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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Legalidade vence primeiro round da luta contra eixo golpista da esquerda e da direita xucra

Em três dias, presidente Michel Temer obtém duas expressivas vitórias. E pensar que, no domingo, já era tratado por setores da imprensa como ex-presidente...

A legalidade venceu o primeiro round da luta contra o golpismo. O relatório de Sérgio Zveiter (RJ), deputado da Globo abrigado no PMDB, foi rejeitado na Comissão de Constituição e Justiça pelo expressivo placar de 40 votos a 25. Coube, então, ao tucano Paulo Abi-Ackel (MG) elaborar o novo texto, em que rejeita a denúncia, afirmando, o que é verdade, que o Ministério Público Federal não demonstrou os vínculos do presidente Michel Temer com o dinheiro recebido por Ricardo Loures. Abi-Ackel também dá destaque à óbvia ilicitude da prova a gravação — e critica os termos do acordo do MPF com Joesley Batista. Essa versão foi aprovada por 41 votos a 24. Para derrubá-la em plenário, será necessário reunir 342 deputados.


Sim, foi uma vitória expressiva do Planalto, conquistada dentro das regras do jogo. Cuidado! Os que não gostaram do resultado estão fazendo lambança com os fatos e com a aritmética. Comecemos por esta. Aponta-se que os partidos da base promoveram até 20 mudanças na composição da comissão. Antes delas, a perspectiva seria, diz-se, de uma derrota do governo por 30 a 32.

Como é? Fiquemos primeiro nos números. Se esse placar de 40 inclui duas dezenas de substituições, então o governo não tinha 30 votos, mas 20. Se esses 20 que foram sacados votariam a favor do relatório de Sveiter, os que queriam golpear Temer somavam não 32, mas 52. Com a devida vênia, são contas alopradas. Estão misturando alhos com bugalhos.
A CCJ tem 66 membros titulares e 66 suplentes. Estão incluindo aí trocas na suplência, que não tiveram influência nenhuma no resultado. Segundo quem acompanhava isso na ponta do lápis, o governo nunca teve menos de 35 votos. Chegou a 40. Como Sveiter não participou da segunda votação, entrando um suplente em seu lugar, 41 endossaram o parecer de Abi-Ackel.

Lambança com os fatos
Sim, líderes de partido da base promoveram mudanças na composição da CCJ. Defendi aqui explicitamente que se fizesse isso. A exemplo de toda tentativa de golpe, também esta tem lances sorrateiros. Infelizmente para a legalidade e a estabilidade, foi o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, quem escolheu Sveiter. Suas ligações com o grupo Globo, empenhado como nunca se viu em derrubar um presidente, eram notórias. Bastou Temer se ausentar do país para a reunião do G-20, e se criou, com impressionante rapidez, o “governo Rodrigo Maia”, que, oportunamente, também estava em viagem, mas muito presente em espírito. Houve até gente nomeando o “Ministério Maia”.

Isso, sim, é feio; isso, sim, está fora das regras do jogo; isso, sim, aponta para uma ação deliberada para tentar derrubar o presidente, independentemente do mérito da denúncia feita pela Procuradoria Geral da República. Trocar membros da CCJ é uma prerrogativa de que dispõem os líderes partidários. Do mesmo modo, podem as legendas fechar questão. O que esperavam? Uma espécie de renúncia branca de Temer? Ora…

Mais impressionante: Temer foi “derrubado” no fim de semana, não é?, e já era tido como carta fora do baralho. Na terça-feira, numa votação histórica, o Senado aprovou a reforma trabalhista. Na quinta, a CCJ esmagou a conspiração, ao menos no ambiente da comissão. Assim como a maioria dos veículos de comunicação se negou a reconhecer a vitória do presidente na terça, ontem se podia ouvir pelos corredores que o placar da CCJ é artificial e não reproduz a verdade em plenário. Parece que é Temer quem tem de juntar 342 votos para ficar. Não! Ele pode nem ter voto nenhum! E terá uma penca! Seus adversários de esquerda e da direita xucra ou oportunista é que têm de somar dois terços. E eles não terão esse número.

