Jungmann orientou seu sucessor a não mexer na estrutura da Defesa
Militares ficaram irados ao saber que ministério voltará às mãos de um civil
Poucos auxiliares de Michel Temer estão com tanta moral com o chefe quanto Raul Jungmann. Ao deixar o Ministério da Defesa para tocar a nova pasta de Segurança Pública, ele já sabia que seu sucessor, o general Joaquim Silva e Luna, teria vida curta na Esplanada.
Jungmann orientou o militar a não mexer nos postos-chave da Defesa, ou seja, deixou claro que gostaria de manter seus homens de confiança no ministério que deixou para trás.
Logo, logo, como Temer já anunciou, Silva e Luna está apenas esquentando a cadeira para um civil a ser escolhido pelo presidente. Tanto o recado de Jungmann quanto a certeza de que o general não permanecerá no posto irritaram profundamente a caserna. [uma coisa é certa: ter moral com o presidente Temer - mesmo agora que apesar dos recuos que desautorizaram o cargo de Presidente da República, Temer está com a bola cheia o que pode não significar muito;
também tem aquele ditado, que o atual ministro extraordinário da Segurança Pública não deve esquecer: quanto mais alto maior o tombo.
Além do que Jungmann deve ter presente que o COMANDO SUPREMO das Forças Armadas continua com o presidente da República.
Decisão inteligente, mas que exige coragem para ser posta em prática, seria extinguir o Ministério da Defesa, recriar o Estado Maior das Forças Armadas - EMFA e transformar os três Comandos Militares em Ministérios.
Seria interessante se o ministro da Segurança Pública agisse com firmeza transformando em realidade suas declarações que deixaram a impressão que pretende combater com rigor o usuário de drogas - cuide de eliminar consumidor, o 'noiado', e, como consequência, elimina o traficante.]
Radar - Gabriel Mascarenhas - Veja