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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Remuneração da caderneta de poupança poderá ser atrelada à inflação - O Globo

O Globo

Governo estuda substituir TR na rentabilidade da caderneta. Ganho, neste momento, ficaria maior

Poupança e investimento Foto: Pixabay
Poupança e investimento Foto: Pixabay

O governo estuda modificar a remuneração da caderneta de poupança para ampliar os recursos destinados ao financiamento do setor da habitação. A ideia seria assegurar aos poupadores pelo menos um rendimento equivalente a 70% da taxa básica de juros (Selic), independentemente do patamar da Selic, e substituir a Taxa Referencial (TR), que atualmente está em zero, pelo índice oficial de inflação (IPCA), segundo uma fonte a par das discussões. 
 
FGTS: este ano, Fundo renderá mais que a poupança
 
O assunto está sendo discutido de forma reservada entre o Banco Central (BC) e o Ministério da Economia. A mudança visa proporcionar uma fonte alternativa de recursos para a habitação com a chamada securitização no mercado financeiro.
Os bancos que captam depósitos de poupança e são obrigados a investir boa parte desses recursos em crédito imobiliário poderão vender no mercado as carteiras de crédito lastreadas pelo IPCA. Não há demanda no mercado por ativos atrelados à TR, ao contrário do que ocorre com o IPCA.Recentemente, a Caixa Econômica lançou uma linha de crédito imobiliário com correção pela inflação.
 
Ganho maior que renda fixa
A Selic está hoje em 6% ao ano, o que concede ao poupador um ganho de 4,20% com a TR zerada. Com a troca do indexador pelo IPCA, o rendimento dependerá do comportamento da inflação. Neste momento, o retorno seria significativamente maior: 7,6%, segundo cálculos feitos por Miguel Ribeiro de Oliveira, presidente da Anefac, associação que reúne executivos de finanças.
A poupança ficaria atraente frente às demais aplicações de renda fixa. As duas principais modalidades de fundos deste tipo tiveram ganho de 6,19% e 7,80% nos últimos 12 meses, mas sobre essa rentabilidade incidem Imposto de Renda e taxa de administração.
O cenário, porém, poderia mudar no futuro. Segundo o Boletim Focus, do BC, a inflação deverá fechar este ano em 3,54%. Em 2020, a projeção é de 3,82%, caindo para 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022. A última mudança na fórmula de rendimento da poupança ocorreu em 2012, quando a caderneta passou a render 70% da Selic sempre que esta ficar abaixo de abaixo de 8,5% ao ano. Acima disso, volta a vigorar a fórmula antiga de 6,17% ao ano, o equivalente a 0,5% ao mês.

A medida foi tomada para evitar que a remuneração da poupança - isenta de IR - fosse um entrave à queda da Selic, provocando uma distorção no mercado ao competir de forma desigual com fundos de investimento. O consultor José Urbano Duarte considera interessante buscar fontes alternativas de recursos para o setor da habitação. Mas ressalta que o ideal seria esperar o resultado da nova modalidade de crédito imobiliário corrigida pelo IPCA, com recursos captados pela poupança.


Para Ricardo Almeida, professor de finanças da Fundação Instituto de Administração, a mudança será boa:- O custo de vida está atrelado à inflação.
Hoje, há 61,2 milhões de contas de poupança no país, com patrimônio de R$ 743,3 bilhões. Procurado, o Ministério da Economia informou que não comentaria o assunto. Em nota, o BC negou que a matéria esteja em análise. 

Ana Paulo Ribeiro, colaborou - O Globo

domingo, 8 de janeiro de 2017

Entenda como as novas regras do FGTS vão afetar sua vida

Além de injetar R$ 30 bilhões na economia com o saque de contas inativas, a alteração no fundo de garantia vai dar mais rentabilidade ao saldo, aumentando os recursos para uso no crédito habitacional

Com o objetivo de injetar R$ 30 bilhões na economia, em mais uma tentativa de tirar o país da recessão, o governo anunciou três mudanças no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no apagar das luzes de 2016. Endividadas, as famílias brasileiras estão consumindo pouco, o que reduz a atividade dos setores produtivos e empaca o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país. As mudanças pretendem aliviar a vida dos trabalhadores.

A Medida Provisória 763/2016, encaminhada ao Congresso Nacional, libera os saques das contas inativas até 31 de dezembro de 2015 e aumenta a rentabilidade do FGTS, hoje a mais baixa do mercado, remunerada pela Taxa Referencial (TR) mais 3% ao ano. Para amenizar os encargos das empresas e favorecer a geração de empregos, um projeto altera a Lei Complementar nº 110/2001 e elimina a multa adicional de 10% sobre o saldo do FGTS nos casos de demissão sem justa causa.

