamar será escravizado
voluntariamente, sem qualquer resistência”.
Nenhum povo foi mais perseguido – com várias tentativas de extermínio –
e escravizado na história que o povo judeu.
Alguém acha mesmo que não
sendo virtuoso ainda existiria e, mais, criaria um País próprio?
“O próprio
exemplo do Rio Grande do Sul– que desenhou nossas fronteiras com
Uruguai e Argentina a pata de cavalo e ponta de lança e, depois, quando
tentaram escravizar não física, mas materialmente, pois o Governo
Central nada concedia e, em contrapartida, aumentava cada vez mais os
impostos, reagiu e sustentou um confronto de 10 anos contra o império -
demonstra o conceito do hino.
“Entretanto,
por ser tão grosseiro o equívoco comecei a pensar na outra hipótese: a
dos neo iconoclastas que, “por entenderem que muitos monumentos,
estátuas e obras de arte refletem um passado pecaminoso, colonialista,
escravocrata ou seja lá o que for, não merecem existir”.[no Brasil, sob o atual DESgoverno, começa a ocorrer a extinção do que alguns fanáticos entendem não deve existir.]
Em síntese, a aplicação efetiva, continuada e metódica de táticas
desenvolvidas na guerra cultural que vivemos, para fazer verdadeira
engenharia social. Apagando da mente dos mais jovens tudo aquilo, todos
os conceitos básicos que forjaram nossa civilização.
“Não
percebem, pois usam antolhos, que a remoção ou mudança de significado de
palavras não resolve o problema, passar a chamar a pessoas negras de
‘afrodescendentes’não apaga o fato de que existiu escravidão e a
existência, ainda hoje, de racismo, com maior ou menor intensidade, em
vários lugares do mundo... O fato de destruírem estátuas de
descobridores - colonialistas – não apaga o fato de que a América foi
descoberta por Cristovão Colombo e o Brasil por Pedro Alvares Cabral, ou
seja, só demonstra o desprezo que possui quem assim age por nossa
história, nossa cultura, nosso passado, bem retratada na frase que usei
como epígrafe da crônica...
“Pior, não
percebem que precisamos estudar o passado, para bem aferir os erros e
acertos e forjar um presente descartando àqueles e privilegiando estes,
pois só assim será possível planejar um futuro melhor. Os acontecimentos
do passado devem “correr como águas caudalosas do tempo, modelando a
paisagem do presente. Se não pudermos compreendê-los, teremos falhado
com as futuras gerações”(aqui, nota de orelha).
“Dentro desse
contexto é que, na Alemanha, foi construído o Museu (memorial) do
Holocausto. Alguém há de perguntar o porquê de se construir algo que
lembre o maior crime, as maiores atrocidades já presenciadas pelo Ser
Humano. Exatamente para que jamais esqueçamos o terrível exemplo e, não o
olvidando, nunca mais o homem deixe que se repita. Quando esquecemos os
exemplos do passado é muito provável que ocorram de novo, exatamente
por não guardarmos seus horrores em nossas memórias. Apagar a história,
seja qual forem as razões, é um equívoco incomensurável!..
“Por isso
peço aos Deputados Gaúchos: digam não à tentativa espúria de mudar nosso
Hino, pois é só a aplicação do método utilizado pela esquerda, na
guerra cultural marxista, que está em plena vigência no Brasil,
hodiernamente. Não deixem isso acontecer!... e cantemos a plenos
pulmões, pois nosso hino está correto: povo que não tem virtude, acaba
por ser escravo!...
“’É
impossível falar ao coração, à consciência profunda dos indivíduos que
trocaram sua personalidade genuína por um esteriótipo grupal ou
ideológico. Diga você o que disser, mostre-lhes mesmo as realidades mais
óbvias e gritantes, nada os toca. Só enxergam o que querem’. Olavo de
Carvalho(aqui, págs. 96/97).”
Anteontem foi aprovada em 1º turno a PEC 295/2023,
por 38 votos favoráveis contra 13 contrários, mas a questão ainda não
está encerrada, pois, passadas 03 sessões, por se tratar de Projeto de
Emenda Constitucional, deverá ser submetido a votação em 2º turno.
Espero, ao recordar estes singelos argumentos, contribuir para o
debate... e que os Deputados Gaúchos continuem iluminados para barrar
esta neo iconoclastia que tenta mudar nossa história, quebrar e alterar
nossos símbolos...
No
encontro de presidentes de países da América do Sul, que está
marcado para amanhã, 30, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, o
anfitrião Lula da Silva já conta com as participações dos chefes de
Estado da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana,
Paraguai, Suriname, Uruguai e Venezuela.
