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quinta-feira, 8 de julho de 2021

O bando de políticos traidores eleitos nas “costas”de Bolsonaro e que agora cospem na sua cara - Sérgio Alves de Oliveira

Todos sabem que dezenas ou centenas de políticos pegaram carona na empolgação  da candidatura presidencial de Jair Bolsonaro,cujas principais bandeiras eleitorais residiam no expurgo da esquerda do comando do país, instalada no Planalto desde 1985,e agravada profundamente de 2003 a 2016,nos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff,bem como no combate sem tréguas à corrupção,com base em informações seguras que teria sido roubado do erário federal quantia estimada  em 10 trilhões de reais,valor maior que o PIB brasileiro.

Nem vou citar a nominata de traidores porque seria necessário quase um livro inteiro para nominá-los. Mas o nome e a cara dessa gente está estampada em todos os jornais. Se elegeram à sombra de Bolsonaro e agora chutam-lhe a bunda.  Mas os espertalhões dos políticos inseriram essas permissões, inclusive de traição ao partido e ao candidato eleito pelo partido, nas leis que editaram.

Se essas traições se tornaram “legais”,de modo a não afetar o mandato eletivo do traidor,o mesmo não  pode  ser afirmado  em relação aos mais elementares princípios da ética e da moral. Eleger-se por um partido ou “agarrar-se” a algum candidato com grande possibilidade de vitória,como foi no caso de Bolsonaro,como mero “instrumento” de campanha,para depois traí-lo,merece repúdio de toda pessoa moralmente saudável e com alguma consciência política e democrática.

Mas essa crise ética na política nem sempre foi assim. Houve época em que a dignidade política era a regra,ao contrário de hoje,que é a “exceção”.  Vivi de perto uma situação da política do passado, que na época sinalizava uma regra rígida de “moral”. Os políticos,no geral,tinham mais dignidade.  Eu  era uma criança e o meu pai tinha alguma vocação para a política,que naquela época era bem mais decente. Primeiro concorreu e elegeu-se vereador,pelo Partido Libertador-PL, no município de Montenegro/RS, na década de 40. Nos anos 50 elegeu-se Deputado Estadual, também pelo PL, numa legislatura integrada por nomes como Leonel Brizola, Paulo Brossard, e diversos outros nomes ilustres.

O Governador do Estado do RS  era Ernesto Dornelles ,eleito em 1950, após um período em que foi “interventor” do Estado RS, primo,pelo lado materno, de Getúlio Dornelles Vargas, então Presidente da República. O  Governador do RS, Ernesto Dornelles, era do mesmo partido de Getúlio,o (antigo) PTB-Partido Trabalhista Brasileiro, que não deve ser confundido com o  PTB de hoje. O Deputado Estadual Leonel Brizola,também pertencia à legenda do antigo PTB. Tendo fama de “tocador de obra”. O Governador nomeou o deputado estadual Leonel Brizola como “Secretário de Obras Públicas”,que nessa condição elaborou logo após tomar posse o “Primeiro Grande Plano de Obras do Estado do RS”. Esse “Plano” incluía a chamada “Estrada da Produção”,que ligaria  a cidade de Carazinho a Porto Alegre,cujo principal objetivo seria o de escoar a rica produção agrícola da região para os centros de comercialização e exportação.

A Assembleia Legislativa do RS na época estava bem dividida,meio a meio,entre a situação (Governo) e a sua oposição. A “situação” em peso evidentemente iria aprovar o “Primeiro Plano de Obras” do Governo. Se toda a oposição votasse contra,certamente a “coisa” iria embaralhar. Mas o deputado Hélio Alves de Oliveira,do PL,era oposição,e pelas regras políticas vigentes também deveria “torpedear”o projeto em discussão.

Mas o deputado Hélio Alves ponderou consigo mesmo que o traçado da dita “Estrada da Produção” cruzaria o território do município base que ele representava na Assembleia e certamente lhe traria grandes benefícios. E na votação do projeto não teve nenhuma dúvida em optar pelos interesses do Estado e do seu Município (Montenegro), contra a vontade do seu partido, o PL. O Primeiro Plano de Obras do Estado foi aprovado.   Por “um voto”.

É claro que o “caciques” do PL não gostaram e passaram a criticar o seu deputado,por ter divergido da bancada. Na mesma hora o deputado do PL RENUNCIOU AO MANDATO.  Alguém poderia mencionar mais algum fato semelhante que tenha ocorrido depois dos anos 50?  Quem possui alguma afinidade com as “lidas do campo”deve  conhecer de perto  a tal “coruja-de-corredor”,que é aquela coruja  que pula de “pau-em-pau”, nos mourões de cerca de arame que dividem os campos. E certamente essa ave de rapina é a que mais assemelha aos procedimentos da maioria dos políticos hoje em dia.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Enquanto grevistas gritam "Lewandowski traidor, respeita o servidor", STF dá recado a políticos da Lava Jato

O povo exige
 Do sempre certeiro jurista Antônio Ribas Paiva, analisando a foto da imensa faixa exibida na Avenida Paulista, domingo passado, clamando por "Intervenção Constitucional, Já":
"A classe política perdeu a legitimidade porque foi pega roubando e traindo a Nação. Esse processo é irreversível. Tudo o que fizerem para salvar a pela suja será inócuo".  




