Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador ciúmes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ciúmes. Mostrar todas as postagens

domingo, 12 de dezembro de 2021

Polícia resgata mulher enterrada viva por companheiro na Bahia: "Queria puni-la"

De acordo com o depoimento do agressor, a vítima ficou quatro dias na cova. Homem confessou o crime e disse que a ação foi um "castigo" pela mulher ter desejado ficar com outro

Valdenice foi enterrada viva por companheiro, que classificou a ação como umaValdenice foi enterrada viva por companheiro, que classificou a ação como uma "punição" por ela ter, supostamente, demonstrado vontade de estar com outra pessoa - (crédito: Reprodução/Redes Sociais)
 
Valdenice Alves de Novais, de 53 anos, não imaginava que a semana que planejou passar com o namorado terminaria com ela em uma cova, enterrada viva pelo companheiro. A mulher foi encontrada pela polícia, na quinta-feira (9/12), em um buraco raso, dentro de uma região de mata intensa na cidade de Barro Preto, no sul da Bahia.

O paradeiro da vítima foi descoberto após os investigadores localizarem o suspeito, que confessou o crime e revelou o local em que deixou a parceira no último domingo (5/12). As informações são do O Globo. A violência foi motivada por ciúmes. Em depoimento, o suspeito afirma que Valdenice queria se encontrar “com outro” e por isso resolveu “puni-la”. O homem afirmou que empurrou a mulher durante uma discussão, no domingo, que caiu e bateu a cabeça, o que a deixou desacordada. Nesse momento, ele achou que a parceira estava morta e reanimou a vítima. Quando ela acordou, o suspeito a amarrou e a enterrou na cova. “Ele disse que sabia que a mulher estava viva e fez isso como castigo, pois estava com ciúmes e queria punir a companheira”, disse o delegado Evy Paternostro, responsável pela investigação, ao O Globo.

Com a localização em mãos, a polícia enfrentou horas de buscas em mata fechada para localizar Valdenice. Na cova, a vítima foi encontrada amarrada, desidratada, com sinais de confusão mental e com marcas de uma pancada forte na cabeça. Ela foi levada ao hospital da região e foi liberada. No entanto, a família da mulher afirma que ela está em estado de choque e que “fica apenas parada” olhando para os familiares. O agressor foi preso.

Valdenice estava desaparecida desde 29 de novembro, quando parou de responder às mensagens da família após dizer que passaria uma semana com o companheiro, com quem iniciou o relacionamento recentemente. Desde então, os investigadores da 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Itabuna e da Delegacia Territorial (DT) de Barro Preto faziam buscas pela mulher.

Brasil - Correio Braziliense 


 

domingo, 7 de julho de 2019

Bolsonaro traidor

O presidente do Brasil perdeu mais uma disputa no Congresso. Dessa vez na comissão que aprovou o relatório da reforma da Previdência. 
[o jogo para valer, o que decide, é no Plenário - duas vezes na Câmara (308 votos) e duas no Senado (41 votos) .]
Depois de ser chamado de traidor por policiais civis, federais e rodoviários e por agentes penitenciários, Jair Bolsonaro correu para tentar mudar o teor do relatório de modo a garantir proteção a estes também. Era tarde demais. O relator da reforma ignorou o presidente e a comissão retirou da reforma apenas policiais militares e bombeiros, até porque esta fatura cairá na conta dos estados.

Tratando o Congresso sempre de forma intransigente e reiterando que não negocia com parlamentares por entender que negociação política é loteamento de cargos, o presidente achou que bastavam dois telefonemas a líderes de partidos aliados e uma postagem em rede social para resolver o problema. Quebrou a cara. Sorte do Brasil. Imaginem do que ele seria capaz se soubesse negociar e tivesse habilidade política.

O apoio ao presidente veio de apenas alguns fiéis e dos partidos de esquerda. PT, PCdoB, PDT, PSOL e Rede votaram a favor de estender um regime complacente também aos policiais. Votaram assim, não por convicção, mas para torpedear o projeto da reforma. E o quadro pitoresco que se viu foi Jandira Feghali defendendo no plenário da comissão o mesmo que Jair Bolsonaro pregava em redes sociais e entrevistas: mais privilégios especiais.


Jair Bolsonaro é um presidente corporativo. Pensa e age como se governasse apenas para militares. Mesmo assim, alguns oficiais das Forças Armadas também já o vêem como um desertor da causa, ou como um desaglutinador. Em seis meses, comprou briga com metade dos quatro estrelas que colocou no governo, e agora ouve sem reagir o filho Carlos atacar o seu general mais antigo, o ministro Augusto Heleno. Difícil enxergar onde ele quer chegar. Por vezes parece que trabalha sem tática, sem objetivo. O relator da comissão, Samuel Moreira, lembrou que a reforma sozinha não basta, cabe agora ao governo tocar seus projetos.