Como a maioria dos convivas
respira COMUNISMO por todos os poros, produzindo duras consequências
para os povos de seus tristes países, já é possível imaginar o quanto de
ruim e péssimo será proposto e/ou decidido neste encontro sinistro.
MADURO
Pois,
sabendo que ganharia maior destaque na mídia, que de resto comunga
-ipsis literis-com o ideário COMUNISTA, o presidente da Venezuela,
Nicolas Maduro, foi o primeiro a desembarcar em solo brasileiro. E, para
marcar território, de imediato o ditador venezuelano manifestou,
através das redes sociais, que estaremos desenvolvendo uma AGENDA DIPLOMÁTICA QUE REFORCE A NECESSÁRIA UNIÃO DOS POVOS DO NOSSO CONTINENTE. Que tal?
ESTRATÉGIA
Por
questões de estratégia SOCIALISTA/COMUNISTA, a agenda do encontro não
foi revelada, mas até as pombas espalhadas por todas as praças do nosso
imenso Brasil sabem, perfeitamente, quais os reais interesses e
objetivos que cercam o evento preparado, cuidadosamente, com tudo que de
melhor e mais dispendioso existe para agradar os convivas.
FARRA
Na real, a
considerar a situação -gravíssima- da Argentina e Venezuela, cujos povos
estão sendo literalmente massacrados pelo REGIME DA MISÉRIA, tudo leva a
crer que Lula vai oferecer fartos financiamentos a quem estiver
disposto a seguir ou intensificar o que propõe a CARTILHA DO FORO DE SÃO
PAULO.
Ou seja, o encontro vai ser uma nova edição da legítima FARRA
patrocinada pelo povo brasileiro.
Em 22 de janeiro deste ano, o presidente da República reassumiu o posto de Primeiro Passageiro do Aerolula para uma visita à Argentina e ao Uruguai. Nos dois países, cumprimentou-se por ter livrado o Brasil de Jair Bolsonaro e prometeu reabrir o cofre do BNDES para socorrer nações necessitadas em geral e, em particular, ditaduras amigas.Em fevereiro, Lula baixou nos Estados Unidos. Na conversa com Joe Biden, disse que “Bolsonaro se automarginalizou durante quatro anos”, louvou-se por ter afastado do poder o cúmplice do inimigo comum Donald Trump e sugeriu que ambos se unissem“para impedir que haja algo semelhante ao Capitólio nos Estados Unidos ou à Praça dos Três Poderes no 8 de Janeiro”. Na hora da foto oficial do encontro na Casa Branca, numa demonstração de amor sem precedentes, chamou a primeira-dama para ficar entre ele e Biden. Janja capricha no sorriso de quem, poucos meses depois de noivar na cadeia em Curitiba, tem ao lado o número 1 do Brasil e o governante mais poderoso do planeta. Lula, Janja e Joe Biden - Foto: Reprodução/Instagram [Observem com atenção a foto e verão que Biden apesar de octogenário não perdeu tempo = enquanto o 'boquirroto' expelia, via oral, bobagens, Biden foi mais objetivo].
Entre janeiro de 2003 e dezembro de 2010, as duas mulheres que se alternaram no posto hoje ocupado por Janja nem sonharam com tamanho privilégio. Tanto a primeira-dama Marisa Letícia(por timidez) quanto a segunda-dama Rosemary Noronha(porque até no reino de um Lula há limites para a desfaçatez)nunca deram as caras em fotos nas quais só cabem chefes de Estado. Chance é que não faltou. Somados os dois primeiros mandatos, Lula fez 139 viagens internacionais e zanzou por 80 países, além de instalar o palanque ambulante na Antártida, na Guiana Francesa e na Palestina. Na segunda temporada no poder, resolveu aumentar a plateia de acompanhantes. Como era gente demais para o Aerolula, um segundo avião de grande porte foi requisitado para os deslocamentos presidenciais. Neste terceiro mandato, duas aeronaves têm transportado Lula e um séquito nunca inferior a 80 cabeças. A economia brasileira vai atravessando uma zona de turbulência de dimensões portentosas, mas o patrocínio compulsório dos pagadores de impostos induz a turma da primeira classe a enxergar o tempo todo um céu de brigadeiro.
Surpreendido pelo coronavírus, Lula teve de adiar a viagem à China marcada para o fim de março. Condenado a um mês inteiro sem voos transatlânticos, ordenou ao inventivo setor de viagens do Planalto que tratasse de evitar a reprise dessa tragédia em qualquer outro mês de 2023. É quase certo que o presidente itinerante revisitará a África em maio — o roteiro inclui Angola, Moçambique e África do Sul.
