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terça-feira, 2 de novembro de 2021

Flamengo trata Brasileiro como lucro em maratona de novembro e ainda tenta ajustes na tabela

Comissão técnica vai preservar atletas de olho em final da Libertadores

A vitória sobre o Atlético-MG deu sobrevida ao Flamengo, mas o clube trata o Brasileiro como lucro na maratona que se inicia antes da final da Libertadores.


 
O jogo de hoje, 16h, contra o Athletico-PR, em Curitiba, válido pela quarta rodada, fará com que o time de Renato Gaúcho dispute uma decisão a cada três dias, frase repetida pelo técnico nas últimas semanas.

Ainda nesta semana, na sexta-feira, contra o Atlético-GO, no Maracanã, o rubro-negro irá igualar o número de jogos do Atlético-MG. Serão sete partidas em 19 dias.

Por isso, a orientação da comissão técnica, em acordo com a diretoria, é só utilizar quem estiver 100% fisicamente e sem riscos de lesão. O zagueiro David Luiz, totalmente recuperado, por exemplo, será preservado da partida em grama sintética.

O Flamengo ainda não terá Arrascaeta, que tem a recuperação no prazo de 30 dias ainda dentro do previsto. Seguem fora também Diego e Filipe Luís, os últimos a se lesionarem, e Rodrigo Caio, com dores no joelho. Sem falar em Pedro, em recuperação da cirurgia no joelho, e Bruno Henrique, suspenso.

Nas contas da diretoria, a briga pelo título com o Atlético-MG acontece em posição desfavorável pela remarcação de jogos em função de convocações. Por isso, o clube tenta ainda adiar o fim do Brasileiro. E quer remanejar o jogo do dia 24 contra o Sport, pois já terá que viajar para o Uruguai para a final. [milhares de torcedores do MENGÃO aproveitam para exigir do 'técnico' Tite, aglomerador de pernas de pau no timinho que desavisados chamam de seleção brasileira, para NÃO CONVOCAR jogadores do Flamengo para o seu timinho. As convocações dos craques do CLUBE DE REGATAS FLAMENGO - MENGÃO, prejudicam os nossos jogadores = convivência com perna de pau contamina. Portanto, senhor Tite convoque jogadores dos times que são adversários do MENGÃO.]

Até o fim do campeonato por pontos corridos, serão 13 partidas do clube carioca em 39 dias, contra 12 dos mineiros em 45 dias. A ideia do Flamengo é que o Brasileiro vá até o dia 15 para equilibrar tudo em 14 datas.  "Temos insistido com a CBF para mudarem o final do Brasileiro para o dia 15/12, pois teríamos 14 datas.Acabando dia 9,favorece ao Atlético MG, porque o Flamengo terá feito 13 jogos em 39 dias e o Atlético 12 em 45 dias", argumentou o vice de relações externas Luiz Eduardo Baptista.

Confira a sequência:

2/11 – Athletico-PR (fora)

5/11 – Atletico-GO (casa)

8/11 – Chapecoense (fora)

11/11 – Bahia (casa)

14/11 – São Paulo (fora)

17/11 – Corinthians (casa)

20/11 – Internacional (fora)

24/11 Sport

27/11 – Palmeiras (neutro)

Diogo Dantas, colunista - O Globo - Esportes


quinta-feira, 1 de julho de 2021

24 na cabeça! - Por que a CBF não usa o número 24 no uniforme do Neymar - Gazeta do Povo

Paulo Polzonoff Jr.

O tirânico movimento LGBT está tão preocupado com a discriminação ao simpático número 24 que resolveu judicializá-lo.

Apesar de ser uma besta matemática daquelas que só a muito custo conseguem fazer uma divisão com dois algarismos na chave, sou fascinado pelo assunto. Tanto que há uns dez anos, assim do nada, tive a brilhante ideia (todos os editores discordaram do brilhantismo dela) de escrever todo um livro-reportagem sobre o número 21.

E lá fui eu até a USP entrevistar um matemático entediado que consumiu meia hora da minha vida para atestar: não há nada de especial com o número 21 que justifique um livro sobre ele. 

O tirânico movimento LGBT está tão preocupado com a discriminação ao simpático número 24 que resolveu judicializá-lo.


Pudesse eu voltar no tempo e conversar com o jovem Paulo, sussurraria no ouvido dele (para não assustá-lo muito) o número 24. É provável que ele respondesse todo machão algo como “Tá me estranhando?!”. Mas a verdade é que o número 24 é muito mais interessante do que o 21, 22, 23 ou 25 (só não é mais interessante do que o 0). Tanto é assim que agora até a Justiça, essa que se escreve com jota maiúsculo, mas age como jota minúsculo, quer saber da CBF por que a seleção não estampa o 24 nos uniformes dos jogadores.

Se eu fosse o encarregado de responder ao grupo LGBT estranhamente preocupado com a honra do sensível e frágil número 24, começaria citando, obviamente, a matemática. Na qual o número 24, veja só, é o menor número com oito divisores positivos, um número nonagonal (o que quer que seja isso), semiperfeito (idem) e harshad (ou niven). Aqui vale mencionar que “harshad”, em sânscrito, significa “alegria”.

Que mais? Ah, o número 24 é a soma de dois números primos, 11 e 13, mas sugerir uma promiscuidade incestuosa nisso seria e é um absurdo digno de um cronista menor e preconceituoso. Longe de mim! Vinte e quatro também é o número de osculação (não estou inventando nada aqui) do espaço tetradimensional. Por fim, quando um 4 se junta a um histérico ponto de exclamação (4!), ele vira 24.

Vinte e quatro também é, acredite se quiser, o número atômico do elemento cromo, cujo nome deriva da palavra grega para “cor” e que, em nosso corpo, ajuda a aliviar sintomas de depressão e reduz as variações de humor – sobretudo na TPM. São ainda 24 as horas do dia. E, para não dizerem que o ignorei só porque ele foi um pesadelo nos meus anos de escola, convém citar aqui que o 24, quando dá um gritinho (24!), é uma aproximação do número de Avogrado.

O número 24 também é importante para os que têm fé. A Bíblia Hebraica, por exemplo, tem 24 livros. Vinte e quatro é ainda a soma que representa a Igreja completa mencionada no Apocalipse: 12 tribos de Israel mais 12 apóstolos do Cordeiro de Deus. No jainismo, religião praticada sobretudo na Índia, 24 são os tirtancaras – seres iluminados que conseguiram escapar ao ciclo de renascimentos. Aliás, já mencionei que a representação do darma é uma roda com 24 raios chamada Açoca Chacra? Pois.

Não vai citar o reino animal?, me pergunta alguém. Vou. Porque Vinte e Quatro era o nome de um famoso cavalo de corrida norte-americano. Entre 1961 e 1962, ele foi um verdadeiro Ayrton Senna dos hipódromos. Uma vez aposentado, o garanhão virou reprodutor cobiçado. O nome dele, vale mencionar, foi tirado da canção de ninar “Sing a Song of Sixpence”, muito conhecida no século XVIII e que menciona 24 pássaros pretos servidos numa torta (eca!).

E mais: um computador precisa de 24 bits para representar uma true color. Ouro puro é o de 24 quilates. O ano solar chinês tem 24 ciclos. Um filme é exibido à velocidade de 24 frames por segundo – o que basta para enganar o tolinho do olho humano. O alfabeto grego tem 24 letras – e até por isso a “Ilíada”, de Homero, tem 24 cantos.

Se isso tudo há de convencer a Justiça, ou melhor, “justiça” de alguma coisa, não tenho a menor ideia. Mas os fatos estão aí expostos. Com tanto simbolismo dando sopa para ofender os disléxicos, os ateus, os cromodeficientes, os traumatizados por canções de ninar, os que perderam tudo nas corridas de cavalo e até os fãs da Cindy Lauper, nada mais prudente do que deixar o 24 lá no cantinho dele, sem incomodar ninguém.

Paulo Polzonoff Jr., colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

CBF! E agora? como sair?

Programa esportivo de TV mencionou no noticiário do meio-dia que uma dessas associações LGBTP e outras letras mais,  entrou na Justiça contra a Confederação Brasileira de Futebol - CBF  questionando as razões de no futebol não ter a camisa com o número 24 - que, no jogo do bicho identifica o veado. Requer, na mesma ação, que seja determinado o uso do citada dezena.

O juiz que recebeu a ação determinou à CBF que informe as razões da alegada omissão no prazo de 48 horas.

Muito provavelmente, pelo que se conhece das decisões da Justiça do Brasil o pleito será atendido. Aí surge outro questão: quem vai determinar, em cada time, o jogador que vestirá a camisa com o 24 nas costas? E,  se o jogador escalado se recusar, alegando motivos diversos, entre eles a famosa pergunta: por que eu?

Futebol não é sinuca mas a questão colocou a CBF em uma sinuca de bico.

A presente notícia não está entre os temas do Blog Prontidão Total, mas certas situações são tão sem sentido, sem lógica, sem não que viram notícia.

