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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Racismo contra mulher negra, por ser bonita! Pode? No Brasil, pode

G 1

Candidata negra foi desqualificada de cota racial em concurso por ser 'bonita', entende Justiça do DF

Rebeca Mello passou em concurso do Ministério Público da União (MPU), em 2018, mas foi desclassificada pela banca organizadora. Ela acionou Judiciário para manter aprovação

[mais uma vez fatos, ocorrências até pitorescas, mostram que o sistema de cotas é ´inconstitucional, por favorecer candidatos de determinadas raças, contrariando a igualdade determinada pela Consituição Federal,  desvaloriza o mérito, deixa margem a fraudes e provoca situações interessantes, inusitadas, até cômicas.
Mulher negra, bonita não pode ser beneficiada por cota racial].

Rebeca Mello, de 28 anos, foi aprovada no concurso do MPU de 2018 — Foto: Arquivo pessoal 

 A 1ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) decidiu manter a qualificação de uma candidata negra para as cotas raciais do concurso para analista técnico do Ministério Público da União (MPU), realizado em 2018. Rebeca Mello, de 28 anos, foi aprovada na seleção mas, após ser submetida a análise para comprovar a condição de candidata negra, acabou desclassificada do sistema de cotas pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). A jovem acionou a Justiça e teve a aprovação mantida. Para o relator do caso, desembargador Teófilo Caetano, a economista foi rejeitada nas cotas raciais "por ser uma mulher bonita".

"Ou seja, infere-se indubitavelmente de tal argumentação que, por ser [a candidata] uma mulher bonita e não apresentar as anatomias 'identificadas aos negros' (cabelo crespo, nariz e lábios extremamente acentuados, cor da pele negra evidenciada) não sofrera discriminação, conquanto seja negra/parda, e, portanto, deveria ser excluída do certame pelo sistema de cotas."

 Ao G1, o Cebraspe disse que "jamais avalia padrão de beleza ou estética em procedimento de heteroidentificação ou em qualquer outra fase do concurso público e reforça seu compromisso com as políticas afirmativas de combate ao racismo" (veja íntegra abaixo).

Desclassificação 
Ao justificar a desclassificação da economista do sistema de cotas, o Cebraspe argumentou que três pessoas participaram da banca e que, durante a entrevista, "se verificou que as características fenotípicas da apelada [candidata] não se enquadravam nos preceitos da Resolução n° 170/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público [que trata sobre os cotistas]".

Rebeca, no entanto, afirma que já havia passado por outras três avaliações realizadas pelo Cebraspe e que, em todas, foi considerada apta a concorrer às vagas reservadas para candidatos negros. Ela acredita que houve preconceito da banca avaliadora.

"Eles têm um padrão de negro e um critério louco na cabeça para dizer quem é negro ou não. Acredito que, para eles, só pode ser qualificado quem é preto", disse.

Rebeca destaca que não teve acesso aos critérios e argumentos para a reprovação. A economista diz que levou comprovantes de que era quilombola mas, segundo ela, os fiscais não quiseram analisar a documentação.

"Fui reprovada em duas bancas e eles nunca disseram quem eram os avaliadores e se foram distintos. Questionei o MPU várias vezes, mas não me deram material para me defender."

A economista classifica a situação como revoltante. "Como deveria resolver com o Cebraspe, acionamos a Justiça do DF. Foi um processo bem esquisito, mas graças a Deus o Tribunal de Justiça tomou essa decisão."

Determinação judicial
A decisão mais recente em favor de Rebecca saiu no dia 31 de agosto. À ocasião, a Justiça negou um recurso do Cebraspe e manteve ordem de primeira instância que havia determinado a suspensão da eliminação da economista do concurso, até um julgamento final sobre o caso. 

O Cebraspe também havia pedido para que a análise do mérito do processo fosse transferida para a Justiça Federal, já que a candidata estava concorrendo para vaga em órgão federal. Entretanto, o pedido também foi indeferido. Segundo o relator do caso, desembargador Teófilo Caetano, a banca examinadora não pode excluir a candidata apenas pela questão estética. "Ressalte-se, a avaliação fenotípica com essa finalidade deve estar restrita tão-somente a identificação de raça, não suportando outras especulações sobre o estereótipo do candidato, inclusive o estético."