Ainda em maio, estará no Japão para acompanhar a reunião de cúpula do G7 a convite do grupo que reúne as sete maiores potências econômicas do mundo.
Em setembro, pousará na Índia para participar do G20.
No mesmo mês, vai discursar em Nova York na sessão de abertura da assembleia geral da Organização das Nações Unidas. Não é pouca coisa. Mas o presidente itinerante é ansioso.
Ainda não completara a convalescença quando esticou a passagem pela China com uma escala nos Emirados Árabes.
No começo de abril, baixou em Pequim à frente de uma comitiva de espantar a realeza saudita — e com um bom pedaço do mesmo mês reservado a incursões pela Península Ibérica.
Os delirantes discursos de improviso informam que Lula 3, embora continue fazendo bonito na modalidade bravatas & bazófias, vai se tornando uma caricatura do populista espertalhão do começo do século
Nesta quinta-feira, depois das cobranças e hostilidades engolidas em Portugal,Lula enfrentava na Espanha a onda de indignação provocada pelo besteirol produzido em território chinês — a que se somou o desempenho bisonho em solo europeu.
Na China, claro, não faltaram insultos a Bolsonaro. Mas, animado com o sorriso profissional dos anfitriões, com o sorriso subalterno da comitiva, com o sorriso de professorinha-em-lua-de-mel de Janja, o pacificador de picadeiro revelou-se em sua repulsiva inteireza.
Ficou claro que Lula sonha com a vitória da Rússia na guerra que Vladimir Putin tornou inevitável ao ordenar a invasão da Ucrânia.
De novo, recorreu a argumentos que escancararam, mais que o desprezo pela soberania dos países, a profunda estupidez geopolítica e histórica. Lula ignora, por exemplo, que a Crimeia foi parte do mapa da Ucrânia até ser brutalmente confiscada por Putin.
Ele também acha que os Estados Unidos e a União Europeia se meteram no conflito não para socorrer o agredido, mas para aumentar os lucros da indústria bélica dos aliados ocidentais.
E continua convencido de que só a entrada do Brasil vai fazer funcionar o Conselho de Segurança da ONU.
Sitiado por jornalistas independentes, o mais antigo candidato sem chances ao Nobel da Paz revidou com rajadas de mentiras.
Afirmou que nunca dissera o que disse. Jurou que jamais atribuíra à Ucrânia um único e escasso pecado.
Garantiu que a política externa da canalhice, que montou em parceria com Celso Amorim, é uma flor de neutralidade.
Murmurou que o Brasil condenou a invasão na assembleia da ONU (sem informar que isso aconteceu no governo Bolsonaro).
Vaiado nas ruas e repreendido no Parlamento, qualificou tais manifestações de “papelão”.Em Lisboa, não entendeu(ou fingiu não entender, para fugir do tema) uma pergunta formulada em português de Portugal). Reprisou o numerito em Madri, ao ouvir uma pergunta em espanhol com tradução simultânea para o português.
"Lula tem dificuldade para entender pergunta de jornalista em Portugal" "Mesmo com tradução simultânea, Lula não entende pergunta em Madri" O mais idoso brasileiro a assumir a Presidência da República tem 77 anos. Mas com tesão de 20, ressalva nosso Charles Chaplin de botequim. Tanto assim que vai muito bem o casamento com Janja, 56. Tanto assim que já anda pensando na candidatura à reeleição. Ele já sabe que Barack Obama, em seu livro de memórias,confessou que abandonou o time de admiradores do colega brasileiro depois de descobertas as bandalheiras em que se envolvera. Falta alguém disposto a contar a Lula que não foi Obama quem o promoveu a O Cara. Foi o intérprete que acompanhava o governante brasileiro numa reunião de chefes de Estado.
“I love this guy”, disse Obama a assessores ao topar com Lula. Tradução correta: “Eu gosto desse rapaz”. Para lustrar o ego do chefe monoglota,o intérprete fingiu ignorar que gírias não têm correspondentes em outros idiomas e, resolvido a transformar afago em condecoração, promoveu “this guy” a “O Cara”. O mundo enfim começou a ver a face sombria do rapaz que sumiu com a passagem do tempo. O Cara, esse nunca existiu.
Conselho
de diretores do New Development Bank confirma eleição por unanimidade
da ex-presidente. Seu mandato está previsto para durar até julho de 2025
[Importante: a 'engarrafadora de vento', foi eleita por unanimidade - também foi CANDIDATA ÚNICA.
