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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Lula apaga post sobre desmatamento depois de ocultar dados de seu governo

Petista não mencionou que, durante o seu mandato, os números foram cinco vezes maiores que os atuais 

 
O ex-presidente Lula, durante visita à fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo (SP), para cumprir agenda de campanha - 16/08/2022 | Foto: Ettore Chiereguini/Estadão Conteúdo
O ex-presidente Lula, durante visita à fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo (SP), para cumprir agenda de campanha - 16/08/2022 | Foto: Ettore Chiereguini/Estadão Conteúdo

Lula apagou um post sobre desmatamento no Twitter depois de ser contestado por internautas. Para atacar o presidente Jair Bolsonaro, o petista publicou dados sobre devastação de florestas no Brasil desde 2017. Na mensagem, contudo, não mencionou que, durante o seu mandato no Planalto, a taxa de desmatamento era maior.

Nas redes sociais, o petista recebeu críticas até de apoiadores por ocultar informações. Filipe Martins, assessor especial para Assuntos Internacionais do governo, foi visto como o principal responsável pela exclusão do post.

desmatamento
Foto: Reprodução/Twitter

“Por que escondeu o período em que você estava no poder, quando os números do desmatamento chegaram a ser mais do que cinco vezes piores do que os atuais”, interpelou Martins. “Como 5,4 mil quilômetros quadrados (km2) pode (sic) ser recorde, se você chegou a 27 mil km2 de florestas desvatadas só em 2004?”

Depois de Lula apagar a mensagem, Martins reagiu. “Lula tentou espalhar mais uma mentira, alegando que 2022 bateu o recorde de desmatamento”, escreveu o assessor especial. “Quando demonstrei que ele estava mentindo e que o desmatamento durante o governo dele chegou a ser cinco vezes maior que o atual, ele correu para esconder a prova de que estava mentindo.”

desmatamento
Foto: Reprodução/Twitter

Leia também: “Os picaretas da Amazônia”, artigo de Silvio Navarro publicado na Edição 91 da Revista Oeste


segunda-feira, 4 de julho de 2022

Mídia adversativa - Revista Oeste

Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
 
O desemprego no trimestre até maio recuou para 9,8%, o menor índice em sete anos, e abaixo da expectativa dos especialistas. 
Apesar da pandemia, da reação insana de governadores e prefeitos, com aval supremo, e agora da guerra russa, o Brasil segue criando vagas de trabalho. Mas eis como a imprensa dá a boa notícia: “Emprego surpreende em maio, mas dúvidas persistem”. Já virou até piada nas redes sociais: é a imprensa do “mas”.
 
Essas manchetes adversativas expõem a incansável militância de nossos principais veículos de comunicação, que se tornaram partidos de oposição ao atual governo. 
O que importa não é mais dar a notícia importante da forma mais imparcial possível, e sim criar narrativas e atacar Bolsonaro. 
Tudo aquilo que é positivo vem seguido de um alerta de “especialistas”, de um lado negativo. O copo está sempre meio vazio
Nunca antes na história deste país se viu um esforço conjunto tão impressionante da mídia para derrubar um presidente eleito.

Nossos militantes de redação chegaram até a puxar da cartola a palavra “despiora” para se referir ao quadro econômico em recuperação. Uma apresentadora da CNN Brasil foi a mais sincera de todas, num possível ato falho, quando disse que teria de dar boas notícias, “infelizmente”. Nossos jornalistas viraram torcedores, e, como o único intuito é derrubar Bolsonaro, ainda que isso signifique voltar com a quadrilha petista ao poder, a torcida é pelo pior, ou seja, contra o Brasil.

Os mesmos que repetiam que a economia deveria ficar para depois durante a pandemia, contra a recomendação prudente de Bolsonaro, agora usam qualquer dado econômico ruim para culpar o próprio governo federal por tudo, esquecendo da pandemia, da reação radical que pregaram contra ela, e do cenário mundial. É cinismo demais, que denota enorme desespero.

A inflação europeia, por exemplo, é a mais alta em décadas, o mesmo nos Estados Unidos, e a da Argentina é melhor nem falar! A inflação deve bater 70% neste ano!  

Por isso que o país vizinho sumiu do mapa para a nossa imprensa: é um lembrete incômodo demais para os militantes que demonizam Bolsonaro — e elogiavam o presidente lulista da Argentina durante a pandemia!

Criaram narrativas falsas, trataram como gente séria notórios picaretas, fingiram que uma CPI circense falava em nome da ciência, pregaram caminhos insanos para reagir à pandemia e agora se fazem de sonsos, como se não tivessem absolutamente nada a ver com seus resultados terríveis.

E como a “terceira via” não tem qualquer chance, esse esforço todo dos tucanos é para trazer de volta o ladrão socialista do Foro de SP ao poder, ou seja, para transformar o Brasil numa próxima Argentina
Tudo isso em nome da defesa da democracia, claro. 
Vão “salvar” o Brasil com Lula! 
Afinal, Bolsonaro andou de moto sem capacete, e isso não pode ser tolerado…

Se houve alguma melhora, então joga a adversidade no ar e convida um “especialista” pessimista para sua futurologia sombria

Eis o fato: o governo federal vem fazendo o dever de casa. Não fosse a pandemia, a reação a esta pandemia por governadores e prefeitos que, com aval supremo, saíram fechando a economia e impedindo as pessoas de trabalharem, a guerra da Rússia na Ucrânia e o enorme esforço de sabotagem por parte do ativismo judiciário e de abutres no Congresso, podemos apenas imaginar como o cenário econômico estaria.

Luís Ernesto Lacombe, em coluna na Gazeta do Povo, comentou o homérico esforço da imprensa brasileira em destruir qualquer esperança de melhora em nosso país durante o atual governo, chamando a atenção para as manchetes adversativas. Ele diz: “As manchetes nos jornais, nos portais de notícias são feitas para isso: para exprimir oposição, contraste a tudo o que possa indicar esperança para o Brasil, para a nossa economia, em especial”.

Lacombe acrescenta: “Na torcida contra o país, mais do que contra o governo, os pessimistas do consórcio de imprensa e as suas conjunções adversativas tentam diminuir, anular qualquer indício de positividade”. Os militantes disfarçados de jornalistas querem ver o circo pegar fogo. Precisam derrubar o capitão, e não se importam de afundar junto o barco todo. É uma campanha pessimista do começo ao fim, para espalhar mau humor e angústia, medo.

Devemos reagir a essa missão destruidora afirmando o que vem dando certo, apesar da torcida do contra. Lacombe conclui: “Conjunção adversativa em excesso, a toda hora. Ninguém quer admitir que houve acerto em políticas econômicas implementadas, que estamos apontando para o único e correto caminho. É proibido confiar, é proibido acreditar no crescimento e na prosperidade. É ano de eleição, e economia decide. Que nos livrem das conjunções adversativas, de suas armadilhas pessimistas e depressivas. Que nos permitam sempre o espaço para o alento, o otimismo, longe de um plano político sórdido e do ódio a um governo”.

Ninguém nega a existência dos problemas graves. Mas ocultar do público as melhorias nestes anos de governo, ignorar sempre o contexto, acrescentar um alerta desnecessário, isso não é fazer jornalismo, e sim campanha política. Nossos maiores veículos de comunicação se perderam totalmente nesse papel inadequado, criando narrativas sem qualquer compromisso com a realidade, com os fatos. 
 Chamaram a atenção, por exemplo, para a disparada no registro de novas armas legais no país, graças a Bolsonaro, espalhando medo e prevendo o pior, e agora ignoram qualquer elo causal quando são forçados a divulgar que o Brasil registrou a menor taxa de homicídios em dez anos!
 
Em todos os casos é a mesma coisa: se houve alguma piora, então destaca o que está ruim sem contextualizar, sem comparar com nossos vizinhos; se houve alguma melhora, então joga a adversidade no ar, convida um “especialista” pessimista para sua futurologia sombria, lembra que ainda há muito que melhorar. 
Chamar isso de jornalismo é simplesmente absurdo. Para a infelicidade dos militantes, porém, cada vez mais gente se dá conta do truque. Não é por acaso que a credibilidade da mídia segue ladeira abaixo…

Leia também “Ativisme supreme”

Rodrigo Constantino, colunista  - Revista Oeste

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Senador Aziz, o senhor preside uma comissão natimorta, sendo velada já em decomposição e será sepultada em caixão lacrado

E lhe falta competência - institucional e intelectual - para interpelar, cobrar, o presidente da República. Exigimos que O respeite.

