Homofobia, o ponto "negativo" no show da seleção
[as aspas no termo negativo, são de responsabilidade do Blog Prontidão Total e expressam o veemente repúdio do Blog à presença de homossexuais jogando em clubes e seleções de futebol.]
Nem “olê olê olê olê, Tite Tite” nem “o campeão voltou”. O grito que mais se ouviu na Arena Corinthians na vitória do Brasil contra o Paraguai por 3 a 0 foi o de “bicha”. A cada vez que o goleiro Anthony Silva batia na bola em um tiro de meta, a ofensa vinha de todo o estádio, em um dos raros momentos em que a torcida se manifestava em uníssono na noite desta terça-feira. A absurda situação ainda aparecia nos momentos em que o sistema de som do Itaquerão pedia para pararem as manifestações e os 44.378 pagantes respondiam com fortes vaias.Muitos argumentam que este tipo de manifestação homofóbica “faz parte da cultura do futebol” e não deve ser interpretada como discriminação. Seria apenas mera e inocente “provocação”, como outros gritos e xingamentos corriqueiros nas arquibancadas. Há quem diga que o futebol está ficando chato – como se isso fosse o que dá emoção ao esporte.
Fatma Samoura, mulher, negra e muçulmana, atual secretária-geral da Fifa, também ex-funcionária da ONU, luta pela igualdade de condições das pessoas e nunca escondeu que já sofreu todo o tipo de preconceito e de discriminação. Ela sempre diz que a Fifa terá tolerância zero para qualquer tipo de preconceito nos estádios e as multas para o Brasil e outras seleções provam isso. As punições financeiras já se mostraram ineficazes e talvez fosse o momento de a entidade pensar em alternativas. [sugestão: criem times de futebol cujo elenco seja exclusivamente de homossexuais; errado é pretender tornar obrigatório aos torcedores do futebol tradicional, do verdadeiro futebol, assistirem gays e assemelhados jogando o valoroso esporte bretão.] Já passou da hora de estádios de futebol se tornarem lugares tolerantes, amigáveis e de celebração ao esporte. [aos que querem transformar os estádios de futebol em 'casas de tolerância' que passem a frequentar espetáculos de balé.] Gritos homofóbicos não contribuem em nada para isso.
Fonte: Conteúdo de Placar