Passada a reforma, o governo vai precisar do Congresso para aprová-los. Hoje, Congresso e Palácio estão em campos distintos. Tanto que a reforma que anda não é a de Bolsonaro nem a de Paulo Guedes, é a reforma previdenciária que o Congresso produziu. [com o devido respeito ao articulista: produziu? nos parece mais concordante com a realidade usar 'se apropriou' e deu uns retoques mais para prejudicar o governo do que para ajudar - imagine que desconstitucionalizaram o BPC, agora qualquer projeto de lei com pouco mais de 100 votos favoráveis pode mudar tudo no BPC.] Depois de mexer duas vezes no comando da articulação política no meio da discussão da reforma, Bolsonaro deu posse na quinta-feira ao general Luiz Eduardo Ramos no comando da Secretaria Geral. Nas palavras das repórteres Bela Megale, Naira Trindade e Jussara Soares, “Ramos terá de construir um bom relacionamento com o Congresso, mas não tão próximo a ponto de gerar desconfiança de Bolsonaro e seu entorno”

É exatamente isso, o novo ministro da articulação política vai ter que andar no fio da navalha para não cair. Vai ser obrigado a negociar sem ter protagonismo. Será refém dos desmedidos ciúmes que os filhos têm do pai, das instruções obtusas do guru de Richmond e da intransigente mania do pai de não fazer concessões a políticos. Será um ministro que pela natureza da sua função terá que prometer muito, mas que em razão das suas amarrações palacianas terá pouco ou quase nada para entregar.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Mulher morta pelo ex conhecia esquema de fraude do INSS

Mulher foi morta pelo ex por conhecer esquema de fraude do INSS

Investigação da Polícia Civil conclui que Valéria Barreto foi assassinada por Paulo Henrique Loura, que não aceitava a separação. A vítima também havia descoberto detalhes de um esquema fraudulento comandado por ele

Desaparecida desde 11 outubro de 2016, Valéria Barreto, 34 anos, foi assassinada pelo ex-companheiro Paulo Henrique Loura, 49, concluiu apuração da Polícia Civil do DF. Os motivos: ciúmes e o conhecimento de um esquema que fraudava exames e laudos para obtenção de benefícios do INSS. A localização do corpo segue misteriosa, mas investigadores garantem que há elementos suficientes para o desfecho do caso.

As provas colhidas são sólidas, de acordo com a equipe da Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa (CHPP), e foram base para a prisão preventiva do acusado e a prisão temporária de mais três familiares dele, envolvidos no crime e no esquema fraudulento. O trabalho foi conduzido em parceria pela CHPP, Ministério Público — que deve denunciá-los, com a conclusão do inquérito nesta semana — e Vara Criminal e Tribunal do Júri de Santa Maria. 

De acordo com a investigação, Valéria tinha um relacionamento com Paulo Henrique Loura e o conheceu por meio do esquema de fraudes. Ela conseguiu um benefício irregular com a ajuda dele. O esquema é investigado pela Polícia Federal, mas o inquérito ainda está em andamento. Os acusados falsificavam exames, documentos e laudos para conseguir benefícios que não seriam concedidos de maneira legal. A relação entre Valéria e Paulo era conturbada, relataram testemunhas, e marcada por ciúmes e brigas. Isso motivou a separação, a pedido dela. Mas Paulo não aceitou o término e continuou a procurá-la e a pedir que voltassem. Como Valéria não quis reatar, ele passou a ameaçá-la e dizer que utilizaria a influência que tinha para cortar o benefício obtido por ela, por meio do esquema fraudulento dele.

Depois de uma série de ameaças, Valéria passou a contra-atacar. Disse ao ex-companheiro que contaria tudo que sabia sobre as irregularidades. A partir de então, o problema entre os dois passou a envolver também um primo, um sobrinho e um tio de Paulo, que atuavam com ele nas fraudes. Paralelamente, Valéria entrou em um novo relacionamento com um homem que conhecia. Razão suficiente para alimentar ainda mais os ciúmes do ex, de acordo com os relatos. Paulo passou a persegui-la e continuou com as ameaças, o que culminou com o desaparecimento dela.
 
Outro crime
O sumiço de Valéria fez com que parentes realizassem, meses depois, buscas em uma chácara de propriedade de Paulo Henrique, em Luziânia (GO). Lá, encontraram um corpo em um buraco cavado havia um mês a pedido dele. A mulher encontrada não era Valéria, mas, sim, uma ex-cunhada de Paulo, que também sabia do esquema de fraudes. O assassinato da aposentada Márcia Pereira da Silva, 51 anos, foi motivado pela ameaça de contar o que sabia sobre as irregularidades. Paulo Henrique foi condenado, pelo crime, a 21 anos de prisão por assassinato e um ano e seis meses por ocultação de cadáver.

