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sexta-feira, 19 de maio de 2023

É um esculacho - Bolsonaro fala das suspeitas sobre Cid e da possibilidade de ser preso

Em entrevista exclusiva, ex-presidente diz que se considera vítima de perseguição, critica Lula e chama os vândalos do 8 de Janeiro de 'marginais'

SEM SOSSEGO - Bolsonaro e Michelle: alvos de investigações que envolvem joias, dinheiro e conspiração

SEM SOSSEGO - Bolsonaro e Michelle: alvos de investigações que envolvem joias, dinheiro e conspiração (Sergio Dutti/.)
 
No Supremo Tribunal Federal prevalece a convicção da maioria dos ministros de que em algum momento entre o fim das eleições e a posse do novo governo houve uma movimentação de certos setores para criar condições para um golpe de estado. 
Prevalece também a desconfiança de que Jair Bolsonaro estaria por trás dessa trama. 
Até agora, porém, não há provas concretas de que o ex-presidente ou algum de seus ministros militares estivessem de fato envolvidos num plano para solapar o poder. O mesmo não se pode dizer em relação ao entorno do ex-capitão. No inquérito que apura os chamados atos antidemocráticos, a Polícia Federal encontrou mensagens de áudio trocadas entre um coronel que serviu como assessor na Casa Civil da Presidência da República e um ex-major que foi expulso do Exército por indisciplina há mais de quinze anos. 
O teor das conversas não deixa dúvidas de que havia gente dentro do Planalto no mínimo flertando com a hipótese de uma quartelada.
 
A mesma investigação fisgou um peixe grande metido na suposta conspirata: o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro
Durante quatro anos, ele foi uma espécie de faz-tudo do presidente — o assessor que, como nenhum outro, testemunhou os momentos cruciais do governo e também compartilhou (mais do que devia) da intimidade da família Bolsonaro no Palácio da Alvorada. 
O militar é guardião de segredos que podem revelar muito sobre a passagem do ex-capitão pelo Planalto.
Esse arquivo vivo de um dos governos mais polêmicos da história está preso há mais duas semanas numa cela de 16 metros quadrados no Batalhão da Polícia do Exército em Brasília, acusado de falsificar certificados de vacinação contra a Covid-19 para ele e a família e também para Bolsonaro e a filha. 
A fraude no sistema do Ministério da Saúde teria sido executada com a ajuda de Ailton Barros, o tal ex-major que compartilhava as mensagens golpistas com o entorno do presidente. Cid estava na lista de transmissão.
 
A prisão do ex-ajudante de ordens esquentou os bastidores da política nas últimas três semanas, principalmente depois de revelado que Mauro Cid pagava as contas pessoais de Michelle Bolsonaro. 
A polícia considerou suspeita a movimentação financeira e viu indícios de desvio de recursos públicos no fato de o coronel usar dinheiro vivo para custear despesas como cabeleireiro, gastos médicos e roupas. 
Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, os celulares do militar também foram apreendidos. Os investigadores acreditam que da perícia nos aparelhos poderão emergir novas revelações.
Na terça-feira 16, o ex-­pre­siden­te prestou mais um depoimento à PF — o terceiro nos últimos dois meses. Ele foi interrogado sobre a falsificação de seu cartão de vacinação. Disse, em resumo, que não sabia da fraude, reafirmou que não tomou a vacina e, portanto, não haveria motivo algum para emitir um certificado atestando o contrário.

No dia seguinte, Bolsonaro recebeu VEJA em sua nova residência, localizada num condomínio distante cerca de 15 quilômetros do centro de Brasília. Estava acompanhado da ex-­primeira-­dama e munido de uma pilha de documentos — recibos, boletos e cópias de extratos bancários que, segundo Michelle Bolsonaro, mostram que Cid, de fato, pagava as despesas dela, mas o dinheiro usado na operação saia da conta pessoal do então presidente. “Não há nenhum tostão de dinheiro público ou de qualquer outro lugar”, diz ela. 

O casal se considera alvo de perseguição. Na linha de raciocínio deles, o cerco ao ex-ajudante de ordens seria uma tentativa de envolver o ex-presidente em alguma situação constrangedora. Bolsonaro ressalta que antes de deixar o governo já havia sido advertido sobre a possibilidade de prisão. “Para ter um motivo que justificasse isso, eu precisaria ter feito pelo menos 10% do que ele fez. E eu fiz 0%”, acrescenta. O “ele” a quem Bolsonaro se refere é o presidente Lula — “uma figura senil e ultrapassada”. O ex-capitão se recusa a pronunciar o nome do atual presidente.

Na entrevista, da qual Michelle também participa, fica evidente que Bolsonaro evita entrar em polêmica com o STF, especialmente com o ministro Alexandre de Moraes, o relator dos inquéritos que o fustigam há três anos. O ex-presidente afirma que nunca incentivou golpe. Ao contrário. Ele conta que teria colhido inimizades exatamente por exigir que o seu governo “jogasse dentro das quatro linhas”, desconversa quando perguntado quem pregava o contrário disso e classifica como “marginais” os responsáveis pelas depredações do dia 8 de janeiro.  O ex-presidente também ressaltou que o tema fraude nas urnas eletrônicas é coisa do passado e disse acreditar que ainda pode escapar da inelegibilidade. Caso isso aconteça, não descarta a possibilidade de disputar mais uma vez as eleições presidenciais de 2026. A seguir os principais trechos.