Clique aqui e saiba mais


segunda-feira, 7 de junho de 2021

Futebol - A solução da CBF caso os jogadores da seleção se recusem a participar da Copa América - Lauro Jardim

O Globo 

O Palácio do Planalto acompanha com lupa a crise na CBF. [mais uma crise  criada pela mídia;
qualquer idiota sabe que não tem sentido impedir que a seleção jogue pela Copa América em um estádio que no dia anterior ocorreu um jogo pelo Brasileirão e tem outro marcado pela Copa Brasil para dois dias após.
Jogador que não quiser participar, é só sair - tem outros querendo o lugar dele (afinal, o timinho que chamam de seleção brasileira não se destaca por possuir Pelés, Garrinchas,Ronaldos  e outros do mesmo naipe = só tem perna de pau e mercenário);  aproveitem a crise e devolvam os jogadores do MENGÃO - os Flamenguistas não querem que eles andem  más companhias, vão findar estragando nossos craques. 
A saída do Tite já implica na promoção do timinho do tite para Time do Renato Gaúcho.]

O governo foi informado pela entidade que Renato Gaúcho substituirá Tite, que seria demitido logo após a partida de terça-feira contra o Paraguai pelas Eliminatórias.

A CBF também tranquilizou o governo em relação a outro problema: a provável recusa dos jogadores da seleção de participarem da Copa América por questões sanitárias.

Rogério Caboclo já decidiu que, se isso acontecer, serão convocados outros atletas e, assim, acha que resolverá o problema.

Diz um ministro com assento no Palácio do Planalto:

Estamos preparados para essa possibilidade de motim.

[atualizando: Já conseguiram afastar Rogério Caboclo por 30 dias  - se realmente ele tiver assediado  a funcionária,  merece  ser afastado por 30 anos. 

E com Rogério ou seu vice, a tendência é que eventual indisciplina de jogadores, seja punida com afastamento sumário dos indisciplinados.]

Lauro Jardim - Coluna em O Globo


quinta-feira, 4 de julho de 2019

O negócio é passar qualquer reforma

Era previsível que nossos excelentíssimos parlamentares fariam alterações do tipo “Frankenstein” no texto da reforma da Previdência que não era prioridade na campanha presidencial, mas que ganhou este status quando Jair Bolsonaro assumiu o governo. Militares podem ficar de fora, servidores de estados e municípios também, mas tal detalhe pouco importa. Conforme o pragmatismo político e econômico, o negócio é aprovar aquilo que for possível.

O discurso oficial transformou a Previdência na “senha” imprescindível para destravar a economia. Pouco ou nada importa que tal argumento seja verdadeiro ou falso. A reforma v ai passar do jeito que der, para que os megainvestimentos previstos para o Brasil se tornem realidade, o mais depressa possível. Os “deuses” do mercado morrem de pressa. Quem está desempregado ou com os negócios parados, também.
 
 As dificuldades nas negociações previdenciárias são apenas uma amostra caríssima da dificuldade que se vai enfrentar nas reformas tributária, fiscal e política – estas sim realmente imprescindíveis e inadiáveis. Aquilo que não for resolvido agora por estados e municípios terá de ser solucionado mais adiante, quando não houver mais condições de pagar os proventos dos aposentados e pensionistas. A bomba relógio está programada e não será fácil de desarmar.


Só se ilude quem quiser... As forças do atraso continuam muito fortes no Brasil. As reações a mudanças, principalmente as estruturais, serão imensas. O regime do Crime Institucionalizado deseja que as coisas fiquem do jeito como sempre estiveram, ou que foram apenas modificações de mentirinha. O politburro tupiniquim segue ditando as ordens e mantendo os privilégios.

Um País imbecilizado talvez só tenha jeito quando atingir, de verdade, o fundo do poço, sendo obrigado a mudar por absoluta falta de alternativa... Nada de anormal no Brasil da Piada Pronta... Por isso, seguimos em ritmo igual à seleção brasileira de futebol da empresa CBF: Que venha o Peru...

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Guerrero pode jogar no Flamengo, diz Tribunal Federal da Suíça - Líder do Brasileiro, time volta à competição nesta quarta-feira, contra o São Paulo, no Maracanã

A estrela peruana Paolo Guerrero pode jogar no Flamengo – indicou o Tribunal Federal da Suíça, alegando que “o efeito suspensivo” do recurso interposto pelo jogador contra sua suspensão por um caso de doping ainda é “válido”.
“O efeito suspensivo acordado pelo Tribunal Federal em 30 de maio de 2018 é atualmente válido”, respondeu um porta-voz do Tribunal Federal questionado pela AFP.

No final de maio, o Tribunal de mais alta instância na jurisdição suíça havia estimado que o “recurso interposto pelo jogador de futebol peruano Paolo Guerrero contra a sentença não motivada ditada pelo Tribunal Arbitral del Deporte (TAS)”, suspendendo-a, deveria estar acompanhada de um “efeito suspensivo”, o que permitiria ao jogador disputar a Copa do Mundo-2018.

“Esta é válida enquanto o Tribunal Federal não autorizar outras medidas, ou até que se dite uma decisão final”, explicou o porta-voz do Tribunal.  Durante a Copa do Mundo na Rússia, Guerrero, maior artilheiro da história do Peru (36 gols em 91 seleções), marcou um gol na vitória de sua equipe sobre a Austrália (2-0) e deu uma assistência.

Fla relaciona Guerrero, mas pode ter que escalar Uribe ou Lincoln

De posse de uma liminar que suspende sua punição por doping, Guerrero quer enfrentar o São Paulo, nesta quarta-feira, às 21h45. A Justiça suíça, que concedeu decisão favorável a ele, não vê impedimentos, assim como a Corte Arbitral do Esporte (CAS), que, inicialmente, o afastou do futebol. Ainda assim, a presença do atacante é a grande incógnita da partida. Enquanto ninguém sabe explicar por que o peruano não pode jogar,  o Flamengo se vê prejudicado por uma burocracia quase kafkiano.

Ao contrário de Josef K, protagonista de “O processo”, Guerrero até sabe do que é acusado. Mas sua situação lembra a irracionalidade denunciada no romance de Franz Kafka. O camisa 9 só voltou a atuar porque um tribunal na Suíça, onde seu caso de doping fora julgado, suspendeu a pena. Consultada na semana passada, a CBF não soube dizer ao Flamengo se a decisão valeria também para jogos no Brasil. A indefinição durou até terça-feira, quando a Justiça do país europeu disse que sua decisão ainda é válida. O CAS emitiu opinião semelhante.

As respostas, no entanto, não fizeram com que a CBF se posicionasse. A confederação, que antes sugeriu aos rubro-negros consultar a Justiça Suíça, agora espera a Fifa, entidade máxima do futebol, dar seu aval. Tanto receio se deve ao fato de que, mais à frente, a presença de Guerrero pode ser questionada por algum clube no STJD. Na súmula prévia do jogo, o atleta ainda consta como suspenso por doping. O aviso tem mero caráter de observação. O Flamengo até poderia escalá-lo, mas não quer fazê-lo sem ter segurança jurídica.
— Guerrero está liberado 100%. Temos uma liminar. Se o caso for parar no tribunal da Justiça Desportiva aqui no Brasil, a gente vai lá e ganha. Porque ele tem respaldo legal para atuar — defende seu advogado, Bichara Neto.

Opiniões divergentes
Segundo o advogado Leven Siano, especialista em Direito Internacional, a preocupação do Flamengo é pertinente. Isso porque, em sua interpretação, a Justiça brasileira precisa reconhecer a decisão da Justiça suíça, via Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ou, esportivamente, a Fifa comunicar a CBF de que a pena do atleta está suspensa.
O advogado explica que o clube, diferentemente da Fifa, cuja sede é na Suíça — assim como o CAS —, não participou deste processo e precisaria ser comunicado de forma oficial desta decisão judicial.

— A Justiça suíça é soberana na Suíça e não no Brasil. Sem uma liberação do órgão maior do futebol ou da Justiça brasileira, a condição de jogo de Guerrero pode ser impugnada, acarretando penalidade para o Flamengo — explicou.

Desde que se reapresentou após a Copa do Mundo, Guerrero tem treinado no Ninho do Urubu. Inclusive, entre os titulares. O técnico Maurício Barbieri é cauteloso ao falar da escalação do peruano. Mas deixa claro que quer contar com essa opção. O atacante foi relacionado para a partida.
— Estamos esperando o posicionamento oficial da CBF, que é a quem cabe responder, para que possamos ter uma conclusão sobre essa questão. Ele vem trabalhando bem, assim como o Uribe — disse Barbieri, fazendo mistério, contudo, sobre quem será o titular. — O que posso dizer é que ele é uma das opções, contanto que haja um comunicado oficial. Temos outras opções também, não descartando até jogar com dois atacantes. Mas isso eu ainda vou avaliar.

As outras opções, neste caso, são Fernando Uribe e Lincoln. Já Henrique Dourado cumpre suspensão. O centroavante colombiano foi regularizado ontem e está apto a fazer sua estreia pelo Flamengo. Ele não disputa uma partida desde 21 de maio. Mas Barbieri diz não ver problemas nesse hiato de 89 dias.
— O Uribe tem essa situação, mas entendemos que ele pode iniciar sim. Só não tenho como dizer se ele tem condições de terminar uma partida. Mas isso vale para o Guerrero também.