Sua eleição representa a terceira realização do DESgoverno Lula, em 83 dias e tudo indica [vai dar ,,, aliás, já fedeu!;
1ª - Reajustou o salário mínimo em R$ 18;
2ª - acabou com os EMPRÉSTIMOS consignados para aposentados do INSS - tentou tabelar os juros e os bancos não concordaram (começando pelo Banco do Brasil e CEF, ambos do governo) e suspenderam os empréstimos;
3ª - nomeou a Rousseff para presidir o banco do Brics.
Dilma RousseffMAURO PIMENTEL/AFP
O New Development Bank (NDB), banco dos Brics,confirmou há pouco que
seu conselho de diretores elegeu por unanimidade a ex-presidente Dilma
Rousseff para liderar a instituição. Dilma passa a ser presidente do
banco imediatamente.
Bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul,o Brics
tem no seu banco o principal instrumento de promoção de investimentos,
para financiar obras e projetos em países parceiros.
Dilma foi a única
candidata, com indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O
mandato está previsto para durar até julho de 2025.
O anúncio ocorre pouco antes da viagem de Lula para a China - que precisou ser adiada por causa da pneumonia do presidente.
Dilma deve receber um salário de pelo menos R$ 290 mil no novo cargo.
Segundo o último balanço anual divulgado pelo NBD, o total pago em
salários e benefícios aos seis postos de chefia do banco — formados pela
presidência e cinco vice-presidências — é de US$4 milhões por ano.
O NDB tem foco em financiamentos de projetos em duas grandes áreas:
infraestrutura e sustentabilidade. Além dos integrantes dos Brics, o
banco tem outros países emergentes entre seus membros: Bangladesh,
Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai.
Segundo um integrante do banco, ouvido pelo GLOBO, a expectativa é que a
instituição continue em trajetória de crescimento e expansão do aporte
de investimentos no Brasil.
Dilma Rousseff substitui o então presidente Marcos Troyjo - que atuava
no NDB desde julho de 2020 e foi indicado pelo ex-presidente Jair
Bolsonaro.
Perto de Marisa Letícia, Janja parece tão discreta quanto uma rainha de bateria
Rosemary Noronha, Janja da Silva e Marisa Letícia da Silva | Foto: Montagem Revista Oeste/Agência Brasil/Reprodução/Shutterstock
A expressão“primeira-dama” — com hífen, alertam os dicionários —nunca deu as caras em nenhum artigo, parágrafo ou inciso da Constituição, tampouco foi vista em qualquer organograma do Poder Executivo, fosse qual fosse o ocupante do gabinete no 3° andar do Palácio do Planalto.
Oficialmente,dividir alcovas, palácios, alegrias ou tristezas com o presidente da República não é função legalmente remunerada, seja em espécie, seja em favores.
Como ocorre com a first lady dos Estados Unidos, que teria servido de modelo para a versão brasileira, primeira-dama não é cargo; é título. Simples assim, certo? Errado: nada é assim tão simples nestes trêfegos trópicos.
Aqui, o que uma mulher do presidente da República faz ou deixa de fazer depende do temperamento, dos humores e das conveniências do marido. A exceção ficou por conta de Nair de Teffé,com quem Hermes da Fonseca se casou em 1913, logo depois da morte de Orsina da Fonseca. Viúvo de uma típica dona de casa, o sisudo presidente de 55 anos optou pelo avesso. Com apenas 24, a pintora e desenhista Nair invertia o prenome para publicar nos jornais caricaturas em que uma certa Rian zombava dos figurões da República Velha. Até janeiro deste ano, Hermes foi o único presidente a governar o país com duas diferentes primeiras-damas. Agora tem a companhia de Lula, que exerceu dois mandatos casado com Marisa Letícia e começou o terceiro como marido de Rosângela da Silva, a Janja.
O contraste entre a introvertida Orsina da Fonseca e a exuberante Nair de Teffé pode ser reeditado em escala portentosa. Comparada a Marisa Letícia, que em público não fez mais que meia dúzia de declarações, Janja parece tão retraída quanto uma rainha de bateria. Ao longo de 2003, por exemplo, Marisa tentou manter sob controle os movimentos do cônjuge. Instalada numa sala do Palácio do Planalto, entrava no gabinete presidencial assim que o sol se punha para pedir ao marido que chegasse mais cedo em casa.
