Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador aposentada. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador aposentada. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Mulher morta pelo ex conhecia esquema de fraude do INSS

Mulher foi morta pelo ex por conhecer esquema de fraude do INSS

Investigação da Polícia Civil conclui que Valéria Barreto foi assassinada por Paulo Henrique Loura, que não aceitava a separação. A vítima também havia descoberto detalhes de um esquema fraudulento comandado por ele

Desaparecida desde 11 outubro de 2016, Valéria Barreto, 34 anos, foi assassinada pelo ex-companheiro Paulo Henrique Loura, 49, concluiu apuração da Polícia Civil do DF. Os motivos: ciúmes e o conhecimento de um esquema que fraudava exames e laudos para obtenção de benefícios do INSS. A localização do corpo segue misteriosa, mas investigadores garantem que há elementos suficientes para o desfecho do caso.

As provas colhidas são sólidas, de acordo com a equipe da Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa (CHPP), e foram base para a prisão preventiva do acusado e a prisão temporária de mais três familiares dele, envolvidos no crime e no esquema fraudulento. O trabalho foi conduzido em parceria pela CHPP, Ministério Público — que deve denunciá-los, com a conclusão do inquérito nesta semana — e Vara Criminal e Tribunal do Júri de Santa Maria. 

De acordo com a investigação, Valéria tinha um relacionamento com Paulo Henrique Loura e o conheceu por meio do esquema de fraudes. Ela conseguiu um benefício irregular com a ajuda dele. O esquema é investigado pela Polícia Federal, mas o inquérito ainda está em andamento. Os acusados falsificavam exames, documentos e laudos para conseguir benefícios que não seriam concedidos de maneira legal. A relação entre Valéria e Paulo era conturbada, relataram testemunhas, e marcada por ciúmes e brigas. Isso motivou a separação, a pedido dela. Mas Paulo não aceitou o término e continuou a procurá-la e a pedir que voltassem. Como Valéria não quis reatar, ele passou a ameaçá-la e dizer que utilizaria a influência que tinha para cortar o benefício obtido por ela, por meio do esquema fraudulento dele.

Depois de uma série de ameaças, Valéria passou a contra-atacar. Disse ao ex-companheiro que contaria tudo que sabia sobre as irregularidades. A partir de então, o problema entre os dois passou a envolver também um primo, um sobrinho e um tio de Paulo, que atuavam com ele nas fraudes. Paralelamente, Valéria entrou em um novo relacionamento com um homem que conhecia. Razão suficiente para alimentar ainda mais os ciúmes do ex, de acordo com os relatos. Paulo passou a persegui-la e continuou com as ameaças, o que culminou com o desaparecimento dela.
 
Outro crime
O sumiço de Valéria fez com que parentes realizassem, meses depois, buscas em uma chácara de propriedade de Paulo Henrique, em Luziânia (GO). Lá, encontraram um corpo em um buraco cavado havia um mês a pedido dele. A mulher encontrada não era Valéria, mas, sim, uma ex-cunhada de Paulo, que também sabia do esquema de fraudes. O assassinato da aposentada Márcia Pereira da Silva, 51 anos, foi motivado pela ameaça de contar o que sabia sobre as irregularidades. Paulo Henrique foi condenado, pelo crime, a 21 anos de prisão por assassinato e um ano e seis meses por ocultação de cadáver.

Com a ligação entre os casos, os investigadores encontraram mais um caminho para seguir. A condenação facilitou também os pedidos de medidas cautelares e prisões preventivas para auxiliar no processo. Atualmente, Paulo Henrique está preso preventivamente, pelo caso Valéria, na Papuda. De acordo com o delegado Filipe Villela, da Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa, os indícios são claros de que Paulo Henrique é o responsável pelo assassinato de Valéria. Todos os elementos colhidos levam para esse caminho e descartam a possibilidade de que a vítima, ainda desaparecida, esteja viva. “O primeiro passo em uma investigação de homicídio é conhecer detalhes do cotidiano e da vida da vítima. Nesse caso, foi possível perceber por todos os elementos e ligações que tudo levava à morte dela e ao envolvimento de Paulo Henrique no crime”, destaca o delegado.

A falta do corpo, segundo o delegado, faz com que os criminosos tenham sensação de impunidade e acreditem que cometeram o crime perfeito, sem risco de serem punidos por ele.Mas isso está ultrapassado. Hoje, há jurisprudência que permite a condenação com base em indícios e outras provas”, explicou.
 
 

 

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Presa por racismo em mercado, servidora pública também ataca delegada negra

A aposentada foi autuada pelos crimes de injúria racial e racismo e recolhida a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde permanece à disposição da Justiça

[se percebe pela leitura da matéria que a senhora, que tem 77 anos, tem problemas de saúde, sem consciência dos seus atos: diz ser faixa preta  de Karatê, tenta agredir fisicamente uma pessoa com menos da metade de sua idade, agride verbalmente a autoridade policial.
Não tem sentido processar alguém nesta idade e tudo indica como problemas de saúde, já que todo o seu comportamento demonstra total desconhecimento da significado e consequência dos seus atos = inimputável.]