O senhor prestou o terceiro depoimento à Polícia Federal nos últimos dois meses. Isso não é constrangedor para um ex-presidente? 
O pessoal está vindo para cima de mim com lupa. Eu esperava perseguição, mas não dessa maneira. Na terça-feira, nem tinha deixado o prédio da PF ainda e a cópia do meu depoimento já estava na televisão. É um esculacho. Todo o meu entorno é monitorado desde 2021. Quebraram os sigilos do coronel Cid para quê? Para chegar a mim.
 
As evidências de que seu ex-ajudante de ordens falsificou certificados de vacinação parecem bem nítidas.
Ao que tudo indica, alguém fez besteira. Não estou batendo o martelo. Da minha parte não tem problema nenhum. Eu não precisava de vacina para entrar nos EUA. A minha filha também não precisava de nada. Estão investigando essas fraudes de 2022, tudo bem. Mas ninguém está investigando aquela outra que aconteceu em 2021. Alguém entrou no sistema usando o endereço “lula@gmail” para falsificar meu cartão de vacina. O cara pode ser ligado ao PT. Por que não estão investigando? São parciais, na verdade.
 
A relação do senhor com o ex-ajudante de ordens era, ao que parece, de muita proximidade.
Quem indicou o Cid foi o comando do Exército da época, mas ele me serviu muito bem. Nunca tive nenhum motivo para desconfiar dele, e não quero acusá-lo de nada. Eu tenho um carinho muito especial por ele. É filho de um general da minha turma, considero um filho.
 
Quais eram exatamente as atribuições dele no governo? 
Ele atendia o telefone, às vezes um parlamentar, organizava algumas missões que eu dava. Também ficava com ele o meu cartão do Banco do Brasil. Ele movimentava minhas contas, pagava as contas da Michelle, mas não participava das decisões do governo, não interferia, não era, como alguns acham, um conselheiro. Agora, com todo o respeito, quebrar o sigilo de mensagens de um ajudante de ordens do presidente da República é… Vai se ter acesso a 90% da rotina do presidente e também de alguns ministros.
 
Existe a chance de aparecer algo comprometedor? 
Quando se fala em comprometedor...
 
(...) 
 
Mas o ex-major trocou mensagens golpistas com um coronel que estava lotado na Casa Civil. Isso revela que o entorno do presidente no mínimo flertava com essa possibilidade, não? 
Desde que assumi, sou acusado de tentar dar um golpe. O que eu fiz desde o começo, e arranjei inimizade por causa disso, foi repetir que “nós temos que jogar dentro das quatro linhas”. Muitos diziam que “os caras lá estão fora das quatro linhas”. Em muitos casos, estavam mesmo. E quais seriam as consequências de se tomar uma medida de força? Como ficaria o Brasil perante o mundo? Resposta: o país iria acabar, virar uma Venezuela mais rápido do que o PT conseguiria com a desgraça econômica que se está pintando no horizonte.
 
(...)

Por que a senhora acha que os ataques são políticos? Percebi que os ataques a mim aumentaram quando levantaram a possibilidade de uma candidatura. Hoje estou no PL porque acredito no propósito, na missão. Estou lá para ajudar o partido do meu marido e porque eles me veem com esse potencial de influenciar outras mulheres. Agora, se no meio do caminho o meu coração arder, eu posso até vir a ser candidata a um cargo do Legislativo.

(...)

AQUI, ÍNTEGRA DA ENTREVISTA

Publicado em VEJA,  edição nº 2842, de 24 de maio de 2023


domingo, 5 de junho de 2022

POLÍCIA TRABALHANDO = Quase um milhão no cárcere: número de presos é o maior da História no país - O Globo

Bruno Abbud

Dados do CNJ mostram que número de presos no país se aproxima de 1 milhão 
 
A combinação de desemprego e fome, que se agravaram com a pandemia de Covid, pode ser um dos principais motivos de um crescimento expressivo da população carcerária brasileira. Em dois anos, o total de presos no país aumentou o equivalente a um município de 61 mil habitantes, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em abril de 2020, eram 858.195 pessoas privadas de liberdade contra 919.651 em 13 de maio deste ano, um salto de 7,6%.[entendemos que a pandemia e o próprio desemprego não contribuem, nem contribuíram, para o aumento do número de preços. 
Pessoas que eventualmente cometem crimes em função do desemprego e/ou da pandemia, praticam crimes de menor potencial ofensivo e são liberadas na audiência de custódia. 
E os números apresentados são de pessoas realmente encarceradas = praticaram crimes mais graves. 
O que ocorre é que o número de bandidos, de pessoas que optaram pelo crime, está crescendo e  os marginais estão ficando mais ousados e a polícia trabalhando com mais eficiência = mais criminosos presos.]

É a maior população carcerária já registrada pelos sistemas oficiais do país, como o Infopen, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), que tem a mais extensa série histórica sobre a lotação de presídios brasileiros. Antes do número totalizado pelo CNJ, o recorde do Infopen era 755 mil presos em 2019.

O CNJ atualiza diariamente o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, que reúne dados de mandados de prisão e das Varas de Execuções Penais.