Alojada no Palácio da Alvorada, enfeitou o jardim com uma estrela vermelha feita de sálvias. Foi obrigada a desfazer a homenagem ao PT. Mais tarde, tentou mobiliar um sítio e um apartamento com donativos que o presidente em fim de mandato ganhou de empreiteiros agradecidos. Deu cadeia.
Também sugeriu a indicação para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal do filho de uma vizinha chamado Ricardo Lewandowski. A Corte piorou. Perto do que Dilma Rousseff faria, são pecados veniais.
Nos primeiros quatro anos, Marisa não fez feio no campeonato brasileiro de milhagem a bordo do AeroLula. Mas baixou perigosamente a guarda quando, farta de visitas a países mais pobres que o Brasil, fez a opção preferencial por pousos e decolagens em países europeus bem mais charmosos. As rotas que levavam a grotões da África e da Ásia caíram no colo de uma viajante sempre disponível: Rosemary Noronha.
Coisa de amadora, deve achar Janja. Aos 56 anos, em seu segundo casamento, a paranaense formada em Sociologia (com mestrado em militância no PT) tem ficado junto com Lula 25 horas por dia. Não quer deixar espaço para outra Rose Noronha.
Ao lado do presidente do Brasil, Janja cumprimentou os governantes estrangeiros com a pose de quem encabeçara uma chapa vitoriosa em que o marido havia figurado como vice
Sem paciência, ela já deixou claro que vai meter-se em tudo. Em vez de esperar a data da coroação, passou a encarnar o papel de primeira-dama um minuto depois de encerrada a apuração do segundo turno. Discursou no comício da vitória na Avenida Paulista, voou com Lula no jatinho que o levou ao Egito para um piquenique ambientalista, não pediu licença ao Gabinete de Transição para pendurar amigos no cabide de empregos do primeiro e segundo escalões, vistoriou minuciosamente o Palácio da Alvorada para saber como estava a célebre criação de Oscar Niemeyer e decidiu que não merecia abrigar o casal real. Precisava de reformas urgentes. Ela nunca se queixou do modesto espaço ocupado por Lula no prédio da Polícia Federal em Curitiba, e noivou na cadeia com a alegria de quem troca alianças numa catedral. Promovida a primeira-dama, parece bem mais exigente.
Janja forneceu uma notável amostra do que é capaz ao nomear-se presidente da comissão organizadora da festa de posse e preparar detalhadamente a espetaculosa aparição inaugural em rede nacional de rádio e televisão.
Além do próprio traje, a dona da festa resolveu como seriam o ritual da subida da rampa do Planalto, a escolha das atrações artísticas, a triagem da lista de convidados, a decoração do local da solenidade, a entrega da faixa presidencial, o cardápio e a cesta de bebidas, fora o resto.
Ao lado do presidente do Brasil, cumprimentou os governantes estrangeiros com a pose de quem encabeçara uma chapa vitoriosa em que o marido havia figurado como vice. Não é pouca coisa. Mas era só o começo, demonstrariam as semanas seguintes.
Presenteada com um gabinete no palácio, raramente é vista por lá. Para encontrá-la, deve-se descobrir onde Lula está. Janja estará ao lado. Depois da posse, acompanhou o marido nas viagens à Rússia, à Argentina, ao Uruguai e aos Estados Unidos. Em Washington, permaneceu grudada ao parceiro até na hora da clássica foto em que o presidente anfitrião e o visitante trocam um aperto de mãos. Estranhamente, não compareceu ao ato festivo que celebrou o aniversário do PT.
[mais uma foto mostrando o bom entendimento entre o casal presidencial e o anfitrião.]
Solteiro, Lula derramou-se em elogios e gestos carinhosos endereçados à presidente do partido, Gleisi Hoffmann. No dia seguinte, Janja vingou-se: em vez de acompanhar o marido num jantar de gala da companheirada, fez Lula acompanhá-la numa segunda lua de mel na Bahia.
O namoro no Carnaval em Salvador foi interrompido por algumas horas para que o chefe de governo visitasse por um punhado de horas o Litoral Norte de São Paulo, atingido por temporais devastadores. Janja avisou no Twitter que estava muito triste com o calvário das vítimas. O semblante exibido em dezenas de fotos desmentiu aos gritos o que a primeira-dama escreveu.
Mas é compreensível o estado de euforia em que vive a mulher que, por anos a fio, lutou com método e bravura para transformar-se na terceira esposa de Lula, na segunda autorizada a usar o título de primeira-dama e na única poupada — até agora — de dividir o cargo com uma segunda dama.
