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terça-feira, 21 de agosto de 2018
Não faça o que faço
A reação dos petistas à recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU relativa à candidatura de Lula nas próximas eleições é exemplar do dito popular “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. Enquanto neste momento há um movimento articulado para espalhar que o governo brasileiro é obrigado a cumpri-la, liberando Lula para ser candidato à presidência da República, em outros o governo petista agiu justamente ao contrário, alegando que comitês tanto da ONU quanto da OEA não têm capacidade de intervenção em questões internas do país.
Assim como hoje, chefiado pelo tucano Aloysio Nunes Ferreira, o Itamaraty no tempo de Lula ou Dilma afirmava que “as conclusões do comitê têm caráter de recomendação e não possuem efeito juridicamente vinculante”. Em 2011, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) recomendou a suspensão imediata da Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, alegando irregularidades no processo de licenciamento ambiental, atendendo a uma medida cautelar de entidades indígenas que questionaram o empreendimento.
O então ministro da Defesa, Nelson Jobim, criticou a solicitação, e sugeriu que a Organização dos Estados Americanos (OEA) fosse “cuidar de outro assunto”. Mais, o governo da presidente Dilma, em retaliação ao que considerou uma intromissão em assuntos internos, suspendeu o repasse de verba à entidade, de US$ 800 mil. A diplomacia brasileira classificou a medida de “precipitada e injustificável”, e ainda chamou o embaixador brasileiro de volta, o que, em linguagem diplomática, significa um protesto em nível máximo. [Temer agiu certo em não chamar o embaixador brasileiro de volta, seria valorizar o que tem valor zero;
para esse comitê inútil da ONU, temos que aplicar o velho e sábio ditado: "enquanto os cães ladram a caravana passa" e certamente o aloprado comitê não é a caravana.]
Em outra ocasião, a Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o estado brasileiro pelos “graves crimes” cometidos no regime militar, e declarou sem efeitos jurídicos a Lei de Anistia. Embora petistas tenham gostado da decisão, inclusive o então ministro dos Direitos Humanos Paulo Vanucchi, nada foi feito, por impossibilidade jurídica. A recomendação de organismos internacionais sobre direitos humanos, base da recomendação atual sobre a candidatura de Lula, sempre foi desprezada pelos governos petistas, que chegaram a fazer uma proposta oficial para que a ONU passasse a tratar os países que violam os direitos humanos com mais condescendência, evitando críticas públicas aos regimes autoritários.
Muito mais que decisões pragmáticas, se abster em votações contra Cuba com relação à violação dos direitos humanos, ou mesmo votar contra uma condenação do governo do Sudão sobre Darfur, onde um conflito étnico matou mais de 200 mil pessoas, fazia parte de uma política de Estado que o governo Lula adotou. A ONG Conectas Direitos Humanos denunciou na ocasião a alteração no padrão de votação do governo brasileiro no Conselho de Direitos Humanos da ONU, seguindo geralmente interesses políticos e comerciais. Da abstenção em 2001 e 2002, o governo brasileiro passou a votar explicitamente contra a condenação da Rússia em 2003 e 2004. O padrão de votação parecia seguir o interesse geopolítico e comercial do governo brasileiro, e não tem relação direta com o conceito de direitos humanos em si.
Além de criticar a conduta como ineficaz, o governo brasileiro considerava, embora informalmente, que o Conselho de Direitos Humanos da ONU estava muito politizado, controlado pelos EUA. A nota da ONU, destacada por Carlos Alberto Sardenberg em artigo, ressalva que “é importante notar que esta informação, embora seja emitida pelo Escritório das Nações Unidas para Direitos Humanos, é uma decisão do Comitê de Direitos Humanos, formado por especialistas independentes. (Logo) esta informação deve ser atribuída ao Comitê de Direitos Humanos”. Por isso, o Itamaraty do governo Temer, assim como os dos governos Lula e Dilma, considera o comitê que supervisiona o Pacto de Direitos Civis e Políticos, simplesmente isso, um órgão que não tem poder de sanção.
Merval Pereira - O Globo
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa, tem rombo de cerca de R$ 3 bilhões em 2016
Para tentar conter as perdas, diretoria pode
se desfazer de algumas participações relevantes em empresas, como os
investimentos na Vale
A Funcef,
fundo de pensão dos funcionários da Caixa, vai fechar pelo quinto ano
consecutivo com déficit em seu balanço. A estimativa, segundo algumas fontes
próximas ao fundo, é de que o ano de 2016 tenha registrado perdas ao redor de
R$ 3 bilhões, o que elevaria o déficit acumulado, desde 2012, para cerca de R$
18 bilhões. Para tentar conter as perdas, a diretoria já discute a
possibilidade de se desfazer de algumas participações relevantes em empresas,
como os investimentos na Vale, na usina hidrelétrica de Belo Monte e também na
Odebrecht Utilities, que pertence à Odebrecht Ambiental. [vender o que tem e que se destina a completar aposentadorias no futuro, não parecer ser uma boa solução.