"Significa afirmar, então, que somente as negras/pardas que não apresentam traços estéticos socialmente estabelecidos como padrão de beleza são as que sofreram discriminação social e preconceito racial e estariam habilitadas a ingressarem no serviço público pelo sistema de cotas?", questionou o magistrado em voto.

O processo foi movido pelo pai de Rebeca, o advogado Magno Mello, de 58 anos. Ele defende um debate maior sobre a classificação pelas bancas examinadoras no âmbito das cotas raciais.

"Para uma pessoa se manifestar contra a declaração de um candidato, tem que ter muita certeza. A decisão altera toda ordem de classificação do concurso", diz.

O advogado afirma que ainda tramita na Justiça outro processo semelhante a este. De acordo com ele, em 2018, a filha também passou em outro concurso público, para o Instituto Rio Branco, mas foi reprovada pela banca que avalia a classificação da cota racial. "A única saída é continuar brigando. Isso é cometer crime."

[As cotas levam a situações que precisam ser esclarecidas e evitadas, o que só ocorrerá com a eliminação do malfadado sistema incentivador do preconceito racial;                                                           o que tem que valer é a meritocracia = todos os candidatos entram em igualdade de condições e o mérito aferido nos exames, nas provas, define a classificação.

O caso acima aponta cria uma situação em que uma candidata negra acusa o Cebraspe de racismo, devido a ter desclassificado por ela ser uma mulher negra, porém, bonita. Racismo? 

O Cebraspe considerou a pretendente ao sistema de cotas uma mulher bonita - conforme entendimento do  relator do caso, desembargador Teófilo Caetano: "por ser uma mulher bonita". 
Apesar de ser inerente ao gênero feminino apreciar elogios, especialmente enaltecendo a beleza da mulher, Rebeca não aceito a valorização de sua beleza, condição que nos parece conflitar de forma irremediável com um dos  principais pontos que sustentam a tipificação do racismo = que  é utilizar a cor da pele da pessoa e outras  características  físicas para sustentar ações de desvalorização e de exclusão.              Reconhece que Rebecca é negra, mas conclui que por ser bonita não sofreu discriminação "portanto, deveria ser excluída do certame pelo sistema de cotas." 
Decisão acertada, já que o objetivo do sistema de cotas é compensar eventuais atos discriminatórios sofridos por questão inerentes a raça. 
Não sendo tal sistema aplicável  a pessoas bonitas, no caso mulher bonita. 
Tem lógica, pouco provável que a candidata tenha sofrido, em algum tempo, discriminação, mas é negra e o sistema de cotas é aplicável a favor das pessoas de cor, privilegiando-as.

Indo ao limite, quem pode processar o Cebraspe por racismo, são as pessoas de cor que não sejam consideradas, pelos parâmetros 'cebraspianos', bonitas.

Tudo leva a uma única e verdadeira necessidade: o sistema de cotas é preconceituoso, inconstitucional, estimula a desigualdade entre iguais, desvaloriza o mérito, pode ser fraudado, etc, etc. Ficam duas  perguntas:
- pessoas negras, bonitas, não podem ser beneficiadas pelo sistema de cotas raciais?
- pessoas negras, feias, se enquadram entre os benificiários do sistema de cotas raciais?
Duas perguntas que não calam: 
- e o MÉRITO, não conta?
- e o principio de que todos são iguais perante as leis, é de aplicação opcional?]

O que diz o Cebraspe

Confira a íntegra da nota do Cebraspe:

"Sobre o caso citado, o Cebraspe informa que, em sua apelação, jamais fez qualquer associação entre os critérios fenotípicos exigidos para que o candidato seja considerado negro na etapa de heteroidentificação e quaisquer padrões de beleza ou estética.