Enquanto o objeto do desejo esteve preso, Janja perdeu a conta das saudações (“Bom dia, presidente”, “Boa noite, presidente”) que berrava diariamente nas imediações da cadeia para animar a celebridade engaiolada. Isso antes de começarem as visitas ao prisioneiro que abreviaram o namoro, o noivado e o casamento.
Lula e Janja trocam frequentes juras de amor, mas é bastante provável que a atual primeira-dama seja assombrada pelo fantasma de Rosemary Noronha. Entre 2004 e 2012, a secretária que José Dirceu apresentou a Lula num bailão do sindicato dos bancários chefiou o escritório da Presidência da República em São Paulo.
Nesse período, foi incluída na comitiva chefiada por Lula em 20 viagens internacionais e passeou por mais de 30 países. Rose só viajava quando Marisa avisava que preferia ficar em casa. Como seu nome fica fora da lista de passageiros publicada no Diário Oficial, a segunda dama do Brasil talvez se tenha transformado na clandestina com mais horas de voo desde a invenção ao avião.
O expediente aéreo da penetra de estimação começava quando anoitecia.Risonha, as ancas que exigiam poltronas largas balançavam em direção ao dormitório presidencial — e só depois do café da manhã regressavam ao seu lugar na traseira do AeroLula.
Em terra, seguia a programação oficial com a expressão de quem ignora se está no litoral do Caribe ou num deserto africano. Terminado o jantar, o casal rumava para duas suítes sempre contíguas do hotel 5 estrelas. No solo ou nos céus, as missões cumpridas por Rose consistiam, essencialmente, em garantir que Lula acordasse com a expressão de quem passara a noite tripulando flocos de nuvens extraordinariamente azuis.
A farra acabou quando a Polícia Federal descobriu que Rose usava essas relações especiais para conseguir favores — de ingressos para shows de Roberto Carlos à nomeação de amigos vigaristas para a direção de agências reguladoras, passando por outras modalidades de tráfico de influência.
Escapou de uma temporada na cadeia graças ao bando de advogados contratados para defendê-la pelo Instituto Lula.
Ela conta com voz magoada que nunca mais conversou com o presidente. Sorri quando lembra que a coisa esquentou às vésperas do segundo mandato, quando Lula começou a escoltar com uma bravata qualquer menção à idade e à possível candidatura à reeleição. “Por que não disputar de novo? Tenho 57 anos e tesão de 30.” Ele já anda falando em mais um mandato. Aos 77, jura que a libido segue estacionada nos 30. Como não foi incluído no inquérito das fake news, Janja que se cuide.
Por acreditar em pesquisas, ficou feliz ao saber que uma lojinha de porcentagens jura que 41% dos brasileiros aprovam seu desempenho. Em qual papel? Em que situação? Fazendo o quê?
Discursando num palanque?
Balbuciando um gracias em Buenos Aires ou um thank you em Washington?
Isso ninguém sabe. O que se sabe é que a política não costuma ser gentil com primeiras-damas. E trata com especial crueldade quem entra com mais de 50 anos num mundo que se deve começar a conhecer ainda nos tempos do berçário.
Leia também “Casadas com o poder (Primeira parte)”
O Irã anunciou que dois de seus navios de guerra atracariam no Porto
do Rio de Janeiro. Mas os navios nunca chegaram. A visita, que não
aconteceu, causou barulho.
O regime dos aiatolás aproveitou o retorno do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao poder para usar o Brasil como
trampolim para uma jornada, que oficialmente, é de provocação aos
Estados Unidos. O que pode ter acontecido no caminho?
O jornal Folha de S.Paulo publicou uma parte da história. O Irã, que
havia pedido autorização para seus navios de guerra atracarem no Brasil
entre os dias 23 e 30 de janeiro, teria mudado de ideia e
propositalmente postergado o desembarque para que coincidisse com a
visita do presidente Lula aos Estados Unidos.
O Brasil, segundo a mesma
notícia, não aceitou ser sócio na provocação. Uma nova data prevista é
de 26 de fevereiro a 3 de março – mais de um mês de atraso em relação ao
cronograma original. A história parece esclarecida. Mas só que não.
O que fez o Irã mudar de planos? Ou quais seriam os planos do Irã? Seria mesmo apenas provocação?
Os navios que o Irã mantém neste momento, em algum lugar do Atlântico
Sul, próximo às águas territoriais de Argentina, Uruguai e Brasil, são a
fragata e um ex-petroleiro adaptado como um porta-helicópteros e que
vem a ser a maior embarcação da marinha iraniana. Este segundo é um
autêntico posto de combustível flutuante.