O cenário nos presídios poderia ser ainda pior porque atualmente há 352 mil mandados de prisão em aberto, sendo 24 mil deles de foragidos. Com a marca de 919 mil presos, o Brasil se mantém no terceiro lugar no ranking dos países que mais prendem no mundo, atrás da China e dos Estados Unidos.[destaque-se que os dois países que lideram, são também líderes na economia e no desenvolvimento.]

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro comemorou, em fevereiro, em suas redes sociais, o fato de ter “menos bandidos levando terror à população”, os especialistas veem a intensificação do encarceramento como um indício de que as coisas não vão bem.[claro, esses apelidados de especialistas ficam felizes quando tem bandidos nas ruas  praticando crimes na maior parte das vezes contra pessoas que estão na ruas trabalhando e se tornam vítimas potenciais dos bandidos, enquanto os 'especialistas' ficam confortavelmente em suas casas, 'pesquisando' para defender os direitos dos MANOS.] — Esse crescimento reflete um conjunto de falhas. No Brasil, havia uma perspectiva de usar prevenção e repressão à criminalidade. Mas o governo Bolsonaro abandonou qualquer política de segurança. Não pode haver só repressão — diz o pesquisador Fábio de Sá e Silva, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que atribuiu a quantidade de presos ao aumento no índice dos chamados furtos famélicos, quando pessoas furtam para comer. — Você coloca a polícia na rua e sai prendendo gente que furtou alguma coisa no supermercado porque estava com fome.[sendo recorrente: os que cometem furtos por fome podem até ser presos em flagrante, mas no dia seguinte estão soltos, devido a audiência de custódia. A reportagem deixa claro que reúne dados de mandados de prisão e das Varas de Execuções Penais. Além de mencionar 352 nmil mandados de prisão em aberto.]

(...) 

O número de presos também avança mais rápido do que o de vagas em presídios. Segundo o Depen, desde o início da gestão Bolsonaro, foram abertas 12.587 novas vagas para se chegar a um total de 453.942. Ou seja, há mais do que o dobro de presos no país do que espaço disponível em carceragens. [por isso somos favoráveis a criação de colônias penais na Amazônia,em plena floresta - colônias com maior número de vagas e destinadas a condenados a penas superiores a dez anos = os gastos com segurança seriam menores, mais fácil restringir o número de visitas e mais fácil o controle total sobre o que entra e sai das cadeias.]

Lei anticrime deu impulso
Para a socióloga Ludmila Ribeiro, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o aumento também é fruto das mudanças do pacote anticrime, que tornou mais rigorosas as regras de progressão de regime. Ela estima que, em dois anos, o Brasil poderá estar perto de ter 2 milhões de presos:— O tempo médio de encarceramento passou de 3 a 5 anos para 6 a 10 anos. Nesse ritmo, um milhão atingimos ainda este ano. A população carcerária vai crescer absurdamente.

O Depen contabiliza 692 mil presos porque seus dados vêm de formulários preenchidos à mão por funcionários de unidades prisionais e não incluem presos em delegacias, por exemplo. Já os dados coletados pelo CNJ são abastecidos pelos tribunais e considerados mais próximos da realidade por especialistas.Em 2019, ao negar a pesquisadores acesso a dados antes detalhados em relatórios que pararam de ser produzidos pelo órgão naquele ano, o Depen alegou que o rodízio de funcionários, imposto pela pandemia, prejudicou o controle interno.

Mulheres no crime
Os dados do Depen, vinculado ao Ministério da Justiça, mostram que o contingente de mulheres encarceradas passou de 5,6 mil, em 2000, para 33 mil em 2021. Segundo o órgão federal, em 2017, quando houve o ápice de presas, 59% tinham sido condenadas por ações ligadas ao tráfico de drogas, ao passo que 8,5% estavam envolvidas em crimes violentos, como homicídio e latrocínio.

No ano passado, o perfil de periculosidade das mulheres começou a mudar: caiu para 57% [queda de 2%, ínfima] do total das que estavam encarceradas por tráfico e subiu em 11,6%, [aumento de 3,1%, quase 40% em relação ao percentual anterior] segundo o Infopen, as que respondiam por crimes mais graves.— As mulheres já não realizam só funções burocráticas no crime, mas agem como gerentes. Como os homens estão ficando mais tempo encarcerados, assumem papéis até então masculinos como o de matar observa a pesquisadora.

Segundo o CNJ, das 98 mil execuções penais de mulheres no país, entre regime fechado e aberto, 24.273 delas (24%) se referem a assalto à mão armada e 18.832 (19%) a tráfico de drogas. Outras 6.874 (7%) foram presas por homicídio.

Brasil - O Globo - MATÉRIA COMPLETA 

 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Camargo comemora 2 anos sem receber movimentos negros: "Não dialogo com escravos"

Em série de tuítes, presidente da Fundação Palmares celebrou o afastamento da instituição com os movimentos negros 

Em novas críticas, nesta segunda-feira (29/11), Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, usou o Twitter para celebrar o afastamento da instituição com os movimentos negros. De acordo com ele, após dois anos à frente da Fundação, nenhum representante da causa foi recebido.
 “Fiz, ontem, dois anos de Palmares. Dois anos sem receber NENHUMA liderança do assim chamado movimento negro. Sou um negro livre! Não tenho que dialogar com escravos”, escreveu Camargo.

Antes, neste domingo (28/11), o presidente da Fundação Palmares ainda chamou o movimento negro de “inútil e ridículo”. Em outro tuíte, o homem alegou que “para a esquerda, pretos são como cães obedientes e servis, sem opinião e vontade própria”.

