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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O apagão de Dilma



Alto lá! Não culpem Levy por pensar como pensa e agir com coerência. Ele não mercadejou o próprio passe. Estava em sossego como executivo bem pago do Bradesco. Fez à presidente Dilma Rousseff o favor de aceitar o convite para ser ministro da Fazenda, ganhando menos do que ganhava. E para quê? Para virar saco de pancada dos supostos aliados de Dilma?

E sem que ela o defenda? Por que não batem nela?  Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, foi o primeiro a apanhar. Disse lá qualquer coisa que desagradou a Dilma. Acabou obrigado a se corrigir. Depois foi Eduardo Braga, ministro das Minas e Energia. Caiu na armadilha de responder a perguntas na base do “se”.

Uma vez que dissera que não há racionamento de energia à vista, foi confrontado pela pergunta óbvia: “E se não chover o suficiente?” Se não chover o suficiente o racionamento será inevitável, respondeu Eduardo. Alguém mais esperto escaparia com a resposta clássica: “Não posso raciocinar sobre hipóteses”.  O racionamento ganhou manchete de jornal. Eduardo levou um carão do seu colega Aloizio Mercadante, chefe da Casa Civil. Abandonou Brasília em silêncio.

Então chegou a vez de Levy. Como Dilma preferiu ir à posse do xamã Evo Morales, presidente da Bolívia, Levy voou a Davos, na Suíça. À vontade no Fórum Econômico Mundial, admitiu que o Brasil possa atravessar uma leve e breve recessão. Tamanho cuidado com as palavras de pouco adiantou. A poderosa senhora, que se julga uma economista de primeira, mandou Levy substituir “recessão” por “retração”.

Mas não ficou só nisso. Em entrevista ao jornal britânico “Financial Times”, Levy afirmou que “está ultrapassado” o modelo de seguro-desemprego no Brasil. Ah, para quê... Foi logo mexer com o social, área que Dilma garantira durante a campanha ser intocável. Não mudaria nem que a diabo tossisse.  Diabo, não. Vaca. O diabo foi citado em outro contexto. Por ela ou por Lula, não lembro agora. Nem quero me socorrer do Google.

Dilma (ou Lula) faria o diabo para vencer a eleição presidencial.  E assim foi. Pintou, bordou e mentiu sem dó. Ganhou por pouco. De volta ao “ultrapassado” modelo de seguro-desemprego. O Ministério da Fazenda emitiu nota dizendo que a declaração de Levy tivera como objetivo “ampliar o debate pela modernização das regras desse benefício”. Dilma não considerou suficiente. 

Mandou que o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria Geral da presidência da República soltasse nota chamando o seguro-desemprego de “conquista civilizatória”. Algo que, certamente, tem a ver com “pátria educadora”, novo slogan do governo. Levy engoliu a nota a seco. Está dando para fazer o que planejou. E até com rapidez. Quanto a Dilma... Emudeceu. Retornou à clandestinidade. Parece envergonhada.  Afinal, entregou o comando da economia a um banqueiro que assessorou a campanha de Aécio Neves (PSDB-MG).

Seguiu a receita de Lula, que ao se eleger pela primeira vez, escalou um banqueiro do PSDB para o comando do Banco Central. No Ministério da Fazenda pôs Antonio Palocci, que não entendia de economia, mas que era do PT.  Ocorre que Dilma não é Lula. Não tem o carisma dele, nem a habilidade, nem a liderança, nem o cinismo para culpar seus adversários por qualquer erro. Lula faz política com prazer. Dilma detesta. Lula afaga os aliados até quando os contraria.  Dilma espanca.  Lula governou com o gogó. Dilma usa o gogó para repreender auxiliares. Pode dar certo? Não sei. Divertido está.
Não tem preço ver petistas da gema estupefatos. Sem voz. Como Dilma.

Fonte: G 1


 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Dilma será derrubada pela catástrofe econômica na qual o PT jogou o Brasil



Juros recordes no cartão e no cheque especial acirram ira da classe média com banqueiragem de Dilma
Os juros médios cobrados no Cartão de Crédito chegaram a absurdos 11,22% ao mês - o equivalente a estratosféricos 258,26% ao ano -, na medição de dezembro feita pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. A Anefac constatou que esta é a maior usura registrada desde julho de 1999, quando a taxa era de 11,74% ao mês (ou 278,88% ao ano). Em novembro, a taxa já tinha chegado a 10,90% ao mês (ou 246,08% ao ano).


 Guerra dos merdas
A conivência governamental com os abusos de bancos e financeiras no Brasil é tão ou mais grave que os infindáveis escândalos de corrupção. Outro vilão dos brasileiros (mais de 60% das famílias estão endividadas) é os juros do cheque especial. A taxa média cobrada em dezembro chegou a 8,92% (ou 178,80% no ano). O juro médio cobrado nas operações de crédito atingiu 6,30% ao mês (ou 108,16% no ano). Por isso é mais fácil ser ministro da Fazenda indicado por banqueiro (que lucra fácil) do que ser um mero cidadão-eleitor-contribuinte ou empresário no Brasil da usura.

Quem ousa produzir também se ferra no capimunismo brasileiro, onde a taxa básica de juros da economia (a selic) deve subir ainda mais, encarecendo o já inviável crédito. Os juros médios cobrados de empresas continuam subindo. Os juros no capital de giro chegam a 2%. A taxa de descontos de duplicatas bateu 2,60% em dezembro. A tal conta garantida cobrou juros de 6,02%. Os números de janeiro tendem a piorar ainda mais a situação dos cidadãos e empresários endividados.

Não será o tsunami de corrupção que derrubará Dilma Rousseff. O desgaste fatal para ela virá, em alta velocidade, pela desestruturação econômica dos cidadãos comuns. Endividados, com dificuldades para arrumar emprego novo ou com os rendimentos mensais achatados pelo descontrole dos preços relativos da economia, os encalacrados farão a pressão necessária para a desgraça de Dilma que insiste no modelo ortodoxo de proteção usura dos banqueiros porque eles ajudam a rolar a gastança e o desperdício da corrupta máquina pública.

Quem tem o boi na sombra e continua ganhando dinheiro por inércia ou por estar em alguma atividade aquecida, ou que não é tão penalizada nos ganhos por qualquer crise, continua numa boa. Mas quem não tem como fechar as contas no final do mês começa a ficar pt da vida, e pronto para dar o troco, a qualquer momento, na quadrilha de incompetentes que infesta o poder há quase 13 anos no Brasil...

Enquanto a maioria se ferra, ainda assistimos à guerra intestina pelos poderes apodrecidos. A autofagia, as vaidades e a roubalheira sistêmica farão o PTitanic afundar. Alguém ainda consegue ter dúvidas de que vai dar merda no final?

Fonte: Blog Alerta Total – Jorge Serrão