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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Breve Dicionário de Bolsonarês-Português para sobreviver a 2019

Conheça algumas das expressões que serão essenciais durante o próximo governo

O ano de 2019 está praticamente aí. Alguns achavam que ele não chegaria nunca; outros torceram por isso. Mas o calendário é implacável e tudo indica que a expressão "presidente eleito" logo perderá o adjetivo mesmo. 

[Nós, os  Bolsonaristas de raiz, com a generosidade e o bom humor típico dos vencedores, agradecemos aos autores do 'breve dicionário';

os que não suportam ser governados e ver o Brasil presidido nos próximos quatro anos - de repente, oito, só Deus sabe - poe JAIR MESSIAS BOLSONARO, sugerimos:

- se curvem diante do inevitável; ou,                                                       - sigam a sugestão expressa no "Brasil, ame-o ou deixe-o" que, inclusive, é reproduzida na URL deste Blog.]

O ano de 2019 está praticamente aí. Alguns achavam que ele não chegaria nunca; outros torceram por isso. Mas o calendário é implacável e tudo indica que a expressão "presidente eleito" logo perderá o adjetivo mesmo.  

Pensando nisso, e no óbvio desconforto (talvez até repulsa) que Jair Bolsonaro mostra em relação às palavras e à clareza, selecionamos termos frequentes ou representativos, que merecem nossa atenção. A eles segue uma definição concisa, talvez útil para entender o que Bolsonaro realmente gostaria de dizer. 

Evidentemente, não esgotamos o palavrório presidencial. Este breve dicionário estará mais que satisfeito se servir como impulso para o trabalho coletivo que uma iniciativa dessas demanda. Assim, quem sabe teremos feito jus a quem nos inspirou: o Dicionário do Diabo, de Ambrose Bierce; a Bíblia do Caos, de Millôr Fernandes; os aforismos de Karl Kraus; 

BREVE DICIONÁRIO BOLSONARÊS-PORTUGUÊS 

Arma - Melhor amiga do homem de bem.
Baderna - Coisa de comunista.
Bolsa-Família - Gasto, despesa.
Bolso-Família - Investimento.
Bots - Quem tem, vai a Roma.

Brasil - Os acima de tudo.
Brasileiro - Com muito orgulho, com muito horror.
Comunismo - Coisa de baderneiro.
Continência - Quem não bate, apanha.
Crime - Deus me livre, mas quem me dera.

Cuba - Ver “União Soviética”.
Debate - Prefiro não.
Delírio - Ver “Opinião, minha”.
Deus - O dos acima de todos.
Dialética - Linguagem particular de um grupo, como em: "Dialética dos travestis".

Dinheiro - Em cheque, se possível.
Direitos Humanos - Marxismo cultural.
Ditadura - Nostalgia.
Enem - Prova que não prova nada exceto esquerdismo.
Escravidão - Não que eu saiba.

Esquerda - Endireitem-se.
EUA - O Brasil do futuro (ver “Brasil”), se Deus quiser (ver “Deus”).
Fake News - Antônimo de "Opinião, minha."
Família - Umas são mais iguais que outras.
Fraquejada - Ato falho.

Generalizar - O ato de compor o governo com militares.
Gênero - Alimentício, no máximo.
Golpe - Sonhar auto.
Hino - Nova versão da música do Jota Quest: "Fascio, extremamente fascio."
História - Para boi dormir.

Homofobia - Tenho até amigos que são.
Ideologia - No dos outros é refresco.
Imprensa - A favor, por favor.
Juiz - Parça.
Justiça - Farsa.

Laico - O ato de dar like num post pró-Bolsonaro. Sinônimo de “curto”.
Lei - Para todos, mas não para qualquer um.
Liberdade de expressão - Ver "Opinião" e "Opinião, minha".
Mais Médicos - Para quê?
Manter - Isso daí, tem que.

Médico - Dá licença, por favor.
Mercado - Ver “Deus”.
Messias - Presente.
Mídia - Uma ilha cercada de Zap por todos os lados.
Mito - Ver “Verdade”.

