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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Igreja se desculpa por versículo bíblico após patrulha progressista - Gazeta do Povo

Madeleine Lacsko - Reflexões sobre princípios e cidadania

Os fiéis reclamaram que um versículo do evangelho é racista. A igreja concordou e ainda pediu desculpas por ter publicado.

Da maior festa pagã da humanidade ao livro sagrado mais lido e vendido em todo o mundo, nada escapa à patrulha progressista. As intenções, num primeiro momento, podem até parecer boas. Acredito que muita gente pense que a linguagem politicamente correta é uma forma de evitar magoar as pessoas de maneira desnecessária. E, verdade seja dita, evoluímos bastante neste sentido nas últimas décadas.

[A Bíblia Sagrada transcende todas as épocas, limites geográficos e tudo o mais.
Alguns ensinamentos do Antigo Testamento passaram a ser interpretados no Novo Testamento de uma forma, digamos, menos literal.
Mas, a base de toda o Cristianismo está expressa nos DEZ MANDAMENTOS, que não foram modificados e jamais o serão - ainda que os progressistas queiram adaptá-los.

A VONTADE de DEUS é SOBERANA e INCONTESTÁVEL.

Certos modernismos jamais serão aceitáveis pela Igreja Católica Apostólica Romana e por a maioria das Igrejas Cristãs. 
No protestantismo, talvez devido a diversidade de denominações e a contemporaneidade de algumas pode ocorrer alguma aceitação. 
Mas, mesmo não sendo minha seara, ouso supor que serão poucas as que eventualmente aceitem - a igreja da matéria é uma denominação protestante.
Tenho um amigo de longa data que diz: apesar da energia nuclear e outras modernidades o fogo do inferno continua sendo alimentado com enxofre.

Um pouco fora do tema, mas, vale pelo ineditismo.
Lendo esta matéria encontrei uma sopa de letras -  LGBTQIA+  - curioso fui ao Google me informar.
Fiquei na mesma - por sorte, era uma curiosidade que já passou.
Lá encontrei - LGBTQQICAPF2K+,
Você pode e deve conferir
Adianto a resposta:  LGBTQQICAPF2K+ é a sigla de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis, Queer, Questionando, Intersexo, Curioso, Assexuais, Pan e Polissexuais, Amigos e Familiares, Two-spirit e Kink. Muita coisa, não é mesmo? 

Basta recorrer a qualquer clássico da literatura brasileira ou jornal antigo para verificar que a linguagem do dia-a-dia não tinha como base uma sociedade formada por indivíduos, seres humanos únicos, mas por blocos monolíticos definidos por raça, cor e posição social.  Os livros de Monteiro Lobato oferecem uma fartura de exemplos. "Pois saci, Pedrinho, é uma coisa que branco da cidade nega, diz que não há - mas há. Não existe negro velho por aí, desses que nascem e morrem no meio do mato, que não jure ter visto saci. Nunca vi nenhum, mas sei quem viu. - Quem ? - O tio Barnabé. Fale com ele . Negro sabido está ali ! Entende de todas as feitiçarias , e de saci , de mula-sem cabeça, de lobisomen - de tudo" - diz trecho do livro "O Saci". Os jornais seguiam o modelo:

LEIA TAMBÉM: 

- Por que o Brasil está importando mais gasolina se tem produção recorde de petróleo?

-   Deltan Dallagnol: regra de que réus delatados falem por último causa quanta demora e impunidade?

Evidentemente que precisávamos evoluir no sentido de respeitar todo ser humano como indivíduo único. Estranhamente, quando conseguimos engatar esse processo, a militância identitária quer novamente voltar à era da representação por bando, não por pessoa. Aqui no Brasil, a mais recente polêmica é a história da moça indígena que chorou ao ver um homem com um cocar pataxó no carnaval. Eu já imagino que tipo de manchetes lacradoras teremos quando essa turma descobrir os inferninhos com prostituição e masoquismo. No Brasil, a patrulha quer botar ordem até na maior festa pagã do mundo.

Se, por aqui, a patrulha está de olho do que há de mais mundano, nos Estados Unidos o problema é o sagrado. De carnaval a Bíblia, nada escapa ao olho atento dos progressistas.  A Evangelical Lutheran Church in America foi alvo de uma patrulha progressista que incluía membros da própria igreja. O motivo dos ataques revoltados e ameaças de cancelamento na internet era um trecho do Evangelho de João. Isso mesmo: a igreja postou um trecho do Evangelho e os progressistas ficaram revoltados.

Na Nova Versão Internacional em Português, o versículo é "A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram." - João 1:5. Se a gente traduzir diretamente do inglês encontra um prato cheio para a patrulha identitária. "Deus é luz e NEle não existe escuridão". Adivinha o que acontece quando se fala em escuridão? Uma ginástica retórica: escuridão quer dizer negro e negro é visto como ruim.