A frente da instituição desde 2020, com o apoio de Bolsonaro, o trabalho de Camargo consiste, na teoria, em “promover e preservar os valores culturais, históricos, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira”.

Histórico

Esta não foi a primeira vez que declarações de Camargo causaram polêmicas. Ainda neste mês, Camargo chamou Zezé Motta e Djavan de "pretos vergonhosos". Em setembro, o homem declarou que é o “ terror dos afromimizentos, da negrada vitimista, dos pretos com coleira”.

 

Tuítes de Sérgio Camargo 

Brasil - Correio Braziliense


sexta-feira, 7 de maio de 2021

'Tudo bandido', diz Mourão sobre mortos em operação no Jacarezinho

 Vice-presidente disse ter 'quase' certeza que vítimas eram 'marginais', apesar da identidade delas não ter sido divulgadas, e comparou situação do Rio a de uma guerra [guerra que a Polícia não pode perder = a derrota da  polícia será a do Povo.

Os supostos depoimentos de moradores das favelas envolvidas alegando violência policial são falsos, os 'depoentes' são obrigados a dizer o que o tráfico e a turma que defende os traficantes (a famosa turma dos 'direitos dos manos') mandam dizer.]

Ao comentar a operação policial no Jacarezinho que deixou 25 mortos, vice-presidente Hamilton Mourão comparou a situação do Rio de Janeiro a de uma guerra, com a presença de "narcoguerrilhas", e afirmou que as vítimas eram "bandidos" e "marginais". Apesar da fala de Mourão, a identidade de 24 dos mortos não foi divulgada, então não é possível saber quais crimes são atribuídos a eles. — Tudo bandido. Entra um policial, em uma operação normal, leva um tiro na cabeça de cima de uma laje. Lamentavelmente essas quadrilhas do narcotráfico, elas são verdadeiras narcoguerrilhas, que tem controle sobre determinadas áreas — disse o vice-presidente, ao chegar no Palácio do Planalto, na manhã desta sexta-feira. 

[governador: as operações são necessárias e devem ser realizadas com mais frequência. 
Os fatos provam que deixar bandido à vontade, só aumenta a criminalidade.
Aquela cidadã, cujo nome esqueci, que representa uma organização anistia não sei de que... que sempre se manifesta a favor de bandidos, não se preocupa com a  morte de inocentes, a grande preocupação dela é quando bandidos são abatidos.
Felizmente, desta vez o BEM VENCEU - lamentavelmente, um policial tombou no cumprimento de DEVER, mas 24 bandidos foram abatidos. VITÓRIA DO BEM. ]

Mourão afirmou que o Rio de Janeiro tem uma "problema sério" na área de segurança que precisa ser resolvido: — É um problema da cidade do Rio de Janeiro, que já levou várias vezes que as Forças Armadas fossem chamadas a intervir. É um problema sério da cidade do Rio de Janeiro que vamos ter que resolver um dia ou outro.

A operação foi montada após a Justiça determinar a prisão de 21 pessoas acusadas de tráfico de drogas. Dos mandados de prisão, três foram cumpridos e outros três procurados acabaram mortos durante os confrontos. Outros três suspeitos foram presos, totalizado seis detenções durante a ação. Moradores do Jacarezinho relataram abusos durante a operação. Uma equipe da Defensoria Pública foi à comunidade e ouviu denúncias sobre essas supostas arbitrariedades por parte dos policiais. 

Mais tarde, em uma entrevista à rádio O Povo CBN, Mourão voltou a comentar a operação e disse ter quase "certeza absoluta" de que os mortos eram "marginais", apesar de admitir não ter "todos os dados". O vice-presidente também disse que a situação no Rio é "quase a mesma coisa" de um combate em um país inimigo.— Isso é a mesma coisa que se a gente tivesse combatendo no país inimigo. Quase a mesma coisa. A partir daí houve esse combate de encontro e tenho quase que absoluta certeza, não tenho todos os dados disso, que os mortos eram os marginais que estavam lá, armados, enfrentando a força da ordem.

 Rio - O Globo

 

domingo, 7 de junho de 2020

Escória maldita - O Globo

Bernardo M. Franco

Sérgio Camargo se apresenta como jornalista e “inimigo do politicamente correto”. No ano passado, virou presidente da Fundação Palmares. O órgão federal foi criado para promover a contribuição dos negros à cultura brasileira. Agora está entregue a um provocador de extrema direita, que ofende a memória de Zumbi e diz ver uma herança “benéfica” da escravidão.

Reprodução

Em gravação que veio a público na terça-feira, Camargo xinga uma mãe de santo, insulta o movimento negro e impõe metas para um expurgo político. Exaltado, ele prega o combate a uma “escória maldita”. Refere-se a ativistas que lutam contra o racismo, não aos inquilinos do poder em Brasília. Ricardo Salles é advogado e criador do Endireita Brasil, grupo que dizia defender a “moralização da vida pública”. Em dezembro de 2018, foi condenado por improbidade administrativa. Treze dias depois, assumiu o Ministério do Meio Ambiente. Virou ídolo de grileiros, garimpeiros e madeireiros que lucram com a devastação da Amazônia.