Capaz de transportar em
seus tanques milhões de litros de combustível (originalmente 11
milhões), o navio tem autonomia para navegar meses (os iranianos juram
que por dois anos) sem a necessidade de recorrer a fonte externa de
abastecimento. Além de autossuficiência, seus tanques são a fonte de
combustível para outras embarcações. Assim, os dois navios estão dando a
primeira volta ao mundo e incluindo o Brasil no mapa da confusão.
O regime iraniano é especialista em dissimulações. Mas a constante
busca por desestabilização por meio do jogo que une propaganda, ameaças e
segundas intenções pode não explicar completamente o esforço dos
aiatolás e sobretudo o atraso no plano de provocar o Grande Satã.
A resposta pode estar em um par de voos realizados pela Força Aérea
dos Estados Unidos apenas uma semana antes da previsão original de
chegada dos navios ao Brasil. No dia 16 de janeiro, os americanos
enviaram para América do Sul um avião cuja capacidade é identificar na
atmosfera atividade nuclear. O avião WC-135R Constant Phoenix
64-14836, também apelidado de “farejador nuclear”, partiu de Porto Rico,
passando pela borda das águas territoriais da Venezuela, Guiana,
Suriname, Guiana Francesa e parte do Brasil, mais precisamente até as
proximidades do Estado do Espírito Santo. Por sinal, o mesmíssimo
caminho que as embarcações iranianas planejam fazer para alcançar o
canal do Panamá. (ver matéria – BR-US – Aeronave de inteligência USAF WC-135, especializado em pesquisas atmosféricas realizou voo ao longo da costa brasileira)
O mesmo avião contornou a América do Sul no sentido oposto ao
anterior.Coletou dados do Mar do Caribe, da porção norte da costa da
Venezuela e das águas da Colômbia, Equador e Peru. Nessa rota, sobrevoou
o canal do Panamá, o “ponto alto” da viagem da flotilha iraniana.
O registro da baseline da radiação na América do Sul pode ter se
transformado em um problema para os aiatolás. Não é de hoje que eles
perseguem o poder de ter uma bomba atômica. Também não é de hoje que o
regime chavista e seus xerimbabos regionais dão suporte para os planos
nucleares de Teerã.
As medições prévias dos níveis de radiação da Venezuela e da rota
sul-americana dos navios iranianos não podem ser tratadas como se fossem
um capricho imperialista americano. Assim como não se deve ignorar que o
esforço do Irã para ser capaz de colocar seus navios“em qualquer
oceano” não deve ser ignorado como parte de suas trapaças visando uma
bomba atômica.
O registro dos níveis naturais de radiação de parte da América do Sul
pode ser a razão de os iranianos terem mudado o calendário e
secretamente ajustado os seus planos. Caso os seus navios estivessem
transportando material radioativo ou armas para testes offshore
(possivelmente na Venezuela), os Estados Unidos poderiam identificar as
anomalias na atmosfera em comparação com o padrão medido na região de
forma preventiva.
Nem tudo que o regime iraniano faz é, de fato, o que parece ser. A
confusão é uma de suas armas mais eficientes. Mas, nesse caso,
potencialmente nuclear, eles estariam diante de um dilema. Se depois de
anos de movimentos nas trevas eles conseguiram desenvolver um aparato
nuclear que está pronto para os testes, com o uso da Venezuela (ou
qualquer outro lugar na América do Sul e no Caribe) como base offshore
para uma explosão nuclear, os vestígios da bomba poderão ser
“farejados”.
O falecido Hugo Chávez moveu mundos e fundos para desorganizar o
mundo. Ajudar o Irã a se tornar uma potência nuclear era um de seus
objetivos. Chávez morreu em 2013 e deixou o caminho pavimentado para
muitos de seus projetos em curso. Seu sucessor, Nicolás Maduro, apesar
de menos capaz que seu criador já falecido, tem se saído muito bem no
trabalho de dar sequência ao plano.
É, evidentemente, muito fácil tratar tudo isso como teoria da
conspiração, pelo aspecto absurdo e quase fantástico que envolve as
ações dos bolivarianos e seus patronos extrarregionais. Mas é justamente
isso que eles querem que as pessoas pensem sobre os seus planos. Foi
assim que Chávez, por exemplo, chegou aonde chegou e fez o que fez.
Visto como excêntrico e palhaço, ele marchou adiante e com ele muita
gente que está no poder. Seja na Venezuela, seja fora dela.
A política externa petista nutre amizade e um perigoso nível de
cumplicidade“Sul-Sul”com regimes e governos que, sob o pretexto da
multipolaridade, não medem muitos os esforços para tocar fogo em algumas
partes do mundo. Portanto, a tolerância do Brasil – ou o apoio, embora
aparentemente o governo Lula tenha pedido ao Irã para ter um pouquinho
de compostura –à militarização da região por parte de potências que
estão do outro lado do mundo não tem como ter um resultado positivo nem
para o Brasil, nem para o seu entorno.
A tal altivez da “diplomacia Sul-Sul” na busca cega pela alternativa
aos Estados Unidos pode fazer com que o Brasil se torne um comparsa de
ações ilegais, clandestinas e potencialmente explosivas.
#13
"É fácil tratar tudo isso como conspiração, pelo aspecto e quase
fantástico que envolve as ações dos bolivarianos e seus patronos
extrarregionais. Mas é justamente isso que eles querem. Visto como
palhaço, Chávez marchou adiante e com ele muita gente que está no
poder." pic.twitter.com/QbzKpGoHwm
O presidente Lula está indo para Washington, onde terá um encontro importante com o presidente Joe Biden.
Isso me lembra uma confidência de Aloizio Mercadante, que estava junto com Lula quando ele esteve com o presidente George W. Bush no primeiro mandato dele.
Bush disse à Lula que iria invadir o Iraque e que o brasileiro não deveria se meter, pois Bush não se mete na Venezuela, e Lula que administrasse o problema com Hugo Chávez. Foi uma tremenda demonstração de confiança dada por um republicano; agora Lula vai conversar com Biden em uma situação em que há mais afinidade ideológica.
Mas o problema venezuelano continua. Eu estava vendo os discursos dos presidentes do Paraguai e do Uruguai naquela reunião de que Lula participou em Buenos Aires, e os dois falaram de países que não respeitam a democracia, as instituições, os direitos humanos, que defendem a democracia só de boca.
E isso tem de ser resolvido, como é o caso da Venezuela.
Vocês estão vendo os depoimentos de pessoas em Roraima dizendo que os yanomamis que estão aparecendo subnutridos na verdade estão fugindo da Venezuela, como já fugiram quase 6 milhões de pessoas, segundo a Agência das Nações Unidas para Refugiados.
Lula ataca o Banco Central e ministro tenta consertar o estrago
Mais uma vez um ministro da área política – agora é Alexandre Padilha – teve de tentar aparar um pouco a agressividade do presidente em relação ao Banco Central.
Disse que Lula não está querendo acabar com a autonomia do BC, que não é contra o presidente do banco.
Quem acaba com a autonomia do Banco Central é o Congresso Nacional, o presidente da República não tem poderes para isso. Os petistas fizeram de tudo para atrapalhar durante 30 anos a tentativa de dar autonomia ao Banco Central.
Quem conhece um mínimo de economia sabe que banco central tem de ter autonomia, que não pode haver mistura política na proteção da moeda, no combate à inflação, na política monetária.
Quando Dilma se meteu, foi um desastre. Quando Lula foi presidente pela primeira vez, a Selic começou em 26,50%; a taxa atual, de 13,75%, é igual à do fim do primeiro período de Lula e início do segundo mandato.
E muita gente no entorno de Lula quer, sim, acabar com a autonomia do Banco Central.O ex-presidente do BC Armínio Fraga, numa entrevista ao Estadão, disse que há um desprezo raivoso pela responsabilidade fiscal.
Mas a responsabilidade fiscal, que está sendo combatida também pelo atual presidente, é o que mantém o dinheiro no bolso de quem não tem economias para aplicar no banco e se proteger.
Os R$ 100 do início do mês podem chegar ao fim do mês valendo R$ 50, como está acontecendo na Argentina e já aconteceu no Brasil. Nós já tivemos inflação de 84% ao mês por aqui, um desastre que acabou com o Plano Real.
Inversão de valores em curso mais uma vez
Está de volta aquela história de que “polícia é ruim, bandido é bom”. Parece que nós estamos vendo 1984 adaptado às condições tupiniquins.
Começou a ser julgado, na Corte Interamericana de Direitos Humanos, na Costa Rica, um caso ocorrido em 2002, em São Paulo, em que a polícia encontrou 12 integrantes do PCC, que acabaram mortos.
Querem resgatar isso e forçar o Estado brasileiro a indenizar as famílias dos membros do PCC mortos. E boa parte do noticiário – porque muito jornalista hoje é formado com essa mentalidade – diz que os bandidos foram “assassinados” pela polícia, quando estavam muito bem armados e municiados.