IstoÉ - O Globo

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Cândido, ou a temeridade

O vice-líder do PT, codinome Palmas nas planilhas da Odebrecht, tem razão no sincericídio sobre o projeto de reforma política que vai à votação: seu trabalho é ‘ruim mesmo’

Ele acha seu trabalho indigno, “ruim mesmo”, produto típico da hipocrisia parlamentar em que vive há sete anos.  Autor da proposta de regras para as próximas eleições, não tem dúvida: a campanha de 2018 “ainda vai ser criminosa”.  Cândido é o sobrenome do deputado Vicente, 58 anos, dono de calva profunda, sobrancelhas arqueadas, propositadamente ressaltadas pelo desenho dos óculos, tudo amparado por um bigode de inspiração chapliniana.

Palmas é o codinome desse vice-líder do PT no Anexo Nº 52 do Inquérito 4448 entregue à Justiça por Benedicto Junior, chefe da central de propinas da Odebrecht.  A empreiteira deu-lhe um punhado de reais para a campanha de 2010, quando se elegeu para a Câmara. Sobre o pagamento a Palmas, o executivo anotou: “Sem intermediários”. Na coluna “Propósito”, justificou: “Disposição para defender projetos de interesse da companhia”.

De cândido, Palmas só tem o sobrenome na vida real. Saiu de Bom Jesus do Galho, em Minas, e se tornou padeiro e advogado em São Paulo. Ascendeu na política costeando alambrados de campos de futebol, na vice-presidência da Federação Paulista e na diretoria internacional da CBF, sob comando do antigo sócio na advocacia Marco Polo Del Nero, acusado de corrupção pelo FBI e investigado pela Fifa.

Com apenas dois anos de mandato, atropelou 512 deputados e assumiu uma das posições mais cobiçadas na Câmara no governo Lula, a de relator da Lei da Copa. Quatro anos depois, um acordo entre o PT e o DEM, nos bastidores do impeachment de Dilma, resultou na eleição do carioca Rodrigo Maia na Presidência da Câmara. Para surpresa do plenário, Maia entregou-lhe a relatoria da reforma política.

O “Relatório Cândido” vai à votação hoje. É um catálogo de autoajuda parlamentar. O autor não bate palmas nem acredita no que fez: “Se eu, que estou colocando isso no texto, fico indignado...”, confessou à repórter Catarina Alencastro. Referia-se à ideia de reservar no orçamento uma bolada de R$ 3,6 bilhões (0,5% da receita corrente líquida da União) para financiar eleições.

Para tanto, seria preciso obrigar cada brasileiro a desembolsar mais R$ 17 em tributos para pagar as contas de personagens como Palmas, que planeja a reeleição. É o triplo do que a sociedade já paga, via Fundo Partidário: são R$ 870 milhões neste ano, usados como recursos privados em 35 partidos.  Faturam como empresas médias. Recebem de R$ 4 milhões a R$ 80 milhões por ano do Orçamento, conforme a bancada. Não há risco, e a transparência nas contas é nula. Parte desse dinheiro público evapora na rotina de luxo dos donos de partidos — sempre obstinados na luta pelo subdesenvolvimento nacional.

Advogado tributarista, o deputado Cândido levou um semestre dedicado à arte de depenar o contribuinte para obter o máximo de penas com o mínimo de grasnidos. Deu ao processo o nome de “Financiamento da Democracia”. Diante do grasnado coletivo, semana passada fez um adendo de tragicômica candura ao seu projeto: propôs a legalização de bingos, jogos e sorteios para financiar partidos e campanhas a partir de 2017.  O vice-líder do PT elevou o risco político à categoria de temeridade. Ele tem razão no sincericídio: seu trabalho é “ruim mesmo”.

Fonte: José Casado - O Globo


quarta-feira, 29 de março de 2017

Estádios de futebol não são locais para 'bicha'

Homofobia, o ponto "negativo" no show da seleção 

[as aspas no termo negativo, são de responsabilidade do Blog Prontidão Total e expressam o veemente repúdio do Blog à presença de homossexuais jogando em clubes e seleções de futebol.]

Nem “olê olê olê olê, Tite Tite” nem “o campeão voltou”. O grito que mais se ouviu na Arena Corinthians na vitória do Brasil contra o Paraguai por 3 a 0 foi o de “bicha”. A cada vez que o goleiro Anthony Silva batia na bola em um tiro de meta, a ofensa vinha de todo o estádio, em um dos raros momentos em que a torcida se manifestava em uníssono na noite desta terça-feira. A absurda situação ainda aparecia nos momentos em que o sistema de som do Itaquerão pedia para pararem as manifestações e os 44.378 pagantes respondiam com fortes vaias.

