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segunda-feira, 6 de julho de 2020

DESARMAMENTISMO, O RELATIVISMO VESTIDO DE BRANCO - Percival Puggina



 Como entender que pessoas esclarecidas defendam, com argumentos tão pouco sensatos, a vulnerabilidade dos cidadãos de bem?
Como entender que, no referendo de 2005, mais de 33 milhões de brasileiros, minoritários na votação, mas ainda assim, num expressivo contingente, tenham votado contra seu próprio direito de defesa? 
Cidadãos de bem que não querem o direito de defender a própria vida, a vida de sua família e o seu patrimônio? 
Que confiam essa tarefa essencial a um poder estatal comprovadamente incapaz de executá-la? 
Custei a descobrir a resposta a essas inquietações. Ela se encontra, exatamente, na ideia um tanto abstrata de “cidadão de bem”! Incontáveis vezes, ao longo dos anos, em centenas de debates, esse tema me foi lançado como carta forte, em forma de pergunta: "O que é, afinal, um cidadão de bem, quem são tais pessoas?".

 Aqueles que no começo do século XXI conceberam o Estatuto do Desarmamento e os que se recusam a votar uma lei que atenda melhor os anseios e necessidades dos cidadãos de bem não sabem responder a essas perguntas e as propõem como quem sugere um enigma!

É claro que não saber o que seja uma pessoa de bem, se a indagação sobre as características de tais seres humanos se dilui no silêncio de nebulosas dúvidas, se a diferença entre um cidadão honrado e um bandido é tão sutil que não pode ser estabelecida, então todos somos suspeitos e perigosos. Não podemos ter acesso a armas. A ideologia que dominou o país durante tanto tempo tornou politicamente incorreto, preconceituoso e elitista pretender estabelecer distinção entre os leitores destas linhas e a bandidagem que os acossa e intranquiliza.
Deu para perceber? Desarmamentismo é o velho relativismo vestido de branco!

Quem o defende não sabe mesmo, olhando no espelho ou ao redor, o que seja um profissional correto, um governante probo, um bom aluno, um comerciante honesto, um atleta leal, um soldado valoroso, um pai de família dedicado, um trabalhador esforçado, um patrão justo. É ruim, não? Pois bem, senhores e senhoras que não sabem o que seja uma "pessoa de bem": a resposta à vossa pergunta é...
Não, não a darei. Embora congruente com a indagação, o esclarecimento seria descortês.

Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.




domingo, 6 de outubro de 2019

Bolsonaro exalta auto de resistência, ação de PM com morte - Terra

[gostem ou não, quando deixam a polícia trabalhar, realizar operações contra o crime, a tendência é de aumento da morte de bandidos = acostumados a sensação de que controlam a área, quando se deparam com policiais, reagem, ocorre o confronto e levam a pior.]

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que as mortes cometidas pela polícia durante operações, os chamados autos de resistência, são uma prova de que as forças de segurança estão fazendo o seu trabalho, e defendeu que a legislação seja modificada para que os agentes não tenham medo de executar sua função.  

O presidente afirmou, durante cerimônia de lançamento da campanha sobre projeto anticrime compilado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que o "ativismo" em alguns órgãos da Justiça busca cada vez mais transformar os autos de resistência em execução.
"Queremos mudar a legislação para que a lei seja temida pelos marginais, não pelo cidadão de bem", afirmou. [enquanto a 'excludente de ilicitude' não é aprovada, resta aos responsáveis pelo combate ao crime se socorrer da legítima defesa, do estrito cumprimento do DEVER LEGAL, que já constam no Código Penal.]

Em sua fala no evento, o ministro Moro defendeu a aprovação do pacote pelo Congresso, dizendo que será uma mensagem clara para a sociedade de que os tempos do "Brasil sem lei e sem Justiça" chegaram ao fim. 

Portal Terra 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

O cidadão brasileiro tem o SAGRADO DIREITO de ter e portar armas para se defender - qualquer outro entendimento é estar a favor do bandido e contra o cidadão de bem

Nos EUA, Bolsonaro atira uma semana após massacre

Deputado aparece com pistola .50 e faz defesa do uso de armamentos 

[no Brasil atual os policiais são obrigados a usar armas curtas bem inferiores às dos bandidos e com isso muitas vezes para abater um marginal que tenta matá-los são obrigados a disparar várias vezes e quando vão a julgamento muitas vezes são condenados por 'excesso' no exercício do direito de legítima defesa.

Com armas mais potentes os policiais abatem o marginal com um ou dois disparos.] 

 Clique aqui e veja vídeo


Bolsonaro posta vídeos atirando nos EUA

Uma semana após o pior ataque em massa com armas de fogo da história dos Estados Unidos, que deixou 59 mortos em Las Vegas, o deputado Jair Bolsonaro (PSC), pré-candidato à presidência, defendeu o uso da pistola .50, considerada a mais potente do mundo, pela polícia brasileira; "Aí é um tiro só! Um saco de cimento no peito do bandido, acabou a história. Isso é Estados Unidos. Isso eu quero para o meu Brasil", declarou, após disparar.