Em reunião no Planalto, Salles sugeriu que o governo deveria aproveitar a pandemia para “ir passando a boiada”. O plano era usar a tragédia para acelerar o desmonte da legislação ambiental. Ele chegou a regularizar invasões ilegais na Mata Atlântica. Teve que recuar para não ser condenado pela segunda vez. Eduardo Pazuello é general paraquedista. Em maio, deu um salto mais ousado e pousou na cadeira de ministro da Saúde. Desde que assumiu a pasta, ele afastou mais de 20 técnicos para pendurar militares em cargos comissionados.

Sem formação em medicina, Pazuello executou um serviço que seus dois antecessores se recusaram a fazer. Assinou um protocolo para distribuir remédio de malária a pacientes infectados pela Covid-19. Nos últimos dias, o general cumpriu outra ordem insensata. Passou a atrasar a divulgação de informações oficiais para driblar os telejornais. Agora ele planeja recontar mortos para maquiar a extensão da tragédia. Arthur Lira é líder do PP, partido campeão de investigados na Lava-Jato. Em abril, articulou o acordo do bolsonarismo com o centrão. Em troca de cargos e vantagens, prometeu blindar o presidente num eventual processo de impeachment.

Ao abraçar o governo, o deputado já era réu por corrupção passiva no Supremo. Na sexta-feira, virou alvo de outra denúncia criminal. De acordo com a Procuradoria, ele embolsou R$ 1,6 milhão em propinas da Queiroz Galvão. A quantia é dinheiro de troco diante do orçamento bilionário que seu grupo passará a administrar.  Jair Bolsonaro é um capitão reformado que foi varrido do Exército por indisciplina. Depois de sete mandatos de deputado, elegeu-se presidente da República. Com a popularidade em queda e na mira de um inquérito no Supremo, passou a ameaçar um golpe de Estado. Seu filho Eduardo, o Bananinha, declarou que a ruptura institucional é questão de tempo.

Enquanto Bolsonaro conspira, a sociedade começa a voltar às ruas para protestar. Como todo autocrata, o capitão não aceita ser contestado. Na sexta-feira, chamou os manifestantes pró-democracia de “marginais, terroristas, maconheiros e desocupados”.

Bernardo M. Franco, colunista - O Globo


sábado, 6 de junho de 2020

Órgãos de inteligência apuram financiamento estrangeiro de antifas - Revista Oeste

Financiamento estrangeiro de antifas passou a ser cogitado após similaridade e timing de movimentos no Brasil e nos Estados Unidos. Polícia Federal já foi acionada


O Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), que conta com o apoio de órgãos como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Polícia Federal (PF), passou a acompanhar com afinco as manifestações antifascistas, desencadeadas durante a semana. Os protestos e confrontos em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba do último domingo, 31 de maio, entraram no radar dos órgãos de inteligência. Líderes estão sendo monitorados. Há suspeita de envolvimento de movimentos sociais mais radicais e de financiamento estrangeiro das mobilizações.
O monitoramento de protestos, como os dos ”antifas”, é um procedimento padrão dos órgãos de inteligência. Assim, é natural que movimentos de rua de qualquer natureza política ou social sejam acompanhados de perto. Isso aconteceu nos protestos de 2013. Igualmente, nas mobilizações da Copa do Mundo de 2014 e durante o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016. Os órgãos coletam informações de sua área de competência. Depois produzem relatórios de inteligência destinados ao assessoramento estratégico da Presidência ou para interesse dos respectivos órgãos integrantes do Sisbin.
REVISTA OESTE – ESPECIAL PROTESTOS: “O veneno da violência”
Os “antifas”, contudo, chamaram a atenção dos órgãos de inteligência. O Sisbin não foi surpreendido pelas ocupações nas ruas, mas pela atuação coordenada dos grupos. Sobretudo porque os protestos ocorreram simultaneamente às manifestações dos Estados Unidos, onde alguns de seus integrantes vandalizaram propriedades públicas e privadas.

Movimentos similares

A similaridade e o timing dos dois movimentos foram considerados atípicos pelos órgãos de inteligência do governo. Há suspeitas de que os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, dos Estados Unidos, estejam na mira de atores da esquerda política que desejam neutralizá-los. E, justamente por isso, o sistema de inteligência já investiga a possibilidade de financiamento estrangeiro de antifas. Dos protestos ou de líderes das manifestações.
Embora os movimentos “antifascistas” no Brasil e nos Estados Unidos tenham características orgânicas, há suspeitas de que militantes de partidos de esquerda estejam, no mínimo, aproveitando-se das manifestações para criar um clima de instabilidade política. A princípio, estão sendo monitorados líderes, organizadores e coordenadores; com quem se associam e como promovem as convocações às ruas. Além disso, o Ministério da Justiça já solicitou que a Polícia Federal instaure inquérito para responsabilizar criminalmente pessoas envolvidas em atos de depredação em todo o país.
Há o receio por parte dos setores de inteligência do governo federal de que esses movimentos possam trazer desdobramentos mais drásticos. Por exemplo, rebeliões em presídios provocadas por facções criminosas ou ações que obriguem o governo a acionar as Forças Armadas para conter as manifestações.
Teme-se que a eventual edição de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) por conta dos protestos acirre ainda mais os ânimos e seja interpretada por outros poderes — Câmara, Senado e Supremo Tribunal Federal (STF) — como uma investida autoritária do Executivo.
Para evitar um cenário como esse, os grupos vêm sendo acompanhados por órgãos de inteligência do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, da PF, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Agência Brasileira de Inteligência. A intenção é punir os ativistas mais radicais ou os que estiverem envolvidos em atos de vandalismo.

