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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Escolha de um ministro para o Supremo - A história exemplar

Blog do Noblat

Kássio atirou no que viu e acertou no que não viu 

Bolsonaro desistiu da escolha de um ministro para o Supremo Tribunal Federal que atendesse seus convites para tomar cerveja. Uma vez que pode ir, de repente, a casa de um ministro para reunir-se com ele e com outro e, juntos, avaliarem a escolha que fez, por que se preocupar com cerveja? Bebe-se uísque. Dias Toffoli foi advogado do PT e Advogado-Geral da União no governo Lula. 
Gilmar Mendes, Advogado-Geral da União no governo Fernando Henrique. 
Ora, por que Kássio Nunes Marques, um piauiense de 48 anos, não pode ser indicado pelo Centrão? Kássio nem é um Centrão puro sangue. É tudo misturado.

Em 2011, para ocupar uma vaga de desembargador no Tribunal Regional Federal (TRF1), em Brasília, Kássio contou com amplo apoio político. Wellington Dias, governador do Piauí eleito pelo PT, o apoiou. O governador anterior, do PSB, também. E mais Renan Calheiros (PMDB), à época presidente do Senado. E o senador por Roraima Romero Jucá (PMDB). E o ex-presidente José Sarney (PMDB). E, naturalmente, o vice-presidente da República Michel Temer. Além da Ordem dos Advogados do Brasil. Então a presidente Dilma Rousseff o nomeou, e ele tratou de empregar sua mulher como funcionária do Senado.

Kássio estava em campanha para ser ministro do Superior Tribunal de Justiça, e foi nessa condição que no início desta semana conheceu Bolsonaro no Palácio da Alvorada, levado por seu conterrâneo, o senador Ciro Nogueira, presidente do PP, partido do Centrão que aderiu ao governo há poucos meses.
O papo agradou tanto a Bolsonaro que, a certa altura, ele disse:
– Você vai ser ministro do Supremo.
Kássio corrigiu-o, pensando que ele se enganara:
– Do Supremo, não, do STJ, presidente.
Não, vai ser ministro do Supremo – decretou Bolsonaro.

Em seguida, passou a mão no celular, ligou para Davi Alcolumbre (DEM), presidente do Senado que luta para ser reeleito, embora a Constituição proíba, e orientou-o a providenciar às pressas uma reunião com os ministros Gilmar, Toffoli e Fábio Faria, das Comunicações. E na casa de Gilmar ficou tudo acertado. A ficha de Kássio custou a cair. Bom de gogó, ele faz o gênero falso humilde, mas é muito esperto e sedutor. Mesmo assim, em alguns momentos da reunião, pareceu nervoso e meio apalermado. Não era para menos. Foi como se ganhasse, sozinho, o maior prêmio da Megasena acumulada há meses.

Diz-se, a seu favor, que a ir para o Supremo Jorge Oliveira, ministro da Secretaria do Governo e capacho de Bolsonaro, melhor que Kássio substitua Celso de Mello, obrigado a se aposentar em breve porque fará 75 anos. Só o ministro Luiz Fux, presidente do Supremo, passou recibo por não ter sido consultado. Fux soube da nomeação de Kássio pela imprensa, um descuido de Bolsonaro, ou uma maldade. Fux sabe que Kássio se aliará à facção dos ministros do Supremo empenhados em pôr um ponto final na Operação Lava Jato. É o que mais interessa aos políticos em geral, e também a Bolsonaro à cata de votos para se reeleger.

[presidente Bolsonaro, não é conselho e sim um lembrete: de todos os nomes cogitados por políticos, imprensa, o senhor e muitos outros,  o único que supera a todos, com sobras, na exigência constitucional NOTÓRIO SABER JURÍDICO, é o melhor entre os melhores = IVES GANDRA MARTINS FILHO;

Quanto à REPUTAÇÃO ILIBADA, Ives Gandra pode ser alcançado, mas não será ultrapassado. 

Quanto à BIOGRAFIA JÁ ESCRITA, só o mestre IVES GANDRA atende. Sua competência jurídica, seu brilhante currículo de magistrado à presidente de Corte Superior, de professor, sua longa experiência, seu caráter ascético, são fatos que dificilmente são alcançados.

O Brasil, os brasileiros, precisam de IVES GANDRA MARTINS FILHO no SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL].

domingo, 18 de junho de 2017

Acertei tudo, no detalhe! Janot usou a direita xucra para tentar a absolvição histórica do PT

Em quatro textos, todos escritos no dia 13 de fevereiro, cantei a bola do que está em curso. Minha bola de cristal se chama ciência política; meu dom divinatório, estudo. Fui xingado, espezinhado, malhado, grampeado... E a sanha me custou dois empregos. Mas venci!

Sim, eis um post gigantesco. A escrita “cocô de cabrito” (em bolinhas) ou de pato (em jatinhos) não me interessa — estilo inaugurado nas redes por Paulo Henrique Amorim. Escrevo textos para pessoas alfabetizadas, que leem.  Vou ter de puxar pela memória. A minha e a de vocês.

Sei bem o que passei a partir do dia 13 de fevereiro, quando acusei a direita xucra de estar fazendo o jogo do PT e das esquerdas. Fui demonizado, xingado, ofendido. Vagabundos e vagabundas, disfarçados e disfarçadas de jornalistas, apontavam o dedo: “Ele não gosta da Lava-Jato! Ele fala mal de Sérgio Moro! Ele é contra a prisão de bandidos”. Não! O que eu fazia, desde meados do ano passado, era apontar o esforço de Rodrigo Janot, procurador-geral da República, para promover uma espécie de absolvição histórica do PT, o que, diga-se, está em curso. Sentenciei, então, numa coluna da Folha de 17 de fevereiro: “Se todos são mesmo iguais, então Lula é melhor.”

A audiência do programa de rádio que eu fazia então, “Os Pingos nos Is”, na Jovem Pan, só crescia. Os “Pingos” não existem mais. Saiu do ar quando era o programa mais ouvido do país. Melhor a morte do que a decadência. Agora, faço “O É da Coisa”, na BandNews FM, entre 18h e 19h, para todo o país, e até as 19h20 para São Paulo. Tenho a impressão de que já lidera no horário, vamos ver. As visitas a meu blog, que estava hospedado, então, na VEJA, se mantinham altíssimas. Hoje, ele está, como veem, na página da RedeTV!/UOL. E quase todos os leitores já sabem disso.

Ah, mas as redes sociais… O bueiro do capeta resolveu, com seus larápios e seus robôs, me transformar num saco de pancadas. Era o mais odiado pelas esquerdas, desde sempre, e me transformei no alvo preferencial da direita “lava-jateira”, que não percebia o golpe de Rodrigo Janot. Aquilo que, para mim, podia ser quase tocado de tão presente e evidente era tido como miragem.  Longe de perceberem o jogo perigoso de Janot, alguns grupos decidiram marchar em favor da operação, acusando uma conspiração que nunca existiu.

Passei a enfrentar patrulha no meu trabalho, do tipo “barra-pesada” mesmo! Como eu ousava ser crítico da Lava-Jato? Estaria eu empenhado em defender os tucanos? Como me atrevia a criticar decisões de Sérgio Moro? “Olhe, eu fui a uma festa, e falaram mal de você!” Pois é. A minha crítica estava certa.  A festa é que era ruim.

E, como sabem, a perseguição partiu também de Brasília. Em meio a mais de duas mil gravações, pinçaram um grampo de uma conversa minha com Andrea Neves. Papo de jornalista com fonte, como ficou evidente. Mas a divulgação criminosa me custou dois pedidos de demissão. Não, não fiquei na rua da amargura porque haviam me sobrado dois empregos: a coluna na Folha e o comentário diário no RedeTV! News. Com efeito, em 50 minutos, lá me foram duas ocupações: uma de 12 anos, e outra de três anos e meio. Uma hora depois, eu já estava, de novo, digamos, quadruplamente empregado. E ainda recebi outras ofertas muito generosas, pelas quais sou imensamente grato.
Tenho muito apreço pelos posts que inauguraram o meu confronto com a direita xucra lava-jateira, que hoje, como se sabe, tem um herói: Joesley Batista!  Rodrigo Janot, este patriota sem igual, jogou lama da reputação de praticamente todas as lideranças políticas para fazer de Joesley Batista o nosso herói sem nenhum caráter.

Aos posts! Pena eu não ter usado meus dons premonitórios para ganhar na mega-sena, né? Mas me ocorre agora que, para ganhar, e é preciso jogar, rsss.


 Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo