A polícia de Orlando informou que o atirador está morto e ainda não se sabe a motivação do ataque. O FBI trabalha com a hipótese de "terrorismo doméstico"
Pelo menos vinte pessoas morreram e 42 ficaram feridas após um homem armado abrir fogo em uma boate gay da cidade de Orlando, Flórida, nos Estados Unidos. O ataque ocorreu na madrugada de sábado para domingo e a polícia de Orlando informou que o atirador está entre os mortos no tiroteio.Um porta-voz do FBI (a polícia federal americana) disse que o caso está sendo investigado como possível ato de "terrorismo doméstico". As autoridades tentam descobrir se foi um ato de terrorismo doméstico ou internacional, ou se foi mais um caso de "lobo solitário", quando um terrorista age por conta própria. Segundo o jornal The New York Times, o homem usou um rifle e um revólver no ataque. Dezenas de viaturas policiais, incluindo uma equipe da SWAT, o departamento de operações especiais, invadiram a área em torno da casa noturna Pulse. Pelo menos duas caminhonetes da polícia foram vistas levando vítimas ao Orlando Regional Medical Center.
De acordo com o chefe de polícia John Mina, o tiroteio iniciou dentro da boate e continuou na área externa, quando um policial que trabalhava no local tentou confrontar o atirador. O homem voltou para dentro da casa noturna, retomou o tiroteio e fez reféns. Às 5 horas, a polícia decidiu resgatar as pessoas e realizou uma "explosão controlada" para ajudar a evacuar a boate. Pelo menos nove policiais se envolveram em uma troca de tiros com o homem.
Com Estadão Conteúdo