Um ET que visitasse a Terra e se interessasse por Banânia certamente não entenderia como o presidente deposto do domingo obteve duas grandes vitórias em três dias.
Querem saber? Parte considerável dos jornalistas também tem de desembarcar da aventura golpista.



 

 

domingo, 18 de junho de 2017

Acertei tudo, no detalhe! Janot usou a direita xucra para tentar a absolvição histórica do PT

Em quatro textos, todos escritos no dia 13 de fevereiro, cantei a bola do que está em curso. Minha bola de cristal se chama ciência política; meu dom divinatório, estudo. Fui xingado, espezinhado, malhado, grampeado... E a sanha me custou dois empregos. Mas venci!

Sim, eis um post gigantesco. A escrita “cocô de cabrito” (em bolinhas) ou de pato (em jatinhos) não me interessa — estilo inaugurado nas redes por Paulo Henrique Amorim. Escrevo textos para pessoas alfabetizadas, que leem.  Vou ter de puxar pela memória. A minha e a de vocês.

Sei bem o que passei a partir do dia 13 de fevereiro, quando acusei a direita xucra de estar fazendo o jogo do PT e das esquerdas. Fui demonizado, xingado, ofendido. Vagabundos e vagabundas, disfarçados e disfarçadas de jornalistas, apontavam o dedo: “Ele não gosta da Lava-Jato! Ele fala mal de Sérgio Moro! Ele é contra a prisão de bandidos”. Não! O que eu fazia, desde meados do ano passado, era apontar o esforço de Rodrigo Janot, procurador-geral da República, para promover uma espécie de absolvição histórica do PT, o que, diga-se, está em curso. Sentenciei, então, numa coluna da Folha de 17 de fevereiro: “Se todos são mesmo iguais, então Lula é melhor.”

A audiência do programa de rádio que eu fazia então, “Os Pingos nos Is”, na Jovem Pan, só crescia. Os “Pingos” não existem mais. Saiu do ar quando era o programa mais ouvido do país. Melhor a morte do que a decadência. Agora, faço “O É da Coisa”, na BandNews FM, entre 18h e 19h, para todo o país, e até as 19h20 para São Paulo. Tenho a impressão de que já lidera no horário, vamos ver. As visitas a meu blog, que estava hospedado, então, na VEJA, se mantinham altíssimas. Hoje, ele está, como veem, na página da RedeTV!/UOL. E quase todos os leitores já sabem disso.

Ah, mas as redes sociais… O bueiro do capeta resolveu, com seus larápios e seus robôs, me transformar num saco de pancadas. Era o mais odiado pelas esquerdas, desde sempre, e me transformei no alvo preferencial da direita “lava-jateira”, que não percebia o golpe de Rodrigo Janot. Aquilo que, para mim, podia ser quase tocado de tão presente e evidente era tido como miragem.  Longe de perceberem o jogo perigoso de Janot, alguns grupos decidiram marchar em favor da operação, acusando uma conspiração que nunca existiu.

Passei a enfrentar patrulha no meu trabalho, do tipo “barra-pesada” mesmo! Como eu ousava ser crítico da Lava-Jato? Estaria eu empenhado em defender os tucanos? Como me atrevia a criticar decisões de Sérgio Moro? “Olhe, eu fui a uma festa, e falaram mal de você!” Pois é. A minha crítica estava certa.  A festa é que era ruim.

E, como sabem, a perseguição partiu também de Brasília. Em meio a mais de duas mil gravações, pinçaram um grampo de uma conversa minha com Andrea Neves. Papo de jornalista com fonte, como ficou evidente. Mas a divulgação criminosa me custou dois pedidos de demissão. Não, não fiquei na rua da amargura porque haviam me sobrado dois empregos: a coluna na Folha e o comentário diário no RedeTV! News. Com efeito, em 50 minutos, lá me foram duas ocupações: uma de 12 anos, e outra de três anos e meio. Uma hora depois, eu já estava, de novo, digamos, quadruplamente empregado. E ainda recebi outras ofertas muito generosas, pelas quais sou imensamente grato.
Tenho muito apreço pelos posts que inauguraram o meu confronto com a direita xucra lava-jateira, que hoje, como se sabe, tem um herói: Joesley Batista!  Rodrigo Janot, este patriota sem igual, jogou lama da reputação de praticamente todas as lideranças políticas para fazer de Joesley Batista o nosso herói sem nenhum caráter.

Aos posts! Pena eu não ter usado meus dons premonitórios para ganhar na mega-sena, né? Mas me ocorre agora que, para ganhar, e é preciso jogar, rsss.


 Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo


terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

A esquerda agradece à direita xucra que escoiceia




Os grupos responsáveis que constituíram a base popular do movimento de impeachment deveriam agora é estar empenhados em construir alternativas, já pensando em 2018, que assegurassem a continuidade das mudanças a que o presidente Michel Temer deu início.

Para tanto, não é preciso paralisar a Lava Jato. Ela que prossiga nos limites da lei. Mais: o inventário do desastre petista, a sua herança, ainda não foi feito. Em vez disso, infelizmente, nós flagramos esses a que me refiro a insuflar, queiram ou não, a razia das forças políticas organizadas, cedendo ao alarido da direita xucra e dos messiânicos.

É pena! A economia exibe sinais modestos, mas consistentes, de recuperação. A simples perspectiva de ajuste no setor público começa a dar algum resultado. Mas ainda vai demorar até que a população comece a perceber os efeitos da melhora. Por enquanto, esses indicadores compõem os arcanos da macroeconomia, cartas que não costumam ser lidas pelos mais pobres, especialmente punidos pela recessão fabricada pelo petismo.

Com habilidade, o presidente Michel Temer tem logrado vitórias importantes no Congresso. E olhem que os dias não andam nada fáceis. Os que dependem de voto sabem haver uma diferença importante entre apoiar a PEC do teto de gastos e defender a reforma da Previdência; entre mudar as regras do pré-sal e emplacar mudanças importantes na legislação trabalhista. Ou por outra: está chegando a hora de o povo de carne, osso, opinião e urna participar do jogo.

Aposto que Temer irá até o limite das mudanças que o Congresso puder lhe oferecer. Mas as nuvens que se armam ameaçam jogar o país, mais uma vez, no colo das esquerdas. Tudo o mais constante, e não vai depender de acertos ou erros do presidente, é ao encontro delas que marchamos.  As maiores manifestações de protesto da história do país deram o suporte popular necessário ao impeachment de Dilma, o que obedeceu a todos os rigores da lei. Mas sabemos, e eu apontei isto muitas vezes nesta Folha, no meu blog e em todo lugar, que dois elementos bastante distintos se combinaram para resultar na deposição.

Os que coalharam as ruas de verde-amarelo lá estavam contra a corrupção; mal sabiam que diabo era “pedalada fiscal” –o crime de responsabilidade sem o qual a então presidente não teria caído.  Mantenho-me relativamente longe do bueiro do inferno em que se transformaram as redes sociais e páginas da internet que, embora se apresentem como jornalísticas, ou são miasmas do esgoto ou são expressões bisonhas do lobby de especuladores e bucaneiros.
Igualam-se na violência retórica, na irresponsabilidade, na ligeireza com que sentenciam pessoas à morte. Embora longe, é claro que acabo alcançado pelo fedor. Sempre há aquele que diz: “Viu o que falaram de você?”.

A extrema direita, a extrema burrice e o extremo oportunismo se uniram para me declarar, acreditem!, inimigo da Lava Jato. Acusam-me também de sabotar a manifestação de protesto –ou algo assim– do dia 26 de março, marcada por alguns dos grupos que apoiaram o impeachment.  A inconsistência da pauta é a melhor evidência de por que não deveria acontecer. Chamam de sabotagem uma crítica política legítima. Antes, no dia 15, haverá a marcha das esquerdas. Notas: eu seria adversário da Lava-Jato porque critico algumas decisões de membros do MPF e do juiz Sérgio Moro. Pois é. Não nasci para fazer hagiografias.

A esquerda agradece embevecida.
O conservadorismo responsável pode ainda se tornar a principal vítima da criminalização da política, promovida por irresponsáveis que se querem conservadores. Ademais, se não serve a política, que venha a porrada!

Fonte: Reinaldo Azevedo - Coluna na Folha - Blog da Cidadania