A tradição não nasceu no Brasil – foi copiada dos mexicanos, que há muitos anos gritam ‘puto‘ (o equivalente, em espanhol) aos goleiros adversários -, mas tem sido constante em jogos de clubes e da seleção, e já prejudicou a equipe de Tite. Na partida contra a Colômbia, em setembro de 2016, os gritos homofóbicos da torcida foram uma constante. A Fifa reagiu e multou a CBF em 20.000 francos suíços (cerca de 72.000 reais). O episódio se repetiu um mês depois na goleada por 5 a 0 sobre a Bolívia, em Natal, e houve nova punição, agora de 25.000 francos suíços (83.000 reais).

Muitos argumentam que este tipo de manifestação homofóbica “faz parte da cultura do futebol” e não deve ser interpretada como discriminação. Seria apenas mera e inocente “provocação”, como outros gritos e xingamentos corriqueiros nas arquibancadas. Há quem diga que o futebol está ficando chato – como se isso fosse o que dá emoção ao esporte.

Fatma Samoura, mulher, negra e muçulmana, atual secretária-geral da Fifa, também ex-funcionária da ONU, luta pela igualdade de condições das pessoas e nunca escondeu que já sofreu todo o tipo de preconceito  e de discriminação. Ela sempre diz que a Fifa terá tolerância zero para qualquer tipo de preconceito nos estádios e as multas para o Brasil e outras seleções provam isso. As punições financeiras já se mostraram ineficazes e talvez fosse o momento de a entidade pensar em alternativas. [sugestão: criem times de futebol cujo elenco seja exclusivamente de homossexuais; errado é pretender tornar obrigatório aos torcedores do futebol tradicional, do verdadeiro futebol, assistirem gays e assemelhados jogando o valoroso esporte bretão.] Já passou da hora de estádios de futebol se tornarem lugares tolerantes, amigáveis e de celebração ao esporte. [aos que querem transformar os estádios de futebol em 'casas de tolerância' que passem a frequentar espetáculos de balé.] Gritos homofóbicos não contribuem em nada para isso.

Fonte: Conteúdo de Placar
 

 

 

 

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Título do FLAMENGO 1987 será decidido pelo STF

STF dirá sobre título do Flamengo de 1987 - nosso parecer 

1. Aspectos introdutórios – entenda o imbróglio - histórico
Os principais clubes do Brasil, querendo um campeonato mais rentável e prevendo algo pior, resolveram tomar as rédeas da situação, em 1987, se uniram e criaram, no dia 11 de julho, uma liga independente, chamada de Clube dos 13 (C13), para realizar um campeonato de menor porte e mais rentável, querendo então jogar somente entre eles e mais algumas outras equipes convidadas. Para isso, os treze clubes que eram, à época, os treze primeiros do Ranking da CBF começaram a formular um novo campeonato. Porém, quando este novo certame foi formatado, a intenção era transformar a competição em um grande produto para o mercado. O principal atrativo era haver apenas confrontos entre clubes de grande torcida. Por isso, não houve critérios técnicos para a escolha dos competidores.


Ainda assim, o Clube dos 13 contava com o apoio discreto da CBF, que aceitou chancelar de certa forma a competição idealizada pela união de clubes, a Copa União, já que estava enfrentando uma grave crise financeira e não poderia arcar com as despesas do certame.

Apesar de o nome “Copa União” não ter sido utilizado pela CBF como denominação oficial para a edição de 1987 do principal torneio do País, já que para a entidade o que o Clube dos 13 e a grande mídia chamava de Copa União não passava do Módulo Verde do torneio nacional daquele ano que contava com os principais times do futebol brasileiro (o que seria a 1ª divisão do futebol), enquanto o Módulo Amarelo era composto por clubes de menor expressão (o que seria uma 2ª divisão do futebol).  

Porém, o nome dado pelo Clube dos 13 foi o que acabou ficando como a designação mais utilizada para referir-se a este torneio, o nome ficou tão popular que a CBF decidiu adotar esta designação para a edição seguinte do seu campeonato.

Segue revista especializada em esporte em edição da época:

O campeão e o vice de cada módulo deveriam se enfrentar em um quadrangular final. Mas, antes da disputa se concretizar, o Clube dos 13 anunciou que não reconhecia este cruzamento. O Flamengo, campeão do módulo verde e o Internacional, vice, decidiram não jogar contra Sport e Guarani, campeão e vice do módulo amarelo. Com isso, o Leão e o Alviverde de Campinas jogaram a final.

