Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Presente da Gazeta do Povoem
comemoração ao 7 de Setembro. Algo bacana para você ler na Semana da
Pátria e voltar a sentir orgulho de ser brasileiro.
Esses tempos, quando o Brasil estava para completar 200 anos, pensei que poderia fazer algo diferente aqui na Gazeta do Povo. Afinal, além de jornalista, tenho formação em História.
Foi quando me veio a ideia de escrever um livro digital de um dos meus temas favoritos: as Guerras Esquecidas do Brasil.
No botão abaixo, eu dou este livro digital de presente a você. É só fazer o download gratuitamente, de forma segura
Eu
tenho certeza que você vai curtir e garanto: a gente só é o que é hoje
como nação porque Dom Pedro I e seu filho II distribuíram muita porrada
de Norte a Sul. Ou melhor, mandaram suas tropas fazer esse serviço. Nem
sempre, ganharam, é verdade.
Alguns historiadores chamam essa pancadaria de Guerras da
Independência do Brasil, no plural. Afinal, foi um combo: teve a
Independência da Bahia, a Batalha do Jenipapo no Piauí, pesados
conflitos no Maranhão e no Grão-Pará...
Teve
também a Guerra da Cisplatina, que formou o Uruguai e meio que deu o
pontapé inicial na rivalidade Brasil-Argentina, e uma guerra com a
Bolívia pelo Acre. Mas não vou dar spoiler sobre isso. Você vai ter que
baixar o e-book.
Eu
confesso que teve muita gente que me incentivou a fazer esse material,
mas minha maior motivação foi ver o número de assinantes que vinha
comentando nas matérias da Gazeta do Povo. Um público curioso e com vontade de entender o outro lado da moeda.
É por esse motivo que eu gostaria que você, agora, fizesse parte desta comunidade seleta.
Para isso liberamos uma oferta única por tempo limitado: a promoção de assinatura por apenas R$ 1.
Aqui na Gazeta do Povo
temos orgulho do Brasil e não queremos que a narrativa do politicamente
correto tome conta de um período tão especial: a Semana da Pátria.
Por isso, assinando a Gazeta por este email, você vai ter a chance de
acompanhar nosso trabalho pelo preço de um pacotinho de bala. É muito
barato.
Afinal, o que você faz hoje com R$ 1?
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melhor time de colunistas do Brasil e apoiar a produção de programas
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Gordofobia, fascismo, veganismo: os cursos que o PT oferece na internet com dinheiro público
O ex-deputado José Genoino é um dos petistas sem cargo ou mandato que atuam na Fundação Perseu Abramo.| Foto: Reprodução / YouTube - Fundação Perseu Abramo [lembramos que o comunista em questão, quando puxava cadeia pelos crimes do mensalão, era dado pela corja petista como praticamente morto devido a problemas cardíacos - queriam tirá-lo da cadeia a todo custo - uma grande mentira, tanto que transcorridos mais de dez anos, continua vivo. Sobre a qualidade dos cursos, lembramos apenas que quando brincava de guerrilheiro no Araguaia, anos 70,se destacou pela covardia e INcompetência como discípulo do ditador cubano Fidel.]
Que
tal fazer um curso de formação de lideranças ministrado pelo José
Genoino?
E aprender como a dança pode ser uma estratégia antigordofóbica
e antirracista?
Ou ler um e-book que contesta a narrativa golpista sobre a política econômica dos governos petistas?
O
leitor da Gazeta certamente não deseja se envolver com esse tipo de
material – mas, querendo ou não, está pagando por ele.
É que os
conteúdos citados acima, e mais centenas de outros semelhantes, estão
disponíveis no site da Fundação Perseu Abramo, espécie de braço
programático do PT mantido com recursos do fundo partidário (leia-se:
dinheiro público).
Só em 2022, a entidade recebeu cerca de R$21 milhões, aplicados na produção de livros, cursos, lives no YouTube, pesquisas, eventos, artigos, documentários, exposições e projetos de memória.
