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sábado, 18 de julho de 2020

Depois de servidores e militares, hackers fraudam o auxílio emergencial [empresários e políticos também fraudaram]

Correio Braziliense

Ação criminosa está sendo investigada pela Polícia Federal. Presidente da Caixa garantiu que volume de desvios é pequeno. Socorro aos mais necessitados já foi fraudado também por servidores, militares e até empresários 

As fraudes no auxílio emergencial não pararam no pagamento indevido dos R$ 600 para militares, servidores públicos e brasileiros de classe média. Os hackers também encontraram uma forma de desviar o auxílio dos mais vulneráveis por meio do aplicativo Caixa Tem. A ação criminosa foi revelada, ontem, pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e está sendo investigada pelo banco em parceria com a Polícia Federal (PF). 
[Em nome da verdade, destacamos:
- as fraudes e os atrasos,  continuam: a 'brilhante' ideia de transferir compulsoriamente os depósitos da segunda parcela para a conta POUPANÇA DIGITAL, para todos os necessitados - desprezando as contas convencionais em que foram depositados os valores da primeira parcela - além de gerar novos atrasos (muitos que receberam a primeira parcela em conta convencional não receberam a segunda na poupança digital e nem na conta convencional e ficaram sem opção para reclamar.
Além do que, as duas opções de contas para depósito e a inexistência de um canal para reclamação facilitam a ação dos fraudadores;
- os militares, eventualmente, envolvidos no recebimento indevido do auxílio são, majoritariamente, conscritos; e,
- muitos empresários, alguns de grande porte e políticos participaram.
Aliás, é uma incompetência enorme na fiscalização da concessão do beneficio que políticos tenham conseguido fraudar usando o próprio nome.]

Segundo o presidente da Caixa, hackers invadiram algumas das contas sociais digitais que foram abertas para os brasileiros de baixa renda receberem o auxílio emergencial por meio do aplicativo. Dessa forma, embolsaram os R$ 600 de alguns beneficiários do auxílio emergencial. “Alguns bandidos estão desviando dinheiro da população mais carente”, revelou Pedro Guimarães, após uma “reunião longa” da diretoria da Caixa com a Polícia Federal.

Guimarães não revelou quantas invasões já foram constatadas pela Caixa, mas garantiu que o volume de desvios é pequeno em relação ao universo de beneficiários do auxílio emergencial. Quando o Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que cerca de 620 mil brasileiros que não tinham direito aos R$ 600 acabaram recebendo mais de R$ 1 bilhão em benefícios, contudo, o governo também disse que a taxa de inconformidades era pequena. Por isso, Guimarães reconheceu que, como o universo de beneficiários do auxílio emergencial conta com mais de 65 milhões de brasileiros, as fraudes acabaram causando “bastante barulho”.

O executivo garantiu que a Caixa já está trabalhando para interromper os desvios e identificar os hackers. Por isso, bloqueou “algumas contas usadas por esses bandidos”, “invadiu grupos de WhatsApp de hackers” e acionou a PF. “Já temos bastante coisa e vamos passar para a Polícia Federal”, avisou Guimarães, garantindo que irá “às últimas consequências em reação a isso”. 

Problemas O aplicativo Caixa Tem é usado pelos brasileiros para movimentar os R$ 600, seja por meio do pagamento de contas ou da realização de compras em débito, até que o saque em espécie é autorizado pelo governo. E apresentou uma série de problemas desde o início do programa. A principal queixa dos usuários era sobre as instabilidades do aplicativo, o se explicava pelo alto volume de acessos ao app, segundo a Caixa. Mas, nas últimas semanas, muitos também reclamaram que suas contas haviam sido bloqueadas ou zeradas sem que tivessem gasto o dinheiro que estava depositado ali. A Caixa explicou que esses últimos problemas têm relação com a ação dos hackers.
“Parte das questões, dos problemas do Caixa Tem, são porque identificamos contas utilizadas por hackers que estão fazendo bastante barulho. Não posso falar mais. Mas seremos extremamente firmes, porque roubar dinheiro do pobre em um momento de pandemia... Poucas coisas são mais graves do que isso”, afirmou Guimarães.

O presidente da Caixa ainda reconheceu que algumas contas “de pessoas corretas e honestas” acabaram sendo bloqueadas indevidamente nessa tentativa do banco de coibir os desvios dos R$ 600. Mas garantiu que essas pessoas não serão prejudicadas. “Algumas contas foram bloqueadas por suspeita de fraude. Em algumas já verificamos que houve fraude, sim. Mas as que não são fraude serão liberadas de novo. Sempre que for verificado isso, voltaremos atrás e pagaremos”, prometeu.

Correio Braziliense


sábado, 27 de junho de 2020

Caixa libera auxílio emergencial para 40 milhões a partir deste sábado

Beneficiários incluem os que vão receber a 3ª parte do auxílio, mas também grupos que aguardavam a primeira e a segunda parcelas. No total, R$ 25,9 bilhões serão depositados nas contas sociais dos inscritos até o próximo sábado

Enquanto define os detalhes da prorrogação do auxílio emergencial, o governo federal vai pagar os R$ 600 para 40,8 milhões de brasileiros ao longo dos próximos sete dias. Os pagamentos começam hoje para os trabalhadores que estão à espera da terceira parcela do auxílio, mas também para grupos que estavam aguardando a segunda e até a primeira parcela dos R$ 600.  Por isso, devem injetar R$ 25,9 bilhões na economia brasileira.

