Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador domingo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador domingo. Mostrar todas as postagens

sábado, 14 de março de 2015

De onde vem a revolta

Quem são os líderes dos movimentos pró-impeachment e anti-PT que dedicam seu tempo a uma missão: cobrar mudanças e tirar Dilma do Planalto

Será que existem líderes no movimento ESPONTÂNEO contra Dilma? contra a corrupção que domina o Brasil com o aval explícito, desde 2003, do governo petralha? 

contra a CORRUPÇÃO, a FALTA de ÉTICA, de MORAL?

contra o desemprego, os juros altos e crescentes, o desemprego voltando mais forte, a inflação crescendo a cada mês, recessão aumentando?

Faz três semanas que o nervo ciático do empresário paulista Rogério Chequer o leva a sentir dores insuportáveis. Anti-inflamatórios e fisioterapia têm sido a salvação para deixar de pé o fundador e porta-voz do movimento Vem pra Rua. Mesmo assim ele atravessa mancando uma faixa de pedestres no Itaim, bairro nobre de São Paulo, às 22h de segunda-feira 10, depois de jantar um sanduíche de rosbife numa padaria. “Nem que seja de cadeira de rodas estarei na manifestação de 15 de março. Vai ser um momento histórico”, diz. Se é verdade que a classe média é a coluna vertebral de uma nação, as dores que há um ano levaram o moderado empresário a se jogar de cabeça no ativismo não são exatamente as de sua lombar. Um grau crescente de indignação, assegura ele, lhe dói há mais tempo. 


Desde o panelaço de domingo 8, a rua está se mostrando como uma força de oposição erguida por uma soma de insatisfações. Elas resultam em diferentes propostas apresentadas por pessoas de variados perfis. Os movimentos anti-PT criados por jovens liberais, empresários moderados e outros mais radicais prometem parar o Brasil no domingo 15 em mais de 200 cidades. A convocação é igual: mensagens por WhatsApp, Facebook e Twitter enviadas a mais de 22 milhões de usuários. Enquanto o Movimento Brasil Livre e o Revoltados Online defendem a saída da presidente, o Vem Pra Rua e o Quero Me Defender acreditam não existir ainda base jurídica e política para o impeachment, mas vão às ruas contra a corrupção e a crise econômica. Querem um basta. 

“Acredito que 80% das pessoas que fizeram barulho no panelaço não viram convocação nenhuma. Ela foi endêmica e contagiante”, diz Chequer, 46 anos, engenheiro da USP e sócio da Soap, uma empresa de soluções de comunicação. Mas essa equação da sociedade indignada tem um denominador comum a rejeição a Dilma Rousseff e ao PT e uma mesma lógica: a partir de uma determinada manifestação, o próximo objetivo é fazer um protesto maior.

No Vem Pra Rua, o custo para organizar as manifestações que antecederam o segundo turno das eleições presidenciais era de R$ 4,5 mil. No último protesto, em 6 de dezembro, o valor chegou a R$ 8,5 mil. O dinheiro seria arrecadado com vaquinhas e doações. No domingo 15, cerca de R$10 mil pagarão a conta da participação do movimento no protesto. Antes de criar com amigos mais discretos o Vem Pra Rua, movimento que desde setembro do ano passado se define como suprapartidário, Chequer garante: nunca havia participado nem de movimentos estudantis na juventude. “Sempre fui zero político. Mas indignação sem ação tem limite. Votei no Aécio e o apoiamos em 2014, mas não sou defensor do PSDB nem recebemos dinheiro deles”, diz ele. A única ação com o PSDB foi às vésperas do segundo turno.

 Tirar o PT do poder é o sonho de Marcello Reis, fundador do movimento Revoltados Online. Reis alugou um flat há dois meses para ser o QG do grupo. É no mesmo prédio em que o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo se hospeda quando viaja para São Paulo. “Aluguei o flat já sabendo que ele (Cardozo) estava aqui. Eu não devo nada.” O grupo tem dois focos: o impeachment de Dilma e o fim das urnas eletrônicas. “No papelzinho, Lula não ganha nem para síndico de prédio”, diz. Reis fundou o Revoltados há 11 anos para rastrear pedófilos nas redes sociais. A página no Facebook foi criada em 2010. 