Causou estranheza a este Centro que, na decisão judicial, haja a associação entre padrão de beleza e características fenotípicas, tendo em vista que a análise presencial feita no momento da heteroidentificação visa analisar, tão somente, se o candidato possui um conjunto de características da pessoa negra, tais como textura do cabelo, cor da pele, entre outras. Ressalta-se, ainda, que esse procedimento é feito por banca composta por membros com experiência em políticas públicas de enfrentamento ao racismo.

O Cebraspe esclarece que jamais avalia padrão de beleza ou estética em procedimento de heteroidentificação ou em qualquer outra fase do concurso público e reforça seu compromisso com as políticas afirmativas de combate ao racismo.

Sobre a situação da candidata no certame do Instituto Rio Branco (IRBr), esclarecemos que a verificação da autodeclaração para concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros foi realizada pelo próprio Instituto e não por este Centro."

Fonte: G 1


quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Breve Dicionário de Bolsonarês-Português para sobreviver a 2019

Conheça algumas das expressões que serão essenciais durante o próximo governo

O ano de 2019 está praticamente aí. Alguns achavam que ele não chegaria nunca; outros torceram por isso. Mas o calendário é implacável e tudo indica que a expressão "presidente eleito" logo perderá o adjetivo mesmo. 

[Nós, os  Bolsonaristas de raiz, com a generosidade e o bom humor típico dos vencedores, agradecemos aos autores do 'breve dicionário';

os que não suportam ser governados e ver o Brasil presidido nos próximos quatro anos - de repente, oito, só Deus sabe - poe JAIR MESSIAS BOLSONARO, sugerimos:

- se curvem diante do inevitável; ou,                                                       - sigam a sugestão expressa no "Brasil, ame-o ou deixe-o" que, inclusive, é reproduzida na URL deste Blog.]

O ano de 2019 está praticamente aí. Alguns achavam que ele não chegaria nunca; outros torceram por isso. Mas o calendário é implacável e tudo indica que a expressão "presidente eleito" logo perderá o adjetivo mesmo.  

Pensando nisso, e no óbvio desconforto (talvez até repulsa) que Jair Bolsonaro mostra em relação às palavras e à clareza, selecionamos termos frequentes ou representativos, que merecem nossa atenção. A eles segue uma definição concisa, talvez útil para entender o que Bolsonaro realmente gostaria de dizer. 

Evidentemente, não esgotamos o palavrório presidencial. Este breve dicionário estará mais que satisfeito se servir como impulso para o trabalho coletivo que uma iniciativa dessas demanda. Assim, quem sabe teremos feito jus a quem nos inspirou: o Dicionário do Diabo, de Ambrose Bierce; a Bíblia do Caos, de Millôr Fernandes; os aforismos de Karl Kraus; 

BREVE DICIONÁRIO BOLSONARÊS-PORTUGUÊS 

Arma - Melhor amiga do homem de bem.
Baderna - Coisa de comunista.
Bolsa-Família - Gasto, despesa.
Bolso-Família - Investimento.
Bots - Quem tem, vai a Roma.

Brasil - Os acima de tudo.
Brasileiro - Com muito orgulho, com muito horror.
Comunismo - Coisa de baderneiro.
Continência - Quem não bate, apanha.
Crime - Deus me livre, mas quem me dera.

Cuba - Ver “União Soviética”.
Debate - Prefiro não.
Delírio - Ver “Opinião, minha”.
Deus - O dos acima de todos.
Dialética - Linguagem particular de um grupo, como em: "Dialética dos travestis".

Dinheiro - Em cheque, se possível.
Direitos Humanos - Marxismo cultural.
Ditadura - Nostalgia.
Enem - Prova que não prova nada exceto esquerdismo.
Escravidão - Não que eu saiba.

Esquerda - Endireitem-se.
EUA - O Brasil do futuro (ver “Brasil”), se Deus quiser (ver “Deus”).
Fake News - Antônimo de "Opinião, minha."
Família - Umas são mais iguais que outras.
Fraquejada - Ato falho.

Generalizar - O ato de compor o governo com militares.
Gênero - Alimentício, no máximo.
Golpe - Sonhar auto.
Hino - Nova versão da música do Jota Quest: "Fascio, extremamente fascio."
História - Para boi dormir.