As propostas devem ser “facilmente” aprovadas pelo Congresso Nacional, garante o secretário do Planejamento e Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, Marcos Ferrari. “As três medidas são exemplos que ajudam a economia sem impacto fiscal. A lei complementar e a distribuição do resultado do FGTS com os cotistas não afetam a saúde do fundo. As iniciativas também não impactam no financiamento imobiliário”, afirma. O FGTS é a maior fonte de recursos para habitação popular, saneamento básico e infraestrutura.

“A redução da multa adicional de 10% será gradual, de um ponto percentual por ano por 10 anos”, diz o secretário. Ele ressalta que essa multa é paga pela empresa, mas não vai para o trabalhador, e, sim, para um fundo de reserva. Os trabalhadores demitidos sem justa causa continuarão a receber os 40% do saldo do FGTS pagos pelo empregador. “A redução vai permitir melhor alocação de recursos e gestão das empresas”, justifica Ferrari.



Fonte: Correio Braziliense

 

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Fim do monopólio da Caixa no FGTS é positivo. A Caixa presta o pior serviço seja como banco ou agente imobiliário..

Além de o trabalhador poder receber uma remuneração mais elevada na sua conta, hoje abaixo da inflação, criam-se obstáculos para indicações políticas na CEF

[Afirmamos no título que CEF presta o pior serviço, como bando ou agente imobiliário, do Brasil e quem quiser comprovar basta procurar ser atendido em uma agência da Caixa (existe uma ou outra exceção, raríssima) você parece ser o objeto de um campeonato de COMO ATENDER MAL.
Os funcionários te tratam com indiferença, tentam te convencer a realizar o depósito no Caixa automático - esquecendo que aquele depósito só é creditado no final da noite e muitas vezes você precisa do dinheiro disponibilizado em sua Conta durante o expediente bancário - e buscam por todas as formas mostrar que você não é bem-vindo.
O Banco do Brasil também atende pessimamente, mas, a Caixa Econômica Federal consegue ser pior.
A solução é separar a Caixa Banco da Caixa autarquia - a Caixa Banco passando  a prestar serviços bancários e ser realmente um banco e atender como os bancos particulares atendem.
A Caixa AUTARQUIA passando a desempenhar as atividades inerentes a sua condição de autarquia, incluindo a administração do FGTS, parte imobiliária e demais atividades que não são de um banco.
Funcionário da Caixa, especialmente os que trabalham nas agências, precisam se conscientizar que são bancários, empregados e não donos da Caixa.
Precisam aprender a buscar clientes, cumprir metas - hoje ficam na espera dos clientes cativos e quando algum aparece, tratam mal.]
 
Vem em bom momento quando a crise impõe uma agenda de reformas a mobilização de bancos privados para propor a quebra do monopólio da Caixa Econômica na administração dos bilhões do Fundo de Garantia (FGTS). Revelação do GLOBO, o fato, se prosperar, pode resultar em vantagens generalizadas.

Em primeiro lugar, para os milhões de cotistas, lesados por receberem como remuneração meros 3% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR), fixada abaixo da inflação. Mesmo somadas, as duas taxas ficam abaixo da desvalorização da moeda. A perda do fundo, com a ínfima remuneração, desde a instituição da TR, em 1999, soma R$ 329 bilhões, pelos cálculos da Ong Fundo Devido, aproximadamente tanto quanto o saldo do FGTS. Os bancos privados acenam com uma remuneração maior para o cotista. E continuariam a atuar nos segmentos apoiados hoje pelo fundo, reivindicando uma certa margem na regulação para aplicar em títulos privados, cujas taxas são mais elevadas que a dos papéis públicos.

Um dos modelos em discussão seria permitir que o segurado escolha o banco no qual ficaria sua conta do FGTS. Ou a empresa definiria a instituição financeira. Na verdade, a descentralização não será inédita, pois funcionou desta forma até 1992. Uma crítica à proposta é que uma remuneração mais elevada dos cotistas afetará o custo final de imóveis populares e projetos de saneamento básico, segmentos importantes atendidos pela CEF com recursos do FGTS. Uma solução seria, desatado o nó fiscal, explicitar no Orçamento o subsídio para estes dois setores. Forma até mesmo de dar mais transparência a este fluxo financeiro.


O fundo é um instrumento importante de poupança compulsória, criado em 1966, com o fim da estabilidade no emprego. O perfil do FGTS é indicado a financiamentos de longo prazo. Nos últimos tempos, porém, tem sido malbaratado, não fosse o bastante a remuneração abaixo da inflação. Por isso, economistas dizem que o trabalhador é “roubado” no FGTS.