Com a ligação entre os casos, os investigadores encontraram mais um caminho para seguir. A condenação facilitou também os pedidos de medidas cautelares e prisões preventivas para auxiliar no processo. Atualmente, Paulo Henrique está preso preventivamente, pelo caso Valéria, na Papuda. De acordo com o delegado Filipe Villela, da Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa, os indícios são claros de que Paulo Henrique é o responsável pelo assassinato de Valéria. Todos os elementos colhidos levam para esse caminho e descartam a possibilidade de que a vítima, ainda desaparecida, esteja viva. “O primeiro passo em uma investigação de homicídio é conhecer detalhes do cotidiano e da vida da vítima. Nesse caso, foi possível perceber por todos os elementos e ligações que tudo levava à morte dela e ao envolvimento de Paulo Henrique no crime”, destaca o delegado.

A falta do corpo, segundo o delegado, faz com que os criminosos tenham sensação de impunidade e acreditem que cometeram o crime perfeito, sem risco de serem punidos por ele.Mas isso está ultrapassado. Hoje, há jurisprudência que permite a condenação com base em indícios e outras provas”, explicou.
 
 

 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Que socialismo, presidente?

O discurso no parlatório, Bolsonaro parecia um candidato em campanha e exagerou no tom 

[aos que não gostaram do discurso do presidente Bolsonaro, lembramos;

- vão ter que engolir, ter que se habituar, pois Bolsonaro é o presidente da República Federativa do Brasil, até, com as bençãos de Deus,  o dia 1º jan 2023;

Uma alternativa é se adaptarem, mudar de profissão ou mesmo de país;

Um comentário para deixar os desgostosos um pouco mais tristes: Bolsonaro vai realizar um excelente Governo, com boas chances de reeleição -  existe o compromisso público  do presidente de apoiar o fim da reeleição, mas, nada impede que a proposta acabando com a reeleição não seja aprovada ou que seja reapresentada por qualquer parlamentar.

E, Bolsonaro, na ocasião adequada siga a legislação vigente.]

Jair Bolsonaro fez um discurso mais político e popular no Parlatório. Parecia um candidato em campanha. E, como sempre ocorre nesses casos, exagerou no tom e no conteúdo. Dizer que estava ali para libertar o Brasil do socialismo não foi apenas retórica, foi discurso para quem queria ouvir isso mesmo. Mas era bobagem. Primeiro, de que socialismo falava Bolsonaro? Do herdado de Michel Temer? Se fazia referência aos governos petistas, chegou atrasado, seu antecessor já havia mudado a direção do governo para a linha que o empossado escolheu seguir. E mesmo os governos dos ex-presidentes Lula e Dilma nunca foram socialistas. Foram sociais democratas com foco na distribuição de renda. Ponto final.
No tom, foi além do ponto ao fazer fora do script a referência à bandeira brasileira. Nem tanto ao repetir o mantra de que a bandeira brasileira jamais será vermelha, mas ao dizer que só ficaria vermelha com o seu sangue na defesa das cores verde e amarela. Exagerou e a plateia adorou. Aliás, público como aquele não queria um discurso que não fosse nesse tom. Bolsonaro entendeu isso e falou da família brasileira que vai defender de nefastas ideologias. Usou e abusou de ataques à esquerda, afinal por que mesmo ele estava ali?

No ponto em que falou de libertar o Brasil do socialismo, citou ainda o gigantismo estatal e o politicamente correto. Ponto polêmico que seria bom explicar melhor. Porque o politicamente correto é uma evolução e significa evitar o uso de linguagens ou ações que sejam excludentes. E Bolsonaro disse no Congresso que governaria sem discriminação. Em outros pontos do discurso, o presidente repetiu com palavras diferentes, mais inflamadas e de maneira mais direta, o que já havia dito ao tomar posse.
Bonito mesmo fez a primeira dama, com um discurso não previsto em linguagem de sinais. Foi elegante, simpática e emocionou até mesmo a moça que ao seu lado fazia a leitura dos discurso de libras de Michele. Agradou ao público e ao marido, que agradeceu com uma bitoca. Escorregou uma única vez, ao citar apenas um dos três filhos do marido, o vereador Carlos. Pode gerar ciúmes, e esse é o tipo de sentimento insondável que é melhor não provocar.
 
Ascânio Seleme - O Globo
 
 

quarta-feira, 11 de julho de 2018

O medo de Temer é perder Marcela


De cadeia, ele diz que não tem 

 
Temer e Marcela - Cristiano Mariz/Veja

Outro dia, um amigo do presidente Michel Temer comoveu-se às lágrimas com uma confissão que ouviu dele.  Os dois conversavam sobre as dificuldades que Temer poderá enfrentar com a Justiça depois que deixar o cargo e se for denunciado mais uma vez por corrupção.
“Sou inocente. Não tenho medo de ser preso e não serei”, disse Temer, elevando o tom da voz.

Para depois acrescentar em tom de confidência: “Mas se eu for preso, meu medo é perder Marcela”.
Bonitinho…

Temer e Marcela são casados há 15 anos. A diferença de idade entre os dois é de 33 anos. Ele a conheceu quando Marcela, com 19 anos, foi eleita Miss Paulínia. Temer morre de ciúmes dela.