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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

"País do Carnaval": o velho entrudo como política de estado

Nos dias correntes, nada mais eficiente para apaziguar os ânimos exaltados pela corrupção exposta pela Operação Lava Jato e pela calamidade em que se encontra a economia do que festejos e entretenimento.

A evolução tecnológica e o desenvolver das ciências nos elevam a condições de vida cada vez mais sofisticados, mas não se alteraram no homem sua características, desejos e necessidades mais essenciais. Dentre as quais, está a capacidade de confrontar sua condição enquanto integrante de uma sociedade. Tal capacidade é o grande empecilho encontrado pelos aspirantes ao pleno poder político desde os tempos do antigos imperadores até hoje.


Uma das estratégias políticas mais emblemáticas e conhecidas de Roma, a política do "pão e circo" visava conter possíveis distúrbios sociais decorrentes das péssimas condições de vida geradas pelos próprios governantes. Consistia em saciar a fome e conter os ânimos dos cidadãos através do entretenimento em arenas como o Coliseu, com lutas de gladiadores, encenações, corridas de bigas e quadrigas. Cada César que subia ao poder, tinha, dentre suas metas de governo, o patrocínio de mais dias de entretenimento seguidos do que o César anterior. Quem controla a massa, controla o poder e nele se mantém.

Passados os séculos, a manipulação por meio do espetáculo ainda é usada pelo estamento político, que faz uso de antigos e novos entretenimentos coletivos, conjugados com modernas técnicas de persuasão e inoculação anestésica de novos modos de pensar e agir.
Dentre tudo o que o colonizador português legou ao Brasil, consta a tradição européia do Entrudo, uma série de jogos e brincadeiras populares realizados de forma espontânea pela população nos três dias anteriores à Quaresma. Por volta do século XIX, governantes passaram a tentar acabar com essa festa popular, considerada grosseira, suja e violenta, tendo com isso perdido força nos primeiros anos do século XX.

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segunda-feira, 16 de maio de 2016

A crise estrutural do PT

O problema do PT não é apenas o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. As dificuldades da legenda são mais graves, mais profundas e mais duradouras que o afastamento de Dilma do cargo de presidente. Quem faz essa afirmação não é a oposição. A deplorável situação do partido foi detectada por pesquisa realizada no final de 2015 pela Fundação Perseu Abramo, entidade criada pelo PT como espaço de reflexão política e ideológica. Os resultados do estudo foram tão negativos que o seu acesso foi proibido até mesmo a alguns integrantes da executiva nacional do partido. Só agora, a partir de reportagem do Estado, os dados vieram a público.

Feita apenas com eleitores que votaram em Dilma Rousseff em 2014, a parte qualitativa da pesquisa apontou uma enorme disparidade entre a anterior imagem do partido e a atual. Os entrevistados pela Fundação Perseu Abramo referiram-se ao PT antes do governo como “progressista, convincente, esperançoso, promissor, de futuro, realizador, forte, evolutivo, em ascensão, limpo, ótimo, sólido e do povo”. Hoje, veem o PT como um partido “de direita, desacreditado, decepção, fracassado, sem expectativa, quebrado, deprimente, massacrado, desmoralizado, corrupção, ruim, dividido e traidor”.

Os resultados da pesquisa quantitativa, feita com eleitores de todas as tendências, são igualmente ruins para a legenda. No ranking de preferência partidária, o PT passou de 28% em maio de 2014 para 14% em novembro de 2015. E a rejeição do PT aumentou de 18% para 32%. Se, em março de 2013, 52% dos eleitores diziam que o PT era o partido que defendia os brasileiros, agora são apenas 14%.

Tendo em vista o discurso de transformação apregoado pelo PT desde sua criação, é mais que significativo o dado revelado na pesquisa da Fundação Perseu Abramo: o porcentual de pessoas que veem o PT como o partido das reformas caiu de 43% para 9%. Ou seja, a imensa maioria da população detecta uma profunda incoerência entre o que o partido diz e aquilo que o partido faz.

Outro dado que mostra como a população brasileira não é indiferente aos males causados pelo PT é a defesa da extinção do partido por quase metade (46%) das pessoas ouvidas na pesquisa. Os entrevistados também não manifestaram muita confiança na honestidade dos membros do partido, quesito que desperta em 72% das pessoas um sentimento negativo. Apenas 13% afirmaram ter um sentimento positivo em relação à integridade dos petistas.

O estudo é incisivo sobre as causas da crise petista: “À corrupção se atribui a origem de toda crise ora vivenciada. De modo difuso entende-se que o partido foi se perdendo ao longo do tempo. Fez alianças que contrariam seus princípios de origem e ‘entregou-se à ganância’, colocando interesses pessoais leia-se enriquecimento ilícito – acima dos interesses do povo e, consequentemente, traindo o ideário do próprio partido. Tornou-se um partido igual a todos os outros. E, nesse processo, perdeu sua identidade e a confiança dos brasileiros”.

Para sair da profunda crise, alguns dirigentes do partido veem a necessidade de uma volta às origens, o que envolveria uma reconexão com movimentos sociais, além da depuração dos quadros partidários e do abandono de práticas ilegais. Isso, no entanto, parece estar ainda no plano da reflexão teórica. A depender de Lula, tudo fica como está – apenas muda a retórica. Como afirmou o ex-presidente numa reunião do partido em abril, “a elite nos empurrou de volta à luta de classes. Não fomos nós que pedimos”.

Aos olhos de Lula, tudo o que o PT sofre é obra dos outros. Manifesta assim uma absoluta incapacidade de enxergar a realidade – foi ele quem empurrou o partido para a profunda crise na qual se encontra. É certo que Dilma Rousseff contribuiu eficazmente para o aumento da rejeição ao PT. Mas não resta dúvida de que o condutor do partido nessa trajetória de incoerência, corrupção e decepção foi Luiz Inácio Lula da Silva.


Fonte: Editorial - O Estadão



quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A fábrica de trapalhadas da doutora

O governo botou no ar um sistema sinistro e autoritário para o cadastramento dos empregados domésticos

Quando o governo da doutora Dilma parece ter esgotado seu arsenal de encrencas, ele inventa uma nova. A última chama-se “Cadastro de Empregados Domésticos” e atende pelo apelido de “Simples Doméstico”. Os çábios de burocracia da Receita Federal e do Ministério da Previdência puseram no ar um sistema de cadastramento que obriga as vítimas a padecer num processo com pelos menos 15 etapas, lidando com siglas como CPF, CEP, NIT, GRF, DIRF, DAE, PIS, e FGTS.

Se o CPF de um empregado estiver suspenso, ele deverá ir a uma agencia do Banco do Brasil, da Caixa ou dos Correios e a audiência custará R$ 7. As agencias do Poupa Tempo não fazem esse serviço. Claro, o cidadão não tem o que fazer e, portanto, não há por que lhe poupar o tempo. O empregador deve ter à mão suas declarações de Imposto de Renda de 2014 e 2015. O empregado que já estiver registrado no FGTS deve informar a data em que se inscreveu. Para os çábios, essa é uma data inesquecível, como o 7 de setembro.
Mesmo que o infeliz tenha a sua vida organizada, ao preencher os formulários pode receber a seguinte mensagem: “Ocorreu um erro, informe o ticket do erro aos administradores.”

Afora o mau português, o tal ticket podia ser o seguinte:
“2015110113714DU1WTPZGE4”

Noutra travada, a mensagem disse:
“Não foi possível efetuar a operação. Por favor, tente de novo mais tarde. Anote o número do ticket, ele será solicitado pela Central de Atendimento.”

Em muitas ocasiões a Central simplesmente não atendia. O sistema encrencou desde o primeiro dia. O sujeito fazia tudo direito, recebia uma senha, e ela era imprestável.

Toda essa burocracia derivou da inépcia, da megalomania e do autoritarismo. Da inépcia porque trava. Da megalomania porque embutiram um censo socioeconômico dos trabalhadores domésticos no que deveria ter sido um simples cadastro. Do autoritarismo porque os çábios tiveram 18 meses para organizar o site e deram seis dias aos cidadãos para cadastrar os empregados. (Se alguém estiver de férias, dançam todos.) A doutora já deixou 28 embaixadores estrangeiros na fila para a cerimônia de entrega de credenciais. 

Alguns esperaram por mais de um ano, mas na hora de botar os outros para trabalhar, os prazos do seu governo são curtos, com direito a multa.  Encrencas com sistemas fazem parte da vida. Em 2013, o presidente Barack Obama passou pelo vexame de ter colocado no ar um site bichado. Humildemente, pediu desculpas. O governo não pode dizer que a lambança é coisa da elite ou de Eduardo Cunha. Não se deve esperar que a doutora peça desculpas, mas seria razoável que, já na segunda-feira, tivesse estendido o prazo para preenchimento do cadastro. Só um doido poderia pensar que os çábios trabalham num feriado.

Dilma Rousseff deve reler o que diz. Em junho de 2014 (ano eleitoral) ela informou:
“A burocracia distorceu as necessidades do Estado brasileiro por mais de 50 anos. Para avançarmos, é necessário tornar o Estado brasileiro não um Estado mínimo, como querem alguns, mas um Estado eficiente, transparente e moderno".

Eleita, retomou o tema em janeiro passado. Prometia ação:
“Lançaremos um Programa de Desburocratização e Simplificação das Ações do Governo. Menos burocracia representa menos tempo e menos recursos gastos em tarefas acessórias e secundárias.”

Fonte: Elio Gaspari - Jornalista - O Globo

sábado, 2 de maio de 2015

Lula está sendo investigado pelo MP por tráfico de influência - grana do BNDES = BANDESÃO-PT - se desespera e se supera na capacidade de falar bobagens

Lula volta a desafiar "elite", se lança candidato à presidência e ataca quem faz fogo amigo contra Dilma

Em tom irônico e debochado, sua especialidade como eterno sindicalista de resultados, Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu ontem que se ofereça dinheiro para empresários que citarem o seu nome em denúncias de corrupção: "Todo dia eu vejo insinuações. Lá na Operação Lava-Jato tão esperando que alguém cite o nome do Lula. Ah, porque o objetivo é pegar LulaCada um que olhe para o seu rabo. Se alguém acha que cheguei até onde cheguei, que fez o que eu fiz neste país, que vou baixar o rabo e minha crista por conta de insinuação. Eu estou quietinho no meu lugar. Não me chame para briga porque eu sou bom de briga". 

A nova declaração de guerra de Lula foi a previsível reação emocional à investigação contra ele que foi aberta pelo Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República no Distrito Federal. A procuradora federal Mirela Aguiar abriu um "procedimento preliminar" para constatar se houve ou não tráfico de influência em financiamentos do BNDES para obras do grupo Odebrecht em países estrangeiros - informações que o desgoverno brasileiro insiste, criminosamente, em classificar como "secretas".

Lula também partiu da defesa ao ataque, outra especialidade dele, antecipando a sucessão presidencial de 2018, com uma mentirinha dissimulatória (para variar) sobre seus reais objetivos políticos: "Não tenho intenção de ser candidato a nada, mas eu tenho vontade de brigar. Está aceita a provocação. Aos meu detratores, vou começar a percorrer o país outra vez. Vou conversar com o povo brasileiro. Vou desafiar aqueles que não se conformam com o resultado da democracia. Aqueles que desde a vitória da Dilma estão pregando a queda dela".

Em sua ofensiva, Lula detonou algumas verdades que devem ter doído na consciência de alguns adversários oportunistas, sobretudo na mídia amestrada, que fazem com o PT um jogo de morde e assopra. Lula praguejou: “Não tem um representante da elite brasileira que não tenha recebido favor do Estado. Conheci muitos meios de comunicação falidos e ajudei porque acho que tem que ajudar. Aí vem essas revistas brasileiras que são um lixo. Não valem nada. Peguem todos os jornalistas da Veja e da Época e enfiem um dentro do outro que não dá 10% da minha honestidade". 

Tirando a base nada científica deste polêmico cálculo de honestidade, que só a cara de pau do chefão $talinácio consegue produzir, Lula repetiu o mesmo discurso nazicomunopetralha de "ataque à elite" (todos que Lula considera inimigos são classificados nesta categoria). Lula insistiu no falso e cínico discurso de luta de classes, pobre (ele) x ricos (os outros que o atacam): "Sou um homem que eu sei de onde vim, sei onde estou e sei para onde eu vou. O que me assusta profundamente é o medo que a elite brasileira tem que eu volte à Presidência da República. É um medo inexplicável porque nunca eles ganharam tanto dinheiro na vida como no meu governo, nem empresários, nem banqueiros e os trabalhadores tambémEles deveriam agradecer a Deus, todo dia acender uma vela, pela a minha passagem e da Dilma pelo governo, mas não eles são masoquistas. Gostam de sofrer". [Lula também sabemos para onde você vai - não nos referimos ao cemitério destino natural de todo ser humano -: VOCÊ VAI PARA A CADEIA. Entenda seu tempo já passou. Agora começaram a investigar e uma hora acham um dos teus podres e vais ser preso e devidamente humilhado.
Entenda: o cara pode até roubar muito  e depois cessar a conduta criminosa e até conseguir gastar o produto do roubo, sempre em liberdade.
Mas, quando ele rouba muito e quer continuar roubando, pode ter certeza que o cara vai em cana. É uma lei natural, daquelas que não mudam e sempre se cumprem.]

O grande líder $talinácio, um mito em evidente decadência, mas ainda com inúmeros seguidores fanáticos, ainda aproveitou o 1o de Maio da CUT (central sindical aparelhada pelo PT) para dar uma enquadrada nos companheiros que fazem "fogo amigo" contra a Presidenta Dilma Rousseff. Lula puxou a orelha deles: "Queria pedir a vocês que muitas vezes ficam nervosos com a Dilma, que ficam irritados, que a gente tem que ter paciência como a mãe da gente. Porque ela foi eleita para governar quatro anos. Temos que ver o resultado final. Na hora que ela está com dificuldade, em vez de só criticar, é melhor a gente dar mão e dizer: companheira, você é nossa. Vamos fazer a crítica que tiver que fazer, mas o povo tem que saber, sobretudo os adversários, que mexeu com a Dilma, mexeu com muita gente neste país e mexeu com a classe trabalhadora".


[CONCLUSÃO:  o Lula é um idiota, um estúpido, um estrupício a serviço do satanás e  cuja sorte está acabando e só lhe resta um caminha: CADEIA.]


Pontos fortes do discurso
Lula também surfou em outro tema polêmico, a redução da maioridade penal para 16 anos, para angariar votos e prestígio entre a massa de jovens marginalizados: "Eu sei que esse é um tema muito grave. Sobretudo, na periferia brasileira, ele é muito caro pelos conservadores. O problema não é ser de esquerda ou de direita, porque os militares nunca ousaram defender (a redução) da maioridade penal. Agora, uma parte da elite conservadora brasileira acha que vai resolver o problema do país mandando para a cadeia moleque de 15, 16, 17 anos. É bom possível que muitos jovens cometam crimes. Agora, é importante que a gente diga qual é o crime que o Estado brasileiro cometeu ao longo de 500 anos não dando a esses jovens a oportunidade de não estar no crime? Há quantos anos esse Estado não deu direito a esses jovens estudarem". [Lula você já é nojento, repugnante, mas se torna pior ainda quando finge esquecer que foi o 'poste', a 'criatura' que você conseguiu eleger e reeleger presidente da República, que decretou o Brasil = Pátria Educadora e cortou verbas da educação.]

Nessa mesma linha de raciocínio manjada, Lula retomou o tosco e simplificador raciocínio da luta de classes, xingando o alvo de sempre, a tal elite: "Vou dar um dado para vocês que é uma vergonha para a elite brasileira, para aqueles que se acham mais inteligentes que nós. A República Dominicana foi descoberta em 1492, Colombo chegou em Santo Domingo. Quinze anos depois, Santo Domingo já tinha universidade. O Peru teve a primeira universidade em 1554. A Bolívia teve a primeira universidade em 1640. A universidade brasileira, só foi feita a primeira em 1920, 400 anos depois da descoberta. Como a gente quer punir a juventude que não teve a oportunidade de estudar, de fazer uma escola técnica? Antes da gente saber porque um jovem cometeu um crime, vamos saber o que aconteceu com a família dele, com o pai e com a mãe, com o avô e a avó, com o bisavô e a bisavó, o que aconteceu com este país".

Conclusões concretas que se pode tirar do discurso virulento de $talinácio. 1) Lula é candidatíssimo à sucessão de Dilma (perigosamente antecipada por ele, diante do desgaste da Presidenta que terceirizou sua missão política e que não tem condições morais de continuar no cargo, por incompetência e corrupção descontrolada). 2) O desgoverno federal vai usar sua máquina "gestapiana" para moer os tais inimigos da elite, principalmente no campo das empresas de comunicação, muito endividadas e extremamente dependentes de verbas oficiais. 3) O irresponsável discurso petista de "partir para a briga" vai investir na perigosa radicalização que pode trazer consequências imprevisíveis no cenário de impasse institucional, com alto risco de ruptura.

Por tudo isso, o Alerta Total insiste em questionar, com uma pergunta fatal: Será que o MPF terá poderes de fato para mexer com Lula? E se for denunciado formalmente, como o geralmente lerdo e covarde judiciário vai se posicionar diante de um poderoso ex-Presidente da República, candidato à sucessão de Dilma? O que garante uma tão poderosa blindagem a Lula - que nem tem mais direito a foro privilegiado? Será que tem tanta gente poderosa, nos três poderes, de rabo preso com ele, o que assegura sua impunidade?

Não há respostas para tanta dúvida. O fato concreto, até agora, é que Lula está "malhando" e se preparando para surgir das cinzas do PT em 2018... O resto é pura torcida e especulação. E o Brasil segue no caminho do subdesenvolvimento, pela via do rentismo improdutivo, da corrupção institucionalizada e da politicagem que continua se servindo do Estado e dando nenhuma bola para os interesses do cidadão e da sociedade.
 
Transcrito do Blog Alerta Total - http://www.alertatotal.net/  - Jorge Serrão -
 serrao@alertatotal.net