É o que se convencionou chamar de think tank,
ou seja, uma organização dedicada a produzir e disseminar conhecimentos
sobre política, economia, saúde, ciência e segurança, entre outros
temas.
De acordo com a lei brasileira, todas as
legendas devem criar sua fundação e destinar a ela no mínimo 20% do
fundo partidário – para investir em educação, pesquisa e desenvolvimento
de políticas públicas. A realidade, no entanto, mostra que esse
montante milionário muitas vezes é utilizado em benefício dos próprios
políticos e seus aliados. Especialmente daqueles sem mandato ou cargo
público.
No
caso do PT, isso fica nítido logo na primeira passeada pelo site da
Perseu Abramo(fundada há 27 anos, a organização foi batizada em
homenagem ao jornalista, sociólogo, professor e militante sindical morto
em 1996).José Dirceu, José Genoino, Guido Mantega, Luiz Eduardo
Greenhalgh, Ideli Salvatti, Olívio Dutra, Jorge Bittar, Gilberto
Carvalho... Estão todos lá. Ministrando cursos, assinando artigos,
participando de debates ou dando depoimentos históricos.
Aloizio Mercadante, sumido desde o impeachment de
Dilma Roussef, era o presidente da entidade até o começo deste ano,
quando foi chamado para comandar o BNDES.Em seu lugar ficou um dos
amigos mais próximos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Paulo
Okamoto [esse individuo era o pagador oficial das contas do atual presidente do Brasil.] – que já foi tesoureiro de campanha, esteve à frente do Sebrae
entre 2005 e 2010 e atuou na diretoria do Instituto Lula.
Aqui
vale um parêntese: no último mês de fevereiro, o ministro do STF
Ricardo Lewandowski determinou a suspensão de uma ação penal da Operação
Lava Jato contra Okamoto.
O processo tratava de doações, supostamente
ilícitas, feitas pela Odebrecht ao instituto entre 2013 e 2014, no valor
de R$ 4 milhões. As provas obtidas foram julgadas inválidas pelo
Supremo.
A própria Dilma também ganhou sua boquinha
na Fundação Perseu Abramo. Após ser afastada da presidência da
República, ela passou a participar, com remuneração, de reuniões do
Conselho Curador. Mais tarde, foi conduzida ao posto de superintendente
de Relações Institucionais, com salário mensal de mais de R$ 18 mil.
E
o auxílio à “companheirada” não se limita aos políticos profissionais.
Lembra do Freud Godoy, quebra-galhos geral de Lula acusado de
envolvimento no Mensalão? Em 2019, a fundação contratou os serviços de
sua empresa de segurança privada por R$ 30 mil mensais.
“Entender para derrotar” Mas voltemos aos conteúdos formativos oferecidos no site da Perseu Abramo e concebidos por professores universitários, jornalistas e “comunicadores populares” ligados à militância petista – sob a coordenação de Jorge Bittar, ex-vereador e ex-deputado federal pelo PT do Rio de Janeiro. Nos parágrafos abaixo, elencamos alguns cursos gratuitos disponíveis na plataforma.
“Fascismo ontem e hoje: entender para derrotar”
Objetivo – “Apresentar as características do fascismo para refletir sobre o bolsonarismo como um tipo de movimento fascista.”
Destaque
da ementa – “Trump, Bolsonaro, Viktor Orban. A nova fase do capitalismo
internacional abre espaço em todo o mundo para governos que rompem com a
lógica da democracia-liberal. Estamos diante de um movimento global
neofascista?”
[com certeza, os dois tópicos não estão entre os que o Genoíno, ex-guerrilheiro de festim, tenha competência para ensinar. Em ambos, ele que sempre foi o derrotado na guerrilha, não pode falar sobre 'derrotar', já sobre 'perder' é mestre.]
“Território e luta: o trabalho de base do movimento popular urbano”
Objetivo
– “Articular a experiência acumulada pelos movimentos do período de
redemocratização com as novas formas de organização que emergem nas
comunidades.”
Destaque
da ementa –
“A esquerda deve voltar às bases?
Como conter o crescimento
das ideias de direita nas periferias?
Como fazer o giro organizativo em
direção da atuação no território?”
“O mundo em que vivemos”
Objetivo
– “Discutir diferentes aspectos da situação mundial, começando pela
Nova Guerra Fria (e quente) entre EUA e China e a interferência
política, econômica e militar do império estadunidense na América Latina
e Caribe, ontem e hoje.”
Destaque da ementa – “Módulo 2: O império contra nuestra América, balanço e perspectiva da ofensiva imperial, desde o golpe de Honduras até os dias atuais.”
“Direitos humanos em tempos de barbárie”
Objetivo
– “Apresentar a história do PT, de Lula e do Brasil em paralelo com a
luta pelos direitos humanos e pela democracia. Dinamismo, empatia e
fluidez estruturam cada uma das 15 aulas.”
Destaque da emenda – “Aula 12: ‘Não fizemos a regulação da mídia, mas é possível virar o jogo’, com Juca Kfouri.”
“História e política: formação de lideranças de esquerda”
Objetivo
– “Fornecer vivências práticas, acadêmicas e institucionais que
delineiam a história e desnudam o valor da política para a manutenção ou
transformação da ordem. O desvendar das forças oponentes possibilita a
superação do capitalismo e suas iniquidades.”
Destaque
da ementa – “Alternando entre ditaduras e democracias liberais,
diferentes modelos econômicos, diferentes frações da burguesia se
sucederam nos blocos de poder impondo às trabalhadoras e aos
trabalhadores processos cujo objetivo era a exploração do trabalho e das
riquezas nacionais.”
Para terminar, selecionamos
amostras do Reconexão Periferias, projeto “jovem” e urbano da Fundação
Perseu Abramo. Conheça a seguir alguns temas discutidos com os
convidados dos programas – todos pagos, sempre bom lembrar, com verba
pública repassada ao partido:
“Comunicação popular e autoestima na comunidade Tururu”
“Uma artista traduz o olhar pataxó”
“Participação política também é terapia“
“Carandiru 30 anos depois e a democracia dos massacres”
“Raça, sexualidade, ocupação drag e política”
“A dança como estratégia antigordofóbica e antirracista”
“Uma vereadora trans e negra na terra de Getúlio e Jango”
“Não sei se Buarque se inspirou em Tony Judt,
mas, com certeza, a esquerda brasileira tem as
mesmas dificuldades de Eric Hobsbawm para fazer autocrítica. Persiste nos próprios erros”
Autor da grande trilogia Era
das revoluções (1789-1948),
A era do capital (1848-1875) e A era dos impérios (1875-1914) —, Eric John Hobsbawm fez a cabeça da esquerda brasileira sobre
o mundo atual, com A era dos extremos: o breve século XX. O
historiador nasceu em Alexandria, Egito, quando o país se encontrava sob
domínio britânico, passou a infância entre Viena e Berlim e migrou para Londres
aos 14 anos. Quando jovem, ingressou no Partido Comunista britânico; durante a
II Guerra Mundial, cavou trincheiras no litoral do Canal da Mancha e fez parte
da inteligência do Exército britânico.
Após a guerra, Hobsbawm
voltou para Cambridge,
onde se tornou um expoente da historiografia mundial, ao lado de Christopher
Hill, Rodney Hilton e Edward Palmer Thompson. Sua Era dos extremos é o livro
mais lido sobre a história recente da humanidade, e Tempos interessantes, de
2002, recebeu o Prêmio Balzan para a História da Europa. Membro da Academia
Britânica e da Academia Americana de Artes e Ciência, lecionou na Universidade
de Londres e na New School for Social Research, de Nova Iorque. Morreu em
Londres, em 2012.
Nascido em 1948, o londrino
Tony Judt era neto de russos e rabinos lituanos. Aos 15 , aderiu ao
sionismo e quis emigrar para Israel, contra a vontade dos pais. Em 1966, foi
passar o verão num kibbutz machanaim e acabou servindo como motorista e
tradutor no Exército de Israel, na Guerra dos Seis Dias. No fim da guerra,
porém, voltou para Inglaterra. Judt graduou-se em história na Universidade de
Cambridge (1969), mas realizou suas primeiras pesquisas em Paris, na École
Normale Supérieure, onde completou seu Ph.D., em 1972.
Em outubro de 2003, publicou um
artigo na New York Review of Books, no qual recriminou
Israel por se tornar um Estado étnico “beligerante, intolerante,
orientado pela fé”[fé
na proteção dos Estados Unidos aos seus ator arbitrários, agredindo civis
desarmados - basta os Estados Unidos retirarem proteção e o Estado judei
acaba.] e defendeu a transformação do Estado judeu num estado
binacional, que deveria incluir toda a atual área
de Israel, mais a Faixa de Gaza, Jerusalém Oriental e a Cisjordânia.
Nesse novo Estado, segundo sua proposta, haveria direitos iguais para todos os
judeus e árabes residentes em Israel e nos territórios palestinos. Seu
artigo causou um terremoto na comunidade judaica e lhe valeu a expulsão do
conselho editorial da revista.
Judt lecionou na
Universidade de Nova York, na cadeira de Estudos Europeus. Seu livro Pós-guerra — uma história da
Europa desde 1945 é monumental. Em março de 2008, foi diagnosticado com
esclerose lateral amiotrófica (ELA). Um ano depois, estava tetraplégico;
faleceu em 2010, depois de um calvário no qual escreveu três livros: O mal
ronda a Terra, O chalé da memória e Pensando o século XX, baseado em
conversações com Timothy Snyder. Judt fez parte do que chamou de “geração Hobsbawm”, homens e mulheres que começaram a
se ocupar do estudo do passado em algum momento da “longa década de 1960”
(entre 1959 e 1975), cujo interesse “foi marcado de forma indelével pelos
escritos de Eric Hobsbawm, por mais que eles agora discordem de muitas de suas
conclusões”.
Autocrítica
No ensaio Encosta abaixo até o final (Quando os fatos mudam, editora
Objetiva, publicado no New York Review of Books, em maio de 1995, como uma
resenha de A era dos extremos: O breve século XX, 1914-1991, de Eric Hobsbawm),
Judt criticou duramente o seu mestre: “Ainda que escreva sem nenhuma ilusão a
propósito da antiga União Soviética, ele se mostra relutante em admitir que ela
não tinha aspectos que a redimissem (inclusive o de desempenhar o papel de
manter ou impor a estabilidade no mapa da Europa)”. Judt também critica
Hobsbawm por justificar o terror stalinista e as coletivizações forçadas com o
esforço de guerra.
Segundo Judt, era difícil para
Hobsbawm fazer autocrítica da própria fé: “Contudo, há duas ou três mudanças
cruciais que tiveram lugar no mundo — a morte do comunismo, por exemplo, ou a
relacionada perda de fé na história e nas funções terapêuticas do Estado a
respeito da qual o autor nem sempre se mostra satisfeito. Isso é uma pena, já
que forma e, às vezes, deforma seu relato de maneiras que podem diminuir seu
impacto sobre aqueles que mais precisam lê-lo e aprender com ele. E senti
falta, em sua versão do século XX, do olhar impiedosamente crítico que fez dele
um guia tão indispensável para o século XIX”.
Em janeiro de 2018, [sic] o ex-senador
Cristovam Buarque foi convidado a uma palestra em Oxford para falar sobre por
que Bolsonaro venceu. Agora, voltou à universidade britânica para lançar
a versão em inglês do pequeno livro Onde erramos: de Itamar a Temer, publicado
como e-book pela Tema Editorial, no qual o ex-governador de Brasília e
ex-reitor da UnB faz uma polêmica autocrítica a partir daquela palestra. Não
sei se Buarque se inspirou em Tony Judt, mas, com certeza, a esquerda
brasileira tem as mesmas dificuldades de Eric Hobsbawm para fazer autocrítica.
Persiste nos próprios erros.