De tudo isso o mais estranho é que em verdade não houve um vencedor no Módulo Amarelo. Depois de 12 cobranças para cada lado, uma perdida por cada equipe, Sport e Guarani não deram sequência à disputa por pênaltis. Jogadores dos dois times se abraçaram, considerando-se campeões, e a final terminou sem que houvesse um vencedor. 

Para que os clubes não fossem punidos por abandono de campo, o Guarani abdicou do título, uma vez que o Sport tinha a melhor campanha da competição. Depois, os dois times voltaram a se enfrentar no que deveria ter sido um quadrangular contra Flamengo e Internacional (primeiro e segundo colocados do módulo Verde).

No Módulo Amarelo assim houve um campeão decidido fora das quatro linhas, o Sport Recife por mera deliberação entre os dois clubes. A nosso sentir, sem um resultado final em campo ou decisão desportiva que o sagrasse campeão nem o Sport nem o Guarani teriam legitimidade para pleitear disputar o quadrangular com os finalistas do Módulo Verde – Flamengo e Internacional.

O Sport ajuizou ação ordinária contra a CBF e a União, buscando, a partir do reconhecimento da validade do regulamento inicial do Campeonato Brasileiro de 1987, que fosse declarado o legítimo vencedor do torneio. O juízo da 10ª Vara Federal de Pernambuco aceitou o pedido e o trânsito em julgado teria ocorrido em 1999.

Em 2001, a CBF editou resolução declarando que o Flamengo também foi campeão do torneio. Posteriormente, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) decidiu que o único ganhador era o Sport. O Flamengo recorreu ao STJ, que manteve a decisão. No RE 881864, o clube carioca alegou que a sentença da Justiça Federal não o impedia de ser reconhecido como campeão nacional, ao lado do Sport. Sustentou que a decisão judicial violou o artigo 217, inciso I, da Constituição Federal (CF), que prevê a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações quanto a sua organização e funcionamento. Argumentou ainda que a divisão do título não ofende o inciso XXXVI do artigo da CF (a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada).

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quarta-feira, 29 de junho de 2016

CBF demite pelo menos 20 funcionários, entre eles, fotógrafo do Instituto Lula

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já demitiu pelo menos quatro funcionários, alguns com mais de 25 anos de casa, desde a noite desta segunda-feira. A estimativa é a de que as demissões cheguem a 20, em todos os setores.  O fotógrafo oficial do Instituto Lula e da CBF, Ricardo Stuckert, que recebia cerca de R$ 35 mil, também saiu da empresa. As quatro pessoas que foram notificadas com a carta de aviso prévio, no fim do expediente, são: Lucia Baião, de 80 anos, com 35 anos na área técnica; Rita Penha, do registro, com 25 anos de empresa; Uliancir Rodrigo, há mais de 20 no jurídico; e o editor do site Luiz Augusto Nunes, que trabalhava desde a Copa de 2002 na comunicação. Apesar da longa carreira, eles ganhavam em média R$ 4 mil.  - Os colegas estão preocupados sobretudo com a Lucia, porque ela está entrando em depressão. Temem que ela tenha algo pior - contou uma fonte interna da CBF. [a demissão do Stuckert foi merecida, já que ele que sempre foi fotógrafo de presidentes da República, ao aceitar ser fotógrafo do Lula e após trabalhar no Instituto Lula ele acabou com a dignidade da profissão de fotógrafo.]
 
A decisão foi tomada a partir de relatórios de avaliação feitos por gestores da Ernest Young, consultoria contratada pela entidade em 2015. Segundo fontes da CBF, no caso de Stuckert, ele já havia deixado de ser empregado com carteira assinada para continuar a prestar serviços como freelancer. No último domingo, por exemplo, ele estava no Pacaembu, onde fotografou o clássico entre São Paulo e Santos. Devido ao programa da Ernest Young, muita gente já sabia que o dia da demissão chegaria, o que não aliviou o clima de enterro. 

 Diferentes fontes da entidade confirmaram as informações ao Panorama Esportivo. 
- Está um clima de velório terrível. Todo mundo muito triste. Muitos demitidos tinham 26 anos de casa e salários altos - lamentou um funcionário, que pediu anonimato. - A justificativa que deram foi a renovação do quadro de funcionários, trocando os velhos e por gente mais nova. Ainda há uma lista de gente que vai ser demitida.