“Terroristas”

O presidente da República deu sinais sobre o monitoramento de “antifas” pelos órgãos de inteligência. Ontem, sexta-feira 5, em Águas Lindas (GO), Bolsonaro disse que “não está previsto na nossa inteligência movimento na região de Goiás”, indicando claramente o acompanhamento dos protestos em todo o país pelo Sistema Brasileiro de Inteligência. “Não sei se estou equivocado ou não, mas, onde tiver, a gente pede que o pessoal não participe desse movimento”, destacou.
Em novas críticas, Bolsonaro voltou a classificar esses manifestantes de “terroristas”. “Geralmente são marginais, terroristas, maconheiros, desocupados que não sabem o que é economia, não sabem o que é trabalhar para ganhar seu pão de cada dia e querem quebrar o Brasil em nome de uma democracia [que] nunca souberam o que é e nunca zelaram por ela”, acusou o presidente.

Revista Oeste


sexta-feira, 5 de junho de 2020

Bolsonaro pede que PM faça seu devido trabalho em protestos contra governo

Presidente pediu ação das forças de segurança estaduais e federais (Força Nacional) ''caso sejam ultrapassados os limites da lei'' ao chamar os manifestantes de ''maconheiros'' e ''marginais''

O presidente Jair Bolsonaro participou, na manhã desta sexta-feira (5/6), da inauguração do hospital de campanha de Águas Lindas de Goiás. Durante o discurso, ele sugeriu que governadores façam uso da Força Nacional. Ele pediu ainda que as outras corporações de segurança, dentre elas a Polícia Militar dos estados, ''façam o seu devido trabalho caso sejam ultrapassados os limites da lei.''
"O outro lado, que luta por democracia, que quer o governo funcionando, quer um Brasil melhor e preza por sua liberdade, que não compareçam às ruas nestes dias para que as forças de segurança, não só estaduais, bem como a nossa, federal, façam seu devido trabalho porventura estes marginais extrapolem os limites da lei"

Jair Bolsonaro


O chefe do Executivo também voltou a caracterizar manifestantes que fazem atos contra o governo como "marginais, terroristas, maconheiros e desocupados."

"Estamos assistindo agora grupos de marginais, terroristas querendo se movimentar para quebrar o Brasil. Esses marginais tiveram uma ação em SP. Esses terroristas voltaram logo depois para Curitiba e estão nos ameaçando. Agora, tenho certeza Caiado, que se vier aqui você vai tratar com a dureza da lei que eles merecem."  

Jair Bolsonaro


Manifestações no DFBolsonaro pedirá ao Distrito Federal a permissão para usar a Força Nacional nos protestos previsto para ocorrer na Esplanada dos Ministérios neste domingo (7/6).

Nessa quinta-feira (4/6), o chefe do Executivo foi ao gabinete do secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, para externar a preocupação com o movimento, e a pasta do governador Ibaneis Rocha (MDB) vai bater o martelo após reuniões nesta sexta. O GDF já avalia um esquema de segurança para as manifestações deste fim de semana. Dois encontros, hoje, definirão a estratégia.

