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sexta-feira, 7 de maio de 2021

"Bolsonaro cumpriu um papel de disseminar o vírus", diz Humberto Costa

Fazendo um balanço da primeira semana de oitivas da CPI da Covid, o senador afirma, em entrevista ao Correio, que foram reforçadas suas suspeitas de que o governo optou por promover a chamada "imunidade coletiva", na tentativa de frear a doença

[alguém pergunte a esse senador - petista, por sinal - qual a razão de quando era ministro da Saúde, no governo do criminoso Lula, se tornou conhecido como "drácula'.

Convenhamos que  chamar um ministro da Saúde, em uma operação contra o furto de sangue em banco de sangue oficial-  operação sanguessuga - pelo nome de um conhecido vampiro, é algo que precisa ser explicado. Alguma dúvida conde drácula?]

Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA 

 

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Vampiros no banco de sangue





O diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Rodrigo Aguiar, não pode ser acusado de esconder o jogo. Em entrevista ao GLOBO, ele defendeu a cobrança extra aos pacientes e informou que a agêncianão é um órgão de defesa do consumidor”. Quem ousaria pensar o contrário?  A fala não revela apenas desprezo pelos clientes, que já penavam para pagar as mensalidades antes da nova regra. Também escancara a captura das agências reguladoras por grandes grupos econômicos. No caso da ANS, quem dá as ordens são os planos de saúde. [além da defesa escancarada que Rodrigo faz  dos 'planos de saúde' é bom lembrar que  Rogério Scarabel Barbosa, outro diretor da ANS,  era advogado deseguradoras antes de ganhar uma vaga na agência que deveria fiscalizá-las.]

A autarquia não é o Procon, mas foi criada para fiscalizar as empresas e impedir que o mercado atropele os consumidores. Não se trata de uma opinião. Basta ler a lei que criou a agência, no governo FH.  O texto afirma que a finalidade institucional do órgão é “promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde”. Entre suas principais atribuições, fixa a de “articular-se com os órgãos de defesa do consumidor visando à eficácia da proteção e à defesa do consumidor de serviços privados”.

Na segunda-feira, a ministra Cármen Lúcia suspendeu a resolução da ANS que permitiu a cobrança extra de até 40% sobre consultas e exames. Na decisão, ela anotou: “Saúde não é mercadoria. Vida não é negócio. Dignidade não é lucro”.  O diretor da agência não entendeu ou não quis entender o recado. Na entrevista a Luciana Casemiro, ele desdenhou de quem questiona a submissão da ANS aos planos. Reduziu as críticas a “fala repetida” e “retórica de falar mal das agências”.

O lobby da saúde sempre foi influente em Brasília. A novidade é que a turma perdeu o pudor e passou a operar às claras. O presidente Michel Temer entregou o ministério a Ricardo Barros, um deputado do PP que teve a campanha patrocinada pelo setor. Ele avisou logo que não fiscalizaria a qualidade dos planos. “Ninguém é obrigado a contratar”, justificou.  A ANS é feudo do MDB. O relatório que avalizou a indicação de Rodrigo Aguiar foi assinado pelo senador Valdir Raupp, réu na Lava-Jato. Um observador do que ocorre na agência diz que seria impreciso falar em raposas cuidando do galinheiro. Neste caso, ele prefere a imagem de vampiros no banco de sangue.