Homofobia - Tenho até amigos que são.
Ideologia - No dos outros é refresco.
Imprensa - A favor, por favor.
Juiz - Parça.
Justiça - Farsa.

Laico - O ato de dar like num post pró-Bolsonaro. Sinônimo de “curto”.
Lei - Para todos, mas não para qualquer um.
Liberdade de expressão - Ver "Opinião" e "Opinião, minha".
Mais Médicos - Para quê?
Manter - Isso daí, tem que.

Médico - Dá licença, por favor.
Mercado - Ver “Deus”.
Messias - Presente.
Mídia - Uma ilha cercada de Zap por todos os lados.
Mito - Ver “Verdade”.

Motorista - Ninguém sabe, ninguém viu.
Mudar - Isso daí, eu vou.
Nepotismo - Ver "Bolso-Família".
Opinião - Cada um tem a sua, desde que...
Opinião , minha - Verdade mesmo que se prove o contrário.

Pano - É melhor já ir passando.
Partido - Cada um tem que tomar o seu.
Pátria - Diminutivo de patrão.
Patriota - Escravo da Constituição e, portanto, da Pátria. Ver “Pátria”.
Povo - A voz de Deus. Ver "Deus".

PT - O Pior de Tudo.
Quilombola - No lombo de quem?
Racismo - Só existe se for reverso.
República - Sigla para "Repartição Pública", ou "Repartição da coisa pública".
Revolução - Generalizar para salvar a pátria. Ver “Generalizar” e “Pátria”.

Sadismo - Propriedade de quem é sadio.
Superministro - Blindagem. Cortina. Blindex.
Temer - Quando convém.
Tortura - A favor, por favor.
Trabalho - O alicerce da pátria. Ver “Pátria”.

União Soviética - Ver “Venezuela”.
Vagabundo - Ração de arma.
Venezuela - Sodoma e Gomorra temperadas com Marx.
Verba - No princípio, era Ela.
Verdade - Conveniência.

Violência - E eu com isso?
Vitimismo - Não é, se contra nós.
Y - Meu cromossomo, minhas regras.
Yankees - Come home, tá ok?
Zap - Secretaria Especial de Comunicação Social 24h.

Revista Época






terça-feira, 28 de agosto de 2018

Bolsonaro manda ‘recado’ ao STF, que julga denúncia contra ele

Candidato afirma que Corte, que analisa acusação por racismo, não pode julgá-lo por frases em palestra em virtude de sua imunidade como deputado federal

O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, disparou nesta terça-feira 28, pela manhã, críticas contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a própria Corte, em visita à Central de Abastecimento do Rio (Ceasa), em Irajá. O presidenciável chegou a mandar o que chamou de “recado” aos magistrados para que respeitem o artigo 53 da Constituição, que diz que “deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”.
O deputado Jair Bolsonaro (RJ), candidato do PSL à Presidência da República (Brenno Carvalho/Agência o Globo)


Nesta terça-feira, o STF vai decidir se tornará Bolsonaro réu por denúncia de racismo. Em abril, a Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou o candidato do PSL de “desrespeito aos direitos constitucionais dos grupos diretamente atingidos e viola os direitos de toda a sociedade” durante um discurso no Clube Hebraica do Rio de Janeiro. Entre outras coisas, Bolsonaro  disse que as comunidades tradicionais “não fazem nada” e afirmou que um quilombola estava tão gordo que não servia “nem para procriar”.

Se a Corte aceitar a denúncia, ele se tornará réu pela terceira vez já está nessa condição em duas ações penais por injúria e apologia ao estupro. O fato de ser réu lança dúvidas sobre a sua candidatura, na avaliação de dois ministros do STF – Marco Aurélio Mello e Celso de Mello -, que disseram na semana passada que ainda estava “em aberto” a questão se um réu pode assumir a Presidência da República.
“Quero mandar um recado para o STF: respeite o artigo 53 da Constituição que diz que eu, como deputado, sou inviolável por qualquer opinião. E ponto final, p… (sic). A missão do STF não é fazer leis. Eles querem agora legalizar o aborto. Não é atribuição deles e ponto final. Eles têm que ser respeitados? Têm. Mas têm que se dar ao respeito também. Não é porque a Câmara não decide que eles devem legislar. Respeito o STF, mas eles têm que respeitar o povo brasileiro”, disse o candidato.

Bolsonaro também fez uma referência às religiões dos ministros. Segundo ele, não há nenhum ministro do STF que se diga católico ou evangélico e atribuiu o fato às indicações do PT. “Nós somos 90% cristãos, por que não temos nenhum lá dentro (STF)? Porque, de acordo com indicação política, o PT botou oito. O PT botou gente (no STF) que interessa ao seu projeto de poder”, afirmou.

Segunda instância
O candidato acrescentou que os ministros do STF estão “na iminência de interpretar a perda de liberdade após condenação em segunda instância”. Segundo ele, com a suposta aprovação, iria “todo mundo pra fora”. “É um estímulo para a corrupção”, emendou.

Questionado por seus próprios eleitores, em entrevista coletiva, qual é a sua proposta para o STF, Bolsonaro negou que fosse o preenchimento das vagas por meio de concurso. Ele disse que aceitaria esse modelo “se fosse para todos os 11, começando do zero”. “Do modo que está, vão ter três indicações no futuro. Vocês sabem o perfil que indicarei. Vamos tentar buscar equilibrar o jogo”, argumentou.

Bolsonaro também teceu frases sobre a avaliação da opinião pública sobre o Judiciário. Segundo ele, pesquisas comprovaram que o Judiciário está malvisto sob esse aspecto “para a sua tristeza”. “Eu gostaria que eles estivessem lá em cima. Hoje em dia, aquele que faz a coisa certa é idolatrado. Olha o Sergio Moro, que faz a coisa certa e é idolatrado”, disse.

Estadão Conteúdo

 

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Bolsonaro é racista? Filho de Bolsonaro diz contra a PGR: ‘Racista é o cu da mãe’

Quase 70% dos leitores responderam que não é 

“A Procuradoria Geral da República denunciou Jair Bolsonaro por crime de racismo. Você acha Bolsonaro racista?” – perguntou a mais recente enquete deste blog no twitter. E assim responderam 10.342 leitores:

24% – Acho

69% – Não acho

07% – Não sei

[Bolsonaro não é racista; 

acontece que no Brasil de hoje, qualquer insinuação que uma pessoa é racista alcança status de verdade e pode ser usada contra qualquer pessoa, especialmente se tratando de um político.]

Blog do Noblat - VEJA

‘Racista é o cu da mãe’, declara filho de Bolsonaro em reação contra a PGR

Um dos filhos do presidenciável Jair Bolsonaro, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC-RJ), abespinhou-se com a procuradora-geral da República Raquel Dodge, que denunciou seu pai no Supremo pela prática do crime de racismo. Sem mencionar o nome de Dodge, o personagem explodiu no Twitter. Utilizou palavras de calão rasteiro.
''Racista é o cu da sua mãe, militante esquerdista nojento. Jair Bolsonaro foi forjado no quartel, lugar de gente decente, humilde, trabalhadora e cheio de negão!”, anotou o deputado. 

Na denúncia, Dodge evoca declarações feitas por Bolsonaro numa palestra no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, em abril de 2017.  “Eu fui em um quilombola em El Dourado Paulista”, disse o presidenciável, numa das frases reproduzias pela procuradora-geral. “Olha, o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas”. Bolsonaro disse também que os quilombolas “não fazem nada”. Acrescentou: “Nem para procriador eles servem mais”.

[em uma leitura apressada se percebe que Bolsonaro não atribuiu eventuais defeitos das pessoas sobre as quais expediu comentários a razões raciais ou etnia;
o crime de racismo se caracteriza quando se atribui qualidades negativas a pessoas em virtude de pertencerem a determinada raça ou etnia;

As frases atribuídas a Bolsonaro poder perfeitamente ser proferidas em um local  com eslavos, japoneses, etc.
Bolsonaro expõe de forma clara e dura defeitos das pessoas, mas, nos trechos transcritos não atribui que tais defeitos se devam a motivos de origem racial.]