Correio Braziliense

Desigualdade de armas - Eliane Cantanhêde

O Estado de S.Paulo

Resistir e unir é preciso, mas sem criar pretextos e ambiente favorável a golpistas
A ida às ruas de torcidas organizadas e de grupos pela democracia no Rio, São Paulo e Curitiba serviu como aperitivo. [grupos pela democracia? baderneiros, ladrões, já representam os favoráveis à democracia? se afirmativo, qual democracia?] E não foi aprovada. A intenção é boa, o temor com a audácia dos atos golpistas existe e resistir à escalada contra as instituições é preciso. Mas há que se considerar a questão da oportunidade e da forma: quem, como, quando, onde e por que, tal como no jornalismo.
Há que se investigar a possibilidade de infiltrados, de “black blocs”, no movimento pela democracia para promover vandalismos e confrontos com as polícias. [a maldita esquerda, os malditos 'black blocs', os malditos infiltrados estão presentes até nas manifestações pacíficas pró Bolsonaro realizadas em Brasília; imagine nas cidades em que sempre encontraram terreno fértil, admiradores e até patrocinadores.] Se você dá um espirro hoje, tem sempre uma câmera ou um celular por perto, mas não há um só registro do momento em que o ato pacífico descambou na Avenida Paulista. Com pedrada de manifestante? Ou com bombas de efeito moral da polícia? A única imagem de infiltração é daquela bolsonarista com um taco de beisebol (beisebol?!)... 
Assim, a união de corintianos e palmeirenses pela democracia, que merece aplausos, produziu comparações incômodas com atos bolsonaristas. De um lado, as torcidas com gente parruda e agressiva, vestida de preto e em ritmo de guerra. [um amontoado de covardes, entendimento convalidado pelo fato de integrarem torcidas organizadas e pela covardia de usarem a força contra famílias.]  Do outro, famílias até com crianças usando os símbolos e cores nacionais (da maioria...), como se estivessem passeando. Imagem é tudo e, nesse confronto, inverteram-se objetivos e percepções. Afinal, os parrudos de preto defendem a democracia, os princípios, as boas causas, enquanto as aparentemente inocentes famílias usam a bandeira nacional contra a democracia, o Supremo e o Congresso.
No dia seguinte aos choques dos novos manifestantes com as polícias dos governadores João Doria e Wilson Witzel, de oposição, o presidente Jair Bolsonaro, que confraterniza alegremente e até a cavalo com golpistas em plena pandemia, chamou de “marginais” e “terroristas” os que passaram a dividir as ruas com seus apoiadores. [os dois governadores deveriam em vez de estar preocupado com baderneiros que tentam golpear o governo Bolsonaro, estar cumprimento a missão  que,  a exemplo dos demais alcaides estaduais, receberam do Supremo: combater a pandemia.] Já o vice Hamilton Mourão acusou a novidade paulista de “baderna” e indagou em artigo no Estadão: “Aonde querem chegar? A incendiar as ruas do País, como em 2013?”
Quem defende a democracia é “terrorista” e faz “baderna”. Quem prega golpe contra a democracia é e faz o quê? E, enquanto Bolsonaro e Mourão condenavam os manifestantes pró-democracia, setores bolsonaristas faziam uma leitura enviesada do artigo 142 da Constituição para defender o uso das Forças Armadas contra os Poderes. São movimentos isolados? [voltamos a lembrar que uma hora alguém vai ler o artigo 142 da Constituição em em conjunto com com o artigo 15, 'caput' da LC 97/99 - que foi editada pelo Congresso não para modificar a CF e sim para esclarecer a intenção do legislador ao redigir o atigo 142, da Lei Maior.]  
Líderes da saudável resistência de instituições, partidos, entidades e cidadãos pró-democracia vêm-se declarando contra atos de rua fora por causa da pandemia. Se os bolsonaristas fazem aglomeração, problema deles, os pró-democracia são também pró-ciência, isolamento social, vida. Mas esse não é o argumento principal. O pedido para não disputar as ruas agora tem base mais complexa: a desigualdade, literalmente, de armas. De um lado, juristas, artistas, intelectuais e cidadãos se armam com as palavras e manifestos. De outro, Bolsonaro amplia a munição disponível para a sociedade, enquanto reduz a fiscalização das armas de civis e milícias; atiça o bolsonarismo contra governadores, enquanto adula as polícias estaduais – ou seja, deles.
Convém, assim, avaliar o risco de atos contra Bolsonaro provocarem confrontos desiguais com milícias e polícias e até justificativa para convocação das Forças Armadas. Vira e mexe, militares e o entorno do presidente se referem a um cenário de caos social que não interessa a ninguém, a não ser a golpistas. Líderes responsáveis e do bem têm de desprezar o egocentrismo do ex-presidente Lula e mobilizar o centro, unir as esquerdas, buscar alianças com a direita democrática e resistir. [denominem da forma como quiser, podem chamar até de líderes responsáveis, mas o significado é um só: "COVARDIA".
Covardia por faltar motivação justa, legal e moral à causa que poderiam tentar defender - defender pontos de vista que não se sustentam é tarefa difícil - incluindo a tarefa tentar impedir de que um presidente eleito com mais de 57.000.000 de votos, governe. 
Por reconhecimento aos dos limites dos que defendem causas absurdas, vazias é que grafamos covardia entre aspas.] Mas sem criar pretextos e ambiente favorável para golpes defendidos à luz do dia, com estímulo e empurrão de... vocês sabem de quem.

Eliane Cantanhêde, jornalista - O Estado de S. Paulo


terça-feira, 29 de outubro de 2019

A regra vale para todos ou então para ninguém - VEJA

Por Ricardo Noblat

Por que uns podem e outros não?

Curioso!
Bolsonaristas, mas não só, cobraram tanto do The Intercept que revelasse suas fontes de informação sobre as conversas dos procuradores da Lava Jato. Por que não cobram da Folha de S. Paulo e do jornal Globo que também revelem as fontes lhes deram os áudios de Queiroz? Nesse caso, dá-se como compreensível que os jornais não revelam. [alguns bolsonaristas podem até ter cobrado do 'intercePTação' que revelasse suas fontes.
Fizeram bobagens: afinal, as fontes daquele site, no caso das supostas conversar, são marginais, bandidos, criminosos,  que já foram identificados, alguns, estando presos.

O que tem sido cobrado com veemência por muitos sites sérios - entre os quais estão incluídos alguns bolsonaristas  - é:
- que sempre seja destacado em qualquer notícia sobre aquelas conversas, o fato de que, por se tratar de material adquirido de forma ilícita, mediante crime, não possui nenhum valor, vedando a Constituição Federal sua inclusão em processos.

Diante de mandamento constitucional tão cristalino, o ministro Gilmar Mendes incorre em lapso quando afirma  ue material daquele tipo pode servir para a defesa réu 
= sem o notório saber jurídico esperado de um ministro do STF, ousamos dizer que a Carta Magna veda de forma total, faltando ao STF de competência legislativa para emendar o texto constitucional citado.
- Ainda que tal material não fosse de valor zero, sendo vedado sua admissão em processo - conforme mandamento constitucional:
"Constituição Federal:
artigo 5º - .................
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; ..."- 
não tem  sua autenticidade comprovada, não ficou sobre cadeia de custódia.]
 