Os fiéis da igreja começaram a questionar o versículo do evangelho com comentários como:  "Por favor, considerem as implicações raciais do que vocês estão dizendo aqui. Não há escuridão nele - sério??? Eu entendo que exclusão (de Deus) não é sua intenção, mas é o efeito. Por favor, peçam desculpas e removam o post".
"Por favor, nunca mais finjam não saber por que nossa igreja é 97% branca. Esse post diz muito sobre como é a relação da minha igreja com a minha pele negra".

Um dos pastores da igreja resolveu responder: "Só porque é um versículo não quer dizer que não possa ser usado para causar sofrimento a nossos irmãos de cor e perpetuar o racismo sistêmico em uma igreja que é 98% branca A bíblia tem sido utilizada para silenciar mulheres, oprimir as pessoas LGBTQIA+ e justificar a escravidão. Nós temos de escolher com cuidado nossas imagens. Nós precisamos fazer melhor e não (intencionalmente ou não) excluir nossos irmãos do corpo de Cristo".

Sim, chegamos ao ponto em que uma igreja luterana, ao ser pressionada pela patrulha identitária, começa a condenar o Evangelho. Bem, poderia ser apenas um posicionamento individual do pastor. Não era. A igreja resolveu mudar o texto que acompanhava a foto no Facebook e se desculpar por ter postado uma imagem com um versículo do Evangelho de João.

"Caros irmãos em Cristo,

Nós prestamos muita atenção nos comentários gerados por este post. Muito obrigado a todos que compartilharam suas experiências e preocupações com a linguagem utilizada.

.................."

(......)

Os progressistas não têm vergonha nenhuma de espalhar pelas redes seus preconceitos contra os evangélicos mas, no Brasil, ainda não tentaram censurar a Bíblia. Estariam os americanos um passo adiante ou um passo atrás de nós nessa história? Só o tempo dirá.


Em Madeleine Lacsko, MATÉRIA COMPLETA - Vozes - Gazeta do Povo

    
   

quarta-feira, 2 de maio de 2018

A torre e o palacete

O prédio era uma das jóias da coroa do movimento dos sem-teto de São Paulo, que cresceu verticalmente durante a gestão do ex-prefeito Fernando Haddad e se beneficiou do corpo mole da União.  O incêndio do edifício Wilton Paes de Almeida é emblemático da degradação das cidades brasileiras e seus conflitos sociais, tendo como epicentro a ocupação predatória do espaço urbano. Tombado desde 1992, era considerado o pioneiro das novas tendências arquitetônicas da década de 1960. Projeto do arquiteto Róger Zmekhol para a sede da Cia. Comercial Vidros do Brasil (CVB), a torre de 24 andares, com lajes de concreto, estrutura metálica e fachadas de vidro, contracenava com a velha Igreja Luterana em estilo neogótico no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, também parcialmente destruída pelas chamas. Juntos, o moderno e o tradicional dividiam o mesmo espaço público na maior metrópole do país, cuja Centro entrou em decadência, inclusive aquela região da confluência da Rua Antônio de Godói com a Avenida São João, vizinha à Cracolândia.

Quando ficou pronto, em 1966, era um dos edifícios mais modernos de São Paulo. Para projetá-lo, o arquiteto Róger Zmekhol, nascido em Paris, filho de refugiados cristãos da Síria, formado na primeira turma de arquitetura da FAU-USP, se inspirou no minimalismo do alemão Mies van der Rohe, um dos mestres da escola de design Bauhaus. Com sistema de ar condicionado embutido, pisos de ipê e divisórias móveis nos escritórios, seu hall de mármore e aço inoxidável era grandioso, assim como sua belíssima escada caracol, que utilizava os mesmos materiais. O projeto encantou a geração de arquitetos paulistas dos anos 1960.

Suas características arquitetônicas foram copiadas em centenas de prédios comerciais das grandes cidades brasileiras, inclusive Brasília, com banheiros, circulação vertical, infraestrutura hidráulica e elétrica na parte central, com ampla possibilidade de distribuição dos espaços internos até sua “pele de vidro”. Antes de abrigar o INSS, serviu como sede da Polícia Federal em São Paulo, de 1980 a 2003. Ali, o falecido delegado e senador Romeu Tuma anunciou a prisão do mafioso italiano Tommaso Buscetta e a descoberta da ossada do nazista Josef Mengele. Em 13 de dezembro de 1982, levou para o prédio todo o Comitê Central do antigo PCB, que tentara realizar um congresso no centro de São Paulo na semilegalidade. Vazio há 16 anos, o prédio de 11 mil m², desde setembro de 2002, pertencia à União. Por ironia do destino, o responsável pelo Patrimônio da União em São Paulo é Robson Tuma, seu filho.