Em uma parede do seu gabinete chamada Mural da Vergonha, Bolsonaro registra que Haddad é o candidato do KIT GAY
 
No perfil da conta do Twitter em que fez a suposta defesa do pai, Flávio Bolsonaro injetou um ‘Negão’ entre o seu nome e o sobrenome. Ele se define nas redes sociais como reacionário. “Reajo a tudo que não presta, como a esquerda, por exemplo.” Tomado pela reação à denúncia da Procuradoria, o deputado converteu-se numa prova de que quem sai aos seus não endireita.

Blog do Josias de Souza  
 

terça-feira, 26 de maio de 2015

ATÉ QUANDO…?



Quem é você? Sambista, carnavalesco, gay, lésbica, preto ou negro, branco, funkeiro, índio, quilombola, favelado, abonado, pobre, rico, ou simplesmente brasileiro?
Foi um dos porcos domesticados? Ou era um javali selvagem? Foi cercado como na velha estória, e ficou preso numa gaiola recebendo migalhas para não morrer de fome? Quantas bolsas você recebe? Tem cotas?  E sem qualquer iniciativa vegeta o resto de sua vida? Nesta situação, perdeu a sua dignidade, a sua honestidade e a sua coragem?

Talvez você seja o vizinho daquele que teve o seu jardim invadido, ou um idiota que viu arrancarem as flores de um quintal qualquer, porém sempre dos outros? Para você era sempre na terra dos outros, que os acólitos do desgoverno faziam qualquer coisa? Na sua não.  Você não reclamava, não lutava, não denunciava, e por isso pensava, estou livre.

Até que um dia você lembrou que no passado você era como um porco selvagem, e se provocado reagia, mas não agora. Lembrou que viu muitas perseguições aos seus amigos e aos seus conhecidos. Você calado, como uma pústula, escapava.  Ultimamente, você assistiu ao astronômico avanço das arrecadações do Tesouro Nacional, mas como os demais idiotas, não viu nenhuma melhoria no País.  Infraestrutura capenga, educação deprimente e caótica, saúde sucumbindo e os políticos e juristas com altos salários e muitas mordomias. 

 Você sentiu que o seu salário cada vez mais acabava antes do fim do mês. Era no dia 20, depois no dia 15, e, atualmente, nem chega no dia 10.  Sim, você não foi porco domesticado ou selvagem, não teve seu quintal invadido, nem suas flores colhidas na marra, mas concluiu que seu bolso era roubado, legalmente, todos os meses.

Lá se foi sua aposentadoria, o FGTS e o seu emprego. Se você é funcionário do PT no desgoverno, basta pagar o dízimo do partido e você está tranquilo. Se não é, acautele – se.  Hoje, esperamos que você medite sobre até quando você irá aguentar o espólio.  Em passado recente, manifestantes sem fim definido saíram às ruas, e você leu que eles estavam indignados com os rumos da Nação. Alguns afirmavam que a guerra estava chegando. Não chegou.  A força guerrilheira do MST está mais forte e mais adestrada. Agora, há até um “exército” do Lula, comandado pelo “general” Pedro Stédile…    

Atualmente, a situação ficou muito pior. É difícil acreditar que afundamos uma barbaridade. O que era péssimo ficou muito pior, e, certamente, ainda, ficará mais degradante.  Atingimos o fundo do poço. O duro é que, como eles cavoucam o fundo, ele ficará mais profundo e mal cheiroso, e a cada hora mais difícil de um dia sairmos do buracão.
O triste é que você tem ajudado a enfiar a sua pá no fundo do poço, e participa ativamente de nossa miséria.  Somos um zero à esquerda e aplaudimos o BBB, o Lula, o Dirceu, o Foro de São Paulo, o BNDES e tantos quantos canalhas aparecerem. Infortunadamente, mergulhamos na dúvida, e com tristeza indagamos, até quando…?

Brasília, DF, 24 de maio de 2015.

Por: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira