Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador crise econômica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador crise econômica. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 25 de março de 2016

Dobrar a aposta em mais gastos é erro capital

Governo abandona qualquer prudência fiscal e proporá ao Congresso aumento de despesas, com a mesma política que já levou o país à crise atual

Mesmo sem ter ainda a nomeação como ministro referendada na Justiça, o ex-presidente Lula ostenta poderes para levar o governo a se desfazer de qualquer resquício de prudência fiscal e jogar todas as fichas no aumento de gastos. Pelo jeito, vai para o tudo ou nada. Só isto explica que o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, apanhado em gravação legal de um telefonema recebido de um Lula com entonação de voz de superior hierárquico autoritário, tenha voltado atrás no contingenciamento de R$ 21 bilhões anunciado na terça-feira e passado a defender um elevado déficit público, este ano, de 1,5% do PIB.

Naquele telefonema grampeado pela PF, o ex-presidente reclamou do ministro da Fazenda, de maneira antirrepublicana, da auditoria feita pela Receita Federal em seu instituto, e ainda lhe cobrou uma devassa em empresas de comunicação, sem justificativa. 

Mais um exemplo de como o lulopetismo usa o Estado para seus fins privados. Não se sabe se Lula pressionou da mesma maneira Barbosa para assumir de vez uma postura “desenvolvimentista”. Pode não ter sido necessário, pois deve ter acertado tudo na linha direta com Dilma, talvez agora menos angustiada ideologicamente, com a guinada definitiva do seu governo para este grave equívoco econômico.

Em um ato kamikaze, o governo pedirá ao Congresso para que, na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano, não só reduza a meta de superávit fiscal de R$ 24 bilhões para R$ 2,8 bilhões, como também permita abater, como frustração de receitas, R$ 99,4 bilhões. A meta anterior não seria mesmo atingida, mas agora o Planalto quer aprovar um déficit de 1,5% do PIB. Vai fechar no vermelho o terceiro ano consecutivo.

Será fatal para as expectativas nos mercados. Decreta, assim, novos rebaixamentos do Brasil por agências de avaliação de risco, sinônimo de mais encarecimento de crédito no exterior para o país. Afinal, a dívida bruta, já acima de preocupantes 65% do PIB, deverá atingir, estima-se, 75,5 % este ano, havendo projeções de 101% do PIB em 2019. Financiar a dívida interna também tende a ficar mais caro. 

Trata-se, na verdade, da reaplicação do mesmo “novo marco macroeconômico”, tentado desde o segundo mandato de Lula e enfatizado no primeiro governo Dilma. O “novo marco” é o grande responsável pela atual crise. Confirma-se um dos princípios irônicos formulados por Mário Henrique Simonsen, na época da sucessão de planos econômicos frustrados: “Uma experiência que dá errado várias vezes deve ser repetida até que dê certo”. 

Ao dobrar a aposta na heterodoxia repetitiva, o Planalto continuará desestimulando os investimentos privados, impossíveis de serem compensados pelos públicos. Condena o país a se manter em crise econômica.


Fonte: Editorial - O Globo

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Lula posa de vítima na TV. Brasil responde com panelaço

No dia seguinte à deflagração da fase da Lava Jato que levou para a cadeia o marqueteiro do partido, o PT exibiu na noite desta terça-feira sua propaganda partidária em rede nacional de rádio e televisão. E o programa foi recebido com panelaços país afora. 

Houve protestos pelo menos em São Paulo, Rio Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Salvador, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A grande estrela do programa foi o ex-presidente Lula, que apareceu culpando os inimigos de sempre e nada falou sobre as graves suspeitas que pesam contra ele. A hashtag #panelaço rapidamente subiu aos Trending Topics do Twitter no Brasil.

Na capital paulista, houve manifestações em Moema, Vila Olímpia, Bela Vista, Jardins, Santa Cecília, Higienópolis, Vila Madalena, Pinheiros, Tatuapé, Perdizes, Lapa e Vila Romana. Na Região Metropolitana, ouviram-se panelas em São Bernardo do Campo, reduto político do ex-presidente. A cidade de Santos, no litoral paulista, registrou panelaços. Em Campinas e Ribeirão Preto, também houve manifestações. No Rio, houve protestos em Copacabana, Leblon, no Meier, no Flamengo, na Penha e em Petrópolis. Em Minas, manifestantes bateram panelas em Belo Horizonte.

Convocado ao longo de todo o dia pelas redes sociais, o protesto foi apoiado por movimentos como o Brasil Livre e Vem Pra Rua, dois dos principais grupos que organizam uma manifestação contra o governo e o PT no próximo dia 13 de março.

Enquanto as panelas rugiam, o locutor do comercial petista classificava como "ofensas e acusações de preconceituosos" as diversas frentes de apuração oficiais contra o ex-presidente, como as investigações sobre tráfico de influência internacional, sobre o tríplex e o sítio em nome de sócios de um dos filhos de Lula e sobre as medidas provisórias que beneficiaram o setor automotivo, aprovadas, conforme o MP, com pagamento de propina. "Os que hoje tentam manchar sua história, Lula, são os mesmos de ontem. Os preconceituosos que nunca aceitaram suas ideias e suas origens. Mas não vão conseguir. As ofensas, as acusações, a privacidade invadida. Tudo isso passa, Lula", afirma o PT.

Com pose de vítima, Lula afirma: "De um tempo para cá parece que virou moda falar mal do Brasil. As pessoas que ficam falando em crise, crise, crise, repetem isso todo santo dia e ficam minando a confiança no Brasil. É verdade que erramos, mas acertamos muito mais". 

Ele ainda atribuiu a "gente que não gosta de dividir a poltrona do avião" a falta de credibilidade do governo para recuperar a economia - um argumento que ignora os seguidos rebaixamentos da nota de crédito do país e as previsões cada vez mais assustadoras do Banco Central para o país.

O programa petista também recupera os argumentos já desgastados durante a campanha eleitoral de 2014 e cita a crise econômica mundial de 2008 para justificar o enfraquecimento da economia brasileira. Como os seguidos panelaços durante pronunciamentos de petistas deixam claro: são desculpas em que os brasileiros já não acreditam - e não têm mais paciência para ouvir.

Fonte: Redação VEJA

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Supremo sem noção = só isso define o STF; define, explicar é impossível

STF propõe reajuste salarial a ministros e servidores que terá impacto de R$ 117 milhões 
[detalhe: este é o segundo ou terceiro reajuste que suas excelências se concedem este ano - reajuste que tem efeito cascata sobre todos os membros do Poder Judiciário, sobre deputados e senadores, presidente da República - e devido os salários dos DONOS do BRASIL estarem atrelados ao salário dos deuses do STF, até prefeito e vereador serão favorecidos.

Tanto que aquela cidade que o povo forçou os vereadores a reduzir salários, antes da redução entrar em vigor os salários atuais  já serão reajustados;

quanto aos servidores NÃO É REAJUSTE e sim mera reposição de perdas salariais que não são compensadas desde 2006.

E o reajuste de suas excelências entra em vigor de imediato, o mais tardar já estará nos contracheques de setembro. 

A reposição dos servidores será dividida em oito suaves parcelas, semestrais, vencendo a primeira em JANEIRO/2016.]

O Supremo Tribunal Federal ( STF) decidiu nesta quarta-feira, em sessão administrativa, enviar ao Congresso projeto de lei aumentando os salários dos ministros da corte em 16,38%. O salário passaria de R$ 33.763,00 para R$ 39.293,38. O impacto aos cofres públicos seria de R$ 117 milhões para todo o Judiciário. 

Na mesma sessão, ficou decidido que o STF enviará ao Executivo proposta de reajuste aos servidores do Judiciário, em greve, proposta de reajuste de 41,47%. O percentual foi definido depois de dezenas de reuniões entre técnicos do STF e do Ministério do Planejamento.

O presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, ressaltou que as negociações foram prejudicadas pela crise econômica. Ele garantiu que esse é o maior percentual que o Erário pode suportar neste momento.

A proposta de reajuste para os servidores será enviada ao Palácio do Planalto, que tem o papel de reencaminhar ao Congresso. O tema vai tramitar junto com o Orçamento de 2016.

Fonte: Yahoo! 
 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Cresce pressão sobre quem não consegue pagar financiamento do carro

Com o agravamento da crise econômica, empresas que atuam na recuperação de crédito reduziram prazos para cobrar consumidores em atraso e aumentaram em até 28% a retomada de veículos por inadimplência neste ano.   O pedido para “apertar” a cobrança foi feito por bancos e instituições financeiras que concedem financiamentos para veículos.

Elas tentam evitar que os devedores de 15 a 90 dias de atraso se tornem inadimplentes (acima de três meses).  Na Paschoalotto, uma das maiores da área de recuperação de crédito, foram retomados 6.034 veículos no primeiro semestre, alta de 20% sobre igual período de 2014. Desse total, 4.100 devoluções foram após ações judiciais. “Não só por meio da Justiça. O número de clientes que entregaram os veículos espontaneamente, porque sabiam que não teriam como quitar o financiamento, também aumentou 20% no período”, diz Eric Garmes de Oliveira, vice-presidente da Paschoalotto. “É um sinal forte da crise, porque, mesmo após pagarem entrada e uma ou duas parcelas, entregaram o carro, após serem cobrados por telefone e e-mail.”

Na Localcred, empresa que também é uma das líderes no segmento, a retomada de veículos foi ainda maior: 28% na comparação de janeiro a junho de 2015 e 2014.   Mas a empresa registrou queda de 61% em junho nas entregas amigáveis (devolução espontânea) na comparação com 2014.  “Hoje os bancos pedem uma entrada maior para liberar o financiamento. O cliente não tem interesse em fazer a devolução amigável”, diz Adilson Melhado, presidente e sócio da Localcred.

O aumento do desemprego está diretamente relacionado a maior dificuldade para quitar as dívidas.   “O consumidor também está fazendo um ajuste. Se ele perde o emprego e tem renda menor, prioriza o que vai conseguir pagar”, diz Nicola Tingas, economista-chefe da Acrefi, que reúne instituições de crédito e financeiras.  Além de a retomada de veículos ser 12% superior neste ano, na Sotopietra, que presta serviços para a recuperação de veículos, o tempo para acionar o devedor na Justiça passou de entre 120 e 90 dias para de 90 a 60 dias.

O tempo para cobrar os devedores com atrasos menores também caiu de 30 para 5 dias, informam as empresas. Mas, em momentos de crise, os consumidores também podem se beneficiar de renegociações da dívida, avalia Claudio Kawasaki, presidente da Siscom, que atua na recuperação de créditos. “Ele tem uma abertura maior para renegociar. Cada contrato é analisado individualmente, mas temos notado que, na faixa de inadimplência acima de 90 dias, as renegociações trazem juros menores e parcelas maiores.”

No Banco Volkswagen, os atrasos de 30 dias no pagamento cresceram 10% entre as pessoas físicas e 36% entre as jurídicas na comparação do primeiro semestre de 2015 e 2014. Os de 90 dias, 3% e 35%, respectivamente.  “A inadimplência atinge primeiro as empresas e, cerca de seis meses depois, as pessoas”, diz Issaia Abbud, gerente de operações.

Fonte: Folha de S.Paulo