Motorista - Ninguém sabe, ninguém viu.
Mudar - Isso daí, eu vou.
Nepotismo - Ver "Bolso-Família".
Opinião - Cada um tem a sua, desde que...
Opinião , minha - Verdade mesmo que se prove o contrário.

Pano - É melhor já ir passando.
Partido - Cada um tem que tomar o seu.
Pátria - Diminutivo de patrão.
Patriota - Escravo da Constituição e, portanto, da Pátria. Ver “Pátria”.
Povo - A voz de Deus. Ver "Deus".

PT - O Pior de Tudo.
Quilombola - No lombo de quem?
Racismo - Só existe se for reverso.
República - Sigla para "Repartição Pública", ou "Repartição da coisa pública".
Revolução - Generalizar para salvar a pátria. Ver “Generalizar” e “Pátria”.

Sadismo - Propriedade de quem é sadio.
Superministro - Blindagem. Cortina. Blindex.
Temer - Quando convém.
Tortura - A favor, por favor.
Trabalho - O alicerce da pátria. Ver “Pátria”.

União Soviética - Ver “Venezuela”.
Vagabundo - Ração de arma.
Venezuela - Sodoma e Gomorra temperadas com Marx.
Verba - No princípio, era Ela.
Verdade - Conveniência.

Violência - E eu com isso?
Vitimismo - Não é, se contra nós.
Y - Meu cromossomo, minhas regras.
Yankees - Come home, tá ok?
Zap - Secretaria Especial de Comunicação Social 24h.

Revista Época






quarta-feira, 30 de agosto de 2017

REPUGNANTE, CRIMINOSO, MENTIROSO e COVARDE: Caco Barcellos e o aborto

Ontem, na Rede Globo de Televisão, foi ao ar o programa ‘Profissão Repórter’, sob comando do Caco Barcellos. Se você não conhece o Caco, saiba que, em 1992, ele escreveu o livro “Rota 66”, que criminaliza a ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), e que, durante toda sua carreira, Caco desmoraliza a polícia, fazendo uma glamorização das favelas e tratando os “menores infratores” como intocáveis vítimas da sociedade. Caco também ganhou dois prêmios de jornalismo por uma reportagem que foi denunciada pelo professor Olavo de Carvalho como sendo mentirosa e fraudulenta, que contava uma versão totalmente impossível sobre a morte de um casal de terroristas durante o regime militar (vejam o artigo A Vaca Louca da História Nacional, de 2001).



Não é a primeira vez que Caco coloca o tema aborto em seu programa, e o tom é sempre o de que o aborto é um direito inalienável da mulher, que elas precisam de mais hospitais para realizar o procedimento e que o feto é apenas um amontoado de células que pode ser removido como se remove uma pinta ou uma verruga. Ontem o programa fez questão de trazer uma técnica especialista do Ministério da Saúde para dizer que, de acordo com a lei, as mulheres têm direito a realizar o procedimento do aborto de forma gratuita, caso tenham sido estupradas, e os hospitais não podem exigir nenhuma autorização judicial, boletim de ocorrência ou laudo do IML para realizar aborto em caso de estupro. Dessa vez, Caco não mentiu, porque a lei diz isso mesmo. [as aborteiras = mães assassinas = além da punição pela prática do aborto (pena de reclusão de o mínimo dez anos, também aplicável a todos que de alguma forma colaborarem para a prática criminosa) não devem ter direito a assistência médica de nenhuma espécie, após a prática do ato criminoso = aborto = já que morrendo ou ficando inutilizadas não reincidirão em novo assassinato de um ser humano inocente e indefeso.
A lei que autoriza o aborto em caso de estupro deve ser revogada por absurda, tendo em conta que a grávida, suposta vítima do estupro, não precisa provar que foi estuprada.
Qualquer mulher grávida que optar por se tornar uma assassina - via aborto - pela lei absurda basta declarar que foi vítima de estupro, não precisando provar.]

O Decreto Lei nº 2.848, de 07 de Dezembro de 1940, estabelece que não seja punível o aborto praticado por médico, “se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante”. O que significa que basta apenas a palavra da suposta vítima para que o procedimento seja realizado. Vocês acham isso um absurdo? Pois é, eu também. Ou lutamos para que seja mudada a lei ou continuaremos a ver, todos os dias, inocentes serem assassinados nos ventres de suas mães.

Agora vou trazer algumas informações que podem ajudar vocês nesse esclarecimento e no combate à Cultura da Morte.
Vamos começar com a biologia e a ciência:
Espermatozóide (gameta masculino com 23 cromossomos) + óvulo (gameta feminino com 23 cromossomos) = zigoto.
Os cromossomos se unem no zigoto e formam o embrião.
O embrião possui um material genético distinto e exclusivo, fruto da união do DNA do pai com o DNA da mãe, fornecidos pelos gametas. Ou seja, é um novo ser, e não uma simples extensão do corpo da mulher, como uma verruga, uma pinta ou um tumor.

Tanto é que, dependendo do tipo sanguíneo gerado a partir dessa fusão, o sangue da mãe não é compatível com o do filho, o que na medicina se chama eritroblastose.

Interromper uma gravidez é o mesmo que retirar uma sonda de alimento ou remover a máscara de oxigênio de um paciente na UTI; é o mesmo que desligar uma incubadora da tomada, cortando o calor que mantém o bebê aquecido. Ou seja: é assassinato.

Dizer que fetos não sentem dor e que, por isto, podem ser destruídos no útero e retirados em pedaços é o mesmo que dizer que podemos anestesiar alguém e cortar-lhe igualmente.
“A vida do novo ser humano começa com a fusão dos pronúcleos masculino e feminino, isto é, com a fecundação do óvulo. O óvulo fecundado tem já toda a carga genética e cromossômica necessária, isto é, toda a capacidade para alcançar o seu pleno desenvolvimento. Pode dizer-se que, nesse momento, o óvulo fecundado não é uma possibilidade de vida humana, mas uma vida humana cheia de possibilidades. Ele mesmo dirigirá o seu próprio desenvolvimento. É um ser independente e autônomo que necessita unicamente de ser alimentado e de ter um ambiente adequado – ambiente que a mãe lhe fornece.”
(Trecho retirado do livro “La Reprodución Humana y su Regulación”, de Justo Aznar Lucea e Javier Martínez de Marigorta) Justo Aznar Lucea possui Doutorado em Medicina com Prêmio Extraordinário, é chefe do Departamento de Biopatologia Clínica e coordenador da Universidade de Investigação Bioquímica do Hospital La Fé de Valência (Espanha).

Outras citações:
“Zigoto. Esta célula resulta da fertilização de um oócito por um espermatozóide e é o início de um ser humano (…) Cada um de nós iniciou a sua vida como uma célula chamada zigoto.”
(K. L Moore. The Developing Human: Clinically Oriented Embryology, 2nd Ed., 1977, Philadelphia: W. B. Saunders Publishers.)


“Da união de duas dessas células [espermatozóide e oócito] resulta o zigoto e inicia-se a vida de um novo indivíduo. Cada um dos animais superiores começou a sua vida como uma única célula.”
(Bradley M. Palten, M. D., Foundations of Embryology (3rd Edition, 1968), New York City: McGraw-Hill.)


“A formação, maturação e encontro de uma célula sexual feminina com uma masculina, são tudo preliminares da sua união numa única célula chamada zigoto e que definitivamente marca o início de um novo indivíduo”.
(Leslie Arey, Developmental Anatomy (7th Edition, 1974). Philadelphia: W. B. Saunders Publishers)


“O zigoto é a célula inicial de um novo indivíduo.”
(Salvadore E. Luria, M. D., 36 Lectures in Biology. Cambridge: Massachusetts Institute of Technology (MIT) Press)


“Sempre que um espermatozóide e um oócito se unem, cria-se um novo ser que está vivo e assim continuará a menos que alguma condição específica o faça morrer:”
(E. L. Potter, M. D., and J. M. Craig, M. D Pathology of lhe Fetus and lhe Infant, 3rd Edition. Chicago: Year Book MedicaI Publishers, 1975.)


“O zigoto (…) representa o início de uma nova vida.”
(Greenhill and Freidman’s, Biological Principies and Modern Practice of Obstetrics)


Por: Pedro Henrique Medeiros é aluno de Olavo de Carvalho no Seminário de Filosofia. - MSM