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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Base Curricular não possui nenhuma ‘prisão à ideologia de gênero’, diz ministro

O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), afirmou nesta quarta-feira, 20, que a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), homologada hoje pelo presidente Michel Temer, não possui nenhuma “prisão à ideologia de gênero”. O ministro afirmou que a base é “imperfeita”, mas buscou ser “a expressão da identidade de um Brasil amplo e vivo”.

“A base é plural, respeita as diferenças, respeita os direitos humanos, não há nenhuma prisão à ideologia de gênero ou coisa parecida”, afirmou o ministro durante a cerimônia de homologação do documento no Palácio do Planalto, em Brasília. “Não ficamos presos ao debate estéril que muitas vezes é tomado por ideologias radicais.”

Durante a elaboração do documento, em diferentes versões até a final aprovada pelo Conselho Nacional de Educação, foram retiradas do texto citações a orientação sexual e questões de gênero.  O ministro também confirmou a liberação no orçamento de 2018 de R$ 100 milhões para, em parcerias com Estados e Municípios, iniciar a implantação das diretrizes da nova BNCC. Ele disse que o documento de orientação curricular válido para escolas públicas e privadas de ensino infantil e fundamental garante igualdade de objetivos no tratamento de crianças de todas as regiões do País e coloca o Brasil entre as principais nações do mundo.

Revista IstoÉ

quarta-feira, 24 de junho de 2015

As mentiras de Dilma Rousseff e o que ela diz (sem querer) com gestos e caretas



As expressões da presidente em discursos públicos revelam verdades, mentiras e sentimentos que a petista, a esta altura da política, já deveria ter aprendido a controlar
Duas campanhas eleitorais, intensivos treinamentos para encarar imprensa, oponentes e partidos, quatro anos como presidente, e ainda há duas Dilmas Rousseffs: a que fala com palavras e a que fala com gestos e caretas. A segunda, por vezes, contradiz a primeira.
 As várias faces de Dilma (Foto: Agência Brasil e Palácio do Planalto)

ÉPOCA contou com dois especialistas em linguagem corporal – Giovanni Mileo, com experiência em marketing político, e Paulo Sergio de Camargo, autor dos livros Linguagem Corporal Não Minta Para Mim! Psicologia da Mentira e Linguagem Corporal – para analisar o que a presidente diz por meio de microgestos: pequenas expressões da face e do corpo que confirmam ou desmentem falas e exibem sentimentos que não deveriam se tornar públicos.

 As faces de Dilma Rousseff: fenda em "U" aos lados das narinas revelam desprezo, e cantos da boca caídos, tristeza (Foto: Reprodução / YouTube)

Voltemos a 28 de janeiro, quando a petista reuniu ministros para a primeira reunião oficial do segundo mandato e lhes pediu para "travar a batalha da comunicação". "Quando for dito que vamos acabar com as conquistas históricas dos trabalhadores, respondam em alto e bom som: não é verdade. Os direitos trabalhistas são intocáveis, e não será o nosso governo, um governo dos trabalhadores, que irá revogá-los", discursou Dilma. Note que a petista (0:17 do vídeo abaixo), por um instante, olha para baixo e põe a língua para fora. Olhar para baixo e fechar os olhos indica uma possível mentira. Por a língua para fora, um desconforto, algo como "quero sair daqui". Seguro-desemprego, abono salarial e pensão por morte seriam benefícios trabalhistas enxugados depois disso.
 VÍDEO:  Dilma convoca ministros a rebater informações inverídicas 

Não quer dizer que a presidente se desminta sem querer toda vez que fala. Em 19 de março, Dilma deu entrevista a jornalistas logo depois que Cid Gomes aprontou na Câmara e desistiu de ser ministro da Educação. A imprensa especulava que a petista estivesse iniciando uma reforma ministerial com apenas três meses de mandato. O assunto a desagradava. Ao encarar repórteres, quando lábios se afinam e os cantos da boca se contraem, há um sinal de raiva contida. Depois mostra as palmas das mãos enquanto diz que "não tem perspectiva de alterar nada nem ninguém". É um gesto de quem fala a verdade. Dilma voltou a mostrar a palma  quando dizia que "reforma ministério é uma panaceia, não resolve problemas". Reforma, de fato, não houve.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Cid Gomes desmoraliza Congresso – os brasileiros direitos esperam que os parlamentares revidem e derrubem a reaproximação da soberana com o Cunha e Renan



Cid desafia aliados a 'largar o osso', enfurece deputados e abandona sessão
Após provocar Eduardo Cunha e a base governista, ministro da Educação deixa o plenário da Câmara em meio aos protestos de deputados e pedidos de sua demissão

Cid volta a irritar deputados, que pedem sua demissão
Deputados se revezam na tribuna contra o ministro da Educação, que não recuou da acusação que a Câmara é formada por 'achacadores'

[ATUALIZANDO: Cid Gomes pediu demissão. Na realidade ele foi 'convencido' pela soberana Dilma a pedir demissão.
Convencimento estilo Dilma: ou pedia demissão imediatamente ou seria demitido de forma pública.
O ideal para o Brasil e os brasileiros direitos seria que o aloprado ex-governador permanecesse ministro - o que fatalmente acirraria de forma incontrolável o conflito entre Executivo e Legislativo.
Tendo Cid Gomes baixado a crista, fica mais fácil o Legislativo cultivar, disfarçadamente, a política de submissão ao Executivo.
Não podemos olvidar que Eduardo Cunha assumiu rugindo tal qual um leão e agora mia feito um gatinho.]
 
Há 20 dias, o ministro da Educação, Cid Gomes, irritou deputados governistas e de oposição ao afirmar que a Câmara tinha "400, 300 deputados achacadores" durante uma palestra na Universidade Federal do Pará. Acabou convocado a dar explicações sobre a fala na Câmara, o que conseguiu adiar alegando problemas de saúde. Nesta quarta-feira, Cid Gomes finalmente compareceu ao chamado dos deputados, que aguardavam por um recuo ou até que ele se desculpasse. Mas Gomes fez exatamente o contrário: repetiu o que disse, provocou diretamente o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e incendiou o plenário.

Gomes iniciou seu discurso exaltando as políticas nacionais de educação e os programas federais que dão acesso às universidades. Depois de meia hora, tratou do motivo de sua presença: "Eu fui acusado de ser mal educado. O ministro da Educação é mal educado", afirmou, em referência à declaração de Eduardo Cunha, feita logo após articular a convocação de Gomes. E continuou, apontando para o chefe da Câmara: "Eu prefiro ser acusado por ele do que ser como ele, acusado de achaque, que é o que diz a manchete da Folha de S.Paulo", continuou o ministro da Educação, em alusão às denúncias de envolvimento de Cunha com o esquema do petrolão.

Antes, quando ensaiava um pedido de desculpas, Cid Gomes afirmou que sempre teve respeito pelo Parlamento. Mas cutucou: "Isso não quer dizer que eu concorde com a postura de alguns, de vários, de muitos que mesmo estando no governo, com seus partidos participando no governo, tenham uma postura de oportunismo", disse, acrescentando que os aliados que votam contra o Palácio do Planalto deveriam "largar o osso" e "sair do governo".

Em seguida, seguiu com um discurso que culminou numa reação multipartidária pelo seu pedido de demissão: "Eu não tenho nenhum problema em pedir perdão para aqueles que não agem dessa forma. Desculpem-me, não foi minha intenção agredir ninguém individualmente, muito menos a instituição. O que penso é que nós conquistamos com a democracia a possibilidade de fazer uso livre da manifestação das opiniões. E me perdoe se isso fere alguém, se alguém traz para si essa carapuça ou se enxerga nessa posição."

A confusão no plenário durou cerca duas horas e meia e só terminou porque Cid Gomes abandonou o plenário após nova discussão, desta vez com o deputado Sérgio Zveiter.

Reação - A fala de Cid Gomes incendiou o plenário. Em meio à gritaria do plenário, o líder do PMDB e braço-direito de Cunha, Leonardo Picciani (RJ), assumiu o microfone para reclamar da fala de Gomes "Apesar de uma extensa vida política, o ministro esqueceu as regras de convivência democrática, desrespeitou o parlamento brasileiro, e de forma sem consistência, aponta o dedo, faz acusações, mas não diz o crime e não dá os nomes. É muito fácil fazer críticas levianas e não ter consequências", disse o peemedebista. "O ministro perdeu a condição de exercer o cargo. Nós cobraremos do governo que se posicione e diga aos ministros que respeitem o parlamento brasileiro. Não reconheço autoridade em vossa excelência para criticar o Parlamento", continuou Picciani.

A reação ao discurso do ministro foi suprapartidária e gerou novos momentos de constrangimento. O deputado Cabo Sabino (PR-CE) chamou Cid de "empregadinho da mamãe". O líder do PSC, André Moura (SE), lembrou que Cid Gomes, quando era governador do Ceará, usou dinheiro público para alugar um jatinho e ir passear na Europa com a família - inclusive a sogra. O parlamentar também pediu a demissão do ministro e chamou-o de "mal educado", "desqualificado" e disse que Cid não tem decência e "envergonha este país".

Oposicionistas também aproveitaram o episódio para explorar as cisões na coalizão governista. O deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) foi um deles: "Ele está mais como um tradutor da presidente Dilma Rousseff. É o sentimento da presidente Dilma Rousseff com a sua base".

O líder do DEM, Mendonça Filho (PE) citou o ataque de Cid Gomes ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e afirmou que, como a oposição foi excluída da conta dos "achacadores", a base governista precisava tomar uma atitude: "Ou o ministro se demite do cargo, ou a presidente demite o ministro, ou os 400 deputados da base do governo assumem que são achacadores. Não há outra opção", afirmou.

