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segunda-feira, 8 de abril de 2019

A conta do sucesso ou do fracasso

Governantes raramente são maestros. Poeticamente, pode-se afirmar que os governos, com certeza, são instrumentos imperfeitos. Afiná-los, parece missão quase impossível. O caso brasileiro é mais grave ainda. Os governos são submetidos à estrutura e modelagem do Estado-Ladrão. Se Freud não explica, Serginho Cabral não deixa qualquer dúvida. Assim, não é fácil lidar com governos cuja ação e resultado são afetados pelo crime, pelo desperdício, pela gastança e pela incompetência. Boa gestão é raridade. Ponto fora da curva. A rotina é o abismo.

Mourão é APLAUDIDO DE PÉ
 
Avaliar o sucesso ou o fracasso de um governo não deveria ser um trabalho simples. Exceto no Brasil, onde o vício da crítica destrutiva costuma falar mais alto. Meter o pau na gestão Bolsonaro é lugar comum para a maioria da mídia extrema. Um Presidente que se rotulou de direita (será que ele realmente é) se torna um alvo fácil de quem, até agora, não aceita sua vitória eleitoral. Parece que a campanha de 2018 ainda não acabou... Parece?... A turma no governo também precisa colaborar para afastar tal impressão...

No evento acadêmico para abordar o Brasil, na Universidade norte-americana de Harvard, ovice-Presidente Antônio Hamilton Mourão, mais uma vez, produziu uma análise correta da situação dos primeiros 100 dias do governo dele e do Bolsonaro: “Se o nosso governo falhar, errar demais –porque todo mundo erra -, mas se errar demais, não entregar o que está prometendo, essa conta irá para as Forças Armadas. Daí a nossa extrema preocupação”.

O negócio agora é bem diferente daquele “regime militar” que a extrema mídia sempre lembra de esculhambar. O Governo de Bolsonaro e Mourão é um regime que tem militares em vários pontos-chave, mas que chegou ao poder pela legitimidade do voto direto. Talvez, até por isso, os oficiais na ativa e da reserva estejam se atribuindo uma responsabilidade ainda maior com o sucesso da administração.  

O jogo não é fácil. Os militares já sabem que não podem cair na armadilha de acreditar que a tecnoburocracia resolverá os problemas estruturais do Estado e do Governo num passe de mágica com a canetinha do Diário Oficial. Além disso, já descobriram que não se pode demorar para solucionar problemas, porque a paciência do eleitorado é muito curta. Assim, só resta  ao time de Bolsonaro acertar depressa e, acima de tudo, divulgar a comprovação daquilo que realmente melhorou.

A presente guerra de comunicação é mais complexa que a turma de Bolsonaro poderia imaginar e planejar. Por isso, o Presidente já determinou mudanças que podem ser benéficas. O fundamental, no entanto, é ter a clareza de que não adianta criar um esquema de comunicação se o governo não tiver, realmente, resultado verdadeiro para comunicar. Por isso, nas reuniões desta semana, Bolsonaro deverá centrar na cobrança aos ministros. Quem mostrou serviço, fica. Do contrário, sai... Será simples, assim... Não tem outro jeito, nem jeitinho... A máquina e a mídia continuarão jogando contra... A base parlamentar continuará oferecendo dificuldades para negociar facilidades... O Presidente terá de demonstar muito equilíbrio emocional... As “caneladas verbais” devem ser evitadas e dadas só em casos de extrema necessidade...

O mais importante é que os governantes constatem que a conta do sucesso ou do fracasso será paga, de verdade, pelo eleitorado... Por isso, os erros banais podem não ser tão facilmente tolerados e perdoados pela população. Os próximos 100 dias não serão monótonos... É hora de acertar... É hora de apresentar uma agenda de realizações possíveis... Enfim, é hora de governar de verdade, com todo empenho e transparência.

Fragilidade

A Rede Globo é muito competente na hora de fazer oposição.

Seus jornais locais definiram como pauta prioritária explorar o problema do DESEMPREGO.

Descobriram que a dificuldade na retomada da economia é a maior fragilidade do governo Bolsonaro - que poderia amenizar o problema desonerando empresas que contratarem desempregados imediatamente, conforme este Alerta Total já sugeriu em recente artigo...
 
 
 
 
 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Sem pompas, Mourão contrasta com estilo de ministro do STF

Diferença de estilos

Um advogado viu a cena. Há duas semanas, Hamilton Mourão desceu no Santos Dumont, com sua malinha na mão, sem ninguém.

Logo depois, Ricardo Lewandovski passou e entrou num avião, rumo a São Paulo, acompanhado de dois policiais federais. que seguravam sua bagagem de mão.

Juramento de Mourão chama atenção durante posse

A posse do presidente Jair Bolsonaro ocorreu de forma tranquila e sem imprevistos. Entre os poucos momentos que fugiram do padrão, o tom de voz do vice-presidente Hamilton Mourão durante o juramento chamou a atenção e provocou piadas nas redes sociais. Em seu juramento no Congresso, Mourão usou um tom de voz firme e por vezes exaltado, sendo mais enfático do que o presidente Jair Bolsonaro.

Em MP, Bolsonaro deixa Mourão sem atribuições no governo

Durante a campanha, novo vice-presidente afirmou diversas vezes que não aceitaria ocupar uma posição 'decorativa' no governo

Apesar de ter dito diversas vezes que não será “um vice decorativo”, expressão que ficou eternizada na carta do então vice Michel Temer para a ex-presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) ficou sem funções práticas no novo governo, de acordo com a medida provisória publicada na noite deste dia 1º.
No texto, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) definiu a estrutura da Esplanada, com as fusões, incorporações, e transferências de órgãos entre pastas, bem como a função de cada área dentro do governo. Em relação ao vice, com quem teve alguns entreveros durante a campanha, Bolsonaro se limitou a recriar a posição de chefe de gabinete da Vice-Presidência, posição de assessoramento de Mourão que estava desativada desde que Temer assumiu como presidente, em 2016.

O apoio ao vice foi colocado entre as funções previstas para o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno (PSL). A Vice-Presidência é mencionada ainda mais algumas poucas vezes, para estabelecer que compete ao ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, promover a segurança de Mourão e de seus familiares.

A nova estrutura também trouxe algumas outras mudanças, como a transferência da autoridade sobre demarcação de terras da Fundação Nacional do Índio (Funai) para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a criação de cargos de articulação política na Casa Civil e a autorização para que não-embaixadores assumam cargos de comando no Itamaraty.

IstoÉ e Veja

 


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Em Belém, Bolsonaro exalta general que defendeu intervenção militar

"O Brasil precisa que a inocência das crianças seja respeitada. Comigo, não vai ter essa história de gastar dinheiro público com picaretas, como fizeram nessas exposições de São Paulo e Porto Alegre", disse Bolsonaro

Pré-candidato à Presidência da República, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) fez um discurso exaltado num carro de som em frente ao aeroporto de Belém nesta quinta-feira (5/10), no qual defendeu a liberação do porte de armas para toda população, criticou a nudez em exposições e pediu uma "salva de palmas" ao general Antonio Mourão, que recentemente causou polêmica ao defender em público a intervenção militar.

"O Brasil precisa que a inocência das crianças seja respeitada. Comigo, não vai ter essa história de gastar dinheiro público com picaretas, como fizeram nessas exposições de São Paulo e Porto Alegre", disse Bolsonaro. Em outro momento de seu discurso, o deputado defendeu a "flexibilização" do porte de armas.

"Vamos flexibilizar muito o porte de arma no Brasil. Comigo não vai existir o politicamente correto. Vocês terão armas de fogo." Bolsonaro também exaltou a Polícia Militar em sua fala. Uma multidão se reuniu no aeroporto de Belém para receber o deputado A manifestação causou tumulto no aeroporto e paralisou o trânsito no entorno.  Os manifestantes puxaram palavras de ordem contra Lula, o PT, e o deputado Jean Wyllys.  Após o discurso, o carro de som com Bolsonaro seguiu em carreata pelas ruas de Belém até um auditório.

Fonte: Correio Braziliense
5 out 2017



quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Novos tempos - Palestra do Gen. Ex Mourão



Resumo da palestra do Cmt Militar do Sul, ontem, no CPOR/PA.
Publicado em Zero Hora de 16/09/15.

INFORME ESPECIAL | Tulio Milman, página 2, (ele estava lá)

Novos tempos
Um general de exército, diante de uma plateia composta por civis e militares, completamente aberto ao diálogo. Aconteceu ontem, em Porto Alegre, na abertura de um evento organizado pelo CPOR. (observação minha: muitos civis, inclusive alunos de faculdades. militares da reserva e alunos CPOR)  O comandante militar do Sul, general Antônio Mourão, expôs suas visões sobre o Brasil contemporâneo para um auditório lotado. “São as minhas opiniões”, deixou claro antes de começar. Alguns dos posicionamentos de Mourão, um dos militares mais influentes do país:
Sobre a política no Brasil:
-“Os políticos viraram escravos das pesquisas de opinião. Esquerda e direita se encontram na corrupção”.

-“Cadê o líder aqui na América do Sul? Temos algumas figuras de folclore”.
-“Não é possível que um governo tenha 22 mil cargos de confiança para nomear”.
Sobre relações exteriores:
-“O Itamaraty foi bypassado pelo Foro de São Paulo. É ele que dá o ditame de uma diplomacia paralela”.

Sobre o papel do Exército:
-“Nós sabemos como fazer. O que fazer tem que ser definido pelo conjunto da sociedade”.
-“O emprego do Exército na segurança pública deve ser limitado no tempo e no espaço. Somos treinados para outra coisa. Mas a gente não escolhe missão”.
Sobre a qualidade das informações passadas aos governantes:
-“Quem decide precisa de uma agência de inteligência forte. Hoje, nossos agentes são escolhidos por concurso e têm seus nomes publicados no Diário Oficial. O Brasil é o único país do mundo onde isso acontece”.

Sobre o desfecho da crise política:  Mourão identifica quatro cenários possíveis para o Brasil.
-1. Sobrevida – Mesmo enfraquecido, o governo Dilma chega ao final do mandato.
-2. Queda controlada – Dilma renuncia ou se afasta por iniciativa própria, negociando a transição.
-3. Renovação – Descontinuidade do governo com novas eleições.
-4. Caos.