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quarta-feira, 10 de agosto de 2022

STF tem maioria para propor aumento de 18% nos salários do Judiciário

Sete ministros votaram a favor da proposta do Orçamento da Corte para 2023 de R$ 851,7 milhões

Em sessão virtual e secreta realizada nesta quarta-feira, sete ministros do STF votaram a favor da proposta de  aumento de 18% nos salários dos servidores e magistrados do Judiciário. Com os votos já computados, a Corte tem maioria para enviar o projeto ao Congresso, responsável por referendar o reajuste.

Os sete, que não foram identificados até o momento, também aprovaram a proposta do Orçamento da Corte para 2023 no valor de 851,7 milhões de reais. Trata-se de um aumento de 10,8% com relação aos 767 milhões do Orçamento deste ano.

Pela proposta, o salário dos ministrose consequentemente o teto do funcionalismo público — subiria de aproximadamente 39.300 reais para pouco mais de 46.300 reais até 2024 . Isso porque o reajuste proposto pelo STF é escalonado, em quatro parcelas não cumulativas a serem pagas em abril e agosto de 2023 e em janeiro e julho do ano seguinte.

O presidente do STF, Luiz Fux, registrou no relatório enviado aos demais ministros que as propostas feitas ao Supremo pelas associações de magistrados e servidores tinham patamares maiores, de até 40%, mas acabaram sendo reduzidas a 18% escalonados após um estudo da área técnica do tribunal, que formulou o que ele classificou como uma “proposta viável”.

A votação tem até as 15h desta quarta para acabar. Só após o fim da sessão administrativa, a Corte irá divulgar o placar exato e detalhes da discussão.

Radar - Coluna em VEJA

 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

PORNOGRAFIA EXPLÍCITA, À MODA PETISTA

O MOMENTO DE PORNOGRAFIA EXPLÍCITA DO CAPITALISMO — OU DO SOCIALISMO — À MODA PETISTA: Dilma quer que bancos públicos socorram empresa privada do setor naval com R$ 10 bilhões. 

O probleminha é que há alguns réus na Lava-Jato no meio do caminho…

Está em curso um troço realmente do balacobaco, que a Folha traz em sua manchete de hoje. Eu poderia dizer que é a cara do PT. E é. Mas também é a cara das piores práticas da ditadura militar. E o PT, como é sabido, mimetiza muitos procedimentos daquele período. O emblema talvez seja Delfim Netto, guru econômico da linha dura fardada e de Lula. Mas vamos ao ponto, que sintetizo em tópicos.
1: O governo petista decidiu estimular a indústria naval brasileira. Que bom!  A companheirada é assim mesmo: executa uma política econômica que liquida os setores competitivos para estimular aqueles em que o país não conseguirá ser eficiente.

2: Sob os auspícios de Lula e Dilma, criou-se a Sete, empresa para construir e alugar 28 sondas de perfuração, um projeto orçado em US$ 25 bilhões. São sócios do empreendimento a Petrobras, o Bradesco, o BTG Pactual, o Santander e os fundos de pensão das estatais.

3: Se a Petrobras recorresse a empresas estrangeiras para esse serviço, corrupção à parte, o país sairia ganhando porque gastaria menos. Mas sabem como é: é preciso lustrar o nacionalismo brucutu.

4: A Sete está em apuros, informa a Folha. A dívida, em setembro, era de R$ 800 milhões, e a empresa parou de pagar os estaleiros.

5: Aí Dilma teve uma ideia. É, isso é sempre um perigo. Não é fácil, leitores, sustentar esse nacionalismo chulé. Custa caro. A presidente chamou os presidentes do BNDES e do Banco do Brasil — Luciano Coutinho e Aldemir Bendine, respectivamente — para viabilizar um empréstimo de, atenção, R$ 10 bilhões à Sete.

6: Informa a Folha: “A reunião de Dilma com Coutinho e Bendine ocorreu no fim da tarde de quarta (14), no Planalto, para analisar principalmente como ‘resolver pendências’ referentes a empréstimo de US$ 3,5 bilhões (cerca de R$ 9,2 bilhões) para contratação de oito sondas.” Vale dizer: sem uma solução, não há sonda.

7: Mas não só: a presidente quer que o BB lidere um consórcio de bancos para emprestar outros R$ 800 milhões à empresa para resolver seus problemas imediatos de caixa.

8: Viram como essa política de desenvolvimento da indústria naval é boa para os brasileiros que são escolhidos para… desenvolver a indústria naval? Esse é o capitalismo à moda da casa: socialização do prejuízo.

9: Ocorre que há algumas dificuldades: a: o primeiro diretor de operações da Sete foi Pedro Barusco, aquele ex-gerente de serviços da Petrobras, que fez acordo de delação premiada e aceitou devolver a fantástica soma de US$ 97 milhões; b: a maioria dos estaleiros contratados pela Sete pertence a empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato; c: tanto o BNDES como o Banco do Brasil querem que a Petrobras e os estaleiros enviem uma carta afirmando que não houve atos ilícitos nos processos de licitação. Considerando as personagens envolvidas…

10: Vejam, então, que coisa fabulosa: o governo decide incentivar a indústria naval, e a empresa criada, tendo a Petrobras como sócia, vai quebrar se não receber a injeção de alguns bilhões de bancos públicos, a juros módicos.

11: A operação de socorro tem esbarrado em algumas dificuldades porque parte das personagens envolvidas na história está sendo investigada pela Polícia Federal.

Assim se fazem as coisas na República petista: incentiva-se a indústria naval nativa batendo a carteira dos brasileiros, e os escolhidos para a empreitada têm a garantia, claro!, de que não vão quebrar. A única atrapalhação é haver nesse meio alguns réus do maior escândalo de que se teve notícia no país até agora.

Não obstante, Joaquim Levy está de olho naqueles que, tudo indica, são os verdadeiros inimigos do Brasil: os trabalhadores que hoje são pessoas jurídicas. O ministro quer a carteira deles.

É o capitalismo à moda petista — ou socialismo, tanto faz — na sua fase de pornografia explícita.
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo