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domingo, 6 de novembro de 2022

Armamentistas engrossam atos antidemocráticos que pedem golpe contra Lula - Folha de S.Paulo

Membros de grupos armamentistas engrossaram os atos antidemocráticos realizados nas estradas e em frente a quartéis do Exército no país contra o resultado das eleições.

No domingo (30), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu 50,9% dos votos válidos e derrotou o presidente Jair Bolsonaro (PL). O atual mandatário teve 49,1%. 

Protesto antidemocrático de bolsonaristas golpistas na frente do Quartel do Comando Militar do Sudeste, no Ibirapuera, em SP

 Mathilde Missioneiro - Folha Press

Apoiadores de Bolsonaro, incluindo caminhoneiros, iniciaram ainda na madrugada de segunda-feira (31) bloqueios em estradas pelo país. Eles também se reuniram em frente a quartéis do Exército para protestar contra o resultado da votação e pedir uma intervenção militar. 
[COMENTÁRIO: tempos estranhos = documentário da Brasil Paralelo é censurado sem que ninguém o tenha visto, assistido;
- ao mesmo tempo a Folha de S. Paulo, um dos checadores de notícias, publica Fake News em sua própria manchete; Explicamos:"...pedem golpe contra Lula" - qualquer um sabe que Lula não pode ser vítima de golpe, já que golpe, no caso só poderia ser de estado, só é possível com autoridade exercendo legalmente o mandato.  
O petista ainda não foi empossado presidente da República, portando não pode sofrer golpe = afinal o imaginado golpe seria para tirá-lo do poder, poder que ele ainda não exerce = visto que é apenas o eleito.]

Os grupos armamentistas fizeram [e fazem e sempre farão] parte da base eleitoral de Bolsonaro. Durante o governo, eles foram beneficiados com uma série de decretos e portarias que flexibilizaram o acesso as armas de fogo no país.

Entre os manifestantes está Mardqueu Silvio Franca Filho, conhecido como Samurai Caçador. Ele tentou uma vaga de deputado estadual por São Paulo com o apoio do Proarmas, que se intitula um movimento pelo "direito fundamental" da armas de fogo Ele não foi eleito.

O movimento conseguiu eleger 35 candidatos para as vagas de deputado estadual, federal, senador e governador, todos apoiadores do atual mandatário. Os eleitos prometem ser forte oposição no Congresso contra o governo Lula.

Samurai Caçador, inclusive, aparece em um vídeo em cima de um caminhão chamando a população para os atos nas rodovias federais."Mais importante que tudo isso, compartilhem o vídeo, chamem o pessoal, nós estamos aqui na BR. Qual quilômetro? Em frente a multielétrica. Chamem seus amigos, chame mais uma pessoa pelo nosso país, pela liberdade, por Deus, pátria, família e liberdade. Pelo nosso presidente. Eu queria agradecer também toda a força policial que está nesse momento aqui com a gente, a PRF que tanto se dedicou a trabalhar por nós, e também a Polícia Militar", disse.

Samurai Caçador afirmou, em nota, que não é líder de nenhuma manifestação, mas se considera um patriota que acredita nos valores morais. Disse ainda que sempre defenderá as manifestações pacíficas pela liberdade. 
Já a instrutora de tiro Daniela Lermen, que também participa do Proarmas, postou fotos com a camisa da seleção brasileira e a bandeira do Brasil nas manifestações em outra rodovia. A descrição da sua rede social é "Arme-se. Ame-se".

Daniela foi procurada pela Folha, mas não se manifestou.

Lucas Silveira, presidente do Instituto Defesa, também esteve presente nos atos. No perfil pessoal dele e também do instituto há vários compartilhamentos de vídeos e fotos dos atos. "Não existe Brasil com PT. Vamos até o fim", diz a legenda de uma postagem do instituto.

Silveira disse, por nota, que apoia toda manifestação popular, sobretudo os atos atuais. Militares e candidatos derrotados nas urnas também participaram das manifestações.

Entre eles está Marco Antonio Diogo Ferreira, conhecido como capitão Marco, militar da reserva e psicólogo no Colégio Militar de Santa Maria. Ele esteve em frente a 6ª Brigada de Infantaria Blindada em Santa Maria (RS) com uma blusa da seleção brasileira, que virou símbolo do bolsonarismo. A foto ao lado da bandeira do Brasil circulou por grupos de WhatsApp.

A Folha procurou capitão Marco e o Exército, mas eles não quiseram se manifestar.

Já o agente Jonathas Torres, da Polícia Rodoviária Federal, compartilhou no Instagram um vídeo em que o hino da PRF toca ao fundo durante a manifestação em rodovia federal de Lajeado (RS). O vídeo, gravado com o celular em cima da viatura, tinha a legenda "hino da PRF". "Patrulheiros, lutai sem temor empunhando a bandeira do amor. Aplicando a lei com justiça dia e noite com todo o ardor. Patrulheiros, trabalhai com devoção", diz trecho do hino que aparece no vídeo.

O policial negou que estivesse no local e disse que recebeu o vídeo de grupos de WhatsApp. Entretanto, não respondeu o motivo de ter decidido compartilhar as imagens nas redes sociais. A PRF disse, em nota, que questionamentos foram respondidos na coletiva de imprensa realizada na terça-feira (1). Na ocasião, não foi citado esse conteúdo específico, mas foi dito que vídeos envolvendo agentes serão apurados e os policiais devem responder a processos administrativos.

Quem também participou das manifestações foi o cabo Corrêa Mourão, que tentou uma vaga de deputado federal pelo Rio de Janeiro nas eleições deste ano. Ele aparece em fotos ao lado de Bolsonaro e esteve no hospital em Juiz de Fora (MG) quando o presidente foi atendido após ser atingido por facada na campanha de 2018.

Cabo Corrêa também teve um vídeo para sua campanha gravado pelo vice-presidente e senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos). Em suas redes sociais, ele convocou a população para os atos antidemocráticos no Rio de Janeiro. "Conto com a presença de todos, o momento da gente tomar uma atitude é agora. Não vamos deixar passar mais dias, dias e dias e não tomar atitude. Vamos colocar aquele povo todinho que estava com Bolsonaro, essa trajetória política dele, vamos colocar nas ruas e mostrar que nós vamos querer a mudança do Brasil. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", disse.

Nos protestos, os bolsonaristas questionam o resultado das eleições e pedem até intervenção militar para evitar a posse do presidente eleito Lula. Cobram de Bolsonaro posição mais firme em contestação ao pleito. Na noite de quarta (2), Bolsonaro publicou um vídeo em suas redes sociais em que pede a seus apoiadores para liberarem as rodovias que estão obstruídas."Quero fazer um apelo a você: desobstrua as rodovias, isso daí não faz parte, no meu entender, dessas manifestações legítimas. Não vamos perder, nós aqui, essa nossa legitimidade", afirma. "Proteste de outra forma, em outros locais, que isso é muito bem-vindo, faz parte da nossa democracia."

Essa foi a segunda declaração feita por Bolsonaro. O primeiro discurso após ser derrotado nas eleições frustrou quem esperava que o mandatário pedisse explicitamente a desmobilização de bloqueios de rodovias.Na ocasião, o mandatário tinha dito que o movimento é "fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral". Em seguida, ele declarou que os métodos de seus apoiadores "não podem ser os da esquerda" e nem incluir o cerceamento do direito de ir e vir.[a esquerda em suas badernas - eles não protestam de forma pacifica nos moldes dos bolsonaristas, e sim FAZEM BADERNA, DESTROEM PATRIMÔNIO PÚBLICO E PRIVADO, ATROPELAM PESSOAS = SÃO BANDIDOS.]


sexta-feira, 21 de maio de 2021

MG: Jovem confessa ter enterrado a mãe ainda viva no quintal de casa - GO: Mãe e filho são executados dentro de casa

MG: Jovem confessa ter enterrado a mãe ainda viva no quintal de casa

Mulher de 57 anos estava desaparecida desde março em Igarapé, na Grande BH; indícios confirmam tese de que ela foi enterrada viva 
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu nessa quinta-feira (20/5) um rapaz de 23 anos suspeito de matar e enterrar a própria mãe em Igarapé, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O corpo foi encontrado pelos agentes no quintal da residência dela, situada no Bairro Jequitibá. Segundo a corporação, o filho da vítima confessou o crime. Há indícios de que a senhora tenha sido enterrada viva.