Melhor é adotar a solução do POSTALIS - fundo de pensão dos Correios - que aumento a contribuição dos empregados, até mesmo dos aposentados.
Perde alguns anéis mas garante os dedos.
Resta saber se a turma da Caixa Econômica - que disputa cabeça a cabeça com o Bando do Brasil o título de pior atendimento - vai aceitar cobrir o prejuízo do Funcef. Folgados como são, vão pressionar para que o Governo = CONTRIBUINTE = banque a conta.
Aliás, a situação do PREVI - fundo de pensão do BB - também está mal das pernas.]
Em entrevista, o presidente
da Funcef, Carlos Vieira, disse não
ser ainda possível falar sobre o desempenho de 2016, pelo fato de o balancete
de dezembro não ter sido fechado. Segundo ele, em julho o fundo registrava
déficit de R$ 3 bilhões, mas, em função da valorização da Bolsa de Valores nos
últimos meses do ano, é possível que esse déficit tenha ficado menor.
Mas, se ganhou na Bolsa, a Funcef também teve de
reconhecer algumas perdas, como o investimento de quase R$ 300 milhões na
Desenvix, que é dona do estaleiro Ecovix, que entrou em recuperação judicial, e
os investimentos no grupo Bolognesi, no setor de energia.
Sobre as possíveis vendas de
ativos, principalmente a da participação na Vale, Vieira é cauteloso. Afirma
que nenhuma decisão foi tomada e ressalta o caráter sigiloso de algumas
transações. A possibilidade da venda da participação na Vale, no entanto,
passou a ser discutida em função de um evento previsto para este ano: a
renegociação do acordo de acionistas da Valepar, a holding que controla a
empresa.
Segundo algumas fontes, a partir
dessa renegociação, é possível abrir caminho para que a Funcef tome a decisão de sair do
investimento, e o fundo já teria até contratado assessores para verificar
potenciais compradores. Em 2015, o valor da Funcef investido
na Vale era de R$ 4,5 bilhões. Dois anos antes, o ativo valia quase R$ 8
bilhões. A Valepar, da qual fazem parte
Bradespar, Mitsui, BNDESPar e Litel, é dona de 32,7% da Vale. A Litel, formada
por fundos de pensão, tem 49% da Valepar. A Funcef, por
sua vez, tem uma fatia de 12,8% da Litel.
Contribuições
As perdas com a Vale contribuíram
significativamente para o déficit da Funcef,
que hoje está sendo coberto por novas contribuições de funcionários e aposentados
da Caixa, e também do próprio banco. [sendo a Caixa uma autarquia, óbvio que o que está sendo coberto pelo próprio banco é a mesma coisa que Tesouro Nacional = CONTRIBUINTE.]
O déficit do fundo, segundo Vieira, é
apenas atuarial, o que significa que não houve perdas financeiras, apenas não
se conseguiu alcançar as metas estabelecidas – algo como inflação mais 5,5% ao
ano. De qualquer forma, é um valor que precisa ser recomposto para evitar
rombos futuros. A venda de ativos é uma saída
para gerar superávit e fazer com que esses equacionamentos fiquem menos pesados
no bolso dos 136 mil beneficiários.
Além da Vale, a intenção é vender
a participação em Belo Monte, por meio da empresa Norte Energia. Em 2015, essa
participação valia cerca de R$ 600 milhões. O investimento total da Funcef foi de R$ 1 bilhão.
No ano passado, uma nova chamada de capital, de cerca de R$ 130 milhões, foi
feita, mas a Funcef ainda
discute se fará esse aporte. Outra possibilidade é vender a
fatia de 20% na Odebrecht Utilities, que pertence à Odebrecht Ambiental e foi
vendida à canadense Brookfield, que pode ter de fazer oferta também pelas
participações minoritárias. Procurada, a Brookfield não quis comentar o
assunto.
Déficit
Os participantes dos planos de
previdência da Funcef já
tiveram de elevar suas contribuições para o fundo para cobrir os rombos
acumulados nos últimos anos. Desde maio do ano passado, os participantes –
funcionários da Caixa e aposentados – passaram a ter descontados em seus
contracheques 2,78% a mais nas contribuições mensais para cobrir o rombo
relativo a 2014.
A partir deste ano, para cobrir o
déficit registrado em 2015, essa contribuição extra vai chegar a 10,68% ao mês.
O rombo relativo a 2016, se precisar ser coberto com aumento das contribuições,
só será visto nos contracheques a partir do ano que vem. Pelas regras dos
fundos de pensão, a patrocinadora – nesse caso, a Caixa – precisa aumentar seus
aportes na mesma proporção.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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