Investigue-se


Começa a se aproximar a tão aguardada hora do "juízo final" para os integrantes do governo do crime institucionalizado no Brasil. E nem é por causa do suposto medo de "um golpe militar", manifestado, a boca pequena, por alguns líderes políticos, e claramente invocado por apavorados integrantes da radicalóide banda nazicomunopetralha - que preparam para esta quinta-feira (20 de agosto) uma ruidosa manifestação, bancada com a poderosa arma de muita grana e sanduíches de "mortadela". A proximidade é indicada pelo comportamento dos magistrados. [atenção a organização do evento avisa que devido as sucessivas operações da Policia Federal, que tem atrapalhado bastante a arrecadação petista, os sanduíches distribuídos no evento do próximo dia 20, não vão conter mortadela e sim margarina.]

O clamor das ruas, por mudanças estruturais no Estado brasileiro e contra a corrupção, surte efeito no órgão máximo do Judiciário. Ontem, o Supremo Tribunal Federal não só rejeitou um pedido de habeas corpus para um ilustre condenado na Lava Jato. O mais antigo ministro da Corte, Celso de Mello, até invocou o jornalista e político Carlos Lacerda, que, em 1954, pouco antes do suicídio de Getúlio Vargas, cunhou uma expressão que cairia perfeita na conjuntura atual: "Somos um povo honrado governado por ladrões".

Celso de Mello foi profundo em sua ironia comparativa - interpretada como um recado aos políticos que serão julgados no foro privilegiado: "Este processo de habeas corpus parece revelar um dado absolutamente impressionante e profundamente preocupante, o de que a corrupção impregnou-se no tecido e na intimidade de alguns partidos e instituições estatais, transformando-se em conduta administrativa, degradando a própria dignidade da política, fazendo-a descer ao plano subalterno da delinquência institucional".

O decano Mello mandou mais recados irônicos: "Honestamente, espero que essa situação denunciada pelo ilustre tribuno, parlamentar e jornalista (Carlos Lacerda) não esteja se repetindo no presente momento histórico e no contexto relativo a recentes administrações federais, pois se trata de um fato que não pode ser ignorado pela cidadania. A comprovar-se tal prática vergonhosa (os desvios da Petrobras), estaríamos em face de uma nódoa indelével, afetando o caráter e o perfil da política nacional. Espero que a frase de Lacerda não esteja a refletir a realidade presente e não se desenvolva no sentido de demonstrar que conspícuas figuras governamentais estejam envolvidas em práticas delituosas".

Também votando contra o Habeas Corpus a Fernando Baiano, o ministro Gilmar Mendes foi no mesmo embalo do decano. Depois de comparar que o Mensalão "não passou de um processo de pequenas causas" em relação ao Petrolão, e de reclamar da "má qualidade da gente que compõe o governo" (sem citar nomes), Gilmar Mendes detonou: "Desde já fica muito claro que é difícil separar o chamado mensalão do petróleo. Parece que eles estão, de alguma forma, consorciados. Podemos ter algumas diferenças de procedimentos, mas o seu núcleo duro é idêntico. E também a ideia de que partido e Estado se confundem, quem está no governo tem que se apropriar das benesses que se possa extrair do Estado. Um esquema dessa ordem não se instalaria sem uma clara nítida diretriz política. Estamos diante de uma forma de governança".

Enquanto Baiano era detonado pela unanimidade dos ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes, Carmem Lúcia e Teori Zavaski, algo institucionalmente grave acontecia no lado de fora da corte suprema. Ouviam-se buzinas e gritos: "Lewandowski traidor, respeita o servidor". Estas palavras de ordem gritadas ontem, por servidores do judiciário em greve, contra o Presidente do Supremo Tribunal Federal têm um significado simbólico: são apenas mais uma constatação do tamanho da crise institucional, política, econômica e moral no Brasil.

Detalhe importante: Todos os manifestantes estavam virados de costas para o prédio STF, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, enquanto o ministro trabalhava em seu gabinete. Os funcionários, que pedem aumentos de até 78,5%, estão pt da vida com Lewandowski que, após negociar com o governo, só conseguiu uma sinalização de reajuste de 41,47%. Lewandowski também enviou ao Congresso um projeto de lei com reajuste no salário dos ministros do tribunal em 16,38%. Se os parlamentares aprovarem a proposta, a partir de janeiro de 2016, o salário saltará de atuais R$ 33.763,00 para R$ 39.293,38.

Os segmentos esclarecidos da sociedade esperam que os ministros do STF façam jus ao bom salário, no julgamento da Lava Jato e em outras questões de relevância constitucional para o cidadão...

Quem tem carteira de trabalho?

Viralizou nas redes sociais o vídeo em que um oficial do Batalhão de Choque da PM de Minas Gerais perde a paciência durante invasão de um prédio em Belo Horizonte e avisa que só vai soltar quem tiver carteira de trabalho.

O protesto do militar é apenas um desabafo geral de cada brasileiro de bem e honrado que não aguenta mais ser governado por ladrões e vagabundos. Tomara que essa moda pegue, e as autoridades passem a agir com rigor contra invasores de propriedade - que é crime.

Fonte: Blog do Lobbo