O corpo da pensionista Ronalda dos Passos de Morais foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros próximo a um pé de abacate. De acordo com a polícia, ela estava desaparecida desde 14 de março. Familiares da mulher chegaram a contratar detetives particulares para desvendar o desaparecimento dela.

Conforme a PCMG, o filho da vítima teria confessado o assassinato durante uma consulta com o psicólogo. Um irmão dele relatou aos agentes que o jovem sofre de transtornos psiquiátricos, é usuário de drogas e mantinha uma relação conturbada com Ronalda, permeada por agressões. Conduzido à delegacia, o suspeito já foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. Ele deve responder por homicídio e ocultação de cadáver.

Mãe e filho são executados a tiros em casa, no Jardim Ingá (GO)

Segundo a polícia militar, a mãe morreu no local, e o filho foi socorrido, mas morreu na UPA

 Uma mulher de 46 anos e seu filho, 20, foram encontrados mortos, no Jardim Ingá, no município de Luziânia (GO), Entorno do Distrito Federal. De acordo com a Polícia Militar do Goiás (PMGO), as duas vítimas foram baleadas na noite desta quinta-feira (20/5). A Central de Operações da Polícia Militar (Copom) foi acionada por volta das 17h41. As viaturas se deslocaram até o local onde, possivelmente, teriam duas vítimas de arma de fogo, sendo mãe e filho.

De acordo com a corporação, no local, a equipe se deparou com corpo da mãe, identificado como Maria, no chão, em frente ao portão da residência. Ela foi atingida com dois disparos na cabeça. Já o filho, identificado como Thelmysson, também atingido por disparos, chegou a ser socorrido e oi encaminhado para a unidade de pronto atendimento (UPA) do Jardim Ingá, por populares que estavam no local. A equipe policial tomou conhecimento que o jovem socorrido morreu.

No local, os policiais descobriram, através de moradores da região, que um veículo de cor branca foi até a residência horas antes. Um homem, desceu do carro e foi em direção a Maria disparando os tiros. De acordo com informações dos populares, após atingir a mãe, o autor entrou na residência e atirou em Thelmysson. O autor saiu da residência entrou no veículo e tomou rumo desconhecido. A PMGO fez diligências nas proximidades, com o intuito de encontrar o autor do crime. Até a publicação desta matéria ninguém foi preso.

Correio Braziliense


domingo, 5 de julho de 2020

Traição drive-thru: os novos casos extraconjugais da quarentena




Homens e mulheres infiéis precisaram se adaptar ao tão badalado “novo normal”. As desculpas para acobertar as escapadas, como longas reuniões e viagens a trabalho, tornaram-se impraticáveis. Os encontros conjugais que podiam durar horas em motéis passaram a ocorrer em postos de gasolina, ruas vazias, no calçadão das praias nas cidades litorâneas e entre carros do lado de fora do supermercado, como se deu no exemplo relatado pela detetive. Dito de outro modo: o restaurante romântico foi substituído pelo drive-thru.

Como tudo na vida, a mudança de comportamento pode ser medida em cifras econômicas. Os motéis, apesar de terem se mantido abertos durante todo o período do isolamento social, sofreram uma queda de 70% no movimento desde março. As vendas totais de preservativos caíram 20%, índice inédito nesse mercado.

Mas há otimismo. Diz Erh Ray, CEO da agência BETC/Havas, responsável pela publicidade das principais marcas de camisinha do país: “Existe a crise, mas com a reabertura haverá muita vontade de retomar o cotidiano”. E como nem tudo é dificuldade, há um ramo de negócios que cresceu enormemente em razão das traições. Muitos casais limitaram os encontros às telas dos smartphones, e nesse cenário os aplicativos para encontrar um parceiro extraconjugal apresentaram uma movimentação fora do comum desde o estabelecimento da clausura. No website Ashley Madison, um dos mais conhecidos, por exemplo, houve recorde de 17 000 novos usuários noviços a cada 24 horas desde o começo do isolamento social nos Estados Unidos.

Traição não é novidade, evidentemente, e não cabe julgamento moral para além dos envolvidos nela. No entanto, pode-se afirmar que, em parte, ela seja alimentada, no aqui e agora, pelo excesso de convivência do lar transformado em escritório, com as crianças dentro de casa.

Há quem conviva muito bem com esse ambiente, mas é comum que os conflitos domésticos desabrochem — e os advogados de família já sentem a movimentação. Um levantamento feito por VEJA com os principais escritórios especializados em direito de família de São Paulo mostrou que o número de novos processos de separação cresceu 20% desde o começo da quarentena, comparado ao mesmo período do ano passado. O fenômeno é mundial. Pesquisa realizada em abril pelo site americano para planejamento de cerimônias de casamentos The Knot com 1 000 homens e mulheres comprometidos revelou que 82% deles estão insatisfeitos na quarentena. E a maior fonte de conflito é a baixa frequência sexual do casal (ou a falta dela). Contudo, ainda que a pandemia seja aceleradora de crises em diversas relações, os especialistas afirmam que atribuir a traição exclusivamente a este período é simplório. “A quarentena tem sido um fator para acelerar o que já era pensado e desejado. É improvável que alguém se torne um traidor durante este isolamento sem ter cogitado essa possibilidade antes”, avalia o psicólogo Rossandro Klinjey. Não há, convenhamos, nada de novo aí — é o antiquíssimo normal.

Publicado em VEJA, edição nº 2694de 8 de julho de 2020



segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Fatura da erotização precoce - Carlos Alberto Di Franco

Pregar a abstinência sexual de meninas não é histeria conservadora, mas bom senso

“sexting” e “cyberbullying”

O leitor, na mídia tradicional e nas redes sociais, é o melhor termômetro para medir a temperatura da sociedade. Tomar o seu pulso equivale a uma pesquisa qualitativa informal. Há uma forte demanda de pautas positivas. As pessoas estão cansadas do bombardeio politicamente correto, da interdição do debate. Querem reflexão aberta, sem tabus ideológicos
.
Escreva algo, sublinhavam alguns dos e-mails que recebi, a respeito da desorientação da juventude. Não faço coro com os pessimistas. Meu olhar é essencialmente positivo. Tem uma molecada fantástica, batalhadora e idealista, fazendo muita coisa boa, sobretudo no contexto da cultura digital.  Reconheço, no entanto, que nem tudo são luzes. A tecnologia trouxe imensos benefícios. Mas deixou os jovens mais vulneráveis. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), acendeu o sinal amarelo durante o 39º Congresso Brasileiro de Pediatria.

Termos como “sexting” e “cyberbullying” foram o foco de uma palestra de Marco Antônio Chaves Gama, presidente do Departamento Científico de Segurança da SBP. O “sexting”, troca de mensagens ou imagens de teor sexual, é o campeão no universo dos adolescentes. A garotada se expõe com facilidade através de nudes ( imagens da pessoa nua) e, ingenuamente, acredita que a pessoa do outro lado vai mantê-la consigo. Isso normalmente não acontece. A disseminação dessas fotografias pode causar outros dois problemas: a sextorsão e o cyberbullying. 
O primeiro, explica Gama, é quando a pessoa que detém a foto passa a chantagear ou extorquir o fotografado. Em sua apresentação, o médico destacou que esse ciclo de abuso pode perdurar no decorrer dos anos, contribuindo, muitas vezes, para o suicídio.
Já o segundo, é a versão digital da violência, humilhação e agressão cometida contra outra pessoa. Crianças e adolescentes não estão preparadas para lidar com frustrações e decepções. Isso pode levar à tristeza, à ansiedade e, em casos extremos, ao suicídio.

A erotização descontrolada está apresentando pesada fatura. Segundo um especialista,  situações delicadas estão acontecendo com  adolescentes e são mascaradas pela tecnologia. Hiperssexualização, cyberbullying e abusos podem passar desapercebidas pelo fato de que os adolescentes estão o tempo todo “quietos” diante da tela. Transmitem, assim, a impressão de que tudo está bem. Nem sempre é assim. Por dentro, inseguros e solitários, graves problemas de ordem afetiva podem estar fermentando e levando a situações críticas.

O problema é serio. Não é preciso ser psicólogo para que se possam prever as distorções afetivas, psíquicas e emocionais dessa perversa iniciação precoce.

Carlos Alberto Di Franco, Jornalista E-mail: difranco@ise.org.br - 
Coluna no Estado de S. Paulo