Nem todos se incomodaram com o destempero de Cid Gomes. Ele foi aplaudido por seus aliados da Câmara, inclusive por petistas. A deputada Maria do Rosário (PT-RS), que assistia ao discurso em pé, na primeira fila, não se conteve. "Parabéns, ministro!", disse ela, três vezes, após Cid Gomes encerrar sua fala. O ministro da Educação sorriu de volta.
Enquanto Cid Gomes falava, Eduardo Cunha olhava apenas para a frente, sem se voltar para o ministro da Educação. Cunha nem mesmo convocou o ministro para sentar-se à mesa, como é comum nesses casos. Cid Gomes permaneceu em pé, na tribuna, até que o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) pediu que a presidência providenciasse um lugar para que o ministro se sentasse. Cunha consentiu, mas Cid Gomes preferiu descer ao plenário e usar um dos assentos reservados aos deputados.

Fonte: Revista VEJA


sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Dilma continua no mundo do 'faz de conta' das 'mentiras', das 'fraudes' e das 'enganações'. Cria o lema "Brasil, Pátria Educadora" e nomeia ministro da Educação um individuo que não queria o cargo

FAZ DE CONTA

 A presidente Dilma Rousseff  continua vivendo no mundo de “faz de conta” que o marqueteiro João Santana criou para a campanha eleitoral, e trouxe de lá mais um lema que se choca com a realidade que a presidente insiste em negar. Quando afirma que o projeto de Nação que representa prevaleceu nas urnas, ela entra em contradição com a admissão de que o país exige mudanças, que se propõe a realizar mesmo que afirme sempre que tudo vai às mil maravilhas. E deleta da memória que “fez o diabo” para se reeleger, utilizando ferramentas nada democráticas que nada têm a ver com um projeto de nação, mas com um projeto de poder.

“Brasil, Pátria Educadora” seria um bom mote para um governo renovador, se não fosse apenas um achado propagandístico, e refletisse um verdadeiro objetivo prioritário, desmentido logo de cara com a escolha do ex-governador Cid Gomes para o ministério da Educação, sem o menor contato com a área e sem projeto educacional digno de nome. O improviso da escolha do ministro, que chegou a recusar o cargo, indicando o quanto lhe importa a “pátria educadora”, mostra bem que o projeto que a presidente Dilma anunciou ontem é oco de conteúdo, e entra na lista de mais um dos muitos passes de mágica com que a presidente se acostumou a ganhar eleições e a governar da boca para fora.

Ao tentar dar um sentido mais amplo ao dístico, afirmando que ele indica que “devemos buscar, em todas as ações do governo, um sentido formador, uma prática cidadã, um compromisso de ética e sentimento republicano”, a presidente Dilma só fez ampliar mais ainda a falsidade da afirmativa, pois a escolha do ministro da área, que será “a prioridade das prioridades”, deveu-se apenas à necessidade de dar um lugar de destaque ao PROS, um partido criado de improviso para dar abrigo à dissidência dos Gomes e permitir que fizessem a campanha de Dilma contra a candidatura original de Eduardo Campos do PSB.

Uma distorção do presidencialismo de coalizão que gerou escândalos como o mensalão e agora o petrolão, na prática do toma-lá-dá-cá que pode ser tudo, menos ético. E se o compromisso é com a ética republicana, como explicar o surgimento de escândalos de tamanha magnitude na Petrobras? Quando se referiu ao esquema de corrupção na estatal, a presidente Dilma mais uma vez fugiu da realidade que a envolve diretamente, por ter sido a controladora da área nos últimos 12 anos de governos petistas, ao dizer que a empresa foi vítima de servidores que não souberam honrá-la.

Ora, a empresa foi vítima de uma armação política engendrada pelo Palácio do Planalto para financiar partidos políticos aliados, e o que aconteceu em consequência nada teve de ocasional ou dependeu deste ou daquele funcionário da Petrobras. A empresa foi usada pelo PT como alimentadora de um esquema político que não quer largar o poder tão cedo. Ao longo de seu discurso no Congresso a presidente Dilma desfilou por um mundo paralelo em que parece ainda viver, sem assumir a responsabilidade pela situação caótica em que entregou o país para si mesma, e parecendo não se sentir responsável pela correção de rumos que terá que ser feita nesse segundo mandato.

O mais próximo de uma autocrítica, se quisermos ter boa vontade, foi quando reconheceu que as mudanças que precisam ser feitas dependem da credibilidade e da estabilidade da economia. Mas então se desdisse, afirmando que isso “nunca foi novidade”, pois sempre orientou suas ações pela centralidade do controle da inflação e o imperativo da disciplina fiscal. Se sempre foi assim, o que aconteceu para que tudo desandasse nos quatro anos anteriores em que esteve à frente do governo que agora precisa de ajustes tão duros e prolongados? A única explicação plausível é que, ao contrário do que todos dizem, era o ministro Guido Mantega quem comandava a economia, e a presidente Dilma não tinha nada a ver com as decisões tomadas. Como na Petrobras.