Não são obrigados a fazê-lo. A lei não exige isso deles. De resto, se revelassem, dificilmente teriam acesso a informações sigilosas que só são repassadas à imprensa mediante o compromisso do sigilo. As mesmas regras servem para que sites jornalísticos preservem a identidade de suas fontes de informação. Então por que se cobra do The Intercept o que não se cobra da imprensa tradicional? Imprensa que,  em sua maioria,  merece todo o respeito.]

Com a palavra, bolsonaristas e aliados deles, assumidos ou disfarçados. O ex-juiz Sérgio Moro, que acusou o The Intercept de sensacionalismo, poderia dizer o que pensa a esse respeito. [SENSACIONALISMO, SIM e baseado em material obtido de forma criminosa, inquinado de nulidade.]  A exemplo de Moro, a defesa de Flávio Bolsonaro disse que não teve acesso aos áudios de Queiroz e que não pode confirmar a autenticidade do material. [material também obtido de forma criminosa, visto que, ainda que consultado por pessoas autorizadas, pessoal do COAF - à época não era exigido autorização judicial - quem passou pra a imprensa, vazou, cometeu ato criminoso, acabando com o valor probatório de tudo o que vazou.]



Blog do Noblat - Ricardo Noblat - VEJA


domingo, 6 de outubro de 2019

Bolsonaro exalta auto de resistência, ação de PM com morte - Terra

[gostem ou não, quando deixam a polícia trabalhar, realizar operações contra o crime, a tendência é de aumento da morte de bandidos = acostumados a sensação de que controlam a área, quando se deparam com policiais, reagem, ocorre o confronto e levam a pior.]

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que as mortes cometidas pela polícia durante operações, os chamados autos de resistência, são uma prova de que as forças de segurança estão fazendo o seu trabalho, e defendeu que a legislação seja modificada para que os agentes não tenham medo de executar sua função.  

O presidente afirmou, durante cerimônia de lançamento da campanha sobre projeto anticrime compilado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que o "ativismo" em alguns órgãos da Justiça busca cada vez mais transformar os autos de resistência em execução.
"Queremos mudar a legislação para que a lei seja temida pelos marginais, não pelo cidadão de bem", afirmou. [enquanto a 'excludente de ilicitude' não é aprovada, resta aos responsáveis pelo combate ao crime se socorrer da legítima defesa, do estrito cumprimento do DEVER LEGAL, que já constam no Código Penal.]

Em sua fala no evento, o ministro Moro defendeu a aprovação do pacote pelo Congresso, dizendo que será uma mensagem clara para a sociedade de que os tempos do "Brasil sem lei e sem Justiça" chegaram ao fim. 

Portal Terra 

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Bandidos querem mordomias

Veja no vídeo abaixo a ousadia de bandidos presos reclamando de que suas visitas não são bem tratadas, que tem bandido preso há muito tempo sem colchão.

Bandido precisa ser convencido que não tem direito a nada - uma refeição por dia e dois copos de água, um pela manhã e outro à noite,  e um banho dia sim, dia não (sempre banho frio) é mais do que merecem.

Nada de visita íntima - ou se satisfazem na covardia (cinco contra um ) ou a cada semana elegem a 'mulher' da cela.

Tenham em conta que o vagabundo que está falando na hora que estava assaltando, sequestrando ou estuprando não tinha piedade da vítima, além da tortura psicológica que infligem  a vítima, esses marginais também espancam, chutam.

Antes de alguém ter 'peninha' de um desses vagabundos, lembre-se que estão presos porque assaltaram, mataram, estupraram , ou seja, estão presos porque quiseram. 

Agora é nos mantermos firmes e confiar que com Bolsonaro presidente vida mansa para bandido vai acabar. 

Recebido por e-mail 

 

sábado, 1 de agosto de 2015

Implante cerebral de chips garante eliminação de marginais

Novo sistema de erradicação de marginais:

IMPLANTE CEREBRAL DE CHIP 

 Processo eficaz, excelente relação custo x beneficio e definitivo.

Algumas vezes por falha do operador do equipamento de implante é necessário novo implante - por isso, é aconselhável que em caso de dúvida realize um 'confere'. 


 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

O medo volta a assaltar os cariocas



O que o governador Luiz Fernando Pezão pretende fazer a respeito?
A política de implantação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nas áreas sob o comando do tráfico de drogas no Rio de Janeiro fez mais pela segurança dos habitantes da cidade do que tudo o mais que se fizera antes. De acordo. Mas nada sugere que ela irá muito além disso.


Traficantes trocaram tiros com policiais e atearam fogo em viatura da PM no Morro de São Carlos (Foto: Fernando Quevedo / O Globo )

Aos poucos, o tráfico está retomando várias áreas que tinha abandonado. Multiplicam-se os conflitos entre os marginais. E também os conflitos deles com a polícia. O medo, definitivamente, voltou a fazer companhia aos cariocas. O que o governador Luiz Fernando Pezão pretende fazer a respeito?

[o irônico, ridículo mesmo, vergonhoso,  é que a atual guerra nas favelas do Centro do Rio é comandada por dois chefões do tráfico que estavam presos no presídio de segurança máxima em Porto Velho e foram liberados para visitar a família e optaram por não voltar.
A incompetência, o descaso é tamanho que gastam uma fortuna para construir os tais presídios de segurança máxima – supõe-se que para abrigar criminosos perigosos e impedir fugas; só que a legislação leniente permite que os bandidos sejam liberados para visitar familiares.]