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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

"Faz sete meses que estamos submetidos à ditadura do coronavírus" - Alexandre Garcia

Correio Braziliense 

"O medo, simbolizado pelas imagens das covas que nos esperavam, trouxe uma paranoia coletiva que atrapalhou o raciocínio"

Exercer poder sem autorização do voto pode ser possível com propaganda do medo
Se alguém quisesse submeter um país, trataria de matar seu futuro, fechando as escolas; 
anular as vontades propagando o pânico
enfraquecer a cidadania, convencendo-a a se isolar em casa; 
tirar seu poder econômico fechando as portas de comércio, indústria e serviços
Pela propaganda maciça, assustaria as pessoas para que não recorressem a remédios preventivos e curativos mantendo viva a origem do medo, algo invisível e presente em toda parte. Como efeito colateral, arrombaria as contas públicas, com contratos milionários e propinas idem.

Faz sete meses que estamos submetidos à ditadura do coronavírus, que nos acuou, debilitou-nos, tirou-nos vidas, liberdade, empregos, renda — mas não nos venceu. O medo, simbolizado pelas imagens das covas que nos esperavam, trouxe uma paranoia coletiva que atrapalhou o raciocínio. Se consultarmos o site do Registro Civil, que tem fé pública, constatamos que, no ano passado, no Brasil, no mesmo período, morreram de pneumonia 139.906 pessoas e, neste ano, 140.957 da covid-19. Não houve histeria por causa da pneumonia no ano passado. Seria medo de uma doença desconhecida?

Agora, milhares de médicos e cientistas subscrevem a Declaração de Great Barrington, de iniciativa de professores de Stanford, Oxford e Harvard, recomendando que quem não for de risco — idosos ou com doenças crônicas —, que saia de casa para trabalhar e viva vida normalmente; 
que reabra as escolas e as atividades esportivas extracurriculares
O doutor Bruno Campello demonstra que o isolamento em casa provoca de 10% a 14% mais de contaminação — portanto, é mais perigoso ficar em casa do que andar ao ar livre. O infectologista Ricardo Zimerman alerta que o uso de máscaras deveria se restringir a quem estiver espirrando ou tossindo.
Higiene neurótica impede que o corpo crie anticorpos. Todos sabemos que criança protegida da sujeira fica mais suscetível a doenças. O bilionário americano Howard Hughes foi vítima dessa paranoia. Vivia isolado, protegendo-se de micro-organismos. Hoje, o isolamento tem provocado depressão, alcoolismo, drogas, agressões, suicídios, separações, violência sexual, além de facilitar a transmissão de doenças no casulo doméstico. 
Cada vez mais cientistas afirmam que o isolamento foi um engano. 
Ou seria um engodo de dimensão planetária? [pelos bilhões de dólares envolvidos, pela campanha cerrada feita contra estadistas que ousaram contrariar os especialistas em nada e a ciência (esta até este momento nada produziu de útil para um controle definitivo da pandemia). 
 
Que seja feita a devida ressalva aos profissionais de saúde,  que com dedicação, empenho e arriscando a própria vida, mereceram receber a ajuda de DEUS e foram instrumentos para salvar milhares e milhares de vida;

um detalhe que permanece 'secreto': alardeiam o número de infectados, de mortos, e omitem o total mundial e nacional de recuperados. Qual o motivo?] 

Alexandre Garcia, jornalista - Coluna no Correi Braziliense

quarta-feira, 6 de março de 2019

Crivella quer o Porto Jogatina

Cariocas são obrigados a suportar fantasias e empulhações do prefeito do Rio

Num mesmo dia, o prefeito Marcelo Crivella disse que "o Rio de Janeiro é o epicentro da corrupção" e anunciou um futuro radiante para o projeto do Porto Maravilha. Prometeu R$ 10 bilhões em investimentos com a construção de duas torres de hotéis, um centro de convenções e... um cassino. O prefeito do "epicentro da corrupção" defende a legalização da jogatina para salvar um projeto megalomaníaco atolado na zona portuária da cidade. Isso num estado que tem dois governadores presos, e foram apanhados em roubalheiraa dezenas de deputados, secretários do governo e conselheiros do Tribunal de Contas. Dois cardeais da sacrossanta Arquidiocese de d. Eugênio Salles viram suas atividades tisnadas por malfeitos de pessoas que lhes eram próximas. Tudo isso sem que o jogo seja legalizado.
Um policial militar que trabalhou com a família Bolsonaro e orgulhou-se de "fazer dinheiro" ainda não ofereceu uma versão consistente para explicar suas movimentações financeiras. Um capitão da tropa de elite da PM teve a mãe e a mulher empregadas no gabinete do filho do presidente. Alcunhado "Caveira", o oficial foi expulso da corporação e está foragido. Ele era donatário de uma milícia da cidade. [Bolsonaro é o único empregador que é responsável pelo que seus empregados (dele ou de seus familiares) fazem após deixar o emprego.]
O Rio de Janeiro elegeu um juiz para o governo do estado. Outro policial, que se apresentava como seu consultor para assuntos de segurança, está na cadeia, acusado de extorsão. Na última eleição esse policial foi candidato a deputado federal pelo partido do governador. O filho do presidente homenageou-o numa sessão da Assembleia Legislativa. Sem cassinos, o Rio já está assim. Nenhuma pessoa de boa-fé pode acreditar que alguma coisa melhorará com estímulos à jogatina e a abertura de lavanderias de dinheiro. Ao crime organizado Crivella que juntar o jogo legalizado. O prefeito não joga, não fuma, não bebe e sabe que está apenas criando uma nova miragem para uma cidade ludibriada por fantasias como as da Copa do Mundo e da Olimpíada. De miragem em miragem o Rio vive uma eterna Quarta-Feira de Cinzas. Crivella sabe que a reabertura dos cassinos depende da aprovação de uma lei pelo Congresso. Conhecendo a tessitura do crime organizado na cidade, dificilmente Jair Bolsonaro perfilhará a legalização do jogo.
No mundo real, a única pessoa tenuemente interessada nas torres e no cassino prometidos por Crivella é o bilionário americano Sheldon Adelson, que tem complexos de turismo e jogo em Las Vegas, Macau e Singapura. Ele começou a trabalhar aos 12 anos (tem 85) e já juntou US$ 33,3 bilhões (R$ 125,7 bilhões). É um campeão da causa de Israel e a ele se atribui a abertura dos cofres de muitos republicanos para Donald Trump. É também um protetor do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu. Dele viriam os R$ 10 bilhões imaginados por Crivella.
O Porto Maravilha de Eduardo Paes atolou porque era um projeto demófobo. O Rio da zona portuária nunca poderia ter sido o que é o Puerto Madero argentino, como a Barra da Tijuca nunca será uma Miami. Aquela área está num bairro popular e centenário. Quem quiser conferir, que ande pelas ruas da Gamboa e de São Cristóvão. A megalomania imobiliária encalhou porque foram poucos os interessados em levar suas empresas para lá. Ali, o povo do Rio sempre viveu em casas modestas. Miami é em outro lugar.
Na região do Porto Maravilha construíram-se dois novos museus. A poucos quilômetros dali, pegou fogo o Museu Nacional. (Quarenta anos antes, incendiou-se o museu de Arte Moderna. Ganha um fim de semana em Caracas quem souber de outra cidade com semelhante desempenho.)