Houve, também, roubo no sentido literal. O aparelhamento da Caixa pelo PT e aliados atingiu, como era inevitável, o fundo, por meio da nomeação fisiológica de diretores. Lembre-se que o último presidente da CEF, até Dilma ser afastada pelo Senado, foi Míriam Belchior, ex-ministra do Planejamento, fiel e disciplinada militante petista.  Um dos casos mais simbólicos desta fase trevosa do banco público foi a colocação de Fábio Cleto, indicado por Eduardo Cunha, na vice-presidência da Caixa que trata dos pedidos de recursos do FGTS para projetos de investimento. Cunha, Cleto e o doleiro Lúcio Funaro, conhecido desde o mensalão, fizeram o diabo neste balcão de propinas. Até por isso, a gestão do fundo por bancos privados dará mais segurança aos trabalhadores. Afinal, ela escapará das indicações políticas.

Fonte: O Globo - Editorial
 
 

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Mais um recorde negativo para Dilma: poupança perde R$ 5,29 BILHÕES em setembro



Poupança tem saída de R$ 5,29 bi em setembro, a maior da história para o mês
No ano até o mês passado, o total resgatado dessa aplicação foi de R$ 53,79 bilhões, também o maior volume de retirada desde o início da série histórica, em 1995

O valor de saques da poupança superou o de depósitos em 5,29 bilhões de reais em setembro, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Banco Central (BC). No acumulado do ano até o mês passado, o total resgatado dessa aplicação foi de 53,79 bilhões de reais. Nos dois casos (para o mês de setembro e no acumulado do ano), são os maiores volumes de retiradas desde 1995, quando a instituição começou a compilar as informações disponíveis.

Até então, o pior setembro para a caderneta havia sido em 2000. Na ocasião, o resultado ficou negativo em 1,85 bilhão de reais. O resultado deste ano até agora também é significativo: pela primeira vez desde 2003 se vê um volume de resgates maior do que o de aplicações em todos os meses de um ano de janeiro a setembro. Com o resultado de setembro, o saldo total da poupança ficou em 644,04 bilhões de reais, já incluindo os rendimentos do período, no valor de 4,22 bilhões de reais. Os depósitos na caderneta somaram 158,17 bilhões de reais no mês passado, enquanto as retiradas foram de 163,47 bilhões de reais.

A situação de setembro só não foi pior porque, no último dia do mês, a quantia de aplicações foi 4,16 bilhões de reais maior do que a das retiradas. Até o dia 29, o saldo da caderneta estava no vermelho em 9,45 bilhões de reais. É comum ocorrer um aumento dos depósitos no último dia de cada mês por conta de aplicações programadas já por investidores com seus próprios bancos.

Em janeiro passado, o resultado ficou negativo em 5,5 bilhões de reais e, em fevereiro, em 6,3 bilhões de reais. Em março, os resgates superaram os depósitos em 11,4 bilhões de reais e, em abril, em 5,8 bilhões de reais. Em maio, o saldo ficou no vermelho em 3,2 bilhões de reais e, em junho, em 6,3 bilhões de reais. Em julho, o volume de saques ficou 2,45 bilhões de reais maior do que as aplicações e, em agosto, em 7,50 bilhões de reais. O resultado negativo de março foi o pior para qualquer mês da série histórica do BC iniciada em 1995.

Novos investidores - Na quinta-feira passada, o diretor de Fiscalização do BC, Anthero Meirelles, disse haver evidências de que boa parte dos saques de poupança vistos desde o início do ano é de um grupo considerado como "novos investidores", que tinham escolhido a caderneta no passado como uma forma de aplicação em um momento de maior rentabilidade da poupança.  "Os saques recentes da poupança não mudam sua perspectiva de que se trata de um funding bastante estável", afirmou o diretor. "O depósito de poupança é estável tradicionalmente. Mesmo quando há migração, o depósito de poupança - mais a rentabilidade - tem estabilidade grande historicamente, mesmo em momentos de alta de juros. É muito estável", reforçou.

Remuneração - Essa fuga da poupança tem ocorrido, entre outros motivos, porque, com a recessão econômica, sobram menos recursos dos trabalhadores para investimentos. Além disso, com um cenário de juros e dólar altos, outros    investimentos tornam-se mais atrativos. A remuneração da poupança é formada por uma taxa fixa de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR) - esse cálculo vale para quando a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 14,25% ao ano, está acima de 8,5% ao ano.

Por conta dessa sangria na poupança vista desde o início do ano, o setor imobiliário passou a reclamar de falta de recursos para financiamentos de casas e apartamentos. Para minimizar esse quadro, o BC decidiu, em maio, liberar os bancos para usar 22,5 bilhões de reais dos depósitos da poupança que são obrigados a manter na instituição para desembolsos nas operações de financiamento habitacional e rural.

Fonte: Estadão Conteúdo