No governo Dilma, em 2015, com o Brasil em recessão, o ministro Nelson Barbosa autorizou que a propriedade fosse a leilão, mas ninguém quis pagar R$ 21,5 milhões ao governo, que gostava de arbitrar a taxa de lucro de seus parceiros em operações desse gênero, o que geralmente resultava em fracasso. O Sesc, uma organização francesa e o governo federal ainda tentaram transformá-lo num centro cultural, mas a iniciativa não vingou. Em 2012, a Secretaria de Patrimônio da União cedeu o prédio para a Unifesp, que instalaria ali o Instituto de Ciências Jurídicas. O projeto também não foi à frente.

Jóia da coroa
O prédio era uma das jóias da coroa do movimento dos sem-teto de São Paulo, que cresceu verticalmente durante a gestão de Fernando Haddad na Prefeitura de São Paulo e se beneficiou do corpo mole da União quanto à situação dos edifícios públicos federais abandonados. Dezenas de imóveis públicos e privados no Centro de São Paulo estão invadidos e reproduzem a mesma situação do Wilson Paes de Almeida, com a diferença de que não são uma torre de vidro. Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que cadastrou 248 pessoas de 92 famílias que morariam no prédio incendiado. Após a tragédia, o jogo de empurra entre as autoridades é o de praxe: o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), argumenta que o município não podia obrigar as famílias a sair nem pedir a reintegração de posse porque o prédio é da União.


O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão alegou que o prédio “foi cedido provisoriamente pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU/MP) à prefeitura do município de São Paulo, em 2017, e a previsão é que seria utilizado para acomodar as novas instalações da Secretaria de Educação e Cultura de São Paulo”. O ex-prefeito João Doria, em campanha para o Palácio dos Bandeirantes, disse que o imóvel havia sido controlado por pessoas ligadas a uma facção criminosa, o PCC, com a conivência do movimento de moradores, supostamente ligado do PT.

Os moradores que sobreviveram ao incêndio, cujo número de vítimas é baixo, mas ainda desconhecido, se recusam a ir para albergues da prefeitura e têm um discurso pronto: alegam não que não vivem na rua e reivindicam um lugar para morar. No Centro de São Paulo, onde a força da grana ergue e destrói coisas belas, como diz a canção Sampa, de Caetano Veloso, verdadeiras jóias da arquitetura e do urbanismo estão abandonadas, como o centenário palacete em estilo art nouveau que pertenceu ao presidente Rodrigues Alves, em Higienópolis. O imóvel serviu de sede do Dops paulista e pertence ao INSS. Está desocupado desde 2003 e pode ser invadido em qualquer madrugada fria.

Luiz Carlos Azedo - Nas entrelinhas - CB
 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Exemplo a ser seguido. É necessário e urgente um boicote a qualquer atitude que apoie casamento entre pessoas do mesmo sexo.



Se tratando de situação em paróquia da Igreja Católica, no mínimo, a paróquia deve ser boicotada
Fiéis abandonam igreja luterana após arcebispo apoiar casamento entre pessoas do mesmo sexo
Episódio aconteceu na Finlândia onde debate sobre legalização está em processo
Milhares de fiéis abandonaram uma igreja luterana na Finlândia após o arcebispo afirmar “com todo seu coração” que concorda com a legalização do casamento de pessoas do mesmo sexo.

De acordo com notícias locais, entre a votação na sexta-feira e a meia-noite de sábado, cerca de oito mil pessoas assinaram suas resignações da Igreja usando um sistema on-line. Cada pessoa que se desliga da comunidade religiosa também deixa de ter o compromisso de pagar uma taxa para a igreja, o que constitui a principal fonte de renda da entidade luterana. Comentários deixados pelos fieis no site sugerem que uma parcela considerável dos desligamentos foram devido aos comentários feitos pelo Arcebispo da Finlândia, Kari Makinen.

Makinen, disse nesta sexta-feira que apoia a decisão de legalizar o casamento de pessoas do mesmo sexo e que vai ver casais de gays e lésbicas na Finlândia serem capaz de se casar, adotar filhos e compartilhar o mesmo sobrenome, mas que acredita que isto vai demorar algum tempo para vigorar. Os primeiros casamentos gays são esperados para ocorrer em 2017. — Eu sei o quanto este dia significa para a comunidade gay, os seus entes queridos e muitos outros. Alegro-me com todo o meu coração para eles e com eles. Falando por mim, eu acho que é hora de reconsiderar. O evento será realizado a partir do ponto de vista de princípios próprios da igreja — teria afirmado Makinen na ocasião.

Fonte: O Globo