Uma produtora audiovisual de 38 anos denunciou um ataque racista em um supermercado no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) nesta terça-feira (28/6). Elizabete Braga registrou ocorrência na Polícia Civil alegando ter sido xingada e cuspida por uma servidora aposentada do Ministério das Relações Exteriores.

De acordo com a Polícia Civil, a confusão começou quando a mulher de 77 anos se aproximou da produtora na fila do mercado e disse que estava observando o cabelo dela de longe, e gostaria de saber se era uma peruca. Incomodada, Elizabete pediu para a senhora não tocar seu cabelo. A idosa reagiu com agressão verbal. Disse não gostar de pessoas negras porque elas são, na opinião dela, mal educadas. Ainda disparou uma série de ofensas, como “preta safada” e “preta sem educação”.

Os insultos continuaram no estacionamento do mercado, ainda segundo a vítima. A servidora foi até o carro de Elizabete quando ela se preparava para deixar o local e cuspiu nos pés da produtora. A senhora ainda tentou agredir a produtora fisicamente dizendo que era “faixa preta de Karatê”. Após o ocorrido, a vítima decidiu chamar a polícia.

Encaminhada à Delegacia, a servidora negou ter insultado Elizabete e passou a desrespeitar a delegada de plantão, também negra, que conduzia o flagrante. Ela tocou o cabelo da autoridade policial e, ao ser repreendida, declarou que “não tocaria mais porque não queria sujar as mãos”.

A aposentada foi autuada pelos crimes de injúria racial e racismo e recolhida a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde permanece à disposição da Justiça. A reportagem tentou contato com a vítima mas, até a publicação desta reportagem, ela não retornou.


Fonte: Correio Braziliense

 

domingo, 27 de setembro de 2015

São Cosme e São Damião

Festa dos doces em dia de santo: a tradição de São Cosme e Damião

Tudo teve início no século 3, quando Cosme e Damião, irmãos gêmeos filhos de uma família nobre, começaram a usar a medicina para curar as pessoas mais pobres da Arábia

Hoje é o Dia de São Cosme e Damião. A tradição anual de distribuição de guloseimas no dia dos santos irmãos, mantida pela Igreja Católica [que celebra como data oficial dos dois santos o dia 26 de setembro] em 27 de setembro, faz a alegria de meninos e meninas em vários cantos do Brasil. Sacolinhas com doce de banana, doce de abóbora, paçoca, maria-mole, suspiro e balinhas estão prontas para serem entregues por devotos dos santos ou cumpridores de promessa. Esse é o dia em que a criançada bate de porta em porta à caça de doces.

Tudo teve início no século 3, quando Cosme e Damião, irmãos gêmeos filhos de uma família nobre, começaram a usar a medicina para curar as pessoas mais pobres da Arábia. Por serem muito católicos, os dois confiaram no poder da oração e de Deus para ajudar os mais necessitados e não cobravam nada pelo serviço. Vítimas de um imperador romano chamado Deocleciano, os santos morreram degolados por volta do ano 300 d.C. Pelo fato de terem sido sempre muito dedicados à meninada, Cosme e Damião se tornaram protetores dos gêmeos, das crianças e padroeiros dos médicos. Os africanos que vieram para o Brasil também tinham dois gêmeos crianças, os Ibejes, entre os santos de sua religião. Hoje, eles são os mesmos santos e foi criado o costume de distribuir doces para homenageá-los e para cumprir promessas.

Há mais de três décadas, a aposentada Marli da Silva Abi-Acl, 70 anos, prepara saquinhos recheados de balas e chocolates para distribuir à criançada na data. Nesta manhã, Marli afirmou que vai acordar cedo para cumprir a promessa. Com um filho doente, a aposentada resolveu fazer uma promessa e sonhou com Cosme e Damião. Desde o sonho, ela prometeu ao filho distribuir doces todos os anos no dia dos santos. “É um dia muito legal para as crianças. Faço porque gosto muito. Ver a felicidade no rostinho desses meninos é a minha maior recompensa”, garantiu. Ela entregará cerca de 120 saquinhos pelas ruas do Guará. “Enquanto eu estiver viva, vou continuar fazendo esse trabalho”, completou.

A publicadora Adriana Tereza Oliveira, 46, contou que a família dela faz a felicidade da garotada há anos. “É uma tradição familiar. Quando era criança, pegava os saquinhos na vizinhança. Minha mãe distribui os doces até hoje e eu e meus irmãos ajudamos. Tentamos entregar as sacolas em regiões carentes. Além do significado religioso, é uma lembrança boa da infância.”