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quinta-feira, 5 de maio de 2022

Defendem liberdade e condenam quem se aliena diante das agressões

Tão previsível quanto imaginar que azeite e água não formam uma solução, os partidos que se juntaram para uma "terceira via democrática" estão cada vez mais sem encontrar um caminho seguro para as urnas de outubro. Faltam cinco meses, e o tempo vai se esgotando, com os nervos à flor da pele. O União Brasil já fala em ter chapa própria, alegando que o anúncio de candidato do trio que forma com MDB e PSDB já tem cartas marcadas. Mas entrar o União com Luciano Bivar, um conhecido só dos iniciados na política, leva para onde? Na noite de segunda-feira, em São Paulo, gente de peso no MDB chegou à conclusão de que Simone Tebet tampouco levará o partido a algum resultado. O PSDB, como sempre, balança. Oscila entre Doria e Eduardo Leite. Na outra terceira via, Ciro não perde a oportunidade de explodir palavrões e ter sua boca a fazer-lhe oposição.

Lula segue linha parecida; quanto mais fala, mais arranja problema. A última foi com os policiais. Mas também assustou os economistas, com a ideia de "moeda latino-americana" e, para consolidar tudo, ainda cantou a Internacional Socialista, com seus companheiros do PSol,  tentando ensinar a Alckmim a música e a letra dos revolucionários. No domingo ainda teve que ver o triste showmício diante do Pacaembu, em que precisou esperar público para começar a falar. Nem Daniela Mercury conseguiu atrair uma plateia à altura do líder das pesquisas.

Mas enquanto se esvai a areia da ampulheta eleitoral, há outras questões que uma turma esquece. A defesa da democracia, da liberdade de expressão, da Constituição, do devido processo legal, dos valores básicos da família, do respeito aos direitos naturais e expressos na Constituição: à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Qualquer pesquisa vai mostrar que são ideias da maioria do povo brasileiro. Nos meus mais de 50 anos de jornalismo, sempre vi a mídia unida na defesa desses valores, sempre que eles estiveram em risco, representando seu público. Faz parte do jornalismo, e é até obrigação, estar na defesa vigilante dos valores éticos, humanos e legais, que nos mantêm em civilização livres de qualquer tipo de totalitarismo.

O rumo sempre foi a defesa natural desses valores, inerentes à pessoa e à cidadania, principalmente a sagrada liberdade de expressão, sem a qual viramos robôs. E esse é o mais caro valor do jornalismo, já que dessa liberdade depende a existência de uma imprensa livre para criticar e cobrar o respeito às leis. As agressões atingem principalmente o novo mundo da comunicação, que são as plataformas digitais. Às vezes penso que alguns se sentem acuados pela modernidade e se imaginam protegidos quando a arbitrariedade atinge o mundo digital. Não percebem que se afogarão também ao relativizar liberdades. Diante de arbitrariedades, de ausência do devido processo legal,  aplaudem, sem perceber que estão saudando a tirania que os escravizará também. As ruas, ao defenderem as liberdades, estão condenando os que se alienam diante das agressões às liberdades e direitos constitucionais.

Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

"Faz sete meses que estamos submetidos à ditadura do coronavírus" - Alexandre Garcia

Correio Braziliense 

"O medo, simbolizado pelas imagens das covas que nos esperavam, trouxe uma paranoia coletiva que atrapalhou o raciocínio"

Exercer poder sem autorização do voto pode ser possível com propaganda do medo
Se alguém quisesse submeter um país, trataria de matar seu futuro, fechando as escolas; 
anular as vontades propagando o pânico
enfraquecer a cidadania, convencendo-a a se isolar em casa; 
tirar seu poder econômico fechando as portas de comércio, indústria e serviços
Pela propaganda maciça, assustaria as pessoas para que não recorressem a remédios preventivos e curativos mantendo viva a origem do medo, algo invisível e presente em toda parte. Como efeito colateral, arrombaria as contas públicas, com contratos milionários e propinas idem.

Faz sete meses que estamos submetidos à ditadura do coronavírus, que nos acuou, debilitou-nos, tirou-nos vidas, liberdade, empregos, renda — mas não nos venceu. O medo, simbolizado pelas imagens das covas que nos esperavam, trouxe uma paranoia coletiva que atrapalhou o raciocínio. Se consultarmos o site do Registro Civil, que tem fé pública, constatamos que, no ano passado, no Brasil, no mesmo período, morreram de pneumonia 139.906 pessoas e, neste ano, 140.957 da covid-19. Não houve histeria por causa da pneumonia no ano passado. Seria medo de uma doença desconhecida?

Agora, milhares de médicos e cientistas subscrevem a Declaração de Great Barrington, de iniciativa de professores de Stanford, Oxford e Harvard, recomendando que quem não for de risco — idosos ou com doenças crônicas —, que saia de casa para trabalhar e viva vida normalmente; 
que reabra as escolas e as atividades esportivas extracurriculares
O doutor Bruno Campello demonstra que o isolamento em casa provoca de 10% a 14% mais de contaminação — portanto, é mais perigoso ficar em casa do que andar ao ar livre. O infectologista Ricardo Zimerman alerta que o uso de máscaras deveria se restringir a quem estiver espirrando ou tossindo.
Higiene neurótica impede que o corpo crie anticorpos. Todos sabemos que criança protegida da sujeira fica mais suscetível a doenças. O bilionário americano Howard Hughes foi vítima dessa paranoia. Vivia isolado, protegendo-se de micro-organismos. Hoje, o isolamento tem provocado depressão, alcoolismo, drogas, agressões, suicídios, separações, violência sexual, além de facilitar a transmissão de doenças no casulo doméstico. 
Cada vez mais cientistas afirmam que o isolamento foi um engano. 
Ou seria um engodo de dimensão planetária? [pelos bilhões de dólares envolvidos, pela campanha cerrada feita contra estadistas que ousaram contrariar os especialistas em nada e a ciência (esta até este momento nada produziu de útil para um controle definitivo da pandemia). 
 
Que seja feita a devida ressalva aos profissionais de saúde,  que com dedicação, empenho e arriscando a própria vida, mereceram receber a ajuda de DEUS e foram instrumentos para salvar milhares e milhares de vida;

um detalhe que permanece 'secreto': alardeiam o número de infectados, de mortos, e omitem o total mundial e nacional de recuperados. Qual o motivo?] 

Alexandre Garcia, jornalista - Coluna no Correi Braziliense