Como era ano de eleição, passou a focar no tema. Ex-executivo, Reis já foi pastor e ficou desempregado em dezembro após ir ao Congresso se manifestar contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Lá, foi agredido e chamado de neonazista no plenário da Câmara. Ela passa 24h focado no grupo. Uma cama está ao lado de seu computador na sede do movimento, onde dorme duas horas por noite. Além de convocar para domingo 15,  seus quase 700 mil seguidores no Facebook, o Revoltados Online organizou as passeatas na quarta-feira 11 no Rio de Janeiro e na sexta-feira 13, na avenida Paulista. Os três protestos custarão R$ 30 mil para o grupo, que já chegou a gastar R$ 40 mil em uma passeata em 2014 – a metade era só para pagar o aluguel do maior trio-elétrico do Brasil. Eles também desembolsam cerca de R$ 12 mil por mês para manter o Banco de Dados com mais de um milhão de assinaturas que defendem o impeachment de Dilma. 

Para arrecadar a verba necessária para seus projetos, o grupo diz vender camisetas e bonés personalizadas pró-impeachment pela internet, além de aceitar doações. Ele nega receber dinheiro de partidos políticos. Reis diz já ter recebido ameaças de militantes petistas e é criticado por intervencionistas por não mais apoiar a intervenção militar. Já chegou a defender a causa, mas hoje se diz um democrata. [nem sempre a intervenção militar representa ato antidemocrático - a própria Constituição Federal prevê a intervenção militar, bem como prevê o impeachment.]

Também defensor do impeachment de Dilma, o Movimento Brasil Livre (MBL) é coordenado por 150 jovens entre 18 e 31 anos em dez estados do País. Em São Paulo, o jovem Kim Kataguiri, de 19 anos, está à frente do movimento.Fundado em 2013, o MBL ganhou força no ano passado. “Nós percebemos que a vitória de Dilma pode levar o Brasil a uma questão irreversível na própria democracia”, diz um dos fundadores do movimento e o mais velho do grupo, Renan Santos, de 31 anos. O grupo afirma não apoiar nenhum partido, mas simpatiza com políticos como os senadores Ronaldo Caiado (DEM) e Álvaro Dias (PSDB), que foram convidados para discursar em seus carros de som. Eles gastam entre R$ 7 mil a R$ 8 mil em manifestações. Para arrecadar a verba, publicam vídeos no YouTube e aceitam doações.

Entre os movimentos mais moderados, o Quero Me Defender foi fundado no ano passado e é administrado pelo advogado Cláudio Camargo Penteado e sua mulher, Christiane. “Percebemos que as pessoas só leem o que se publica no Facebook”, diz Cláudio. A página ganhou 370 mil seguidores. O advogado não irá as ruas para pedir o impeachment. “Vou contra a corrupção e impunidade”, diz. Cláudio não aceita doações e tudo que faz paga com dinheiro próprio. Para o dia 15, contratou pela primeira vez um caminhão, totalizando um gasto de R$ 2,5 mil. “Não comercializo nada. Você não precisa receber dinheiro, senão estará fazendo a mesma coisa pela qual supostamente luta contra”, afirma.

Fotos: Claudio Gatti, Gabriel Chiarastelli, Airam Abel e João Castellano – Agência Istoé 



Locais e os horários das manifestações marcadas para AMANHÃ, DOMINGO, dia 15 de março

Protesto dos trabalhadores que trabalham acontece no domingo, dia 15 

Não será um protesto de direita. Será o protesto das pessoas direitas

Clique aqui e confira os locais e os horários das manifestações marcadas para 15 de março

  Compareça - o Brasil precisa que você manifeste o seu repúdio a toda a corrupção comandada pelo 'partido dos trambiqueiros', apoiado pela gang do MST - treinada pelas FARC e PCC - e tudo sob o comando do Foro de São Paulo.

Trabalhadores que realizam protestos em uma sexta-feira, dia útil!

Trabalhadores que agem assim NÃO trabalham, NÃO SÃO trabalhadores

 




sexta-feira, 13 de março de 2015

Protesto dos trabalhadores que trabalham acontece no domingo, dia 15 – Não será um protesto de direita. Será o protesto das pessoas direitas



Protestos dos “trabalhadores” que não trabalham são um fiasco; o dos trabalhadores que trabalham acontece no domingo. Ou: O movimento das pessoas direitas
Micaram, Brasil afora, os atos, como dizem seus promotores, “em defesa da Petrobras”. Na verdade, tratava-se de uma tentativa de blindar a presidente Dilma, antecipadamente, do protesto de domingo. Os esquerdistas criaram transtornos nas cidades em que se manifestaram, mas, quase sempre, havia mais balões do que pessoas, mais bandeiras do que brasileiros, mais palavras de ordem do que ideias. E há um dado que é especialmente saboroso: a convocação do Partido dos Trabalhadores, da Central Única dos Trabalhadores e daqueles que se dizem trabalhadores do MST é feita para uma sexta-feira útil, dia em que, afinal, trabalhadores costumam estar trabalhando.

Mas não eles. Porque trabalhadores não são. Na maioria dos casos, são sindicalistas e apaniguados de aparelhos sindicais que vivem, isto sim, do trabalho alheio. Os que se dizem “defensores da Petrobras” são sanguessugas de quem realmente acorda cedo, pega no batente, tem uma família a alimentar.

Já a manifestação daqueles que  petistas, cutistas e emessetistas chamam “elite”; daqueles que petistas, cutistas e emessetistas chamam “coxinhas”; daqueles que petistas, cutistas e emessetistas chamam “direita golpista”, ah, essa será feita no domingo. Sabem por quê? Porque, para a larga maioria, esse é o único dia de descanso. Os coxinhas, os direitistas, como eles dizem, vivem do seu trabalho, não integram a aristocracia sindical, não vivem pendurados nas tetas do governo. Aqueles que as esquerdas estão hostilizando geram impostos, em vez de apenas consumi-los; geram riquezas, em vez de apenas querer dividi-las, constroem o Brasil, em vez de apenas querer destruí-lo com a sua militância truculenta.

Que país exótico este em que vivemos, não? Aqueles que se dizem de esquerda vivem de renda — sim, meus caros: viver do imposto sindical e da transferência de recursos públicos para ditos movimentos sociais é uma forma de rentismo. E o que o rentismo? É um dinheiro que cai nas mãos do beneficiado sem que, para tanto, ela tenha produzido um miserável parafuso ou mesmo uma miserável ideia. É o dinheiro que saiu dos bolsos de quem trabalha para os de quem não trabalha.

E aqueles que merecem a pecha de elite”? Ah, esses trabalham muitas horas por dia. Com alguma frequência, buscam ter até mais de um emprego para tentar garantir algum conforto adicional e seus familiares. Vivemos a era em que os que trabalham são obrigados a prestar reverência a quem não trabalha. Vivemos a era em que os que metem a mão na massa são hostilizados por aqueles que vivem de fazer proselitismo. Vivemos numa espécie de nova escravidão, esta de caráter moral, em que o esforço é demonizado, o talento é desprezado, a qualidade é tida por reacionária, a eficiência é vista com maus olhos.

Por isso, a Petrobras está no chão. Por isso, o país tem juros de 12,75% ao ano; por isso, a inflação roça os 8%; por isso, o Brasil vive uma recessão. Os que hoje dirigem o Brasil desprezaram todas as ideias generosas e sensatas de administração responsável do dinheiro público. Não puseram o seu partido e os seus sindicatos a serviço da nação, mas a nação a serviço de seu partido e de seus sindicatos. O resultado é este que vemos: continuamos a ser um país rico com uma população, no mais das vezes, pobre: pobre de saúde, pobre de educação, pobre de segurança pública, pobre… de verdade!

É a direita, como eles dizem, que vai protestar no domingo? Não! Quem vai protestar no domingo são as pessoas direitas sejam elas “de direita” ou não. É um ato contra um indivíduo chamado Dilma Rousseff? Não! É um ato contra a impunidade, contra a roubalheira, contra o cinismo, contra a trapaça eleitoral, contra a mistificação. Se essa pauta atinge o governante de turno, e se esse governante é uma governanta, então não há o que fazer.

Os que vão para as ruas estarão exercendo o Inciso IV do Artigo 5º da Constituição, o das cláusulas pétreas, imutáveis. Lá está escrito: “É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. Todos nós sabemos o que nos custou essa carta de princípios, depois de 21 anos de ditadura. Infelizmente, em 1988, o PT se negou a homologá-la, num ato absurdo. Talvez por isso ignore agora os seus termos. Talvez por isso o próprio governo Dilma tenha negociado com black blocs, mas hostiliza quem tem a coragem de mostrar a cara.

A presidente Dilma exerce legítima e legalmente o seu mandato. Ninguém jamais contestou essa evidência. Mas o mesmo diploma que lhe garante essa legalidade e essa legitimidade assegura o direito à manifestação e o direito de apresentar petições ao poder público, inclusive o impeachment da presidente. Golpe é querer rasgar a Constituição em vez de aplicá-la. Há algum petista que negue esse fundamento? Pode vir aqui dizer que não é assim. Pode vir aqui tentar provar que isso que digo agride o regime democrático. Vamos ver com quais argumentos.

Querem saber? O verdadeiro protesto de trabalhadores é o que vai acontecer no domingo, já que trabalhadores trabalham. O verdadeiro ato em defesa da Petrobras será o de domingo, já que milhares de pessoas querem proteger a estatal da sanha dos quadrilheiros.

Não! Este não é um editorial de direita. Este é um editorial para pessoas direitas.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo - Revista VEJA