Bolsonaro dobra a aposta e volta a desdenhar a CPI da Covid

As acusações que o presidente Jair Bolsonaro levantou contra o senador Omar Aziz (PSD-AM) em conversa com apoiadores, sem apresentar provas, serviram de motor para a carta enviada ao Palácio do Planalto, em que a CPI da Pandemia cobra [?] uma posição do capitão em defesa do líder do governo, Ricardo Barros. Até aqui, o chefe do Planalto vinha sendo poupado [?] de um pedido de explicação [?] oficial. Agora, diante da carta, a CPI acreditava ter colocado o presidente numa sinuca de bico: se defendesse o líder e chamasse o deputado Luis Miranda de mentiroso, poderia ser confrontado com uma gravação da conversa entre ele e Miranda. Se atacasse o líder, brigaria com uma parcela expressiva do Centrão.

Ocorre que Bolsonaro chutou essa granada para fora do campo. A resposta do presidente, “caguei”, dita na live desta semana, indica que o presidente vai continuar tratando a CPI como algo feito apenas para desgastar o governo. [caguei = resposta adequada e merecida, para uma CPI que extrapola suas funções ao questionar o presidente da República, ao ter como único objetivo desautorizar a maior autoridade da Nação brasileira. 
Uma comissão desautorizada por governadores de estado, desautorização que se concretiza quando a ela se recusam comparecer, recusa devidamente avalizados pela Suprema Corte.
Uma CPI que ao ser presidida pelo senador Omar, relatada pelo senador Calheiros, na vice-presidência o senador Rodrigues e como 'ajudantes' os e senadores Humberto Costa - vulgo 'drácula' e Barbalho o primeiro senador da República a ser preso e algemado, abriu mão de qualquer pretensão de ser respeitada.] Porém, diante dessa inflexibilidade e de ataques aos senadores, fica mais difícil para os governistas encontrarem algum espaço capaz de quebrar a hegemonia do G7 na CPI da Pandemia, chamados, inclusive, de patifes e picaretas pelo presidente. O problema é que, nesse cenário, quanto a Barros, o risco é essa granada que Bolsonaro atirou para fora cair no colo do líder. Barros, por sua vez, já percebeu e, ontem mesmo, foi à tribuna da Câmara se defender. Enquanto não for chamado à comissão, é ali que ele apresentará a sua defesa.

Em tempo: com o presidente irredutível, a estratégia da CPI, agora, é jogar Ricardo Barros contra Jair Bolsonaro. Daqui para a frente, serão muitas as declarações de integrantes da CPI no sentido de levar o líder a cobrar publicamente do presidente se é verdadeira ou falsa a versão do deputado Luis Miranda, de que Bolsonaro citou o nome do seu líder na Câmara quando recebeu de Miranda a denúncia de que havia esquema de corrupção em gestação na Saúde. É um jogo de truco de final, até aqui, imprevisível.

O jogo de Bolsonaro
A frase “ou fazemos eleições limpas ou não temos eleições” não foi dita por mero acaso. Faz parte de uma estratégia engendrada no Planalto para impor a vontade de aprovar o voto impresso, ou voto auditável, para as eleições do ano que vem. A proposta, porém, depende da aprovação de uma emenda constitucional em debate no Congresso e, hoje, não há 308 votos a favor. [são sem noção, os que rejeitam uma medida que apenas e tão somente permitirá  que o eleitor brasileiro tenha a certeza de que o candidato que escolheu na urna eletrônica (que permanece, não está sendo cogitada sua substituição) escolha confirmada ao teclar 'CONFIRMA', receberá o seu voto. Que se uma urna eletrônica tiver 100 votos impressos para o candidato nº 1, todos os cem irão realmente para o candidato nº 1 - nenhum será desviado para outro candidato.

(.....)

Até aqui…
As denúncias de suspeita de corrupção no Ministério da Saúde estão nas costas da raia miúda que foi exonerada, Roberto Dias e Laurício Monteiro Cruz, respectivamente, diretores do Departamento de Logística e de Imunização e Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

(...........)

Na área dele/ Depois do Rio Grande do Sul, Bolsonaro irá, na semana que vem, ao Amazonas, estado do presidente da CPI, senador Omar Aziz. A ideia é mostrar que tem apoio no território do inimigo.

Enquanto isso, no Congresso…/ A corrida para aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ainda não está ganha. A tendência, por enquanto, é de recesso branco. [se sabe que o recesso branco é ilegal, é apenas uma forma de burlar a norma que impede o recesso legal (porém, vergonhoso, imoral) sem a LDO estar aprovada.]

Denise Rothenburg, Correio Braziliense

 

 

sábado, 3 de julho de 2021

Do negacionismo às negociatas - Carlos Alberto Sardenberg

Vamos colocar a história na devida ordem: o presidente Bolsonaro confessa implicitamente que prevaricou.

 [confissão implícita de que prevaricou para obter vantagens de crime que não ocorreu? Complicado que isso condene alguém. Nosso respeito ao ilustre colunista é imenso e vem de longa data, tanto que temos a convicção de que fosse julgar o acusado de prevaricação, com direito a ser seu voto secreto, não o condenaria. Motivo da absolvição da vítima de acusação tão absurda = NÃO HOUVE 
PREVARICAÇÃO.
Matéria excelente. Deduções brilhantes. A ausência de provas a torna rival das obras de ficção de Frederick Forsyth = que  obras sempre são best-seller ]

Eis a sequencia recente: o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, leu nota oficial na CPI da Covid afirmando que Bolsonaro pediu ao então ministro Pazuello que investigasse a denúncia de corrupção na compra da vacina Covaxin. Ora, se pediu para investigar, está claro que o presidente recebeu a denúncia do deputado Luís Miranda. Seguindo: essa versão, a terceira, furada, só foi apresentada em junho, três meses depois do encontro com o deputado, em 20 de março. E só apareceu porque o deputado revelou o fato, dizendo-se cansado de esperar por providências.

Mais: não tem nenhum documento mostrando que houve de fato a investigação, nem que a Polícia Federal foi acionada no momento do recebimento da denúncia. Pior, o presidente não desmentiu que, ao receber a informação do deputado, comentou: isso é rolo do Ricardo Barros (líder do governo na Câmara). [a JUSTIÇA, a verdadeira, tem o costume de exigir provas de quem afirma. É desnecessário que o alvo da afirmação desminta o afirmado. Ao contrário, quem afirma é que assume  o ônus de provar. Claro que os inimigos do presidente Bolsonaro, detestam, odeiam mesmo, esse costume da JUSTIÇA. Para eles seria bem  mais simples a regra: toda acusação contra o presidente é verdadeira e toda acusação contra Lula é mentirosa, bem como todo juiz que condenar o criminoso petista é parcial.] Essa frase revela que Bolsonaro sabe que seu líder é “roleiro” e ainda assim o mantém no posto.

Detalhe nada desprezível: a empresa que intermediou a compra da Covaxin é notoriamente ligada ao deputado Ricardo Barros, que mantém influência no Ministério da Saúde, comandado por ele no governo Temer. E os documentos: o contrato de compra da Covaxin, o empenho da verba para pagamento e as três notas fiscais para antecipar o pagamento. Tudo isso com pressões diversas sobre a estrutura do Ministério para que o negócio saísse logo .[curiosamente apesar da 'prevaricação'  supostamente praticada pelo presidente da República, da influência do todo poderoso Barros, a compra não saiu = a ordem de compra não foi encaminhada ao fornecedor e, por consequência, não foi emitido o documento fiscal da transação, as vacinas "compradas" não foram entregues e o pagamento não foi efetuado.]

Que falta mais? Ah! Sim, o telefonema de Bolsonaro para o primeiro ministro da Índia, Narendra Modri, pedindo agilidade na liberação da vacina.  Tudo considerado, trata-se de uma confissão implícita do presidente Bolsonaro e de um monte de gente no entorno. A começar daqueles que disseram ter investigado, o general Pazuello e o coronel Elcio Franco, sem ter um mísero pedaço de papel para mostrar.

[Até que alguém PROVE o contrário o presidente recebeu a denúncia do deputado e seu irmão (o parlamentar é tão probo que fosse mista a CPI Covidão, ele estaria no triunvirato que a comanda,entre o relator Calheiros e o presidente Aziz) repassou para o ex-ministro Pazzuelo, que encaminhou para o então secretário-geral do MS, que após examinar o assunto entendeu ser improcedente a acusação e encerrou a pendenga. Na sequência o então ministro foi exonerado e na continuidade o secretário-geral.
Só que os inimigos do Brasil = adeptos do 'quanto pior,melhor' + arautos do pessimismo + inimigos do presidente + establishment - deccretaram que o presidente Bolsonaro estava obrigado a prestar contas  ao delator do tratamento que deu a denúncia. 
Pretensão que é tão absurda, tão sem noção, quanto um cidadão ir a uma delegacia de polícia, prestar queixas contra alguém e passado algum tempo, tentar processar o delegado de polícia por não ter informado as providências que tomou em face do denunciado.
É obrigação do denunciante - no caso do parlamentar, delator  é uma classificação mais adequada - procurar a autoridade a quem apresentou a delação e saber sobre o andamento.]

Seria engraçado – e é engraçado – não fosse o fato grave de revelar um submundo de negociatas de medicamentos e equipamentos. Um mercado paralelo, informal – onde as pessoas se conhecem só pelos primeiros nomes, não sabem de onde vêm, currículos, nada, e ainda assim têm acesso a altas autoridades do governo. Negacionista, o presidente não queria comprar vacinas. Atrasou conversas com executivos formais da Pfizer, recusou a coronavac, desconfiou das AstraZeneca. E se tratava de medicamentos testados e aprovados em diversos países, negociados por executivos de farmacêuticas e institutos responsáveis e oficiais. [pobre presidente Bolsonaro: é acusado de retardar a compra das vacinas e no mesmo libelo é acusado de apressar a compra. Escolham uma - da forma atual  o resultado acusatório será sempre ZERO.]

O então ministro Pazuello seguiu essas orientações negacionistas. E quando foi para comprar vacinas, aparecem esses picaretas e “roleiros”? Assim se foi do negacionismo para as negociatas. O preço? Centenas de milhares de vidas que poderiam ter sido salvas se as pessoas tivessem sido vacinadas a tempo. Não é só má administração, picaretagem, corrupção. É um conjunto de práticas assassinas.

A CPI da Covid avançou por terrenos inesperados. Sempre acontece. Sim, tem muitos picaretas também fazendo denúncias [também tem muitos picaretas investigando - com exceções, é claro] – mas o que 
queriam?
Que as denúncias de roubalheira saíssem de quem está por fora?
Todos os grandes casos de corrupção têm isso em comum: começam com alguém que se sentiu prejudicado na negociata. Assim como a situação de Bolsonaro se complica na medida em que seus aliados de ocasião se sentem prejudicados.

Carlos Alberto Sardenberg, jornalista 

Coluna publicada em O Globo - Economia 3 de julho de 2021


terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Maricas, covardes, picaretas - Eliane Cantanhêde

O Estado de S. Paulo

Bolsonaro faz escola e até desembargador e enfermeira aderem ao baile funk na pandemia

O presidente Jair Bolsonaro cai nas pesquisas pelo negacionismo diante da pandemia e do desdém pelas vacinas. A Procuradoria-Geral da República pede e o Supremo autoriza a investigação do general da ativa Eduardo Pazuello pela falta de oxigênio e as mortes em Manaus. O deputado Rodrigo Maia aproveita sua última semana na presidência da Câmara para dizer que não há dúvida de que Pazuello cometeu crime e defender a criação da CPI da Saúde.
[O parágrafo das inverdades: a primeira frase do parágrafo expressa uma mentira e a articulista sabe que a queda do capitão foi motivada por oscilações típicas da pandemia e a maximização da existência do que,  na prática, não existe: a vacina do Doria.
Mas a 'mãe' de todas as mentiras, consubstanciada quando quem se furtou a tomar medidas e agora caminha de forma inexorável para o ostracismo, se manifesta favorável a que seja adotado o que se omitiu.]  

Falta, porém, responsabilizar autoridades e cidadãos que negam a pandemia, fazem campanha contra o isolamento social e a própria vacina, que são as únicas armas para salvar vidas, conter o vírus, aliviar a pressão sobre o sistema de saúde e, assim, normalizar a economia e o próprio País. Eles também têm culpa.

São magistrados, parlamentares, empresários e irresponsáveis em geral, até da área de saúde, movidos pelo negacionismo, a ideologia irracional, a falta de respeito e empatia com os quase 220 mil brasileiros mortos. Esse mau exemplo, que começa com o presidente da República e decanta pelos seguidores da sua seita, induz jovens, idosos, homens e mulheres a relaxar os cuidados na pior hora. Tome baile funk nas periferias! E barzinho cheio dos bairros chiques! [é presidente Bolsonaro: o senhor agora é responsável pelos bailes funk nas periferias e por barzinhos cheios nos bairros chiques = a estupidez dos 'inimigos do Brasil = inimigos do Bolsonaro. A falta de argumentos sólidos = ilícitos cometidos pelo presidente Bolsonaro, e claro provados  - valem argumentos imaginados.]

Ao assumir ontem a presidência do Tribunal de Justiça (TJ) de Mato Grosso do Sul, o desembargador Carlos Eduardo Contar pediu “o fim da esquizofrenia e palhaçada midiática fúnebre” e propôs que “desprezemos o irresponsável, o covarde e picareta da ocasião que afirma “fiquem em casa’”. Para Bolsonaro, o cidadão que se cuida e cuida do outro na pandemia é “maricas”. Para Contar, é “irresponsável, covarde e picareta”.

O desembargador não pronunciou uma palavra sobre os escândalos do Judiciário, onde pululam “penduricalhos”, enquanto milhões de brasileiros estão sem emprego, renda, até comida. Reportagem de Patrik Camporez, do Estadão, informa que ali do lado, em Mato Grosso, os 29 magistrados do TJ receberam, em média, R$ 262,8 mil em dezembro. Contar preferiu reclamar das “restrições orçamentárias” e o “exaurimento da capacidade humana” da corporação.

Pôs-se a criticar aqueles que creem na ciência, nas entidades de saúde, nas recomendações médicas como “rebanho indo para o matadouro”. E a atacar “a histeria coletiva, a mentira global, a exploração política, o louvor ao morticínio, a inadmissível violação dos direitos e garantias individuais, o combate leviano e indiscriminado a medicamentos”. A pandemia é uma “mentira global”?! Quem ele está papagaiando?

Isso lembra a comemoração de parlamentares bolsonaristas quando o governador do Amazonas, Wilson Lima, cedeu à pressão e recuou do lockdown. Mas, depois, não escreveram uma só linha sobre o resultado macabro: falta de UTI e oxigênio, pacientes morrendo asfixiados e transportados para outros estados às pressas. Nem o sistema funerário resistiu ao caos, que está sendo exportado para o Pará e Rondônia.Se o isolamento social tivesse sido levado a sério pelo presidente e todos os governadores, o Brasil não precisaria ter afundado tão dramaticamente em mortes e contaminações. [países que já em março de 2020 adotaram o lockdown, hoje são campeões na letalidade por habitantes = a Bélgica tem o maior índice de letalidade por milhão de habitantes - e realizou o primeiro lockdown em março 2020.]  E a dúvida, agora, é quanto às vacinas. A quantidade, a logística, a seriedade e o exemplo de cima – particularmente de Bolsonaro –, vão definir a luz no fim do túnel.

Por isso, dói na alma a enfermeira Nathanna Ceschim, do Espírito Santo, divulgar vídeos sem máscara no hospital e desdenhando: “Não acredito na vacina (...). Tomei foi água”. E por que tomou? Para se cuidar, preservar seus pacientes, pais, avós e amigos e em respeito aos colegas do Brasil inteiro que se arriscam para salvar vidas? Não. “A intenção era só viajar...” Com presidente, desembargador, parlamentares e gente assim, é difícil ser otimista.

Eliane Cantanhêde, jornalista - O Estado de S. Paulo


quinta-feira, 30 de julho de 2020

Foi o povo quem pagou os 10 trilhões roubados pelo pt - Sérgio Alves de Oliveira


Para que se evite antecipadamente um ataque “histérico” da “cumpanheirada” esquerdista, esclareço que nesse texto só abordarei as propinas e demais desvios de verbas públicas ocorridos nas gestões do PT,de 2003 a 2016,durante os governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff. Mas explicarei os motivos.

Mediante essa abordagem, limitada a esse período de 13 anos,não estarei de forma alguma “absolvendo” as gestões anteriores às do PT, que certamente também roubaram, mas pelo fato de não haver qualquer estimativa do “quantum” teria sido desviado, ao contrário da “roubalheira” feita pelo PT, calculada na “Operação Laja Jato”, instalada em 2014, pela Polícia e Ministério Público Federais, em cerca de 10 trilhões de reais , quantia esta superior ao PIB brasileiro, de 7,3 trilhões de reais - mesmo levando em consideração as acusações que andam por aí sobre o “dirigismo” da citada “operação”- que teria “poupado” “outras” roubalheiras, do período relativo aos 8 anos das gestões do PSDB, com FHC (de 1995 a 2003).

Mas além da “Lava Jato”, também foi instalado no mesmo ano (2014),e como seu desdobramento, o chamado “Petrolão”, restrito à roubalheira ocorrida na Petrobrás, especialmente com propinas e superfaturamento.
Mas essas críticas ao “dirigismo” da “Lava Jato” certamente pode ter algum fundamento. Por que apurar corrupção nos anos de 2003 a 2016, governados pelo PT,”riscando do mapa” outras investigações referentes ao período anterior, especialmente do PSDB, de 1995 a 2003? E o tempo de gestão do PMDB, com Sarney e Itamar Franco, que governaram de 1985 a a 1995,só interrompido pelo curto mandato do “impichado” Presidente Collor,do inexpressivo partido PRN ? E que foi “sacaneado” justamente pelo PMDB , que tomou o seu lugar?

Há de se convir que o PSDB teve muito mais “competência” que o PT para roubar,tanto que os seus rastros de corrupção até hoje não foram “desvendados” (?). E seria absolutamente inadmissível que houvesse um “Muro de Berlim”,ou da “China”, na contabilidade pública, para obstar a apuração de dados (da corrupção) em um ou outro período que não o abrangido, certamente por “encomenda”, pela “Lava Jato”.

Fala-se muito na tal “privataria tucana”,durante os governos de FHC. Existe até livro contando tudo (A Privataria Tucana). Mas nada existe nos órgãos públicos que deveriam intervir no combate à corrupção, em nome da sociedade, como o Ministério Público, e a própria Justiça. Assim os corruptos da “privataria tucana” saíram (por enquanto) absolutamente “incólumes”.  Talvez fosse necessário uma “Lava Jato II” para destrinchar a roubalheira tucana, especialmente durante as privatizações das empresas estatais federais. Que teve “boi na linha”, não há qualquer dúvida.

A EMBRATEL, por exemplo,uma operadora de telefonia interestadual e internacional, fundada em 1965 (Governo Castello Branco), e que foi uma das estatais federais que “deram certo”,com excelente performance à frente do seu objetivo, simplesmente foi “torrada”,para os “gringos”, vendida a “preço de banana”,”liquidada”, durante o segundo mandato de FHC, pela irrisória quantia de cerca de 1,6 bilhões de reais (nem é de US$), cuja quantia não pagaria nem mesmo os satélites de telecomunicações que ela tinha no espaço aéreo superior.
E o que se passou com a Embratel,ocorreu com todos os ativos federais vendidos mediante ridículas subavaliações, tudo a “preço de banana”. Muitos governadores seguiram a “doutrina” privatista de FHC, inclusive o do Rio Grande do Sul,  Antônio Britto,do PMDB, que teve abertas para si as portas vitoriosas da política, na época servindo à Rede Globo, como “agente funerário” e responsável pela divulgação pública da morte do Presidente eleito Tancredo Neves, que foi substituído pelo seu “vice”, José Sarney.

Qualquer investigação que porventura fosse procedida, por exemplo, com a privatização da estatal gaúcha de telefonia, Companhia Riograndense de Telecomunicações - CRT, ficaria estarrecida pelo fato da CRT ter sido vendida por somente novecentos e poucos milhões de reais, e pouco tempo depois (re)vendida por quatro ou cinco vezes mais, numa operação entre “picaretas”  internacionais, considerando que durante esse período, entre a privatização,e a (re)venda, nenhum investimento novo na planta telefônica ocorreu. Mas as “(re)vendas” ,prosseguiram,passando de mãos em mãos,e hoje o que era a CRT integra OI.

É evidente que tudo que o se passou com a Embratel, no plano federal, e com a CRT, no estadual, pode ser transferido para TODAS as privatizações da época. Por que a Polícia e o Ministério Público federais não investigam “também” esse período?  Mas qualquer investigação não poderia olvidar que essas duas quadrilhas que assaltaram o erário ,de 1995 a 2016, foram “unidas” em janeiro de 1993,nos Estados Unidos, através do “Pacto de Princeton”,ou “Política das Tesouras”, pactuado entre Lula da Silva, representando o “Foro de São Paulo”,e Fernando Henrique Cardoso, em nome do “Diálogo Internacional”, através do qual a Presidência da República do Brasil seria ocupada, ”alternadamente”, pelo PSDB e PT, garantido sempre o domínio da esquerda.

Entretanto a grande mídia (aquela bem conhecida) jamais dá o destaque que mereceria o simples fato de todos esses desvios do erário não ser dinheiro do governo, mas sim exclusivamente dinheiro provindo dos tributos e demais verbas pagas pelo povo. Ou seja: tanto os 10 trilhões roubados pelo PT,quanto os “n” trilhões roubados pelo PSDB,e pelos “outros”,é dinheiro do povo, e de mais ninguém. Quem foi “assaltado” não foi o governo, nem as suas estatais. Foi o povo !!!

Para finalizar,entendo que as irregularidades dominantes na “Era do PSDB” (de 1995 a 2003) foram, principalmente, relativas às SUBAVALIÇÕES do ativos públicos vendidos nas privatizações , que certamente renderam generosas propinas, enquanto as patrocinadas pelo PT, apurados na “Operação Lava Jato”,especialmente relativos à Petrobrás (Petrolão),onde montaram um “consórcio” de corruptos de vários partidos,inclusive “conservadores”,e que ficaram mais centradas no superfaturamento de obras, para abastecer os cofres de partidos políticos,servidores ,administradores públicos de estatais, e políticos, relativas à lavagem de dinheiro,evasão de divisas, e respectivas propinas derivadas. Por isso ninguém roubou diretamente do governo ,nem das estatais. E também não passaram “recibos” das propinas recebidas.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Em Belém, Bolsonaro exalta general que defendeu intervenção militar

"O Brasil precisa que a inocência das crianças seja respeitada. Comigo, não vai ter essa história de gastar dinheiro público com picaretas, como fizeram nessas exposições de São Paulo e Porto Alegre", disse Bolsonaro

Pré-candidato à Presidência da República, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) fez um discurso exaltado num carro de som em frente ao aeroporto de Belém nesta quinta-feira (5/10), no qual defendeu a liberação do porte de armas para toda população, criticou a nudez em exposições e pediu uma "salva de palmas" ao general Antonio Mourão, que recentemente causou polêmica ao defender em público a intervenção militar.

"O Brasil precisa que a inocência das crianças seja respeitada. Comigo, não vai ter essa história de gastar dinheiro público com picaretas, como fizeram nessas exposições de São Paulo e Porto Alegre", disse Bolsonaro. Em outro momento de seu discurso, o deputado defendeu a "flexibilização" do porte de armas.

"Vamos flexibilizar muito o porte de arma no Brasil. Comigo não vai existir o politicamente correto. Vocês terão armas de fogo." Bolsonaro também exaltou a Polícia Militar em sua fala. Uma multidão se reuniu no aeroporto de Belém para receber o deputado A manifestação causou tumulto no aeroporto e paralisou o trânsito no entorno.  Os manifestantes puxaram palavras de ordem contra Lula, o PT, e o deputado Jean Wyllys.  Após o discurso, o carro de som com Bolsonaro seguiu em carreata pelas ruas de Belém até um auditório.

Fonte: Correio Braziliense
5 out 2017