O cronograma de pagamentos da terceira parcela do auxílio emergencial era aguardado há semanas por mais de 31 milhões de trabalhadores e foi detalhado ontem pela Caixa Econômica Federal. “É para as pessoas que receberam a primeira parcela até 30 de abril e não fazem parte do Bolsa Família”, destacou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Ele lembrou que os beneficiários do Bolsa Família já estão recebendo a terceira parcela do benefício.

Segundo o governo, os R$ 600 serão depositados na conta social digital dos trabalhadores entre hoje e o próximo sábado. Num primeiro momento, esses recursos só poderão ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem. Para evitar a formação de filas e aglomerações nas agências bancárias, a Caixa só vai permitir o saque em dinheiro ou a transferência dos recursos depois de algumas semanas, por meio de um calendário escalonado de acordo com o mês de nascimento do trabalhador. 

A antecipação dos recursos pelo meio digital já havia sido realizada na segunda parcela dos R$ 600. Porém, desta vez, o calendário dos saques em espécie começa em 18 de julho e se estende até 19 de setembro. Ou seja, vai durar dois meses em vez de 15 dias. Por isso, os nascidos em janeiro que recebem o dinheiro hoje pelo aplicativo, só poderão fazer o saque em 18 de julho. Já os nascidos em dezembro estão com o depósito agendado para o próximo sábado, mas só terão acesso ao saque em 19 de setembro.

 Guimarães alegou que foi preciso estender o calendário de saques porque a Caixa está pagando o auxílio para cerca de 65 milhões de brasileiros, mas também vai liberar o saque emergencial do FGTS para 60 milhões de trabalhadores a partir de segunda-feira. Além disso, continua pagando outros benefícios sociais que têm sido muito demandados na pandemia do novo coronavírus, como o Bolsa Família, o seguro-desemprego e o benefício emergencial de emprego e renda, que é pago a quem teve o salário reduzido pela MP 936. “É um contingente muito grande. São 122 milhões de brasileiros, sendo 8 entre cada 10 adultos. Seria absolutamente impensável realizar esses pagamentos da mesma maneira, de uma vez. Seria uma aglomeração muito maior do que a que vimos dois meses atrás”, justificou.

Não é só a terceira parcela do auxílio emergencial que começa a ser paga hoje. Como o governo dividiu os trabalhadores que pediram o benefício em vários grupos, a Caixa também vai depositar nos próximos dias a segunda parcela dos R$ 600 para os 8,7 milhões de pessoas que receberam o primeiro pagamento em maio. E mais 1,1 milhão vai receber a primeira parcela do auxílio a partir de hoje.

São brasileiros que haviam pedido o benefício entre 27 de maio e 16 de junho e só tiveram o cadastro aprovado ontem. “Estamos pagando mais de 1,1 milhão de pessoas pela primeira vez. Recebemos esse novo lote de aprovados da Dataprev na quinta-feira e eles também receberão a primeira parcela deste sábado até o próximo sábado”, contou Pedro Guimarães.

Todas essas pessoas vão receber o auxílio emergencial de acordo com o calendário da terceira parcela. Para saber se fazem parte dos grupos que serão contemplados nos próximos dias, os beneficiários do auxílio emergencial precisam consultar a situação do seu cadastro no site/aplicativo do programa ou na central telefônica 111. Os novos aprovados também já podem acessar a conta social digital na Caixa através do aplicativo Caixa Tem. Quem tiver dificuldades para acessar o app deve procurar ajuda nas agências da Caixa a partir de segunda-feira.

Pedro Guimarães garantiu que o Caixa Tem é fácil de ser usado e tem sido bem aceito pelos brasileiros. “Já temos 40% das pessoas utilizando as contas digitais para pagar boletos, contas de água e luz, realizar compras na internet ou em mais de três milhões de estabelecimentos comerciais”, disse. A expectativa dele é que essas transações digitais passem a representar 60% das movimentações financeiras que são realizadas com o auxílio emergencial.

Contas
O presidente da Caixa disse que cerca de 40 milhões de brasileiros não tinham conta no banco antes da pandemia do novo coronavírus e agora estão usando essas contas digitais. Diante disso, a Caixa decidiu manter aberta a poupança social dos beneficiários mesmo após o fim do pagamento do auxílio emergencial. As contas continuarão sendo gratuitas, desde que cada trabalhador não exceda o limite de movimentação de R$ 5 mil por mês. “As pessoas mais carentes terão total possibilidade de realizar pagamentos e transferências. Será uma conta operacional como uma conta da Caixa. Agora, para ficar de graça, não ter nenhuma cobrança, não pode ter uma movimentação superior”, antecipou Guimarães. Ele não quis comentar os planos do governo de prorrogar o auxílio emergencial, com a liberação de mais três parcelas, de R$ 500, R$ 400 e R$ 300. 

Correio Braziliense