Fonte: Panorama Esportivo 



 

quinta-feira, 28 de abril de 2016

A cusparada progressista



A narrativa que transformou Dilma de zero à esquerda em engodo à esquerda ainda tenta sobreviver

O PT enfim vai embora, deixando o país no osso, mas com o caminho livre para trabalhar sem dar o seu sangue aos parasitas do bem. Dilma Rousseff (lembram-se dela?) avisou, em resposta à manchete de O Globo pós-votação do impeachment – “Perto do fim” –, que o fim não está próximo, não. É só o começo de uma luta que vai ser longa, ameaçou a ciclista. Felizmente, o que Dilma avisa ou ameaça não interessa mais. Ela finalmente se reconciliará com o anonimato, mas há uma luta que se inicia com os herdeiros da bondade tarja preta.

Uma cena resume tudo: a cusparada do deputado do PSOL e ex-BBB contra Jair Bolsonaro no plenário da Câmara dos Deputados. Como todos sabem, esses dois foram feitos um para o outro e serão felizes para sempre com seus tapas de amor que lhes rendem um caminhão de votos. Nesse pas de deux, o Brasil não mete a colher. O que importa dessa cena é o que ela diz sobre o dia seguinte da ditadura do coitado, que sequestrou o país nos últimos 13 anos.

Dilma já era. Mas a “narrativa” que a transformou de zero à esquerda em engodo à esquerda tenta sobreviver heroicamente. Na fila do almoço grátis estão o PSOL do exs-BBB, a Rede de Marina Silva, as almas penadas do PCdoB, as almas penadas da MPB e grande elenco retroprogressista – além, é claro, de Lula da Silva, o filho do Brasil, que precisa urgentemente de um foro privilegiado novo. O discurso é simples – e a opinião pública mais generosa do mundo costuma gostar de acreditar nele: as forças democráticas sofreram um golpe da direita.

Entenderam o significado valioso da cusparada de um gay profissional num filhote da ditadura? É claro que isso não tem nada a ver com a libertação dos gays de séculos de opressão hipócrita, em geral proveniente de heterossexuais inseguros quanto à sua própria sexualidade. Um dos artistas mais geniais dos últimos 100 anos, David Bowie destroçou os estereótipos ao expor ao mundo todo o vigor de sua feminilidade e de sua masculinidade, ao mesmo tempo. Foi buscar no humor e na estética homossexual elementos para uma obra revolucionária – e nos seus últimos anos de vida, enfastiado com a transformação da causa gay em mercado político e comercial, declarou ter se tornado um “heterossexual compulsivo”. Só para ridicularizar os demagogos.

Mas no Brasil os demagogos são endeusados. E lá vem Marina Silva com sua “democracia de alta intensidade” e outras aberrações retóricas tentar herdar esse lugar que os brasileiros cultivam tão dedicadamente – o altar dos coitados. No Brasil de hoje, ser pobre, gay, negro ou mulher é credencial – uma espécie de autoridade natural. A estupidez dessa premissa foi esfregada na cara do país com o caso Dilma Rousseff, ungida como “presidenta mulher” e flagrada como a pior representante possível do gênero – pelo simples fato de ser fabricada e tutelada por um homem.

A calamidade do caso Rousseff, a pior piada que o feminismo já produziu – e a maior afronta a todos os sutiãs queimados –, deveria ter ensinado aos brasileiros quanto é falso, perigoso e burro tratar o sexo, a cor da pele e a conta bancária como prerrogativa política ou distinção moral. Mas o Brasil não aprende. E a ignorância se mistura à desonestidade intelectual: vão tirar o PT para entregar o país ao PMDB, afirmam os inocentes úteis ou filhotes de João Santana, tanto faz a estirpe.

É um argumento tão honesto quanto aquele disparado pelos democratas de porta de cadeia nas manifestações de um ano atrás: estão protestando contra a corrupção com a camisa da CBF? É o jeito mais torpe e covarde de tentar ficar bem na foto progressista. A mentira bem dissimulada é mais grave, assim como o bandido coitado é mais nocivo que o bandido bandido. O Brasil não está entregando o governo ao PMDB. O Brasil está tirando uma quadrilha do governo, absolutamente dentro da leia não ser que roubar a economia popular tenha deixado de ser crime. Tomem juízo e vergonha na cara, prezados arautos do golpe. Ou então assumam sua sociedade com a delinquência.

Quando Collor caiu, o país foi para as mãos do PMDB
. E Itamar Franco permitiu que Fernando Henrique regesse o projeto do Plano Real. Michel Temer terá a mesma possibilidade, se os bons ainda não tiverem desistido desse circo chamado Brasil.


Fonte: Guilherme Fiuza – Época